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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(1): e20230013, abr. 2023. ilus
Article de Portugais | LILACS | ID: biblio-1452547

RÉSUMÉ

O choque circulatório é caracterizado por um estado de ineficiência da oferta de oxigênio tecidual e disfunção múltipla de órgãos. Necessita de diagnóstico e terapias rápidas e assertivas para redução de sua alta letalidade. O ecocardiograma já se estabeleceu como método fundamental no manejo do paciente com choque circulatório. Auxilia de forma crucial no diagnóstico etiológico, prognóstico, monitorização hemodinâmica e estimativa volêmica desses pacientes, tendo como potenciais vantagens a portabilidade, ausência de contraste ou radiação, baixo custo e avaliação em tempo real e de forma seriada. Em ambiente de UTI, demonstra alta correlação com formas invasivas (cateter de artéria pulmonar) e minimamente invasivas (termodiluição transpulmonar) de monitorização hemodinâmica. Atualmente, outras técnicas, como ultrassom pulmonar e VExUS score, têm se agregado à avaliação ecocardiográfica, tornando o método mais abrangente e acurado. Essas técnicas acrescentam dados relevantes na estimativa da volemia do paciente crítico, influenciando na decisão probabilística de fluidoresponsividade e agregando informações no raciocínio diagnóstico das causas do choque, otimizando o prognóstico desses pacientes. O point of care ultrasound (POCUS) tem como objetivo tornar mais acessível, ao médico não especialista em radiologia, habilidades para se obter informações a beira leito, por meio do ultrassom, que o ajudem na tomada de decisões. Esse artigo aborda as diversas aplicabilidades do ecocardiograma em pacientes com choque circulatório, incluindo avaliação prognóstica e diagnóstico etiológico por meio dos parâmetros encontrados nas principais causas de choque, além da monitorização hemodinâmica, avaliação de fluido-responsividade e utilização prática do ultrassom pulmonar.(AU)


Circulatory shock is characterized by a state of inefficient tissue oxygen supply and multiple organ dysfunction. Patients with circulatory shock require fast and assertive diagnosis and therapies to reduce its high lethality. Echocardiography has already been established as a fundamental method in managing patients with circulatory shock. It provides crucial assistance in etiological diagnosis, prognosis, hemodynamic monitoring, and volume estimation in these patients; its potential advantages include portability, absence of contrast or radiation, low cost, and real-time serial assessment. In the intensive care unit setting, it demonstrates a high correlation with invasive (pulmonary artery catheter) and minimally invasive (transpulmonary thermodilution) forms of hemodynamic monitoring. Currently, other techniques, such as pulmonary ultrasound and VExUS score, have been added to echocardiographic assessment, making the method more comprehensive and accurate. These techniques add relevant data to blood volume estimation in critical patients, influencing the probabilistic decision of fluid responsiveness and providing additional information in the diagnostic reasoning of the causes of shock, thus optimizing these patients' prognosis. Point of care ultrasound (POCUS) aims to make abilities to obtain information at the bedside more accessible to physicians who are not specialists in radiology, by means of ultrasound, which assists them in decision-making. This article addresses the diverse applications of echocardiography in patients with circulatory shock, including prognostic evaluation and etiological diagnosis by means of the parameters found in the main causes of shock, in addition to hemodynamic monitoring, evaluation of fluid responsiveness, and practical use of pulmonary ultrasound.(AU)


Sujet(s)
Humains , Choc cardiogénique/complications , Choc cardiogénique/étiologie , Choc cardiogénique/imagerie diagnostique , Fonction ventriculaire/physiologie , Choc cardiogénique/prévention et contrôle , Débit systolique/physiologie , Échocardiographie/méthodes , Techniques d'imagerie cardiaque/méthodes , Monitorage de l'hémodynamique/méthodes
4.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;109(2): 148-155, Aug. 2017. tab, graf
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-887914

RÉSUMÉ

Abstract Background: Mitral valve regurgitation (MR), present in up to 74% of the patients with severe aortic stenosis (AS), can be a negative prognostic factor when moderate or severe. The outcome of MR after percutaneous transcatheter aortic valve implantation (TAVI) and predictors associated with that outcome have not been well established in the literature. Objective: To assess the outcome of primary MR in patients submitted to TAVI and to identify associated factors. Methods: Observational study of patients with symptomatic severe AS submitted to TAVI from January 2009 to April 2015 at two specialized centers. Echocardiographic outcome was assessed with data collected before and 1 year after TAVI. Results: Of the 91 patients with MR submitted to TAVI and followed up for at least 12 months, 67 (73.6%) had minimum/mild MR before the procedure and 24 (26.4%) had moderate/severe MR. Of those with minimum/mild MR, 62 (92.5%) had no change in the MR grade (p < 0.001), while 5 (7.5%) showed worsening. Of those with moderate/severe MR, 8 (33.3%) maintained the same grade and 16 (66.7%) improved it (p = 0.076). Patients with moderate/severe MR who improved MR grade had lower EuroSCORE II (p = 0.023) and STS morbidity (p = 0.027) scores, as compared to those who maintained the MR grade. Conclusion: MR grades change after TAVI. This study suggests a trend towards improvement in moderate/severe MR after TAVI, which was associated with lower preoperative risk scores.


