RÉSUMÉ
Anestesia, náuseas y vómitos postoperatorios van unidas prácticamente desde que la anestesia general se introdujo en la práctica clínica quirúrgica, y todavía en la actualidad sigue presentando una incidencia inaceptablemente alta. Con el objetivo de evaluarla efectividad de la medicación preanestésica antiemética con ondansetrón en comparación con dexametasona, en la prevención de la aparición de náuseas y vómitos postoperatorios, se realizó un estudio prospectivo, cuasiexperimental, con grupo control no equivalente en pacientes operados por cirugía de mínimo acceso en el hospital provincial general "Carlos Manuel de Céspedes″ de Bayamo, entre septiembre 2017 hasta diciembre 2020, distribuidos aleatoriamente en dos grupos de 78 pacientes cada uno: el grupo I tratado con ondansetrón, y el grupo II tratado con dexametasona. Fueron utilizados el test del Xi-cuadrado (X2), y la prueba de diferencias de proporciones, con un valor de p = 0,05; los pacientes entre 40 a 49 años de edad, el sexo femenino, ASA II, sin antecedentes de náuseas y vómitos; y con estratificación de riesgo intermedio de nausea y vómitos, fueron más frecuente en el grupo al que se le administró dexametasona. En el grupo I, el mayor número de pacientes tuvo intensidad leve y un número reducido de pacientes requirieron rescate antiemético con dimenhidrinato. En el grupo II, el mayor número de pacientes reportó intensidad moderada seguida de fuerte, requiriendo rescate antiemético. Se concluyó que la administración de ondansetrón en monoterapia es más efectiva en la prevención de la aparición de náuseas y vómitos postoperatorios que la administración de dexametasona.
Postoperative anaesthesia, nausea and vomiting have been linked practically since general anaesthesia was introduced into clinical surgical practice, and still today it continues to have an unacceptably high incidence. With the objective of evaluating the effectiveness of preanesthetic antiemetic medication with ondansetron compared to dexamethasone, in the prevention of the appearance of postoperative nausea and vomiting, a prospective, quasi-experimental study was carried out with a control group not equivalent in patients operated by minimally accessible surgery in the general provincial hospital "Carlos Manuel de Céspedes" of Bayamo. between September 2017 to December 2020, randomly distributed into two groups of 78 patients each: group I treated with ondansetron, and group II treated with dexamethasone. The Xi-square test (X2) and the proportions differences test were used, with a value of p = 0.05; patients between 40 and 49 years of age, female, ASA II, with no history of nausea and vomiting; and with intermediate risk stratification of nausea and vomiting, were more frequent in the group administered dexamethasone. In group I, the largest number of patients had mild intensity and a small number of patients required antiemetic rescue with dimenhydrinate. In group II, the largest number of patients reported moderate intensity followed by strong intensity, requiring antiemetic rescue. It was concluded that ondansetron monotherapy is more effective in preventing postoperative nausea and vomiting than dexamethasone administration.
Anestesia pós-operatória, náuseas e vômitos têm sido associados praticamente desde que a anestesia geral foi introduzida na prática clínica cirúrgica, e ainda hoje continua a ter uma incidência inaceitavelmente alta. Como objetivo de avaliar a eficácia da medicação antiemética pré-anestésica com ondansetrona comparada à dexametasona na prevenção do aparecimento de náuseas e vômitos pós-operatórios, foi realizado um estudo prospectivo, quase experimental, com um grupo controle não equivalente em pacientes operados por cirurgia minimamente acessível no hospital geral provincial "Carlos Manuel de Céspedes" de Bayamo entre setembro de 2017 a dezembro de 2020, distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 78 pacientes cada: grupo I tratado com ondansetron e grupo II tratado com dexametasona. Foram utilizados o teste do xi-quadrado (X2) e o teste de diferenças de proporções, com valor de p = 0,05; pacientes entre 40 e 49 anos, sexo feminino, ASA II, sem história de náuseas e vômitos; e com estratificação de risco intermediário para náuseas e vômitos, foram mais frequentes no grupo que recebeu dexametasona. No grupo I, o maior número de pacientes apresentou intensidade leve e um pequeno número de pacientes necessitou de resgate antiemético com dimenidrinato. No grupo II, o maior número de pacientes relatou intensidade moderada seguida de intensidade forte, necessitando de resgate antiemético. Concluiu-se que a monoterapia com ondansetrona é mais efetiva na prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios do que a administração de dexametasona.
