RÉSUMÉ
Objetivo: analizar la correlación entre el tiempo en rango y la hemoglobina glicosilada de personas que viven con diabetes mellitus y realizan la monitorización continua de la glucemia o el automonitoreo de la glucemia capilar Método: revisión sistemática de etiología y riesgo basada en las directrices del JBI e informada según los Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, abarcando seis bases de datos y la literatura gris. La muestra incluyó 16 estudios y la calidad metodológica fue evaluada utilizando las herramientas del JBI. Protocolo registrado en Open Science Framework, disponible en https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Resultados: tiempo en rango (70-180 mg/dl) mostró una correlación negativa con la hemoglobina glicosilada, mientras que el tiempo por encima del rango (>180 mg/dl) mostró una correlación positiva. Los coeficientes de correlación variaron entre -0,310 y -0,869 para el tiempo en rango, y entre 0,66 y 0,934 para el tiempo por encima del rango. Un estudio se realizó en una población que hacía el automonitoreo. Conclusión: hay una correlación estadísticamente significativa entre el tiempo en rango y el tiempo por encima del rango con la hemoglobina glicosilada. Cuanto mayor sea la proporción en el rango glucémico adecuado, más cerca o por debajo del 7% estará la hemoglobina glicosilada. Se necesitan más estudios que evalúen esta métrica con datos del automonitoreo de la glucemia.
Objective: to analyze the correlation between time on target and glycated hemoglobin in people living with diabetes mellitus and carrying out continuous blood glucose monitoring or self-monitoring of capillary blood glucose. Method: systematic review of etiology and risk based on JBI guidelines and reported according to Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses, covering six databases and grey literature. The sample included 16 studies and methodological quality was assessed using JBI tools. Protocol registered in the Open Science Framework, available at https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Results: time on target (70-180 mg/dl) showed a negative correlation with glycated hemoglobin, while time above target (>180 mg/dl) showed a positive correlation. Correlation coefficients ranged between -0.310 and -0.869 for time on target, and between 0.66 and 0.934 for time above target. A study was carried out on a population that performed self-monitoring. Conclusion: there is a statistically significant correlation between time on target and time above target with glycated hemoglobin. The higher the proportion in the adequate glycemic range, the closer to or less than 7% the glycated hemoglobin will be. More studies are needed to evaluate this metric with data from self-monitoring of blood glucose.
Objetivo: analisar a correlação entre o tempo no alvo e a hemoglobina glicada de pessoas que vivem com diabetes mellitus e realizam a monitorização contínua da glicemia ou a automonitorização da glicemia capilar. Método: revisão sistemática de etiologia e de risco pautada nas diretrizes do JBI e reportada conforme Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, abrangendo seis bases de dados e a literatura cinzenta. A amostra incluiu 16 estudos e a qualidade metodológica foi avaliada utilizando as ferramentas do JBI. Registrado protocolo no Open Science Framework, disponível em https://doi.org/10.17605/OSF.IO/NKMZB. Resultados: tempo no alvo (70-180 mg/dl) apresentou correlação negativa com a hemoglobina glicada, enquanto o tempo acima do alvo (>180 mg/dl) mostrou correlação positiva. Os coeficientes de correlação variaram entre -0,310 e -0,869 para o tempo no alvo, e entre 0,66 e 0,934 para o tempo acima do alvo. Um estudo foi efetuado com população que realizava a automonitorização. Conclusão: há correlação estatisticamente significativa entre o tempo no alvo e o tempo acima do alvo com a hemoglobina glicada. Quanto maior a proporção na faixa glicêmica adequada, mais próxima ou inferior a 7% estará a hemoglobina glicada. São necessários mais estudos que avaliem essa métrica com dados da automonitorização da glicemia.
Sujet(s)
Humains , Glycémie , Hémoglobine glyquée , Autosurveillance glycémique , Diabète de type 2RÉSUMÉ
INTRODUCCIÓN: La diabetes mellitus tipo 1 (DM1) es una enfermedad que se perfila para toda la vida. OBJETIVO: Identificar evidencia científica sobre el impacto de la DM1 en la calidad de vida de los adolescentes portadores de esta enfermedad. MÉTODO: Revisión sistemática en las bases bibliografías MEDLINE, LILACS, CINAHL y ScIELO, utilizando los descriptores "Adolescent*", "Teen*", "Diabe tes Mellitus, Type1", "Diabetes, type 1", "Type 1 diabetes", "Quality of life", "Health related quality of life", "Life quality", "Health impact assessment", "Health impact", "Impact assessment, health", "Diabetes Impact Measurement Scales", "PedsQL", "Glycated Hemoglobin A1c", "Glycosylated He moglobin A1c", y "HbA1c". De los 679 artículos localizados, 25 fueron incluidos en el análisis. Al gunos estudios fueron multicéntricos nacionales e internacionales. Los instrumentos más utilizados, relativos a las mediciones de la calidad de vida, fueron el Cuestionario de Calidad de Vida Pediátrica (PedsQL) en su versión genérica y módulo diabetes. RESULTADOS: La calidad de vida evaluada por el adolescente que padece DM1 mediante Escalas de calidad de vida, está significativamente e inversa mente asociada a los valores de HbA1c. Esta vinculación se extiende a una correlación significativa entre los puntajes genéricos totales de calidad de vida y HbA1c, pero no tiene la misma repercusión en los puntajes específicos. CONCLUSIONES: El control metabólico se establece como la piedra angular que incide en el impacto en la relación DM1 y calidad de vida; vinculación que se vislumbra como bidireccional, aunque no se evidencia un consenso absoluto sobre los tipos de factores y los grados que influirían en el control metabólico.
INTRODUCTION: Type 1 diabetes mellitus (DM1) is a chronic disease. OBJECTIVE: To identify scientific evidence on the impact of DM1 on the quality of life of adolescents with this disease. METHOD: Sys tematic review in the bibliographic databases MEDLINE, LILACS, CINAHL, and ScIELO, using the following descriptors: "Adolescent *", "Teen *", "Diabetes Mellitus, Type1", "Diabetes, type 1", "Type 1 diabetes", "Quality of life", "Health related quality of life", "Life quality", "Health impact assessment", "Health impact", "Impact assessment, health", "Diabetes Impact Measurement Scales", "PedsQL", "Glycated Hemoglobin A1c", "Glycosylated Hemoglobin A1c", and "HbA1c". Out of 679 articles identified, 25 were included in the analysis. Some studies were national and international multicenter. The most widely used instruments related to quality of life measurements were the Pediatric Quality of Life Questionnaire (PedsQL) in its generic version and the diabetes module. RESULTS: The quality of life assessed by the adolescent with DM1 using Quality of Life Scales is significantly and inversely associated with HbA1c values. This association includes a significant correlation between the total generic quality of life scores and HbA1c but does not have the same impact on specific sco res. CONCLUSIONS: Metabolic control appears to be the cornerstone that influences the impact on the bidirectional relationship between DM1 and quality of life, however, there is no absolute consensus on the types of factors and degrees that would influence metabolic control.
Sujet(s)
Humains , Adolescent , Qualité de vie , Hémoglobine glyquée/métabolisme , Diabète de type 1/physiopathologie , Enquêtes et questionnairesRÉSUMÉ
Resumo Investigar os fatores associados ao controle glicêmico de pessoas com diabetes mellitus (DM). Estudo transversal realizado com 746 pessoas com DM tipo 2 e 40 anos ou mais de idade. Elegeu-se as seguintes variáveis: socioeconômicas, dados clínicos, estilo de vida e o risco para o desenvolvimento de úlceras nos pés. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista, análise do prontuário e exame clínico dos membros inferiores. Utilizou-se o modelo de regressão múltipla de Poisson para determinação das razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas da alteração do exame de hemoglobina glicada (HbA1c), considerada como variável dependente desta pesquisa, sendo esta classificada como elevada quando o valor apresentava resultado superior a 7%. Identificou-se a elevação da HbA1c em 68,9% dos participantes e foi mais prevalente em indivíduos com idade entre 50 e 69 anos (RP = 1,38/IC95% = 1,09-1,75), os que faziam uso de insulina (RP = 1,35/IC95% = 1,24-1,47), obesos (RP = 1,14/IC95% = 1,03-1,25) e naqueles que possuíam risco de ulceração nos pés (RP = 1,14/IC95% = 1,09-1,28). Os indivíduos na faixa etária entre 50 e 69 anos, os que faziam uso de insulina, os obesos e os que possuíam risco de ulceração nos pés apresentaram maiores taxas de prevalência de alteração na hemoglobina glicada.
