RÉSUMÉ
OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia de flocos desidratados de abóbora na elevação dos níveis séricos de retinol e a resposta relativa à dose em pré-escolares. MÉTODOS: A ingestão de vitamina A foi avaliada por meio de inquérito dietético. Os flocos foram analisados quanto às características microbiológicas e ao conteúdo de carotenoides. As crianças estudadas receberam diariamente 6g do produto no almoço, durante 90 dias. Elas foram submetidas ao teste de resposta relativa à dose no início e no final do estudo. Amostras de sangue foram colhidas em jejum, para análise do retinol sérico por espectro-fotometria, no início do estudo, aos 30 dias de consumo e aos 90 dias. RESULTADOS: Quanto às análises microbiológicas, os flocos encontravam-se adequados para consumo. O nível médio de retinol sérico nas crianças aumentou de M=1,438, DP=0,45µmol/L (tempo 0) para M=1,659, DP=0,51µmol/L (30 dias) e M=1,928, DP=0,70µmol/L (90 dias). No início do estudo, 18,5% das crianças apresentavam níveis de retinol sérico abaixo do ponto de corte de 1,05µmol/L, proporção que caiu para 7,6% depois de 30 dias e para 0% após 90 dias. No final do período de estudo (90 dias) nenhuma criança apresentou resposta relativa à dose positiva. CONCLUSÃO: Os flocos de abóbora são eficazes na elevação do retinol sérico e na reserva hepática da vitamina em pré-escolares.
OBJECTIVE: This study assessed the effectiveness of dehydrated pumpkin flakes for elevating serum retinol and the relative dose response in preschoolers. METHODS: Vitamin A intake was determined by dietary survey. The flakes were analyzed microbiologically and for carotenoid content. The children were then given 6 grams of flakes per day during lunch for 90 days. The relative dose response essay was done at baseline and end of intervention. Fasting blood samples were collected at baseline, 30 and 90 days to determine serum retinol levels by spectrophotometry. RESULTS: Microbiological analyses showed that the flakes were suitable for consumption. The mean serum retinol level of the children increased from M=1.438 (SD=0.45µmol/L) at baseline to M=1.659 (SD=0.51µmol/L) at 30 days and M=1.928 (SD=0.70µmol/L) at 90 days. At the beginning of the study, 18.5% of the children had serum retinol levels below 1.05µmol/L. This percentage dropped to 7.6% after 30 days and 0% after 90 days. At the end of the study period (90 days), no child had a positive relative dose response. CONCLUSION: Pumpkin flakes efficiently increase serum retinol levels and hepatic vitamin A reserves in preschoolers.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Caroténoïdes , Cucurbita/métabolisme , Cucurbita/microbiologie , Carence en vitamine A/diétothérapie , RétinolRÉSUMÉ
El propósito del estudio fue evaluar el estado nutricio de vitamina A en preescolares con padecimientos oculares que acuden al Hospital Civil de Guadalajara. En estudio transversal analítico se incluyeron por conveniencia 100 sujetos (24-71 meses) con padecimiento ocular. El consumo de vitamina A (VA), energía y macro nutrimentos se estimó con una encuesta dietética de recordatorio de 24 horas (EDR-24h). Mediante cromatografía líquida de alta presión (HPLC) se determinó la concentración sérica de retinol y se realizó una citología de impresión conjuntival (CIC) por un patólogo entrenado en la técnica. Se estimaron los índices talla/edad y peso/talla (Puntaje z) y se utilizaron las pruebas de ANOVA, U de Mann Whitney y de correlación de Spearman. Fueron niñas 44,1 por ciento y varones 55.9 por ciento. Los padecimientos oculares más frecuentes fueron: estrabismo (41,9 por ciento), conjuntivitis (19,4 por ciento) y padecimientos congénitos (17,2 por ciento). Según la EDR-24 h el consumo de vitamina A fue de 374 µg/día ± 706; la concentración de Retinol sérico 30 µg/dL ± 7,6 y CIC fue normal en 75,6 por ciento. Sólo 3.2 por ciento a 3,5 por ciento presentaron deficiencia de VA (concentración de retinol y CIC). No hubo asociación entre padecimientos oculares y deficiencia de VA. Hubo correlación positiva entre consumo de vitamina A e índice peso/talla (r = 0,244). En conclusión, la mayoría de los preescolares cubrió la ingestión recomendada de vitamina A, la deficiencia de esta vitamina fue baja y no se asoció a padecimientos oculares.
