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2.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;48(6): e20220194, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405448

RESUMO

ABSTRACT Many patients hospitalized with COVID-19 were unable to return to work or their return was delayed due to their health condition. The aim of this observational study was to evaluate the impact of moderate-to-severe and critical COVID-19 infection on persistence of symptoms and return to work after hospital discharge. In this study, two thirds of hospitalized patients with pulmonary involvement reported persistence of symptoms six months after COVID-19 infection, such as memory loss (45.5%), myalgia (43.9%), fatigue (39.4%), and dyspnea (25.8%), and 50% slowly returned to work, with repercussions due to fatigue and/or loss of energy.


RESUMO Muitos pacientes hospitalizados com COVID-19 não puderam retornar ao trabalho ou seu retorno foi atrasado devido ao seu estado de saúde. O objetivo deste estudo observacional foi avaliar o impacto da infecção moderada a grave ou crítica por COVID-19 na persistência dos sintomas e no retorno ao trabalho após a alta hospitalar. Neste estudo, dois terços dos pacientes hospitalizados com acometimento pulmonar relataram persistência dos sintomas seis meses após a infecção por COVID-19, como perda de memória (45,5%), mialgia (43,9%), fadiga (39,4%) e dispneia (25,8%), e 50% retornaram lentamente ao trabalho, com repercussões devido à fadiga e/ou perda de energia.

3.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;48(3): e20210438, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375746

RESUMO

ABSTRACT This brief communication demonstrates the correlation of persistent respiratory symptoms with functional, tomographic, and transbronchial pulmonary biopsy findings in patients with COVID-19 who had a long follow-up period. We report a series of six COVID-19 patients with pulmonary involvement who presented with persistent dyspnea within 4-15 months of discharge. We performed transbronchial biopsies, and the histopathological pattern consistently demonstrated peribronchial remodeling with interstitial pulmonary fibrosis. Therefore, lung biopsy may be useful in the approach of patients with long COVID-19, although the type of procedure, its precise indication, and the moment to perform it are yet to be clarified. (Brazilian Registry of Clinical Trials-ReBEC; identifier: RBR-8j9kqy [http://www.ensaiosclinicos.gov.br])


RESUMO Esta comunicação breve demonstra a correlação de sintomas respiratórios persistentes com achados funcionais, tomográficos e de biópsia pulmonar transbrônquica em pacientes com COVID-19 que tiveram um longo período de acompanhamento. Relatamos uma série de seis pacientes com COVID-19 com acometimento pulmonar que apresentavam dispneia persistente após 4-15 meses da alta. Realizamos biópsias transbrônquicas, e o padrão histopatológico consistentemente demonstrou remodelação peribrônquica com fibrose pulmonar intersticial. Portanto, a biópsia pulmonar pode ser útil na abordagem de pacientes com COVID-19 prolongada, embora o tipo de procedimento, suas indicações precisas e o momento de sua realização ainda não estejam esclarecidos. (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC; número de identificação: RBR-8j9kqy [http://www.ensaiosclinicos.gov.br])

4.
J. venom. anim. toxins incl. trop. dis ; J. venom. anim. toxins incl. trop. dis;27: e20200157, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1287095

RESUMO

A new concept of multisystem disease has emerged as a long-term condition following mild-severe COVID-19 infection. The main symptoms of this affection are breathlessness, chest pain, and fatigue. We present here the clinical case of four COVID-19 patients during hospitalization and 60 days after hospital discharge. Physiological impairment of all patients was assessed by spirometry, dyspnea score, arterial blood gas, and 6-minute walk test 60 days after hospital discharge, and computed tomographic scan 90 days after discharge. All patients had fatigue, which was not related to hypoxemia or impaired spirometry values, and interstitial lung alterations, which occurred in both mechanically ventilated and non-mechanically ventilated patients. In conclusion, identifying the prevalence and patterns of permanent lung damage is paramount in preventing and treating COVID-19-induced fibrotic lung disease. Additionally, and based on our preliminary results, it will be also relevant to establish long-term outpatient programs for these individuals.