Abstract Investigate the factors associated with the glycemic control in people with diabetes mellitus (DM). Cross-sectional study with 746 people with type-2 DM of age 40 or older. The following variables were selected: socioeconomic, clinical data, lifestyle and the risk of developing foot ulcers. Data collection occurred through interviews, medical record analysis and clinical examination of the lower limbs. We used the Poisson multiple regression model to determine the crude and adjusted prevalence ratios (PR) of the glycemic alteration. The alteration in the glycated hemoglobin (HbA1c) test was considered as a dependent variable in this study, which has been classified as high when the result was higher than 7%. The alteration in HbA1c was present in 68.9% of the participants and was more prevalent in individuals aged between 50 and 69 (PR = 1.38/IC95% = 1.09-1.75), who were taking insulin (PR = 1.35/IC95% = 1.24-1.47), obese (PR = 1.14/IC95% = 1.03-1.25) and who had foot ulceration risk (PR = 1.14/IC95% = 1.09-1.28). Individuals aged between 50 and 69; the ones who used insulin; the obese ones; and those who had a risk of foot ulceration, presented higher prevalence rates of alteration in the glycated hemoglobin.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Sujet âgé , Glycémie/métabolisme , Diabète de type 2/épidémiologie , Hypoglycémiants/administration et posologie , Insuline/administration et posologie , Facteurs socioéconomiques , Hémoglobine glyquée/métabolisme , Loi de Poisson , Prévalence , Études transversales , Entretiens comme sujet , Pied diabétique/épidémiologie , Diabète de type 2/complications , Diabète de type 2/traitement médicamenteux , Mode de vie , Adulte d'âge moyen , Obésité/épidémiologieRÉSUMÉ
Resumen Introducción: la prevalencia de comorbilidades cardiovasculares generadas por la diabetes mellitus, se desconoce a nivel global en Colombia y más a nivel local. Objetivo: determinar la prevalencia de los eventos cardiovasculares según los niveles de hemoglobina glicosilada (HbA1c), en el Hospital Universitario de Santander. Material y método: estudio observacional analítico retrospectivo tipo corte transversal con pacientes del servicio de medicina interna del Hospital Universitario de Santander en el año 2013. Resultados: la prevalencia de diabetes fue 31.2% (HbA1c>6.5%), de éstos, 52.2% fueron mujeres y la mayoría (70.45%) recibían tratamiento farmacológico. Aunque el infarto agudo de miocardio (10.9%) fue el evento más frecuente, la frecuencia de los diferentes eventos cardiovasculares como motivo de consulta no se relacionaron con algún nivel de HbA1c. Sin embargo, la HbA1c >9% en pacientes >65 años tuvo tendencia de riesgo de ACV, pero sin significancia estadística. Entre los pacientes con HbA1c >9%, 62.02% recibían <4 dosis/día de medicamentos (p=0.000), con una prevalencia alta de muerte intrahospitalaria (88%) siendo el OR de 2.08 (IC95%: 0.85-5.1; p=0.107). Se encontró en el análisis exploratorio, con algunas variables independientes relevantes cierto comportamiento predictivo de niveles de HbA1c no tan altos <9% (AROC 0.67) y otras, para muerte intrahospitalaria (AROC 0.7). Conclusiones: en la población analizada la prevalencia de los eventos cardiovasculares en la población con HbA1c >6.5% fue 31.06%, la categoría HbA1c >9% se relacionó con mayor muerte intrahospitalaria; la HbA1c <9% se relacionó con mayor dosis de tabletas para tratamiento. (Acta Med Colomb 2018; 43: 74-80).
Abstract Introduction: the prevalence of cardiovascular comorbidities generated by Diabetes Mellitus is unknown globally in Colombia and is further unknown locally. Objective: to determine the prevalence of cardiovascular events according to the levels of glycosylated hemoglobin (HbA1c), at the University Hospital of Santander. Material and Method: a cross-sectional, retrospective analytical observational study with patients from the internal medicine service of the University Hospital of Santander in 2013. Results: the prevalence of diabetes was 3l.2% (HbA1c>6.5%); of these 52.2% were women and the majority (70.45%) received pharmacological treatment. Although acute myocardial infarction (10.9%) was the most frequent event, the frequency of the different cardiovascular events as a reason for consultation was not related to any level of HbA1c. However, HbA1c> 9% in patients> 65 years had a risk of stroke, but without statistical significance. Among patients with HbA1c> 9%, 62.02% received <4 doses / day of medication (p = 0.000), with a high prevalence of in-hospital death (88%) with an OR of 2.08 (95% CI: 0.85-5.1; p = 0.107). It was found in the exploratory analysis with some relevant independent variables certain predictive behavior of HbA1c levels not so high <9% (AROC 0.67) and others, for in-hospital death (AROC 0.7). Conclusions: in the population analyzed, the prevalence of cardiovascular events in the population with HbA1c >6.5% was 3l.06%; the category HbA1c> 9% was associated with greater in-hospital death; HbA1c <9% was associated with a higher dose of tablets for treatment. (Acta Med Colomb 2018; 43: 74-80).
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Hémoglobine glyquée , Prévalence , Mortalité hospitalière , Accident vasculaire cérébral , Diabète de type 2 , Maladie artérielle périphérique , Défaillance cardiaque , Infarctus du myocardeRÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: To determine the prevalence of gestational diabetes mellitus that appears during the second or the third trimester of pregnancy using a glucose tolerance test, and to explore the relationship with pregnancy outcomes in pregnant women in Armenia. Materials and methods: Prospective cohort study in pregnant women coming to a Level I clinic in Armenia for prenatal care before 14 weeks of gestation who signed the informed consent. Pregnant women with hypertension or existing diabetes before pregnancy or with conditions that could alter HbA1c were excluded. Consecutive sampling: Blood sugar and HbA1c were measured on admission and the glucose tolerance test with 75 g was measured at 24-28 weeks; perinatal and maternal outcomes were measured at the time of delivery. A descriptive analysis is performed and the prevalence of gestational diabetes mellitus is presented. Results: Of a total of 372 candidates to enter the study, there were two cases (0.5%) of pre-gestational diabetes mellitus. Of the 370 pregnant women who met the selection criteria, 43 (11.6%) had a miscarriage, and 36 (9.7%) were lost to follow-up before 24 weeks; of the remaining 291 women, 35 (12%) did not undergo the glucose tolerance test. The glucose tolerance test was performed in 256 pregnant women and it was abnormal in 12 cases, for a prevalence of gestational diabetes mellitus of 4.7% (12/256). Conclusions: The prevalence of gestational diabetes mellitus was 4.7% in the study population, although frequency may have been underestimated due to losses before 24 weeks. No adverse perinatal outcomes were found in this group of pregnant women.
RESUMEN Objetivo: determinar, por curva de tolerancia a la glucosa (CTG), la prevalencia de diabetes mellitus gestacional (DMG) que se inicia en el segundo o tercer trimestre del embarazo, y explorar la relación con resultados del embarazo en gestantes de Armenia. Materiales y métodos: estudio prospectivo en cohorte de gestantes que consultaron a un centro de atención de primer nivel en Armenia, para control prenatal antes de la semana 14 y firmaron el consentimiento informado. Se excluyeron gestantes con hipertensión o diabetes previa al embarazo, o condiciones que pudieran alterar la HbA1c. Se midieron glicemia y HbA1c al ingreso, y curva de tolerancia a la glucosa (CTG) con 75 g semanas 24-28, y resultados perinatales y maternos al parto. Se hace análisis descriptivo y se presenta la prevalencia de DMG. Resultados: de un total de 372 gestantes candidatas a ingresar al estudio se detectaron dos casos (0,5 %) de diabetes mellitus previa al embarazo. De las 370 que cumplieron los criterios de selección, un total de 43 (11,6 %) presentaron aborto, otras 36 (9,7 %) se retiraron antes de la semana 24; de las 291 restantes, 35 (12 %) no se realizaron la CTG, por lo que se tomó la CTG en 256 gestantes, de las cuales se encontró CTG anormal en 12 casos, para una prevalencia de DMG de 4,7 % (12/256). Conclusiones: la prevalencia de DMG fue del 4,7 % en la población estudiada, podría haber subestimación de la frecuencia por pérdidas antes de la semana 24. No se encontraron resultados perinatales adversos en este grupo de gestantes.
