RÉSUMÉ
Objective. To analyze whether the COVID-19 pandemic had an impact on the screening, diagnosis and treatment of breast cancer in women up to 50 years of age in the state of Pará. Methods. Retrospective, cross-sectional study with a quantitative approach, using data from the Information Technology Department of the Brazilian Unified Health System. (DATASUS). The number of exams carried out in the pre-pandemic (2018-2019) and pandemic (2020-2021) period was analyzed based on the percentage variation, application of the chi-square test and G test for the time of exams and start time of treatment. Results. During the pandemic period, there was a greater number of screening mammograms (+3.68%), cytological (+23.68%), histological (+10.7%) and a lower number of diagnostic mammograms (-38.7%). The time interval for carrying out the exams was up to 30 days for screening and diagnostic exams and more than 60 days to start treatment during the pandemic period. Conclusion. Although the results indicate an increase in the number of screening and diagnostic procedures for breast cancer during the pandemic period, with the exception of diagnostic mammography, when considering probability values, the study points out that statistically the COVID-19 pandemic did not interfere with actions of breast cancer, in women over 50 years of age, in the state of Pará. Considering the autonomy of nursing and its role in public health, it is up to the professionals who are in charge of primary care programs to implement contingency plans in periods of crisis so that the population is not left unassisted.
Objetivo. Analizar si la pandemia de COVID-19 tuvo impacto en el tamizaje, diagnóstico y tratamiento del cáncer de mama en mujeres de 50 años y más del Estado do Pará-Brasil. Métodos. Estudio retrospectivo, transversal, con abordaje cuantitativo, en el que se utilizaron los datos del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud de Brasil (DATASUS). Se comparó el número de exámenes realizados y el tiempo para el inicio de tratamiento en los períodos prepandémico (2018-2019) y pandémico (2020-2021). Resultados. Se observó un mayor número de mamografías de cribado (+3.68%), citologías (+23.68%) e histologías (+10.7%) y un menor número de mamografías diagnósticas (-38.7%) en el período pandémico. El tiempo para la realización de las pruebas fue de hasta 30 días para el cribado y diagnóstico y de más de 60 días para el inicio del tratamiento durante el período pandémico. Conclusión. Aunque los resultados indican un aumento del número de procedimientos de cribado y diagnóstico del cáncer de mama en el periodo pandémico, con la excepción de la mamografía diagnóstica, cuando consideramos los valores de p) el estudio muestra que la pandemia COVID-19 estadísticamente no interfirió en las acciones preventivas contra el cáncer de mama en mujeres de 50 años y más en el estado de Pará. Teniendo en cuenta la autonomía de la enfermería y su papel en la salud pública, corresponde a los profesionales responsables de los programas de atención primaria implementar planes de contingencia en tiempos de crisis para no dejar desatendida a la población.
Objetivo. Analisar se a pandemia da COVID-19 repercutiu no rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de mama em mulheres paraenses a partir de 50 anos. Métodos. Estudo retrospectivo, transversal, de abordagem quantitativa, com utilização de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde brasileiro. (DATASUS). Analisou-se o número de exames realizados no período pré-pandemia (2018-2019) e pandêmico (2020-2021) com base na variação percentual, aplicação do teste qui quadrado e teste G para o tempo de realização de exames e tempo de início de tratamento. Resultados. Observou-se no período pandêmico maior quantitativo de mamografias de rastreamento (+3.68%), citológicos (+23.68%), histológicos (+10.7%) e menor registro de mamografias diagnósticas (-38.7%). O intervalo de tempo para realização dos exames foi de até 30 dias para os exames de rastreamento e diagnóstico e tempo maior que 60 dias para início de tratamento no período pandêmico. Conclusão. Embora os resultados indiquem aumento no quantitativo de procedimentos de rastreamento e diagnósticos para o câncer de mama no período pandêmico, com exceção da mamografia diagnóstica, ao considerarmos os valores de probabilidade, o estudo aponta que estatisticamente a pandemia da COVID-19 não interferiu nas ações do câncer de mama, em mulheres a partir de 50 anos, no Estado do Pará. Considerando a autonomia da enfermagem e sua atuação na saúde pública, cabe aos profissionais que estão à frente dos programas da atenção básica implementar planos de contingência em períodos de crise para que a população não fique desassistida.