RÉSUMÉ
Para a determinação de anti-estreptolisina "O" e proteína C reativa, no município de Laranjal-PR, foram analisados soros de 411 escolares, entre 5 a 16 anos. Para anti-estreptolisina "O", 13,6 por cento tiveram títulos elevados e 5,1 por cento foram reativos para proteína C reativa. Não foram observadas diferenças em relação ao sexo e faixa etária.
Sujet(s)
Adolescent , Enfant , Enfant d'âge préscolaire , Femelle , Humains , Mâle , Antistreptolysine/sang , Protéine C-réactive/analyse , Infections à streptocoques/sang , Brésil/épidémiologie , Rhumatisme articulaire aigu/sang , Rhumatisme articulaire aigu/microbiologie , Facteurs socioéconomiques , Infections à streptocoques/diagnostic , Infections à streptocoques/épidémiologie , Streptococcus pyogenes/immunologieRÉSUMÉ
Como sequela da faringite aguda causada por S. pyogenes, cerca de 3 por cento dos indivídios acometidos desenvolvem febre reumática (FR), uma doença grave, de difícil diagnóstico, näo existindo uma prova laboratorial segura para a mesma. Neste trabalho foram analisados, pela técnica de "western-blot", os antígenos (Ag) celulares e extracelulares de s. pyogenes frente a 188 soros dos quais, 56 de pacientes com FR aguda, 91 com suspeita de infecçäo estreptocócica e 41 controles sadios, visando identificar as bandas antigênicas reativas com os diferentes isotipos de anticorpos (Ac). Os Ac IgG identificaram, no ag celular, bandas maiores que 100 kDa, que reagiram exclusivamente com os soros de pacientes com FR, as quais nos deram uma sensibilidade de 96 por cento e especificidade de 100 por cento no diagnóstico da doença. Os perfis imunoquímicos desenvolvidos principalmente por Ag celular e Ac IgG, em conjunto com a presença de ac IgA, constituem marcadores precoces da patogênese da febre reumática. Os dados mostraram ainda capacidade potencial da técnica para discriminar pacientes reumáticos de indivíduos sadios