Sujet(s)
Femelle , Grossesse , Hémoglobine glyquée , Diabète gestationnelRÉSUMÉ
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de pacientes diabéticos atendimentos no Laboratório de Análises Clínicas da FURB (LAC-FURB), no ano 2015. Métodos: Análise estatística dos dados dos pacientes que realizaram glicemia de jejum e hemoglobina glicada. Foram analisados também os parciais de urina realizados no mesmo dia dos exames plasmáticos, citados anteriormente. Os pacientes apresentavam idade do 0 aos 93 anos com idade média de 46 anos. A coleta dos dados foi realizada no banco de dados do LAC-FURB. Foram excluídos das análises os dados das gestantes pelo diagnóstico diferenciado e os exames de teste de tolerância oral a glicose devido ao pequeno tamanho amostral. Resultados: Foram atendidos no ano de 2015 no LAC-FURB 929 pacientes dos quais 689 realizaram os exames de glicemia de jejum e/ou hemoglobina glicada. De acordo com a análise estatística concluiu-se que 13% dos pacientes tiveram resultados compatíveis com Diabetes mellitus (DM) e 23% foram considerados intolerantes à glicose. Além disso, observou-se que existe uma forte correlação entre os resultados de glicose plasmática de jejum elevada e de hemoglobina glicada, também elevada, assim como os pacientes que apresentaram níveis sanguíneos de glicose acima de 180 mg/dL apresentaram glicosúria. Conclusão: A DM é uma doença complexa que requer inúmeros cuidados e acompanhamento. A análise dos dados evidenciou que 13% dos pacientes tiveram resultados compatíveis com DM e 23% foram considerados intolerantes à glicose, sendo que a maioria dos pacientes diagnosticados foram mulheres. Fatores como o climatério associados com a cultura de maior preocupação e procura por serviços de saúde deste público explicam estes resultados.
Sujet(s)
Hémoglobine glyquée , Diabète/anatomopathologie , Glucose , Glycosurie , Indice glycémiqueRÉSUMÉ
Abstract Introduction: Glucagon-like peptide 1 agonists inhibit glucose-dependent glucagon secretion, decrease gastric emptying and appetite through neural mechanisms, contribute to glucose regulation and show reduction in glycated hemoglobin A. Methods: A bibliographic search was made on Medline® about pharmacology of the agonist glucagon-like peptide-1 receptor, Liraglutide, Lixisenatide, Albiglutide, Exenatide, Exenatide with long-acting release. Results: The GLP1 receptor agonist are agents involved with glycemic balance, weight loss induction and are associated with lower risk of hypoglycemia. They have shown efficacy in the treatment of hypoglycemia in patients with type-2 diabetes. Conclusions: GLP1 receptor agonist are part of the therapies for diabetes that have shown benefits in metabolic control, effectiveness in weight reduction and changes in glycated hemoglobin. More studies are needed to evaluate its long-term safety.
Resumen Introducción: Los agonistas del péptido 1 similar al glucagón inhiben la secreción del glucagón dependiente de glucosa, también disminuyen el vaciamiento gástrico y el apetito a través de mecanismos neurales contribuyen a la regulación de la glucosa y muestran reducción en la hemoglobina A glicada. Métodos: Búsqueda bibliográfica en Medline sobre la farmacología de los agonistas del receptor del péptido 1 similar al glucagón: liraglutide, lixisenatide, albiglutide, exenatide, exenatide con liberación de acción prolongada. Resultados: Los agonistas del receptor del péptido 1 similar al glucagón son agentes involucrados con el equilibrio glucémico, inducen pérdida de peso, se asocian a un menor riesgo de hipoglucemias y han mostrado eficacia en el tratamiento de la hiperglucemia en pacientes con diabetes tipo 2. Conclusiones: Los agonistas del receptor del péptido 1 similar al glucagón forman parte de las terapias para la diabetes que han mostrado beneficios en el control metabólico, efectividad en la reducción de peso y cambios en la hemoglobina A glicosilada. Aún faltan estudios que evalúen su seguridad a largo plazo.
RÉSUMÉ
Introdução: O número de farmacêuticos que atuam em unidades básicas de saúde é reduzido, dificultando a execução do acompanhamento farmacoterapêutico (AFT) para um elevado número de pacientes. Portanto, deve-se estabelecer um período de execução do AFT, para que muitos pacientes sejam contemplados, contudo são escassos os estudos que avaliam a continuidade do controle da doença após a alta do serviço. Dessa forma, este estudo propôs avaliar o desfecho clínico de pacientes diagnosticados com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) após a alta de um serviço de AFT. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva após estudo de intervenção de um acompanhamento farmacoterapêutico, que avaliou 64 pacientes divididos em dois grupos: estudo (participaram de um programa de AFT) e controle (não participaram do programa de AFT). Foram coletados dados clínicos e laboratoriais destes pacientes ao final do programa de AFT (baseline - março/2006 a fevereiro/2007), e nos quatro anos após o término do programa de AFT (março/2007 a agosto/2011). Resultados: Dentre os 64 pacientes, 56 foram incluídos. Nos quatro anos posteriores ao serviço observou-se nove óbitos, sendo seis do grupo controle e três do grupo de estudo (p=0,151). O grupo de estudo manteve os valores de hemoglobina glicada após AFT (HbA1c) (8,5% vs 8,0%, p = 0,082), enquanto que o grupo controle reduziu os valores de hemoglobina glicada (HbA1c) (9,1% vs 8,1%; p = 0,004). O controle da glicemia de jejum (GJ) do grupo de estudo foi mantido após quatro anos (149,5 mg/dL vs 148,8 mg/dL, p = 0,884), bem como o grupo controle (170,7 mg/dL vs 170,6 mg/dL, p = 0,993), no entanto ao comparar os dois grupos após AFT, o grupo de estudo apresenta valor significativamente menor que o grupo controle (p = 0,047). Conclusão: Apesar das diferenças obtidas entre os grupos com o AFT não permanecerem após quatro anos, os resultados clínicos e laboratoriais não apresentaram piora significativa nesse período. (AU)
Introduction: The number of pharmacists working at primary health care units is small, which means that pharmacotherapy follow-up (PFU) cannot be offered to a high number of patients. An established period of PFU could then lead to more patients being treated. However, studies assessing management of chronic diseases after discharge from this service are scarce. Thus, this study evaluated clinical outcomes of patients diagnosed with diabetes mellitus type 2 (DM2) after PFU discharge. Methods: This retrospective cohort study was conducted after a PFU intervention study, which evaluated 64 patients divided into two groups: study (who participated in a PFU program) and control (who did not participate in a PFU program). Laboratory and clinical data were collected from these patients at the end of the program (baseline March 2006 to February 2007) and for four years after the end of the program (March 2007 to August 2011). Results: Of 64 patients, 56 were enrolled. In four years after discharge, nine patients died, six of them were from the control group and three from the study group (p = 0.151). The study group maintained glycated hemoglobin A (HbA1c) levels after PFU (8.5% vs. 8.0%, p = 0.082), while the control group showed reduced levels (9.1% vs. 8.1%; p = 0.004). Fasting glucose remained under control in the study group (149.5 mg/dL vs. 148.8 mg/dL, p = 0.884) as well as in the control group (170.7 mg/dL vs. 170.6 mg/dL, p = 0.993) after four years. However, when the groups were compared after PFU, the study group showed a significantly lower value than the control group (p = 0.047). Conclusion: Although the differences observed between the groups during PFU did not remain after four years, clinical and laboratory results did not show significant worsening in the period. (AU)
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Sujet âgé de 80 ans ou plus , Services pharmaceutiques/ressources et distribution , Diabète de type 2/complications , Diabète de type 2/prévention et contrôle , Diabète de type 2/épidémiologie , Hémoglobine glyquée/analyse , Indice glycémiqueRÉSUMÉ
Resumen Las bombas de insulina han sido usadas por más de 35 años, principalmente en pacientes con diabetes tipo 1 y en menor medida en diabetes tipo 2. En esta última población hay una liberación más funcional de insulina, se puede prevenir el fenómeno de alba y mantener por más tiempo los niveles adecuados de glucemia. Las indicaciones de bomba en diabetes tipo 2 son poco claras, pero los que tal vez más se benefician son aquellos con historia de mal control metabólico, hipoglucemias severas o asintomáticas. El uso de esta tecnología durante la hospitalización ha sido difícil, principalmente por el desconocimiento del personal de salud en su uso; no obstante, se ha demostrado que es factible mantener a los pacientes en esta terapia mientras están hospitalizados, siempre y cuando se tenga un adecuado protocolo, disposición del personal y educación del paciente. El costo ha sido una de las cuestiones más controversiales con el uso de estos sistemas. Los análisis de costo-efectividad han encontrado una disminución del número de hipoglucemiantes orales, las visitas a urgencias y las dosis de insulina, llegando algunos a aseverar que en tres años podrían compensarse los costos.