RÉSUMÉ
Abstract Background: Postoperative nausea and vomiting is the second most common complaint in the postoperative period after pain. The incidence of postoperative nausea and vomiting was 60-80% in middle ear surgeries in the absence of antiemetic prophylaxis. Because of this high incidence of postoperative nausea and vomiting, we aimed to assess the effect of palonosetron-dexamethasone and ondansetron-dexamethasone combination for the prevention of postoperative nausea and vomiting in patients of middle ear surgery. Methods: Sixty-four patients, scheduled for middle ear surgery, were randomized into two groups to receive the palonosetron-dexamethasone and ondansetron-dexamethasone combination intravenously before induction of anesthesia. Anesthesia technique was standardized in all patients. Postoperatively, the incidences and severity of nausea and vomiting, the requirement of rescue antiemetic, side effects and patient satisfaction score were recorded. Results: Demographics were similar in the study groups. The incidence difference of nausea was statistically significant between groups O and P at a time interval of 2-6 hours only (p = 0.026). The incidence and severity of vomiting were not statistically significant between groups O and P during the whole study period. The overall incidence of postoperative nausea and vomiting (0-24 hours postoperatively) was 37.5% in group O and 9.4% in group P (p = 0.016). Absolute risk reduction with palonosetron-dexamethasone was 28%, the relative risk reduction was 75%, and the number-needed-to-treat was 4. The patient's satisfaction score was higher in group P than group O (p = 0.016). The frequency of rescue medication was more common in group O than in group P patients (p = 0.026). Conclusion: The combination of palonosetron-dexamethasone is superior to ondansetron-dexamethasone for the prevention of postoperative nausea and vomiting after middle ear surgeries.
Resumo Justificativa: Náusea e vômito no pós-operatório é a segunda queixa pós-operatória mais frequente após a dor. Sem profilaxia antiemética, a incidência de náusea e vômito no pós-operatório foi de 60−80% após cirurgia do ouvido médio. Dada a alta incidência relatada de náusea e vômito no pós-operatório, nosso objetivo foi avaliar o efeito da combinação de palonosetrona-dexametasona e ondansetrona-dexametasona na prevenção de náusea e vômito no pós-operatório em pacientes submetidos a cirurgia do ouvido médio. Método: Sessenta e quatro pacientes programados para cirurgia de ouvido médio foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Um recebeu a combinação de palonosetrona-dexametasona (grupo P) e o outro ondansetrona-dexametasona (grupo O) por via intravenosa antes da indução anestésica. A técnica anestésica foi padronizada em todos os pacientes. No pós-operatório, foram registradas incidência e gravidade das náuseas e vômitos, necessidade de antiemético de resgate, efeitos colaterais e índice de satisfação dos pacientes. Resultados: As características demográficas foram semelhantes nos grupos estudados. A diferença na incidência de náusea foi estatisticamente significante entre os grupos O e P apenas no intervalo de tempo entre 2 e 6 horas (p = 0,026). A incidência e gravidade de vômito não foram estatisticamente significantes entre os grupos O e P durante todo o período do estudo. A incidência geral de náusea e vômito no pós-operatório (0−24 horas de pós-operatório) foi de 37,5% no grupo O e de 9,4% no grupo P (p = 0,016). A combinação palonosetrona-dexametasona associou-se com redução do risco absoluto de 28%, redução do risco relativo de 75%, e o número necessário para tratar foi 4. O escore de satisfação do paciente foi maior no grupo P (p = 0,016). A frequência da medicação de resgate foi mais comum no grupo O (p = 0,026). Conclusão: A combinação de palonosetrona-dexametasona é superior à ondansetrona-dexametasona na prevenção da náusea e vômito no pós-operatório após cirurgia de ouvido médio.