SUMMARY The purpose was to evaluate the nutritional status of vitamin A in preschool children with ocular diseases attending to the Hospital Civil of Guadalajara. In a cross sectional design 100 preschool children between 24 and 71 mo of age with ocular diseases were included. Vitamin A intake was evaluated by 24 h dietetic recall, plasma Retinol concentration by high pressure liquid chromatography (HPLC); and, conjunctiva impression cytology (CIC) was carried out by a trained pathologist. ANOVA and U Mann Whitney tests, and also Spearman correlations were estimated. There were 44.1 percent females and 55,9 percent males. Strabismus was the most common disease (41,9 percent), conjunctivitis (19,4 percent), and congenital diseases (17,2 percent). The mean intake of Vitamin A was 374 µg/d ± 706 and the serum concentration of retinol was of 30 µg/dL ± 7,6; CIC was normal in 75,6 percent. The percentage of vitamin A deficiency was 3,2 percent according to the serum concentration of Retinol and 3,5 percent to the CIC criteria. It was not association between the nutritional status of vitamin A and ocular diseases. A positive correlation between vitamin A intake and weight/height index (r = 0,244) was found. In conclusion, most preschool children covered the dietary reference intake recommendation of vitamin A; deficiency of this vitamin was lower and, it was not associated to ocular diseases.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Nutrition de l'Enfant , Carence en vitamine A/diétothérapie , Maladies de l'oeil/diagnostic , Maladies de l'oeil/diétothérapieRÉSUMÉ
A hipovitaminose A acarreta xeroftalmia, cegueira e morte em milhares de crianças no mundo e constitui um dos principais problemas nutricionais de populações de países em desenvolvimento, incluído o Brasil. Embora haja grande disponibilidade de frutas e verduras, fontes de carotenóides no Brasil, a hipovitaminose A constitui um grave problema de saúde pública. A falta de informação da população, no que diz respeito às fontes alimentares e aos fatores que interferem na biodisponibilidade dos carotenóides, citados na literatura, com a "mnemônica" SLAMENGHI são possíveis causas associadas a esta contradição. Os atuais fatores de conversão de carotenóides em retinol são superiores aos antigos fatores, o que pressupõe uma efetividade ainda menor na conversão dos carotenóides na forma ativa da vitamina A e coloca em questão a utilização destes no combate à hipovitaminose A. Esta revisão tem como objetivo relatar o que vem sendo abordado acerca do tema biodisponibilidade e fontes de carotenóides, para possibilitar um melhor posicionamento na utilização dos carotenóides no combate à hipovitaminose A.
Sujet(s)
Caroténoïdes/pharmacologie , Caroténoïdes/usage thérapeutique , Carence en vitamine A/diétothérapie , BiodisponibilitéRÉSUMÉ
OBJETIVO: Avaliar a aceitabilidade de flocos desidratados de abóbora, uma vez que tal produto pode constituir uma alternativa no combate à hipovitaminose A. MÉTODOS: Os flocos foram avaliados quanto às características microbiológicas, por meio das análises de coliformes a 45ºC, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonela sp, contagem de bolores e leveduras, e características físico-químicas, por meio da análise de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, fibra alimentar, carboidratos, carotenóides, estabilidade ao longo do tempo de armazenamento e aceitabilidade dos flocos adicionados ao feijão e ao pirão de 188 adultos e 67 crianças, respectivamente. RESULTADOS: Os flocos estavam adequados quanto às características microbiológicas e físico-químicas e os percentuais de aceitação de 95,21 por cento para os adultos e 95,52 por cento para as crianças. CONCLUSAO: Os flocos desidratados de abóbora podem ser utilizados em larga escala para o estudo do efeito deste produto no combate à hipovitaminose A.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Caroténoïdes/usage thérapeutique , Cucurbita/microbiologie , Carence en vitamine A/diétothérapieRÉSUMÉ
Para evaluar la efectividad de los cambios en la alimentación durante la recuperación nutricional, estudiamos 13 pacientes que habían sido hospitalizados por desnutrición grave en el Servicio de Nutrición del Instituto Nacional de Pediatría en la Ciudad de México. Las concentraciones séricas de retinol se determinaron por cromatografía líquida de alta resolución (CLAR). Las muestras de sangre fueron colectadas inicialmente durante la desnutrición severa y posteriormente cuando los pacientes alcanzaron su recuperación nutricional. Hubo marcado incremento de los niveles de vitamina A en la mayoría de los pacientes. Las concentraciones basales de retinol sérico fueron más bajas (antes de los cambios en la alimentación) al ser hospitalizados, comparados con los niveles de los mismos pacientes, una vez que alcanzaron la recuperación nutricional (0.329ñ0.146µg/mL respectivamente, p=0.02). Estos hallazgos indican la presencia de hipovitaminosis A subclínica durante la desnutrición grave, y la recuperación bioquímica solamente cuando se hicieron cambios en la alimentación como parte del tratamiento de la desnutrición en le hospital