Assuntos
Humanos , Pneumopatias/diagnóstico , COVID-19
5.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(1): 65-70, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1002013

RESUMO

RESUMO O objetivo desse estudo foi determinar o tempo de oclusão necessário para avaliar a pressão inspiratória máxima (PIMáx) obtida pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos sem via aérea artificial. Foram avaliados 31 sujeitos, com idade entre 18 e 60 anos. A PIMáx foi avaliada pelo método convencional (PIMáxconv) e pelo método da válvula expiratória unidirecional (PIMáxuni), sendo a ordem de avaliação definida por meio de sorteio. Para a medida da PIMáxuni, um manovacuômetro digital foi acoplado a uma válvula expiratória unidirecional e máscara orofacial por 20 segundos de oclusão. Nesse período, todos os sujeitos foram encorajados a realizar esforços inspiratórios máximos. Para definir a ótima duração da manobra, o tempo de esforço foi dividido a cada intervalo de 5 segundos (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). Os intervalos de tempo para obtenção da PIMáxuni foram comparados por meio do teste de ANOVA One-way. Para comparação das médias dos valores de PIMáxconv e PIMáxuni, foi utilizado o teste t de Student. O nível de significância foi de 5%. A média dos valores da PIMáxconv foi de -102,5±23,9 cmH2O, enquanto que a PIMáxuni foi de -117,3±24,8 cmH2O (p<0,001). O valor absoluto máximo da PIMáxuni foi alcançado dentro do intervalo de 0-20 segundos, que foi significativamente superior ao valor absoluto máximo obtido nos primeiros 5 segundos (p=0,036). O tempo de oclusão necessário para avaliar a PIMáx pelo método da válvula expiratória unidirecional em sujeitos colaborativos sem via aérea artificial deve ser de pelo menos 20 segundos.


RESUMEN Este estudio busca determinar cuánto tiempo de oclusión es necesario para obtener la presión inspiratoria máxima (PIMáx) por medio del método de la válvula espiratoria unidireccional en individuos sin vía aérea artificial. Se evaluaron 31 sujetos de entre 18 y 60 años de edad. La PIMáx se evaluó mediante el método estándar (PIMáxest) y el método de válvula espiratoria unidireccional (PIMáxuni), siendo que el orden de evaluación se estableció por medio de un sorteo. Para el PIMáxuni, un manovacuómetro digital se ha conectado a una válvula espiratoria unidireccional y una máscara orofacial durante 20 segundos de oclusión. Durante este período, se alentó a los individuos a hacer esfuerzos respiratorios máximos. Para definir la óptima duración de la maniobra, el tiempo de esfuerzo se dividió en intervalos de cinco segundos (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). Los intervalos del tiempo para el PIMáxuni se compararon mediante la prueba ANOVA one-way. Las medias de los valores de PIMáxest y de PIMáxuni se compararon mediante la prueba pareada t de Student. El nivel de significancia se estableció en el 5%. La media de los valores de PIMáxest (-102,5±23,9 cmH2O) presentó una diferencia estadísticamente significativa en comparación con la media de los valores de PIMáxuni (-117,3±24,8 cmH2O, p<0,001). El valor absoluto máximo obtenido de PIMáxuni estaba dentro del intervalo de 0-20 segundos, que fue significativamente superior del valor absoluto máximo durante los primeros 5 segundos (p=0,036). El tiempo de oclusión necesario para registrar la PIMáx por el método de válvula espiratoria unidireccional en individuos colaborativos sin vía aérea artificial debe ser de al menos 20 segundos.


ABSTRACT The aim of this study was to determine how much occlusion time is necessary to obtain maximal inspiratory pressure (MIP) by the unidirectional expiratory valve method in subjects without artificial airway. Thirty-one subjects aged 18-60 years were evaluated. MIP was evaluated by the standard method (MIPstan) and by the unidirectional expiratory valve method MIPuni, with the order of evaluation determined randomly by lot. For MIPuni measurement, a digital vacuum manometer was attached to a unidirectional expiratory valve and an orofacial mask for 20 seconds of occlusion. During this period, all subjects were encouraged to make maximal respiratory efforts. To define the optimum duration of the maneuver, the 20 seconds of effort were partitioned at every five-second interval (0-5s, 0-10s, 0-15s, 0-20s). The time intervals for obtaining MIPuni were compared with the one-way ANOVA test. The mean values of the standard method and the unidirectional expiratory valve method were compared using the paired Student's t-test. The significance level was established at 5%. The mean values for the MIPstan (-102.5±23.9 cmH2O) presented a statistically significant difference as compared to the mean values for MIPuni (-117.3±24.8 cmH2O; p<0.001). Maximal peak values for MIPuni were achieved within the 20-second time window, which differed significantly from the peak values obtained during the first five seconds (p=0.036). The occlusion time necessary to record MIP by the unidirectional expiratory valve method in collaborative subjects without artificial airway should be of at least 20 seconds.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Músculos Respiratórios/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Pressões Respiratórias Máximas/métodos , Respiração Artificial/instrumentação , Respiração Artificial/métodos , Testes de Função Respiratória/métodos , Estudos Transversais , Modalidades de Fisioterapia , Pressões Respiratórias Máximas/instrumentação
6.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;44(6): 469-476, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984609