Abstract Insulin pumps have been used for over 35 years, mostly in patients with type 1 diabetes and to a lesser extent in type 2 diabetes. The use of pumps in this population is supported by a more physiological release of insulin, prevention of the dawn phenomenon and enabling patients to achieve better glucose targets. Pump indications in type 2 diabetes are less clear than in patients with type 1, but perhaps those who benefit most, are patients with a history of significant glycemic excursions, severe or asymptomatic hypoglycemia. Pump management as inpatient has been limited by lack of personal knowledge, however it has been reported that it is feasible to keep patients who are using this technology to continue it while they are in the hospital provided that a suitable protocol has been standardized and the patient has enough knowledge. Costs have been one of the most controversial issues with the use of these technology, cost-effectiveness analysis have found that there is a decrease in the number of oral agents, emergency room visits and insulin doses, reaching some studies to conclude that three years could offset the pump cost.
RÉSUMÉ
Objetivo: Identificar fatores associados ao controle glicêmico em diabéticos tipo 1. Métodos: Estudo transversal analítico realizado no Hospital Governador Celso Ramos, com 48 prontuários. Avaliou-se controle glicêmico conforme fatores sociodemográficos, de hábitos de vida e relacionados ao tratamento, conforme a Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013-2014. Realizaram-se análises descritiva e bivariada pelo teste exato de Fisher, com nível de significância de 95% (p≤0,05). Aprovado no CEP UNISUL e HGCR. Resultados: Predomínio de homens (54,17%), com menos de 25 anos de idade (56,25%) e mais de dez anos de doença (52,08%). A média geral de HbA1c foi 8,68% (± 2,17); valores ≤7% foram obtidos em 22,92% da população. Dentre os pacientes com controle glicêmico adequado, 90,91% residiam na Grande Florianópolis, 60% praticavam atividade física, 63,64% usavam análogos de insulina, 90,91% monitoravam a glicemia capilar três ou mais vezes/dia e 100% aplicaram insulina três ou mais vezes/dia. Dos pacientes com HbA1c ≤ 7%, 100% não apresentavam complicações crônicas. Conclusão: Praticar atividade física, realizar terapia insulínica intensiva, utilizar análogos e morar na Grande Florianópolis foram os principais fatores contribuintes com o adequado controle glicêmico.
Goal: To identify factors associated with glycemic control in type 1 diabetics Methods: A crosssectional study conducted in Governador Celso Ramos Hospital, on 48 records. Glycemic control was evaluated according to sociodemographic factors, lifestyle, factors related to treatment, in accordance with the Brazilian Diabetes Society Guideline 2013-2014. There were descriptive and bivariate analyzes - by Fisher's exact test, with significance level of 95% (p≤0.05). Approved by CEP UNISUL and HGCR. Results: Prevalence of men (54.17%), with less than 25 years of age (56.25%) and more than ten years with the disease (52.08%). The overall HbA1c mean was 8.68% (± 2.17); values ≤ 7% were obtained in 22.92% of the population. Among patients with adequate glycemic control, 90.91% lived in Greater Florianópolis, 60% engaged in physical activity, 63.64% used insulin analogs, 90.91% measure self-blood glucose three or more times/day and 100% applied insulin three or more times/day. Of patients with HbA1c ≤ 7%, 100% had no chronic complications. Conclusion: Practicing physical activity, conducting intensive insulin therapy, using insulin analogs and be a resident of Greater Florianópolis were the main factors that contributed to the adequate glycemic control.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Objective To investigate the inter-relation between high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin in prediction of risk of obstructive sleep apnea. Methods We included all individuals participating in a check-up program at the Preventive Medicine Center of Hospital Israelita Albert Einstein in 2014. The Berlin questionnaire for risk of obstructive sleep apnea was used, and the high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels were evaluated. Results The sample included 7,115 participants (age 43.4±9.6 years, 24.4% women). The Berlin questionnaire showed changes in 434 (6.1%) individuals. This finding was associated with high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels (p<0.001). However, only the association between the Berlin questionnaire result and glycated hemoglobin remained significant in the adjusted multivariate analysis, for the traditional risk factors and for an additional model, including high-density lipoprotein cholesterol and triglycerides. Conclusion The glycated hemoglobin, even below the threshold for diagnosis of diabetes, is independently associated with obstructive sleep apnea syndrome, even after adjustment for obesity and C-reactive protein. These findings suggest a possible pathophysiological link between changes in insulin resistance and obstructive sleep apnea syndrome, independently from obesity or low-grade inflammation.
RESUMO Objetivo Investigar a inter-relação entre proteína C-reativa de alta sensibilidade e hemoglobina glicada na predição do risco de apneia obstrutiva do sono. Métodos Foram incluídos todos os indivíduos participantes do programa de check-up do Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein em 2014. Foi aplicado o questionário de Berlin sobre risco de apneia do sono, e avaliadas as dosagens de hemoglobina glicada e proteína C-reativa de alta sensibilidade. Resultados Foram incluídos 7.115 participantes (idade 43,4±9,6 anos, 24,4% mulheres). A prevalência de alteração no questionário de Berlin foi de 434 (6,1%). A alteração do questionário de Berlin associou-se positivamente aos resultados da proteína C-reativa de alta sensibilidade e da hemoglobina glicada (p<0,001). No entanto, apenas a associação entre o resultado do questionário de Berlin e a hemoglobina glicada permaneceu significativa na análise multivariada ajustada tanto para fatores de risco tradicionais quanto para um modelo adicional, que incluiu também lipoproteína de alta densidade-colesterol (HDL-c) e triglicérides. Conclusão A hemoglobina glicada, mesmo em valores abaixo do critério diagnóstico para diabetes mellitus, está associada de forma independente ao risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono, mesmo após ajuste para obesidade e proteína C-reativa. Estes achados sugerem possível ligação fisiopatológica entre alterações na resistência insulínica e a síndrome da apneia obstrutiva do sono, que independe da obesidade ou inflamação de baixo grau.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Protéine C-réactive/analyse , Hémoglobine glyquée/analyse , Syndrome d'apnées obstructives du sommeil/sang , Triglycéride/sang , Brésil/épidémiologie , Prévalence , Études transversales , Enquêtes et questionnaires , Facteurs de risque , Syndrome d'apnées obstructives du sommeil/diagnostic , Syndrome d'apnées obstructives du sommeil/épidémiologie , Inflammation/sang , Lipoprotéines HDL/sang , Obésité/sangRÉSUMÉ
Summary Objective: To evaluate the levels of glycated hemoglobin (HbA1c) in patients heterozygous for hemoglobin variants and compare the results of this test with those of a control group. Method: This was an experimental study based on the comparison of HbA1c tests in two different populations, with a test group represented by individuals heterozygous for hemoglobin variants (AS and AC) and a control group consisting of people with electrophoretic profile AA. The two populations were required to meet the following inclusion criteria: Normal levels of fasting glucose, hemoglobin, urea and triglycerides, bilirubin > 20 mg/dL and non-use of acetylsalicylic acid. 50 heterozygous subjects and 50 controls were evaluated between August 2013 and May 2014. The comparison of HbA1c levels between heterozygous individuals and control subjects was performed based on standard deviation, mean and G-Test. Results: The study assessed a test group and a control group, both with 39 adults and 11 children. The mean among heterozygous adults for HbA1c was 5.0%, while the control group showed a rate of 5.74%. Heterozygous children presented mean HbA1c at 5.11%, while the controls were at 5.78%. G-Test yielded p=0.93 for children and p=0.89 for adults. Conclusion: Our study evaluated HbA1c using ion exchange chromatography resins, and the patients heterozygous for hemoglobin variants showed no significant difference from the control group.