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Jeune adulte , Dexaméthasone/administration et posologie , Ondansétron/administration et posologie , Vomissements et nausées postopératoires/prévention et contrôle , Palonosétron/administration et posologie , Méthode en double aveugle , Incidence , Études prospectives , Satisfaction des patients , Vomissements et nausées postopératoires/épidémiologie , Association de médicaments , Oreille moyenne/chirurgie , Adulte d'âge moyen , Antiémétiques/administration et posologieRÉSUMÉ
Introduction: Etomidate causes pain when injected intravenously. In this study we sought to determine if pretreatment by ondansetron reduces the pain on injection of etomidate. Methods: In this randomized, double blinded, placebo-controlled clinical trial, 20 patients of both sexes aged between 18 and 50 years of American Society of Anesthesiologists (ASA) physical status class I or II, whom were candidates for various elective surgical procedures and need more than one intravenous access were enrolled in the study. On arrival to the operating room two 22 gauge cannulas were inserted into veins on the dorsum of both hands. Following the infusion of 100 mL normal saline into both intravenous lines, using an elastic band, venous drainage of hands was occluded at midarm. The patients were administered 8 mg (2 mL) of ondansetron into one hand and 2 mL of 0.9% saline into the other hand at the same time. The elastic band was removed after 1 min and 2 mg (1 mL) of etomidate was administered at the same rate simultaneously into intravenous lines. The patients were asked to give a score of pain based on a verbal analog scale (VAS) to each hand. Results: A total number of 20 patients were studied (male = 55%, female = 45%). The mean age of the participants was 37.5 ± 13.1 years old and the mean weight was 67.7 ± 7.3 kg. The mean VAS for injection pain of etomidate after pre-administration of intravenous ondansetron was 1.5 ± 1.2 which was lower compared to pre-administration of placebo (3.2 ± 2.8, p < 0.05). Conclusion: This study illustrates that pre-treatment with intravenous ondansetron significantly reduces the pain on injection of etomidate. .
Justificativa e objetivo: etomidato causa dor quando administrado por via intravenosa. Neste estudo buscamos determinar se o pré-tratamento com ondansetrona reduz a dor causada pela injeção de etomidato. Métodos: neste estudo clínico randômico, duplo-cego e controlado por placebo, 20 pacientes de ambos os sexos, entre 18 e 50 anos, estado físico ASA I ou II, candidatos a procedimentos cirúrgicos eletivos que exigiam mais de um acesso intravenoso, foram incluídos. Ao darem entrada na sala de cirurgia, duas cânulas de calibre 22 foram inseridas nas veias do dorso de ambas as mãos. Após a infusão de 100 mL de solução salina normal em ambas as linhas de acesso intravenoso, a drenagem venosa das mãos foi ocluída até o meio do braço com o uso de um torniquete elástico. Os pacientes receberam 8 mg (2 mL) de ondansetrona em uma das mãos e 2 mL de solução salina a 0,9% na outra mão ao mesmo tempo. O torniquete foi removido após um minuto e 2 mg (1 mL) de etomidato foram administrados na mesma proporção simultaneamente nas linhas intravenosas. Pediu-se aos pacientes que dessem pontos à dor em cada mão, com base em uma escala verbal analógica (EVA). Resultados: avaliamos 20 pacientes (homens = 55%, mulheres = 45%). A média de idade e de peso foi de 37,5 ± 13,1 anos e 67,7 ±7,3 kg. A média do escore EVA para dor causada pela injeção de etomidato após a pré-administração de ondansetron IV foi de 1,5 ± 1,2, que foi menor em comparação com a pré-administração de placebo (3,2 ± 2,8, p < 0,05). Conclusão: este estudo mostra que o pré-tratamento com ondansetrona IV reduz significativamente a dor causada pela injeção de etomidato. .