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of thoracic radiotherapy on respiratory function and exercise capacity in patients with breast cancer. Methods: Breast cancer patients in whom thoracic radiotherapy was indicated after surgical treatment and chemotherapy were submitted to HRCT, respiratory evaluation, and exercise capacity evaluation before radiotherapy and at three months after treatment completion. Respiratory muscle strength testing, measurement of chest wall mobility, and complete pulmonary function testing were performed for respiratory evaluation; cardiopulmonary exercise testing was performed to evaluate exercise capacity. The total radiotherapy dose was 50.4 Gy (1.8 Gy/fraction) to the breast or chest wall, including supraclavicular lymph nodes (SCLN) or not. Dose-volume histograms were calculated for each patient with special attention to the ipsilateral lung volume receiving 25 Gy (V25), in absolute and relative values, and mean lung dose. Results: The study comprised 37 patients. After radiotherapy, significant decreases were observed in respiratory muscle strength, chest wall mobility, exercise capacity, and pulmonary function test results (p < 0.05). DLCO was unchanged. HRCT showed changes related to radiotherapy in 87% of the patients, which was more evident in the patients submitted to SCLN irradiation. V25% significantly correlated with radiation pneumonitis. Conclusions: In our sample of patients with breast cancer, thoracic radiotherapy seemed to have caused significant losses in respiratory and exercise capacity, probably due to chest wall restriction; SCLN irradiation represented an additional risk factor for the development of radiation pneumonitis.


RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto da radioterapia torácica na função respiratória e capacidade de exercício em pacientes com câncer de mama. Métodos: Pacientes com câncer de mama com indicação de radioterapia torácica após tratamento cirúrgico e quimioterápico foram submetidas a TCAR, avaliação respiratória e avaliação da capacidade de exercício antes da radioterapia torácica e três meses após o término do tratamento. Foram realizados teste de força muscular respiratória, medição da mobilidade torácica e prova de função pulmonar completa para a avaliação respiratória; realizou-se teste de exercício cardiopulmonar para avaliar a capacidade de exercício. A dose total de radioterapia foi de 50,4 Gy (1,8 Gy/fração) na mama ou na parede torácica, incluindo ou não a fossa supraclavicular (FSC). Histogramas dose-volume foram calculados para cada paciente com especial atenção para o volume pulmonar ipsilateral que recebeu 25 Gy (V25), em números absolutos e relativos, e a dose pulmonar média. Resultados: O estudo incluiu 37 pacientes. Após a radioterapia, observou-se diminuição significativa da força muscular respiratória, mobilidade torácica, capacidade de exercício e resultados da prova de função pulmonar (p < 0,05). A DLCO permaneceu inalterada. A TCAR mostrou alterações relacionadas à radioterapia em 87% das pacientes, o que foi mais evidente nas pacientes submetidas à irradiação da FSC. O V25% correlacionou-se significativamente com a pneumonite por radiação. Conclusões: Em nossa amostra de pacientes com câncer de mama, a radioterapia torácica parece ter causado perdas significativas na capacidade respiratória e de exercício, provavelmente por causa da restrição torácica; a irradiação da FSC representou um fator de risco adicional para o desenvolvimento de pneumonite por radiação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama/radioterapia , Volume Expiratório Forçado/efeitos da radiação , Tolerância ao Exercício/efeitos da radiação , Pneumonite por Radiação/diagnóstico por imagem , Músculos Respiratórios/efeitos da radiação , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Irradiação Linfática/efeitos adversos , Tomografia Computadorizada por Raios X/métodos , Estudos Prospectivos , Relação Dose-Resposta à Radiação
8.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;42(2): 121-129, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780892