Resumo Objetivo: Avaliar os níveis de hemoglobina glicada em pacientes heterozigotos para hemoglobinas variantes e comparar os resultados deste exame com grupo controle. Método: Trata-se de um estudo experimental, baseado na comparação do exame de hemoglobina glicada de duas populações diferentes, sendo um grupo teste, representado por indivíduos heterozigóticos para hemoglobinas variantes (AS e AC) e um grupo controle, constituído por pessoas com perfil eletroforético AA. As duas populações verificadas devem obedecer ao critério de inclusão: glicemia de jejum, hemoglobina, ureia e triglicérides normais, bilirrubina > 20 mg/dL e não fazer uso de ácido acetilsalicílico. Foram avaliados 50 indivíduos heterozigotos e 50 controles no período de agosto de 2013 a maio de 2014. A comparação dos valores de hemoglobina glicada entre indivíduos heterozigóticos e controle foi realizada por meio do desvio padrão, média e teste G. Resultados: O estudo analisou um grupo teste e um grupo controle, ambos com 39 adultos e 11 crianças. A média dos adultos heterozigotos para HbA1c foi de 5,0%, o grupo controle apresentou índice de 5,7%. Já as crianças heterozigóticas obtiveram média de HbA1c de 5,11%, enquanto as normais apresentaram valores médios de 5,78%. O valor do teste G foi de p=0,9 para crianças e p=0,89 para adultos. Conclusão: Este estudo avaliou HbA1c pela metodologia de cromatografia de coluna com resinas de troca iônica, em que pacientes com heterozigoses para hemoglobinas variantes não apresentaram uma diferença significativa em relação ao grupo controle.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Nourrisson , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Adolescent , Adulte , Jeune adulte , Hémoglobine glyquée/analyse , Hémoglobines anormales/analyse , Hétérozygote , Valeurs de référence , Triglycéride/sang , Urée/sang , Bilirubine/sang , Glycémie/analyse , Hémoglobine glyquée/génétique , Hémoglobines anormales/génétique , Études cas-témoins , Chromatographie en phase liquide à haute performance , JeûneRÉSUMÉ
Objetivos: El estudio tuvo como objetivo identificar la presencia de bacilos negro pigmentantés (BNP) en bolsas periodontales de pacientes diabéticos tipo 2 y determinar una relación con su control glicémico. Material y métodos: Se evaluó un número total de 46 pacientes que cumplían con los criterio de inclusión en el estudio, de los cuales quedaron 20 por haber concluido con todas las pruebas realizadas en el estudio, como el estudio microbiológico de sus muestras de placa subgingival y las pruebas de hemoglobina glicosilada que se realizó en forma periódica en los 3 meses que se evaluó a los pacientes. Resultados: De los 20 pacientes evaluados que completaron todas sus pruebas, 14 eran mujeres y 6 varones, con un rango de edad de 40 a 68 años, pudiéndose identificar estos bacilos negro pigmentantés (BNP) en el 20 % de casos con diagnóstico de periodontitis moderada a severa (periodontitis moderada: bolsa periodontal de 6 a 7 mm y Periodontitis severa: bolsa periodontal mayor de 7 mm), presentando estos pacientes un control glicémico de condición bueno a moderado (control bueno: = 6.9 % HbAc1y control moderado: 7 a 7.9 % HbAc1). La prueba estadística realizada para valorar la relación presencia BNP y el control glicémico fue de Chi cuadrado el cual no determino significancia de la relación (P > 5 %). Conclusiones: Se identificó la presencia de BNP en pacientes diabéticos tipo 2 pero más relacionado a pacientes con cuadros de periodontitis moderada a severa y con un control glicémico de bueno a moderado, no presentando significancia estadística.
Objectives: The study aimed to identify the presence of bacilli black pigments in periodontal pockets of type 2 diabetic patients and determine a relationship with glycemic control. Material and methods: A total of 46 patients who met the criteria for inclusion in the study, of which were 20 for having completed all tests in the study, such as microbiological analysis of samples of subgingival plaque and evaluated glycosylated hemoglobin tests held periodically in the 3 months patients were assessed. Results: Of the 20 patients evaluated, 14 were women and 6 men, with an age range of 40 to 68 years, being able to identify these black bacilli pigments (BNP) in 20% of cases diagnosed with moderate to severe periodontitis (periodontitis. moderate: periodontal pocket of 6 to 7 mm and severe periodontitis: greater periodontal pocket of 7 mm), presenting these patients glycemic control in good condition to moderate (good control: = 6,9 % HbAc1 and moderate control: 7 to 7,9 % HbAc1) . The statistical test performed to assess the presence relationship BNP and glycemic control was Chi square which does not determine significance of the relationship (P> 5%). Conclusions: It was possible to identify the presence of BNP in patients with type 2 diabetes but more related to patients with moderate to severe pictures periodontitis and with good glycemic control to moderate, showing no statistical significance.
RÉSUMÉ
Abstract OBJECTIVE Identifying factors associated with glycemic control in people with type 2 Diabetes Mellitus (DM) registered in the Family Health Strategy (FHS) in Pernambuco, Brazil. METHOD Associations between glycemic control (glycosylated hemoglobin A lower or equal to 7%) presented by people with DM and variables related to sociodemographic conditions, lifestyle, characteristics of diabetes, treatment and follow-up of patients by health services were investigated by multiple regression. RESULTS More than 65% of the participants presented inadequate glycemic control, especially those with lower age, longer illness duration, more annual contacts with FHS and complex therapeutic regimen. People with DM without referrals to specialists presented greater glycemic control. Associations with education level and obesity did not remain significant in the multivariate model. CONCLUSION The evolution of diabetes hinders adequate control, however, attention to younger people with DM and referrals to specialists are factors that can improve glycemic control.
Resumen OBJETIVO Identificar los factores asociados con el control glucémico en personas con Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 registradas en la Estrategia Salud de la Familia (ESF) en Pernambuco, Brasil. MÉTODO Fueron investigadas, por regresión múltiple, las asociaciones entre el control glucémico (hemoglobina A glicosilada menor o mayor o igual al 7%) presentado por las personas con DM y variables relacionadas con condiciones sociodemográficas, hábitos de vida, características de la diabetes, de su tratamiento y seguimiento de los pacientes por los servicios sanitarios. RESULTADOS Más del 65% de los participantes presentaron control glucémico inadecuado, especialmente aquellos de menos edad, duración de la enfermedad más larga, más contactos anuales con la ESF y régimen terapéutico complejo. Personas con DM sin derivaciones a especialistas presentaron un mayor descontrol glucémico. Asociaciones con escolaridad y obesidad no permanecieron significativas en el modelo multivariado. CONCLUSIÓN La evolución de la diabetes dificulta el control adecuado. Sin embargo, la atención a las personas con DM más jóvenes y las derivaciones a especialistas son factores susceptibles de mejora del control glucémico.