Introducción: el etomidato causa dolor cuando es administrado por vía intravenosa. En este estudio buscamos determinar si el pretratamiento con ondansetrón reduce el dolor causado por la inyección de etomidato. Métodos: fueron incluidos en este estudio clínico aleatorizado, doble ciego y controlado por placebo, 20 pacientes de ambos sexos con edades entre 18 y 50 años, estado físico ASA I o II, candidatos a varios procedimientos quirúrgicos electivos, que exigían más de un acceso intravenoso. Al entrar en quirófano, se insertaron dos cánulas de calibre 22 en las venas del dorso de ambas manos. Después de la infusión de 100 mL de solución salina normal en ambas líneas de acceso intravenoso; usando un torniquete elástico, el drenaje venoso de las manos se cerró hasta la mitad del brazo. Los pacientes recibieron 8 mg (2 mL) de ondansetrón en una de las manos y 2 mL de solución salina al 0,9% en la otra mano al mismo tiempo. El torniquete fue retirado después de 1 min y 2 mg (1 mL) de etomidato se administró en la misma proporción simultáneamente en las líneas intravenosas. Se les solicitó a los pacientes que hiciesen una puntuación del dolor en cada mano, basándose en una escala verbal analógica (EVA). Resultados: evaluamos a un total de 20 pacientes (un 55% hombres y un 45% mujeres). La media de edad y del peso de los participantes fue de 37,5 ± 13,1 años y de 67,7 ±7,3/kg, respectivamente. El promedio de la puntuación EVA para el dolor causado por la inyección de etomidato después de la preadministración de ondansetrón iv fue de 1,5 ± 1,2, siendo menor en comparación con la preadministración de placebo (3,2 ± 2,8; p < 0,05). Conclusión: este estudio demuestra que el pretratamiento con ondansetrón iv reduce ...
Sujet(s)
Adolescent , Adulte , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Anesthésiques intraveineux/effets indésirables , Étomidate/effets indésirables , Ondansétron/pharmacologie , Douleur/prévention et contrôle , Anesthésiques intraveineux/administration et posologie , Méthode en double aveugle , Étomidate/administration et posologie , Injections veineuses , Mesure de la douleur , Douleur/induit chimiquement , Antisérotonines/pharmacologie , Résultat thérapeutiqueRÉSUMÉ
Experiência: Objetivamos investigar os efeitos de metoclopramida e ondansetrona no bloqueio neuromuscular por mivacúrio. Métodos: Foram incluídos no estudo 75 pacientes ASA I-II, com idades entre 18 e 65 anos e agendados para cirurgia eletiva necessitando de intubação traqueal. Os pacientes receberam metoclopramida 10 mg, ondansetrona 4 mg ou salina normal 5 mL; grupo M, grupo O e grupo SN (n = 25) respectivamente. Antes da anestesia, os medicamentos em estudo foram administrados em um volume de 5 mL. O nível de colinesterase plasmática foram obtidos antes e 5 minutos depois da administração dos medicamentos em estudo e 5 minutos depois da administração de mivacúrio. Os tempos até o início e os níveis T25, T75, T25-75 e T90 foram comparados entre si, tendo sido investigadas as diferenças entre cada paciente. Depois de registrar T90, o estudo foi terminado, tendo início a cirurgia. Resultados: O tempo até o início foi significativamente mais breve no Grupo M versus os outros dois grupos. O tempo até o início no Grupo O foi significativamente mais breve versus grupo SN. No grupo M, T25, T75, T90 e os índices de recuperação foram significativamente maiores versus Grupo NS (p < 0,001). No Grupo O, T25 e T75 foram maiores versus Grupo NS (p < 0,01 e p < 0,05,respectivamente). No Grupo M, T75, T90 e índices de retorno da anestesia foram significativamente maiores versus Grupo O (p < 0,001, p < 0,01, p < 0,001, respectivamente). Nos Grupos M e O, os níveis plasmáticos de colinesterase diminuíram significativamente (p < 0,001). Depois da administração dos medicamentos em estudo e de mivacúrio. Houve também redução na colinesterase plasmática no Grupo NS 5 minutos após a administração de mivacúrio (p < 0,001). ...
Background: We aimed to investigate the effects of metoclopramide and ondansetrone on mivacurium neuromuscular blockade. Methods: Seventy five, ASA I-II patients, aged 18-65 and scheduled for elective surgery requiring tracheal intubation were included in the study. The patients received metoclopramide 10 mg, ondansetrone 4 mg or normal saline 5 mL; group M, group O, group NS (n = 25), respectively. Before anesthesia study drugs were administered in a volume of 5 mL. The level of plasma cholinesterase were obtained before and 5 minutes after the administration of study drugs and5 minutes after the administration of mivacurium. Onset time, T25, T75, T25-75, T90 levelswere compared with each other and differences between each patients were investigated. After recording T90, the study was terminated and surgery was started. Results: Onset time was significantly shorter in group M, than the other two groups. Onset time in group O was significantly shorter than in group NS. In Group M T25, T75, T90 and recovery indices were significantly greater than in Group NS (p < 0.001). In Group O T25, T75 were greater than Group NS (p < 0.01 and p < 0.05, respectively). In Group M T75, T90 and emergence indices were significantly higher than Group O (p < 0.001, p < 0.01, p < 0.001, respectively). In Groups M and O, plasma cholinesterase levels decreased significantly (p < 0.001) after administration of study drugs and mivacurium. Plasma cholinesterase also was reduced in Group NS 5 minutes after the administration of mivacurium (p < 0.001). Conclusion: Ondansetrone is believed to be more reliable agent than metoclopramide when used with mivacurium. .