RESUMO

Objective: Pulmonary rehabilitation (PR) improves exercise capacity in most but not all COPD patients. The factors associated with treatment success and the role of chest wall mechanics remain unclear. We investigated the impact of PR on exercise performance in COPD with severe hyperinflation. Methods: We evaluated 22 COPD patients (age, 66 ± 7 years; FEV1 = 37.1 ± 11.8% of predicted) who underwent eight weeks of aerobic exercise and strength training. Before and after PR, each patient also performed a six-minute walk test and an incremental cycle ergometer test. During the latter, we measured chest wall volumes (total and compartmental, by optoelectronic plethysmography) and determined maximal workloads. Results: We observed significant differences between the pre- and post-PR means for six-minute walk distance (305 ± 78 vs. 330 ± 96 m, p < 0.001) and maximal workload (33 ± 21 vs. 39 ± 20 W; p = 0.02). At equivalent workload settings, PR led to lower oxygen consumption, carbon dioxide production (VCO2), and minute ventilation. The inspiratory (operating) rib cage volume decreased significantly after PR. There were 6 patients in whom PR did not increase the maximal workload. After PR, those patients showed no significant decrease in VCO2 during exercise, had higher end-expiratory chest wall volumes with a more rapid shallow breathing pattern, and continued to experience symptomatic leg fatigue. Conclusions: In severe COPD, PR appears to improve oxygen consumption and reduce VCO2, with a commensurate decrease in respiratory drive, changes reflected in the operating chest wall volumes. Patients with severe post-exercise hyperinflation and leg fatigue might be unable to improve their maximal performance despite completing a PR program.


Objetivo: A reabilitação pulmonar (RP) melhora a capacidade de exercício na maioria (mas não todos) dos pacientes com DPOC. Os fatores associados ao sucesso do tratamento e o papel da mecânica da parede torácica na determinação desse sucesso ainda não é claro. Investigamos o impacto da RP no desempenho ao exercício em pacientes com DPOC e hiperinsuflação grave. Métodos: Foram avaliados 22 pacientes com DPOC (idade, 66 ± 7 anos; VEF1 = 37,1 ± 11,8% do previsto) submetidos a oito semanas de exercícios aeróbicos e treino de força. Antes e depois da RP, cada paciente também realizou um teste de caminhada de seis minutos e um teste de exercício incremental em uma bicicleta ergométrica. Durante esse último, os volumes da parede torácica (total e compartimental por pletismografia optoeletrônica) e a carga de trabalho máxima foram determinados. Resultados: Diferenças significativas foram observadas entre as médias pré e pós-RP da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (305 ± 78 vs. 330 ± 96 m; p < 0,001) e da carga máxima (33 ± 21 vs. 39 ± 20 W; p = 0,02). Sob parâmetros de carga de trabalho equivalente, a RP levou a valores menores de consumo de oxigênio, produção de dióxido de carbono (VCO2) e ventilação minuto. O volume inspiratório (operacional) da caixa torácica diminuiu significativamente após a RP. Em 6 pacientes, a RP não aumentou a carga máxima. Após a RP, esses pacientes não apresentaram uma diminuição significativa na VCO2 durante o exercício, tiveram maiores volumes expiratórios finais da parede torácica com padrão respiratório mais rápido e superficial e continuaram a apresentar fadiga sintomática nas pernas. Conclusões: Na DPOC grave, a RP parece melhorar o consumo de oxigênio e reduzir VCO2, com uma diminuição proporcional no drive respiratório, mudanças essas que são refletidas nos volumes operacionais da parede torácica. Pacientes com hiperinsuflação grave pós-exercício e fadiga nas pernas podem ser incapazes de melhorar seu desempenho máximo apesar de completarem um programa de RP.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Terapia por Exercício/métodos , Exercício Físico/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Dióxido de Carbono/metabolismo , Teste de Esforço , Pulmão/fisiopatologia , Consumo de Oxigênio , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Análise e Desempenho de Tarefas , Parede Torácica/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Caminhada/fisiologia
9.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;42(2): 88-94, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780893