Resumo OBJETIVO Identificar fatores associados ao controle glicêmico em pessoas com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF) em Pernambuco, Brasil. MÉTODO Foram investigadas, por regressão múltipla, as associações entre o controle glicêmico (hemoglobina A glicosilada menor ou maior ou igual a 7%) apresentado pelas pessoas com DM e variáveis relacionadas com condições sociodemográficas, hábitos de vida, características do diabetes, de seu tratamento e acompanhamento dos pacientes pelos serviços de saúde. RESULTADOS Mais de 65% dos participantes apresentaram controle glicêmico inadequado, principalmente aqueles com idade menor, duração da doença mais longa, mais contatos anuais com a ESF e regime terapêutico complexo. Pessoas com DM sem encaminhamentos para especialistas apresentaram um maior descontrole glicêmico. Associações com escolaridade e obesidade não permaneceram significativas no modelo multivariado. CONCLUSÃO A evolução do diabetes dificulta o controle adequado, todavia, a atenção às pessoas com DM mais jovens e os encaminhamentos para especialistas são fatores suscetíveis de melhora do controle glicêmico.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Glycémie/analyse , Diabète de type 2/sang , Diabète de type 2/thérapie , Brésil , Santé de la famille , Études transversalesRÉSUMÉ
ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Diabetes mellitus and depressive disorders frequently coexist. However, this relationship has been little evaluated across stages of hyperglycemia and for a broad range of common mental disorders (CMDs). The objective here was to investigate the association between CMDs and stages of glycemia. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted among civil servants aged 35-74 years participating in the ELSA-Brasil cohort. METHODS: CMDs were classified using the Clinical Interview Schedule - Revised (CIS-R). Glycemia was classified in stages as normal, intermediate hyperglycemia, newly classified diabetes or previously known diabetes, based on oral glucose tolerance testing, glycated hemoglobin (HbA1c), self-reported diabetes and medication use. Blood glucose control was assessed according to HbA1c. RESULTS: CMDs were most prevalent in individuals with previously known diabetes. After adjustments, associations weakened considerably and remained significant only for those with a CIS-R score ≥ 12 (prevalence ratio, PR: 1.15; 95% confidence interval, CI: 1.03-1.29). Intermediate hyperglycemia did not show any association with CMDs. For individuals with previously known diabetes and newly classified diabetes, for every 1% increase in HbA1c, the prevalence of depressive disorders became, respectively, 12% and 23% greater (PR: 1.12; 95% CI: 1.00-1.26; and PR: 1.23; 95% CI: 1.04-1.44). CONCLUSION: Individuals with previously known diabetes had higher CIS-R scores. Among all individuals with diabetes, worse blood glucose control was correlated with depressive disorder. No relationship between intermediate hyperglycemia and CMDs was observed, thus suggesting that causal processes relating to CMDs, if present, must act more proximally to diabetes onset.
RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Diabetes mellitus e transtornos depressivos frequentemente coexistem. No entanto, essa relação tem sido pouco avaliada nos estágios hiperglicêmicos e em uma amplitude maior de transtornos mentais comuns (TMCs). O objetivo foi investigar a associação entre TMCs e estágios de glicemia. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado com funcionários públicos com idade entre 35-74 anos participantes da coorte ELSA-Brasil. MÉTODOS: TMCs foram classificados usando o instrumento Clinical Interview Schedule - Revised (CIS-R). Para a classificação dos estágios de glicemia, foi utilizado o teste de tolerância a glicose, hemoglobina glicada (HbA1c), relato pessoal de diabetes e uso de medicamentos. A glicemia foi categorizada como: normal, hiperglicemia intermediária, classificação nova de diabetes, e diabetes prévio. Controle glicêmico foi avaliado pela HbA1c. RESULTADOS: TMCs foram mais prevalentes nos pacientes com diabetes prévio. Após ajustes, as associações foram consideravelmente enfraquecidas, permanecendo significativas somente para aqueles com escore do CIS-R ≥ 12 (razão de prevalência, RP: 1,15; intervalo de confiança de 95%, IC: 1,03-1,29). Hiperglicemia intermediária não teve associação com CMDs. Para aqueles com diabetes prévio e classificação nova de diabetes, para cada aumento de 1% na HbA1c, a prevalência de transtorno depressivo foi, respectivamente, 12% e 23% maior (RP: 1,12; IC: 1,00-1,26 e RP: 1,23; IC: 1,04-1,44). CONCLUSÃO: Aqueles com diabetes prévio tiveram escore do CIS-R mais elevado. Entre todos com diabetes, o controle glicêmico pior foi relacionado ao transtorno depressivo. Não foi observada relação entre hiperglicemia intermediária e TMCs, sugerindo que a relação causal relacionada aos TMCs, se presente, deve agir de forma mais próxima ao início de diabetes.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Troubles anxieux/étiologie , Troubles anxieux/sang , Complications du diabète/physiopathologie , Trouble dépressif/étiologie , Trouble dépressif/sang , Hyperglycémie/complications , Troubles anxieux/physiopathologie , Glycémie/analyse , Brésil , Hémoglobine glyquée , Études transversales , Facteurs de risque , Trouble dépressif/physiopathologie , Hyperglycémie provoquée , Hyperglycémie/physiopathologieRÉSUMÉ
Objetivo Avaliar se há correlação das dosagens de frutosamina e de hemoglobina glicosilada (HbA1c) com as frequências de desvios de glicemia capilar em gestantes com diabetes mellitus. Métodos estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal, incluindo todas as gestantes comdiabetes que iniciaram o pré-natal emhospital terciário de ensino durante o ano de 2014 e que apresentavam pelo menos 20 dias de auto monitoramento glicêmico previamente às dosagens séricas de frutosamina e de HbA1c. Os desvios de glicemia capilar foram considerados "hipoglicemias" quando menores que 70mg/dL ou "hiperglicemias" quando acima do alvo glicêmico terapêutico para o horário. Foram testadas as correlações lineares par a par das dosagens de frutosamina e de HbA1c com as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias capilares pelo teste Tau-b de Kendall. Na sequência, foi avaliada a regressão linear entre as dosagens de HbA1c e de frutosamina e as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias. Resultados Foram incluídas 158 gestantes que contribuíram com 266 amostras para dosagem sérica de frutosamina e HbA1c. As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes τ de Kendall de 0,29 (p < 0,001) e 0,5 (p < 0,001) com a frequência de hiperglicemias, e de 0,09 (p = 0,04) e 0,25 (p < 0,001) com a frequência de hipoglicemias capilares. No modelo de regressão linear, as dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes de determinação R2 = 0,26 (p < 0,001) e R2 = 0,51 (p < 0,001) para a predição de hiperglicemias, e R2 = 0,03 (p = 0,003) e R2 = 0,059 (p < 0,001) para a predição de hipoglicemias. Conclusão As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentam correlação fraca a moderada com as frequências de hiperglicemias e hipoglicemias capilares no auto monitoramento glicêmico e não são capazes de traduzir com precisão os desvios da meta glicêmica no tratamento de gestantes com diabetes.
