RÉSUMÉ
Objectives: The most recent DSM-5 (2013) and ICD-11 (2018) diagnostic criteria for posttraumatic stress disorder (PTSD) encompass 20 and six symptoms, respectively, organized in different structures. This study aimed to investigate the dimensions of the Posttraumatic Stress Disorder Checklist 5 (PCL-5) according to the DSM-5's broader definition of PTSD and the ICD-11's narrower approach, as well as to explore an alternative restricted model that retains the core symptoms explicitly related to traumatic experiences. Methods: Data were gathered from Brazilian employees (n=1,101) who had directly experienced traumatic life events or had been exposed to them because of their work activities. Confirmatory factor analysis (CFA) and exploratory structural equation modeling (ESEM) were used to evaluate the configural and metric structures of the models. Results: We estimated seven models of the latent structure of PTSD including the four-factor DSM-5 and three-factor ICD-11 PTSD models. Given the lack of evidence of their validity, an alternative 10-symptom model was tested. The final seven-item PTSD model considerably improved estimation of the PTSD construct. This solution showed reliable items with non-redundant content, acceptable fit indices, and satisfactory configural and metric properties. Conclusion: The more parsimonious one-dimensional model comprising the core PTSD symptoms has the potential to improve assessment of PTSD.
RÉSUMÉ
Abstract: Two important aspects must be accounted for when discussing the mental health of first responders and, in particular, their report of post-traumatic stress symptoms (PTSS). The first concerns the provision of quantitative data from longitudinal study designs, the second concerns the sophistication of the work-related model used to frame such studies. This is a report on the development of a model for Brazilian firefighters who also work as first responders, from the establishment of a longitudinal panel design study, the Brazilian Firefighter Longitudinal Health Study (FLoHS). The first objective was to compare trainee and active firefighters based on their follow-up data with a nationwide sample of similarly aged Brazilians. The second was to test the effect that operational and organizational experiences had on firefighters' PTSS level during follow up. At baseline, trainee firefighters came from higher socioeconomic backgrounds, were healthier and less exposed to trauma compared to a similarly aged national sample. At follow up, they reported higher prevalence of smoking, sleep problems, anhedonia and were more likely to be overweight. PTSS was predicted by operational and organizational stressors, even when controlled for health status at baseline. The results present not only the differences in the predictive status of operational and organizational events in relation to PTSS, but also how the effects of such events might interact. The data suggest the need for evidence-based interventions, support provided and changes at work environments to improve report rates for mental health in general and for PTSS in particular.
Resumo: Há duas questões subjacentes importantes na saúde mental dos socorristas, e particularmente em seu relato de sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). A primeira diz respeito à produção de dados quantitativos a partir do delineamento de estudos longitudinais, e a segunda está relacionada à sofisticação do modelo relacionado ao trabalho para contextualizar tais estudos. O artigo aborda o desenvolvimento de um modelo para bombeiros brasileiros, que também são socorristas, através do estabelecimento de um estudo com delineamento de painel longitudinal, chamado Estudo Longitudinal de Saúde em Bombeiros Brasileiros (FLoHS). O primeiro objetivo foi a comparação de bombeiros estagiários versus efetivados com base em dados de seguimento com uma amostra nacional de brasileiros com idades semelhantes. O segundo objetivo foi testar o efeito das experiências operacionais e organizacionais sobre os níveis de sintomas de TEPT nos bombeiros durante o seguimento. Na linha de base, os bombeiros estagiários vinham de origens socioeconômicas mais favoráveis e eram mais saudáveis e menos expostos a trauma, em comparação com uma amostra nacional da população com idade semelhante. No seguimento, os estagiários relatavam maior prevalência de tabagismo, problemas de sono, anedonia e maior sobrepeso. Os sintomas de TEPT eram previstos por estressores operacionais e organizacionais, mesmo despois de controlar para o estado de saúde na linha de base. Os resultados apontaram não apenas para diferenças no estado preditivo dos eventos operacionais e organizacionais em relação aos sintomas de TEPT, como também, para a maneira pela qual esses eventos podem interagir em termos de efeitos. Assim, os dados sugerem intervenções baseadas em evidências, apoio através do trabalho e organização do trabalho que possam melhorar as taxas de notificação para saúde mental em geral e sintomas de TEPT em particular.
Resumen: Existen dos importantes temas subyacentes a la salud mental de los trabajadores de primeros auxilios y, uno en particular, es la manifestación de síntomas de estrés postraumático (PTSS). El primero está relacionado con la provisión de datos cuantitativos, procedentes de estudios de diseños longitudinales, y, el segundo, con la sofisticación según el modelo de trabajo usado para enmarcar tales estudios. Este trabajo informó del desarrollo de un modelo para los bomberos brasileños, que también son trabajadores de primeros auxilios, mediante el establecimiento de un estudio de diseño longitudinal: el Estudio Longitudinal de Salud en Bomberos Brasileños (FloHS). El primer objetivo fue comparar bomberos entrenados y activos, basándonos en sus datos de seguimiento, con una muestra nacional de brasileños en edades similares. El segundo objetivo fue probar el efecto que las experiencias operacionales y organizativas tuvieron en el nivel de PTSS entre los bomberos durante el seguimiento. En la base de referencia, los bomberos entrenados contaban con antecedentes socioeconómicos más altos, estaban más sanos y menos expuestos al trauma, cuando se comparan con una muestra nacional de población en edad similar. Durante el seguimiento, informaron de una prevalencia más alta de fumadores, problemas de sueño, anhedonia y tenían más probabilidad de tener sobrepeso. Los PTSS se predijeron mediante estresores operacionales y organizativos, incluso controlando el estatus de salud en la base de referencia. Los resultados apuntaron no solo las diferencias en el estatus predictivo de eventos operacionales y organizativos, en relación con PTSS, sino también la forma en la que tal vez tales eventos interactúan en sus efectos. De este modo, los datos animan intervenciones basadas en la evidencia, además de apoyo mediante el trabajo y diseño de intervenciones, que tal vez mejore las tasas de informes para la salud mental en general y para los PTSS en particular.