RESUMO

Objective: To investigate the applicability of ultrasound imaging of the diaphragm in interstitial lung disease (ILD). Methods: Using ultrasound, we compared ILD patients and healthy volunteers (controls) in terms of diaphragmatic mobility during quiet and deep breathing; diaphragm thickness at functional residual capacity (FRC) and at total lung capacity (TLC); and the thickening fraction (TF, proportional diaphragm thickening from FRC to TLC). We also evaluated correlations between diaphragmatic dysfunction and lung function variables. Results: Between the ILD patients (n = 40) and the controls (n = 16), mean diaphragmatic mobility was comparable during quiet breathing, although it was significantly lower in the patients during deep breathing (4.5 ± 1.7 cm vs. 7.6 ± 1.4 cm; p < 0.01). The patients showed greater diaphragm thickness at FRC (p = 0.05), although, due to lower diaphragm thickness at TLC, they also showed a lower TF (p < 0.01). The FVC as a percentage of the predicted value (FVC%) correlated with diaphragmatic mobility (r = 0.73; p < 0.01), and an FVC% cut-off value of < 60% presented high sensitivity (92%) and specificity (81%) for indentifying decreased diaphragmatic mobility. Conclusions: Using ultrasound, we were able to show that diaphragmatic mobility and the TF were lower in ILD patients than in healthy controls, despite the greater diaphragm thickness at FRC in the former. Diaphragmatic mobility correlated with ILD functional severity, and an FVC% cut-off value of < 60% was found to be highly accurate for indentifying diaphragmatic dysfunction on ultrasound.


Objetivo: Investigar a aplicabilidade da ultrassonografia do diafragma na doença pulmonar intersticial (DPI). Métodos: Por meio da ultrassonografia, pacientes com DPI e voluntários saudáveis (controles) foram comparados quanto à mobilidade diafragmática durante a respiração profunda e a respiração tranquila, à espessura diafragmática no nível da capacidade residual funcional (CRF) e da capacidade pulmonar total (CPT) e à fração de espessamento (FE, espessamento diafragmático proporcional da CRF até a CPT). Foram também avaliadas correlações entre disfunção diafragmática e variáveis de função pulmonar. Resultados: Entre os pacientes com DPI (n = 40) e os controles (n = 16), a média da mobilidade diafragmática foi comparável durante a respiração tranquila, embora tenha sido significativamente menor nos pacientes durante a respiração profunda (4,5 ± 1,7 cm vs. 7,6 ± 1,4 cm; p < 0,01). Os pacientes apresentaram maior espessura diafragmática na CRF (p = 0,05), embora tenham também apresentado, devido à menor espessura diafragmática na CPT, menor FE (p < 0,01). A CVF em porcentagem do previsto (CVF%) correlacionou-se com a mobilidade diafragmática (r = 0,73; p < 0,01), e um valor de corte < 60% da CVF% apresentou alta sensibilidade (92%) e especificidade (81%) na identificação de mobilidade diafragmática reduzida. Conclusões: Com a ultrassonografia, foi possível demonstrar que a mobilidade diafragmática e a FE estavam mais reduzidas nos pacientes com DPI do que nos controles saudáveis, apesar da maior espessura diafragmática na CRF nos pacientes. A mobilidade diafragmática correlacionou-se com a gravidade funcional da DPI, e um valor de corte < 60% da CVF% mostrou ser altamente acurado na identificação da disfunção diafragmática por ultrassonografia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Diafragma/diagnóstico por imagem , Diafragma/fisiopatologia , Doenças Pulmonares Intersticiais/diagnóstico por imagem , Doenças Pulmonares Intersticiais/fisiopatologia , Ultrassonografia , Estudos de Casos e Controles , Diafragma/patologia , Modelos Logísticos , Valores de Referência , Respiração , Testes de Função Respiratória , Sensibilidade e Especificidade , Estatísticas não Paramétricas
10.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;41(2): 110-123, Mar-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-745924

RESUMO

Impairment of (inspiratory and expiratory) respiratory muscles is a common clinical finding, not only in patients with neuromuscular disease but also in patients with primary disease of the lung parenchyma or airways. Although such impairment is common, its recognition is usually delayed because its signs and symptoms are nonspecific and late. This delayed recognition, or even the lack thereof, occurs because the diagnostic tests used in the assessment of respiratory muscle strength are not widely known and available. There are various methods of assessing respiratory muscle strength during the inspiratory and expiratory phases. These methods are divided into two categories: volitional tests (which require patient understanding and cooperation); and non-volitional tests. Volitional tests, such as those that measure maximal inspiratory and expiratory pressures, are the most commonly used because they are readily available. Non-volitional tests depend on magnetic stimulation of the phrenic nerve accompanied by the measurement of inspiratory mouth pressure, inspiratory esophageal pressure, or inspiratory transdiaphragmatic pressure. Another method that has come to be widely used is ultrasound imaging of the diaphragm. We believe that pulmonologists involved in the care of patients with respiratory diseases should be familiar with the tests used in order to assess respiratory muscle function.Therefore, the aim of the present article is to describe the advantages, disadvantages, procedures, and clinical applicability of the main tests used in the assessment of respiratory muscle strength.