Objective To evaluate the correlation of the levels of fructosamine and of glycated hemoglobin (HbA1c) with the frequency of blood glucose self-monitoring values out of the treatment target range in pregnant women with diabetes mellitus. Methods We performed an observational, retrospective, cross-sectional study, including all pregnant women with diabetes who attended prenatal care visits at a tertiary teaching hospital during the year of 2014 and who presented at least 20 days of blood glucose self-monitoring prior to assessment of serum levels of fructosamine and HbA1c. Capillary blood glucose values out of the treatment target range were considered "hypoglycemia" when lower than 70 mg/dL and "hyperglycemia" when above the glycemic therapeutic target. We evaluated the correlation of the levels of fructosamine and of HbA1c with the frequencies of hyperglycemia and hypoglycemia recorded in the glucometer device by performing Tau-b of Kendall correlation tests. Next, linear regression tests were performed between the levels of HbA1c and of fructosamine and the frequencies of hypoglycemia and hyperglycemia. Results We included 158 pregnant women, from whom 266 blood samples were obtained for assessing fructosamine and HbA1c levels. Measurements of fructosamine and of HbA1c presented, respectively, Kendall's τ coefficient of 0.29 (p < 0.001) and 0.50 (p < 0.001) regarding the frequency of hyperglycemia, and of 0.09 (p = 0.046) and 0.25 (p < 0.001) regarding the frequency of hypoglycemia. In the linear regression model, levels of fructosamine and of HbA1c respectively presented determination coefficients R2 = 0.265 (p < 0.001) and R2 = 0.513 (p < 0.001) for the prediction of hyperglycemia, and R2 = 0.033 (p = 0.003) and R2 = 0.059 (p < 0.001) for the prediction of hypoglycemia. Conclusion Levels of fructosamine and of HbA1c presented a weak to moderate correlation with the frequencies of hyperglycemia and hypoglycemia at blood glucose self-monitoring and were not able to accurately translate the deviations from the glycemic goals in pregnant women with diabetes.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Grossesse , Adulte , Diabète/sang , Fructosamine/sang , Grossesse chez les diabétiques , Glycémie , Études transversales , Hémoglobine glyquée/analyse , Études rétrospectivesRÉSUMÉ
Introdução: Apesar dos avanços no manejo do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), 60% a 90% dos pacientes apresentam controle glicêmico inadequado e 10% a 30% relatam baixa adesão à insulina. Os objetivos dessa tese foram identificar fatores associados à elevada concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) e à uma melhor percepção da adesão à insulina em pacientes com DM1 em dez cidades de grande porte no Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, multicêntrico, com pacientes ≥18 anos, com diagnóstico médico de DM1, atendidos em centros de saúde. Dados sócio demográficos, comportamentais, clínicos, de conhecimento sobre o diabetes e satisfação com o tratamento foram obtidos por meio de entrevistas. A HbA1c foi dosada para todos os participantes. Considerou-se controle glicêmico inadequado quando HbA1c >7,0%...
Introduction: Despite advances in managing diabetes mellitus type 1 (DM1), 60% to 90% of patients have poor glycemic control and 10% to 30% reported low adherence to insulin. The objectives of this thesis was to identify factors associated with high levels of glycated hemoglobin (HbA1c) and a better understanding of adherence to insulin in patients with type 1 diabetes in Brazil. Methods: We conducted a cross-sectional, multicenter study, with patients ≥18 years old, diagnosed with type 1 diabetes treated at health centers in 10 cities in Brazil. We obtained sociodemographic, behavioral and clinical data, knowledge about diabetes and satisfaction with treatment through interviews. We measured HbA1c for all participants. It was considered inadequate glycemic control when HbA1c >7.0%...
Sujet(s)
Humains , Diabète/diagnostic , Diabète/épidémiologie , Diabète/immunologie , Diabète/mortalité , Diabète/anatomopathologie , Diabète/prévention et contrôle , Diabète/thérapie , Insuline/analyse , Insuline/sangRÉSUMÉ
CONTEXT AND OBJECTIVE: To monitor glycemic control in diabetic patients, regular measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) is recommended, but this can be difficult in remote places without access to laboratories. Portable point-of-care testing devices can prove a useful alternative. Our study aimed to assess the performance of one of them: A1CNow+, from Bayer. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional accuracy study conducted at a university hospital in Brazil. METHODS: We made three successive measurements of capillary HbA1c using the A1CNow+ in 55 diabetic volunteers, while the same measurement was made on venous blood using the hospital reference method (Vitros 5,1 FS). We used the Bland-Altman graphical method to assess the A1CNow+ in relation to the Vitros 5,1 FS method. We also evaluated clinical usefulness by calculating the sensitivity and specificity of A1CNow+ for detecting patients with HbA1c lower than 7%, which is the usual limit for good glycemic control. RESULTS: The coefficient of variation between repeat testing for the A1CNow+ was 3.6%. The mean difference between A1CNow+ and Vitros 5,1 FS was +0.67% (95% confidence interval, CI: +0.52 to +0.81). The agreement limits of our Bland-Altman graph were -0.45 (95% CI: -0.71 to -0.19) and +1.82 (95% CI: +1.52 to +2.05). The sensitivity and specificity in relation to the 7% limit were respectively 100% and 67.7%. CONCLUSIONS: Although the A1CNow+ had good sensitivity, its accuracy was insufficient for use as a replacement for laboratory measurements of HbA1c, for glycemic control monitoring in diabetic patients.
CONTEXTO E OBJETIVO: Para monitorar o controle glicêmico dos diabéticos, é recomendado medir regularmente a hemoglobina glicada (HbA1c). Isso pode ser difícil em locais distantes sem acesso a laboratórios. Uma alternativa é usar aparelhos portáteis à beira do leito do paciente. Nosso estudo visou avaliar o desempenho de um deles: A1CNow+, da Bayer. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal de acurácia realizado em hospital universitário no Brasil. MÉTODOS: Medimos, com o A1CNow+, três vezes seguidas, a HbA1c capilar de 55 diabéticos voluntários, enquanto a mesma medida era feita em sangue venoso pelo método de referência do hospital (Vitros 5,1 FS). Usamos a análise gráfica de Bland-Altman para avaliar o A1CNow+ em relação ao Vitros 5,1 FS. Verificamos a utilidade clínica através do cálculo da sensibilidade e da especificidade do A1CNow+ para detectar pacientes com HbA1c abaixo de 7%, limite usual indicando glicemia controlada. RESULTADOS: O coeficiente de variação entre testes repetidos do A1CNow+ foi de 3,6%. A diferença média entre o A1CNow+ e o Vitros 5,1 FS foi de +0,67% (95% intervalo de confiança, IC: +0,52 para +0,81). Os limites de concordância do gráfico de Bland-Altman foram -0,45 (95% IC: -0,71 para -0,19) and +1,82 (95% IC: +1,52 para +2,05). A sensibilidade e a especificidade em relação ao limite de 7% foram 100% e 67,7%, respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar da boa sensibilidade, o A1CNow+ não tem acurácia suficiente para ser utilizado no monitoramento do controle glicêmico de pacientes diabéticos em substituição das medidas da HbA1c em laboratório.
Sujet(s)
Adulte , Sujet âgé , Sujet âgé de 80 ans ou plus , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Autosurveillance glycémique/instrumentation , Hémoglobine glyquée/analyse , Analyse sur le lieu d'intervention , Études transversales , Diabète/sang , Hôpitaux universitaires , Normes de référence , Reproductibilité des résultats , Sensibilité et spécificitéRÉSUMÉ
INTRODUCTION: It is well known that type 2 diabetes mellitus (T2DM) produces cardiovascular autonomic neuropathy (CAN), which may affect the cardiac autonomic modulation. However, it is unclear whether the lack of glycemic control in T2DM without CAN could impact negatively on cardiac autonomic modulation. Objective: To evaluate the relationship between glycemic control and cardiac autonomic modulation in individuals with T2DM without CAN. Descriptive, prospective and cross sectional study.METHODS: Forty-nine patients with T2DM (51±7 years) were divided into two groups according to glycosylated hemoglobin (HbA1c): G1≤7% and G2>7.0%. Resting heart rate (HR) and RR interval (RRi) were obtained and calculated by linear (Mean iRR; Mean HR; rMSSD; STD RR; LF; HF; LF/HF, TINN and RR Tri,) and non-linear (SD1; SD2; DFα1; DFα2, Shannon entropy; ApEn; SampEn and CD) methods of heart rate variability (HRV). Insulin, HOMA-IR, fasting glucose and HbA1c were obtained by blood tests.RESULTS: G2 (HbA1c≤7%) showed lower values for the mean of iRR; STD RR; RR Tri, TINN, SD2, CD and higher mean HR when compared with G1 (HbA1c > 7%). Additionally, HbA1c correlated negatively with mean RRi (r=0.28, p=0.044); STD RR (r=0.33, p=0.017); RR Tri (r=-0.35, p=0.013), SD2 (r=-0.39, p=0.004) and positively with mean HR (r=0.28, p=0.045). Finally, fasting glucose correlated negatively with STD RR (r=-0.36, p=0.010); RR Tri (r=-0.36, p=0.010); TINN (r=-0.33, p=0.019) and SD2 (r=-0.42, p=0.002).CONCLUSION: We concluded that poor glycemic control is related to cardiac autonomic modulation indices in individuals with T2DM even if they do not present cardiovascular autonomic neuropathy.