Sujet(s)
Adulte , Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Isoquinoléines/pharmacologie , Métoclopramide/usage thérapeutique , Blocage neuromusculaire , Curarisants non dépolarisants/pharmacologie , Ondansétron/usage thérapeutique , Cholinesterases/sang , Méthode en double aveugle , Études prospectivesRÉSUMÉ
Náusea e vômitos (NV) são os sintomas mais comuns durante a gravidez, geralmente iniciando-se entre a 6ª e a 8ª semana, atingindo a intensidade máxima em torno da 9ª semana e resolvendo-se até a 12ª semana. Embora sua etiologia seja, provavelmente, multifatorial, seu curso clínico se correlaciona com as concentrações plasmáticas da gonadotrofina coriônica humana. Por comprometerem a qualidade de vida, NV devem ser abordados com modificações dietéticas que incluem dieta fracionada e redução do consumo de alimentos gordurosos, entre outras. O uso de piridoxina pode melhorar a náusea de intensidade leve, embora não diminua significantemente os episódios de vômitos. Os anti-histamínicos são os medicamentos mais utilizados como terapia medicamentosa de primeira linha e têm sua segurança comprovada; dentre eles, o dimenidrinato determina início de ação mais rápido e menor sedação que a meclizina. Entre os antagonistas dopaminérgicos, a prometazina e a metoclopramida podem ser utilizadas, mas apresentam como desvantagem o potencial de eventos adversos maternos. O antagonista dos receptores 5-HT3, ondansetrona, pode ser considerado quando outros medicamentos não foram efetivos no tratamento de NV de intensidade grave. Do mesmo modo, os corticosteroides devem ter seu uso reservado para casos não responsivos a outros medicamentos e preferencialmente após a 10ª semana de gestação...
Sujet(s)
Diménhydrinate , Grossesse , Méclozine , Nausée , Ondansétron , Pyridoxine , Prométhazine , VomissementRÉSUMÉ
A concomitância de episódios de vômito com a diarreia aguda é alta em crianças com gastroenterite aguda (GECA), possivelmente devido à estimulação do centro do vômito por sinais periféricos resultantes da irritação da mucosa intestinal. Apesar do vômito ser um sintoma autolimitado que representa uma resposta fisiológica para livrar o organismo de compostos tóxicos, inúmeros estudos já demonstraram que, na prática clínica, os antieméticos são comumente prescritos para crianças com GECA, por ser o vômito um sintoma desconfortável, que pode aumentar a probabilidade de desidratação, desequilíbrio eletrolítico, aspiração pulmonar e necessidade de hidratação endovenosa. O dimenidrinato, um anti-histamínico que bloqueia os receptores H1 no núcleo do trato solitário e os receptores muscarínicos-colinérgicos do centro do vômito, é considerado um antiemético seguro para a população pediátrica. Embora o comprimido de dimenidrinato já tenha um início de ação relativamente rápido dentre os antieméticos mais utilizados, uma nova formulação líquida em cápsula gelatinosa mole (Capsgel) foi desenvolvida com o objetivo de acelerar sua dissolução, uma vez que a forma menos complexa de oferecer um composto ao trato gastrointestinal é administrá-lo como uma solução, o que remove qualquer etapa limitante para a dissolução no processo de absorção, que pode tornar-se mais rápida e uniforme. A apresentação do dimenidrinato em cápsulas gelatinosas moles pode ser uma alternativa terapêutica em crianças com GECA para as quais se julgar que os potenciais benefícios de um medicamento antiemético sobrepujam os riscos...