O acometimento da musculatura ventilatória (inspiratória e expiratória) é um achado clínico frequente, não somente nos pacientes com doenças neuromusculares, mas também nos pacientes com doenças primárias do parênquima pulmonar ou das vias aéreas. Embora esse acometimento seja frequente, seu reconhecimento costuma ser demorado porque seus sinais e sintomas são inespecíficos e tardios. Esse reconhecimento tardio, ou mesmo a falta de reconhecimento, é acentuado porque os exames diagnósticos usados para a avaliação da musculatura respiratória não são plenamente conhecidos e disponíveis. Usando diferentes métodos, a avaliação da força muscular ventilatória é feita para a fase inspiratória e expiratória. Os métodos usados dividem-se em volitivos (que exigem compreensão e colaboração do paciente) e não volitivos. Os volitivos, como a medida da pressão inspiratória e expiratória máximas, são os mais empregados por serem facilmente disponíveis. Os não volitivos dependem da estimulação magnética do nervo frênico associada a medida da pressão inspiratória na boca, no esôfago ou transdiafragmática. Finalmente, outro método que vem se tornando frequente é a ultrassonografia diafragmática. Acreditamos que o pneumologista envolvido nos cuidados a pacientes com doenças respiratórias deve conhecer os exames usados na avaliação da musculatura ventilatória. Por isso, o objetivo do presente artigo é descrever as vantagens, desvantagens, procedimentos de mensuração e aplicabilidade clínica dos principais exames utilizados para avaliação da força muscular ventilatória.


Assuntos
Humanos , Força Muscular/fisiologia , Doenças Neuromusculares/diagnóstico , Testes de Função Respiratória/métodos , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Expiração/fisiologia , Capacidade Inspiratória , Inalação/fisiologia , Boca , Pressão
11.
Pulmäo RJ ; 24(1): 3-7, 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-764757

RESUMO

A espirometria ainda é a ferramenta diagnóstica mais utilizada na avaliação funcional respiratória. É um exame de ampla aplicabilidade e reprodutibilidade na grande maioria dos pacientes. Além dos valores obtidos de fluxos e volumes, a análise da morfologia de sua curva expiratória e inspiratória também traz informações diagnósticas importantes. As principais aplicabilidades da espirometria consistem em: diagnóstico funcional, papel prognóstico,avaliação pré-operatória de ressecção pulmonares e mesmo de cirurgias abdominais, além de classificação da gravidade funcional para diversas doenças respiratórias. Novos testes funcionais, como a oscilação forçada, buscam complementar certas limitações da espirometria, como a dificuldade de realização entre lactentes e alguns idosos, além de um possível acometimento inicial de pequenas vias aéreas que não é detectado na espirometria. No entanto, a espirometria certamente ainda continuará sendo um dos principais testes diagnósticos na avaliação funcional respiratória.


Spirometry is still the most widely used diagnostic test in the functional respiratory evaluation. It has abroad applicability and reproducibility in most of the patients. As a complement of the obtained values of flows andvolumes, the analysis of the morphology of their inspiratory and expiratory curve also provides important diagnostic information. The main applicability of spirometry is: functional diagnosis, prognostic follow up, role of preoperative pulmonary resection and even abdominal surgery, and staging the functional severity for various respiratory diseases. New functional tests such as the forced oscillation were develop in order to overcome certain limitations of spirometry, as the difficulty in infants and some elderly, and a possible early involvement of small airways that is not detected by spirometry. However, the spirometry certainly will persist as one of the main diagnostic tests in respiratory function testing.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diagnóstico , Cuidados Pré-Operatórios , Prognóstico , Espirometria , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Testes de Função Respiratória
13.
Clinics ; Clinics;68(4): 441-448, abr. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-674238