INTRODUÇÃO: É de conhecimento geral que o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) produz neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), que pode afetar a modulação autonômica cardíaca. Entretanto, não é claro se a falta de controle glicêmico em diabéticos tipo 2 sem NAC, poderia impactar negativamente na modulação autonômica cardíaca. Objetivo: Avaliar a relação entre controle glicêmico e modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2 sem neuropatia autonômica cardiovascular. Estudo descritivo, prospectivo e transversal.MÉTODOS: Quarenta e nove pacientes com DM2 (51±7 anos) foram divididos em dois grupos de acordo com a hemoglobina glicosilada (HbA1c): G1: ≤ 7% e G2: >7,0%. A frequência cardíaca de repouso (FC) e intervalo RR (iRR) foram obtidos e calculados por métodos lineares (média iRR; média FC; rMSSD; STD RR; LF; HF; LF/HF, TINN e RR Tri) e não lineares (SD1; SD2; DFα1; DFα2, Entropia de Shannon; ApEn; SampEn e CD) de variabilidade de frequência cardíaca. Insulina, HOMA-IR, glicemia de jejum e HbA1c foram obtidas por análises sanguíneas.RESULTADOS: G2 (HbA1c ≤ 7%) mostrou valores menores para média de iRR; STD RR; RR Tri, TINN, SD2, CD e maiores para média de FR quando comparado com G1 (HbA1c > 7%). Adicionalmente, HbA1c correlacionou-se negativamente com media iRR (r=0,28, p=0,044); STD RR (r=0,33, p=0,017); RR Tri (r=-0,35, p=0,013), SD2 (r=-0,39, p=0,004) e positivamente com média FC (r=0,28, p=0,045). Finalmente, a glicemia de jejum correlacionou-se negativamente com STD RR (r=-0,36, p=0,010); RR Tri (r=-0,36, p=0,010); TINN (r=-0,33, p=0,019) e SD2 (r=-0,42, p=0,002).CONCLUSÃO: Conclui que o controle glicêmico deficiente relaciona-se com índices de modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2, ainda que não apresentem neuropatia autonômica cardiovascular.
INTRODUCCIÓN: Es de conocimiento general que la diabetes mellitus tipo 2 (DM2) produce neuropatía autonómica cardiovascular (NAC), que puede afectar la modulación autonómica cardíaca. Entretanto, no es claro si la falta de control glucémico en diabéticos tipo 2 sin NAC, podría impactar negativamente en la modulación autonómica cardíaca. Objetivo: Evaluar la relación entre control glucémico y modulación autonómica cardíaca en individuos con DM2 sin neuropatía autonómica cardiovascular. Estudio descriptivo, prospectivo y transversal.MÉTODOS: Cuarenta y nueve pacientes con DM2 (51±7 años) fueron divididos en dos grupos de acuerdo con la hemoglobina glucosilada (HbA1c): G1: ≤ 7% y G2: >7,0%. La frecuencia cardíaca de reposo (FC) e intervalo RR (iRR) fueron obtenidos y calculados por métodos lineales (promedio iRR; promedio FC; rMSSD; STD RR; LF; HF; LF/HF, TINN y RR Tri) y no lineales (SD1; SD2; DFα1; DFα2, Entropía de Shannon; ApEn; SampEn y CD) de variabilidad de frecuencia cardíaca. Fueron obtenidas insulina, HOMA-IR, glucemia en ayunas y HbA1c a través de análisis sanguíneos.RESULTADOS: G2 (HbA1c ≤ 7%) mostró valores menores para el promedio de iRR; STD RR; RR Tri, TINN, SD2, CD y mayores para el promedio de FR al ser comparado con G1 (HbA1c > 7%). Adicionalmente, HbA1c se correlacionó negativamente con el promedio iRR (r=0,28, p=0,044); STD RR (r=0,33, p=0,017); RR Tri (r=-0,35, p=0,013), SD2 (r=-0,39, p=0,004) y positivamente con el promedio FC (r=0,28, p=0,045). Finalmente, la glucemia en ayunas se correlacionó negativamente con STD RR (r=-0,36, p=0,010); RR Tri (r=-0,36, p=0,010); TINN (r=-0,33, p=0,019) e SD2 (r=-0,42, p=0,002).CONCLUSIÓN: Concluimos que el control glucémico deficiente se relaciona con índices de modulación autonómica cardíaca en individuos con DM2, aunque no presenten neuropatía autonómica cardiovascular.
RÉSUMÉ
OBJETIVOS: Avaliar o efeito de um programa de contagem de carboidratos sobre parâmetros antropométricos, de composição corporal, bioquímicos e de consumo alimentar em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 em uso de insulina.MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado que incluiu adolescentes entre 10 e 19 anos, em tratamento para diabetes mellitus tipo 1 com associação de insulinas de ação rápida (regular) e intermediária (Neutral Protamine Hagedorn). Os participantes receberam orientação nutricional e foram acompanhados durante quatro meses, sendo divididos em grupo intervenção (GI), com contagem de carboidratos, e grupo controle (GC), sem contagem de carboidratos. No início e no final do programa os pacientes foram avaliados em relação ao índice de massa corporal, circunferência da cintura, percentual de gordura corporal e parâmetros bioquímicos: hemoglobina glicada, glicemia de jejum, glicemia pós-prandial e perfil lipídico. O consumo alimentar foi avaliado a cada quinze dias por meio do recordatório de 24 horas. Para a comparação intragrupo foram utilizadosos testes T-pareado e Wilcoxon e para a comparação intergrupo os testes t Student e Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi o de 5%.RESULTADOS: Participaram do estudo 28 adolescentes, 14 em cada grupo. O GI diminuiu significativamente a hemoglobina glicada (p=0,002) e a ingestão de lipídeos (p=0,002), e aumentou a ingestão de carboidratos (p=0,005). O GC aumentou a hemoglobina glicada (p=0,024). O GI apresentou menor valor de glicemia de jejum (p=0,033) e da hemoglobina glicada (p<0,001) em relação ao GC. Ambos os grupos diminuíram a ingestão calórica. Os parâmetros antropométricos permaneceram estáveis e não houve diferença entre os grupos.CONCLUSÕES:A contagem de carboidratos associada ao uso das insulinas Neutral Protamine Hagedorn e Regular favoreceu o controle glicêmico, permitiu flexibilidade na ingestão de carboidratos, diminuiu a ingestão calórica e não influenciou na composição corporal.
AIMS: To evaluate the effect of a carbohydrate counting program on the anthropometric measurements, body composition, biochemical parameters anddietary intake of adolescentswithtype 1 diabetes mellitususing insulin.METHODS: A randomized clinical trial included adolescents between 10 and 19 years in treatment for type 1 diabetes with association of fast-acting insulin (regular) and intermediate-acting insulin (Neutral Protamine Hagedorn). The participants received nutritional counseling and were followed for four months, being divided into intervention group (IG), with carbohydrate counting, and control group (CG), without carbohydrate counting. At the beginning and end of the program, patients were evaluated for body mass index, waist circumference, body fat percentage and biochemical parameters: glycated hemoglobin, fasting glucose, postprandial glucose and lipid levels. Dietary intake was assessed every two weeks through the 24-hour recall. For intragroup comparison T-paired and Wilcoxon tests were used, and for intergroup comparison Student t and Mann-Whitney tests were used. The significance level was 5%.RESULTS: The study included 28 adolescents, 14 in each group. The IG significantly decreased glycated hemoglobin (p=0.002) and lipid intake (p=0.002), and increased carbohydrate intake (p=0.005). The CG increased glycated hemoglobin (p=0.024). The IG showed lower fasting glucose value (p=0.033) and glycated hemoglobin (p <0.001) compared to the CG. Both groups decreased caloric intake. Anthropometric parameters were stable and there was no difference between groups.CONCLUSIONS: Carbohydrate counting together with Neutral Protamine Hagedorn and Regular insulins favored glycemic control, allowed flexibility in carbohydrate intake, decreased caloric intake, and had no effect on body composition.