Resumo Fundamentos: A insuficiência valvar mitral (IM), presente em até 74% dos pacientes com estenose aórtica (EA) grave, pode representar um fator prognóstico negativo quando moderada ou importante. A evolução da IM após implante percutâneo de valva aórtica transcateter (TAVI) e preditores associados a essa evolução não estão bem estabelecidos na literatura. Objetivos: Avaliar a evolução da IM primária em pacientes submetidos ao TAVI e identificar fatores associados a essa evolução. Métodos: Realizou-se um estudo observacional em pacientes com EA grave sintomática, submetidos ao TAVI no período de janeiro de 2009 a abril de 2015 em dois centros especializados. Foram avaliados desfechos ecocardiográficos com dados antes e 1 ano após a intervenção. Resultados: Dos 91 pacientes com IM que realizaram TAVI e tinham acompanhamento de pelo menos 12 meses, 67 (73,6%) apresentavam IM mínima ou discreta antes da realização do procedimento e 24 (26,4%), IM moderada ou grave. Entre os com IM mínima ou discreta, 62 (92,5%) não apresentaram mudança no grau de refluxo (p < 0,001) e 5 (7,5%) tiveram piora. Entre os com IM moderada ou grave, 8 (33,3%) permaneceram na mesma classe e 16 (66,7%) tiveram melhora (p = 0,076). Pacientes com IM moderada ou grave que melhoraram o grau de insuficiência apresentavam menores valores de EuroSCORE II (p = 0,023) e STS morbidade (p = 0,027), quando comparados aos que continuaram na mesma classe. Conclusão: Observou-se mudança significativa no grau de IM após realização de TAVI. Este estudo sugere uma tendência de melhora da IM moderada ou grave após TAVI, o que se associou a escores de risco pré-operatórios menos elevados.

5.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;99(3): 818-824, set. 2012. tab
Article de Portugais | LILACS | ID: lil-649265

RÉSUMÉ

FUNDAMENTO: A acurácia dos escores GRACE e TIMI em predizer a extensão da doença coronariana em pacientes com síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA) não está estabelecida. OBJETIVO: Testar a hipótese de que os escores de risco GRACE e TIMI predizem satisfatoriamente a extensão da doença coronariana, em pacientes com SCA submetidos a coronariografia. MÉTODOS: Indivíduos admitidos com critérios objetivos de SCA e que realizaram coronariografia durante o internamento foram consecutivamente analisados. A doença coronariana angiográfica foi descrita de três formas: quantificação da extensão da doença coronariana pelo escore de Gensini; presença de qualquer obstrução coronariana (> 70% ou > 50% quando tronco de coronária esquerda); presença de doença severa (triarterial ou tronco de coronária esquerda). RESULTADOS: Em 112 pacientes avaliados, observou-se correlação positiva do escore de Gensini com os escores GRACE (p = 0,017) e TIMI (p = 0,02), porém essa associação foi de fraca magnitude (r = 0,23 e r = 0,27; respectivamente). O escore GRACE não foi capaz de predizer doença coronariana obstrutiva (área abaixo da curva ROC = 0,57; 95%IC = 0,46 - 0,69), nem doença coronariana severa (ROC = 0,59; 95%IC = 0,48 -0,70). O Escore TIMI se mostrou modesto preditor em relação à presença de doença coronariana (ROC = 0,65; 95%IC = 0,55 - 0,76) e presença de doença severa (ROC = 0,66; 95%IC = 0,56 - 0,76). CONCLUSÃO: (1) Existe associação positiva entre o valor dos escores TIMI ou GRACE e a extensão da doença coronária em pacientes com SCA; (2) No entanto, o grau dessa associação não é suficiente para que esses escores sejam preditores acurados dos resultados da coronariografia.


BACKGROUND: The accuracy of the GRACE and TIMI scores in predicting coronary disease extension in patients with non-ST-elevation acute coronary syndromes (ACS) has not been established. OBJECTIVE: To assess the hypothesis that the GRACE and TIMI risk scores satisfactorily predict coronary disease extension in patients withnon-ST-elevation ACS undergoing coronary angiography. METHODS: Individuals meeting the objective criteria for ACS and undergoing coronary angiography during hospitalization were consecutively assessed. Angiographic coronary disease was described as follows: quantification of coronary disease extension by using Gensini score; presence of any coronary artery obstruction (> 70% or > 50% when affecting left main coronary artery); and presence of severe disease (three-vessel disease or affecting the left main coronary artery). RESULTS: Of 112 patients assessed, a positive correlation of the Gensini score was observed with the GRACE (p = 0.017) and TIMI (p = 0.02) scores, but that association was weak (r = 0.23 and r = 0.27; respectively). The GRACE score could predict neither obstructive coronary disease (area under the ROC curve = 0.57; 95% CI = 0.46 - 0.69), nor severe coronary disease (ROC = 0.59; 95% CI = 0.48 - 0.70). The TIMI score proved to be a modest predictor of coronary disease (ROC = 0.65; 95% CI = 0.55 - 0.76) and of severe coronary disease (ROC = 0.66; 95% CI = 0.56 - 0.76). CONCLUSION: (1) There is a positive association between the values of the TIMI or GRACE scores and the extension of coronary artery disease in patients with ACS; (2) however, the degree of that association is not sufficient to make those scores accurate predictors of coronary angiography results.


Sujet(s)
Sujet âgé , Femelle , Humains , Mâle , Syndrome coronarien aigu , Artériopathies oblitérantes , Coronarographie , Maladie coronarienne , Appréciation des risques/méthodes , Syndrome coronarien aigu/physiopathologie , Angor instable/physiopathologie , Artériopathies oblitérantes/physiopathologie , Maladie coronarienne/physiopathologie , Courbe ROC , Indice de gravité de la maladie
SÉLECTION CITATIONS
DÉTAIL DE RECHERCHE