RESUMO

OBJECTIVES: Chronic paracoccidioidomycosis can diffusely affect the lungs. Even after antifungal therapy, patients may present with residual respiratory abnormalities due to fungus-induced lung fibrosis. METHODS: A cross-sectional analysis of 50 consecutive inactive, chronic paracoccidioidomycosis patients was performed using high resolution computed tomography, pulmonary function tests, ergospirometry, the six-minute walk test and health-related quality of life questionnaires. RESULTS: Radiological abnormalities were present in 98% of cases, the most frequent of which were architectural distortion (90%), reticulate and septal thickening (88%), centrilobular and paraseptal emphysema (84%) and parenchymal bands (74%). Patients typically presented with a mild obstructive disorder and a mild reduction in diffusion capacity with preserved exercise capacity, including VO2max and six-minute walking distance. Patient evaluation with the Saint-George Respiratory Questionnaire showed low impairment in the health-related quality of life, and the Medical Research Council questionnaire indicated a low dyspnea index. There were, however, patients with significant oxygen desaturation upon exercise that was associated with respiratory distress compared with the non-desaturated patients. The initial counterimmunoelectrophoresis of these patients was higher and lung emphysema was more prominent; however, there were no differences in the interstitial fibrotic tomographic abnormalities, tobacco exposure, functional responses, exercise capacity or quality of life. CONCLUSIONS: Inactive, chronic paracoccidioidomycosis patients show persistent and disseminated radiological abnormalities by high resolution computed tomography, short impairments in pulmonary function and low impacts on aerobic capacity and quality of life. However, there was a subset of individuals whose functional impairment was more severe. These patients present with higher initial ...


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pulmão/fisiopatologia , Paracoccidioidomicose/fisiopatologia , Estudos Transversais , Métodos Epidemiológicos , Fibrose/microbiologia , Fibrose/patologia , Fibrose/fisiopatologia , Pulmão/microbiologia , Pulmão/patologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Paracoccidioidomicose/patologia , Qualidade de Vida , Testes de Função Respiratória , Fumar/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Tomografia Computadorizada por Raios X
15.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;38(1): 24-32, jan.-fev. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-617025

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a prevalência de sintomas asmáticos e de obstrução ao fluxo aéreo em nadadores amadores de 8-17 anos de idade e avaliar a conscientização sobre asma e tratamento de asma entre nadadores, seus pais e treinadores. MÉTODOS: Uma amostra com 1.116 nadadores amadores respondeu a uma versão modificada do questionário escrito do International Study of Asthma and Allergies in Childhood, ao qual questões sobre as razões de início da natação e sobre gerenciamento de asma foram adicionadas. Os participantes realizaram espirometria antes de uma prova de natação. RESULTADOS: A prevalência de sintomas de asma nos últimos 12 meses foi de 11,5 por cento, e 327 participantes (29,4 por cento) relataram sibilos no passado. Dos 223 nadadores que relataram asma ou bronquite na vida, somente 102 (45,7 por cento) relataram algum tipo de tratamento: natação foi o "tratamento" mais frequente (37,3 por cento), e somente 12,7 por cento utilizavam corticosteroides inalatórios. Dos 254 participantes (22,7 por cento) com obstrução ao fluxo aéreo, somente 52 (20,5 por cento) relataram sintomas de asma. CONCLUSÕES: Os sintomas de asma estão presentes em nadadores amadores, e muitos deles têm obstrução ao fluxo aéreo sem sintomas, o que sugere uma subestimação da asma nessa população. É preocupante que os nadadores diagnosticados previamente com asma não utilizassem os tratamentos recomendados para asma. As implicações clínicas desses achados enfatizam a importância da implementação de medidas educacionais para nadadores amadores, pais e treinadores para auxiliá-los no reconhecimento dos sintomas de asma e de seus riscos no ambiente esportivo a fim de permitir o diagnóstico e a intervenção clínica precoce.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of asthma symptoms and of airflow obstruction in amateur swimmers between 8 and 17 years of age, as well as to assess the awareness of asthma and asthma management among these swimmers, their parents, and their coaches. METHODS: Our sample comprised 1,116 amateur swimmers who completed a modified version of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood written questionnaire, to which questions regarding the reasons to initiate swimming and regarding asthma management had been added. In addition, the participants underwent spirometry prior to a swimming competition. RESULTS: The prevalence of asthma symptoms in the last 12 months was 11.5 percent, and 327 (29.4 percent) of the participants reported "wheezing or whistling" in the past. Of the 223 swimmers who reported "asthma ever" or "bronchitis ever", only 102 (45.7 percent) reported having ever been treated: the most common "treatment" was swimming (in 37.3 percent), and only 12.7 percent used inhaled corticosteroids. Of the 254 participants (22.7 percent) with airflow obstruction, only 52 (20.5 percent) reported having asthma symptoms. CONCLUSIONS: Asthma symptoms are present in amateur swimmers, and a considerable number of such swimmers have airflow obstruction without symptoms. It is therefore likely that the prevalence of asthma is underestimated in this population. It is worrisome that, in our study sample, the swimmers previously diagnosed with asthma were not using the recommended treatments for asthma. The clinical implications of these findings underscore the importance of implementing educational measures for amateur swimmers, as well as for their parents and coaches, to help them recognize asthma symptoms and the consequent risks in the sports environment, in order to allow prompt diagnosis and early clinical intervention.


Assuntos
Adolescente , Criança , Humanos , Masculino , Obstrução das Vias Respiratórias/epidemiologia , Asma/epidemiologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Motivação/fisiologia , Natação/fisiologia , Asma/prevenção & controle , Pais
16.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;36(6): 738-745, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570662

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a mobilidade diafragmática de indivíduos sadios durante a espirometria de incentivo orientada a volume, durante a espirometria de incentivo orientada a fluxo e durante exercícios diafragmáticos. Comparar a mobilidade diafragmática entre homens e mulheres durante esses três tipos de exercícios respiratórios. MÉTODOS: Foram avaliadas a função pulmonar e a mobilidade diafragmática de 17 voluntários sadios adultos (9 mulheres e 8 homens). A avaliação da mobilidade do diafragma foi realizada durante a execução de exercícios diafragmáticos e durante o uso dos dois tipos de espirômetros de incentivo, por meio de um método ultrassonográfico. RESULTADOS: A mobilidade diafragmática avaliada durante a utilização do espirômetro orientado a volume foi significativamente maior que aquela durante o uso do espirômetro orientado a fluxo (70,16 ± 12,83 mm vs. 63,66 ± 10,82 mm; p = 0,02). Os exercícios diafragmáticos promoveram maior mobilidade diafragmática do que o uso do espirômetro orientado a fluxo (69,62 ± 11,83 mm vs. 63,66 ± 10,82 mm; p = 0,02). Durante os três tipos de exercícios respiratórios, a relação mobilidade/CVF foi significativamente maior nas mulheres do que nos homens. CONCLUSÕES: A espirometria de incentivo orientada a volume e o exercício diafragmático promoveram maior mobilidade diafragmática do que a espirometria de incentivo orientada a fluxo. As mulheres apresentaram um melhor desempenho nos três tipos de exercícios respiratórios avaliados do que os homens.


OBJECTIVE: To compare the diaphragmatic mobility of healthy subjects during incentive spirometry with a volume-oriented device, during incentive spirometry with a flow-oriented device, and during diaphragmatic breathing. To compare men and women in terms of diaphragmatic mobility during these three types of breathing exercises. METHODS: We evaluated the pulmonary function and diaphragmatic mobility of 17 adult healthy volunteers (9 women and 8 men). Diaphragmatic mobility was measured via ultrasound during diaphragmatic breathing and during the use of the two types of incentive spirometers. RESULTS: Diaphragmatic mobility was significantly greater during the use of the volume-oriented incentive spirometer than during the use of the flow-oriented incentive spirometer (70.16 ± 12.83 mm vs. 63.66 ± 10.82 mm; p = 0.02). Diaphragmatic breathing led to a greater diaphragmatic mobility than did the use of the flow-oriented incentive spirometer (69.62 ± 11.83 mm vs. 63.66 ± 10.82 mm; p = 0.02). During all three types of breathing exercises, the women showed a higher mobility/FVC ratio than did the men. CONCLUSIONS: Incentive spirometry with a volume-oriented device and diaphragmatic breathing promoted greater diaphragmatic mobility than did incentive spirometry with a flow-oriented device. Women performed better on the three types of breathing exercises than did men.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Exercícios Respiratórios , Diafragma/fisiologia , Pulmão/fisiologia , Análise de Variância , Estudos Cross-Over , Diafragma , Fatores Sexuais , Espirometria/instrumentação
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