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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 428-433, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347287

RESUMO

RESUMO Objetivo: Construir um modelo de custo-efetividade para comparar o uso de propofol com o de midazolam em pacientes críticos adultos sob uso de ventilação mecânica. Métodos: Foi construído um modelo de árvore decisória para pacientes críticos submetidos à ventilação mecânica, o qual foi analisado sob a perspectiva do sistema privado de saúde no Brasil. O horizonte temporal foi o da internação na unidade de terapia intensiva. Os desfechos foram custo-efetividade por hora de permanência na unidade de terapia intensiva evitada e custo-efetividade por hora de ventilação mecânica evitada. Foram obtidos os dados do modelo a partir de metanálise prévia. Assumiu-se que o custo da medicação estava incluído nos custos da unidade de terapia intensiva. Conduziram-se análises univariada e de sensibilidade probabilística. Resultados: Pacientes mecanicamente ventilados em uso de propofol tiveram diminuição de sua permanência na unidade de terapia intensiva e na duração da ventilação mecânica, respectivamente, em 47,97 horas e 21,65 horas. Com o uso de propofol, ocorreu redução média do custo de U$2.998,971 em comparação ao uso do midazolam. A custo-efetividade por hora de permanência na unidade de terapia intensiva evitada e por hora de ventilação mecânica evitada foi dominante, respectivamente, em 94,40% e 80,8% do tempo. Conclusão: Ocorreu diminuição significante do custo associado ao uso de propofol, no que se refere à permanência na unidade de terapia intensiva e à duração da ventilação mecânica para pacientes críticos adultos.


ABSTRACT Objective: To build a cost-effectiveness model to compare the use of propofol versus midazolam in critically ill adult patients under mechanical ventilation. Methods: We built a decision tree model for critically ill patients submitted to mechanical ventilation and analyzed it from the Brazilian private health care system perspective. The time horizon was that of intensive care unit hospitalization. The outcomes were cost-effectiveness per hour of intensive care unit stay avoided and cost-effectiveness per hour of mechanical ventilation avoided. We retrieved data for the model from a previous meta-analysis. We assumed that the cost of medication was embedded in the intensive care unit cost. We conducted univariate and probabilistic sensitivity analyses. Results: Mechanically ventilated patients using propofol had their intensive care unit stay and the duration of mechanical ventilation decreased by 47.97 hours and 21.65 hours, respectively. There was an average cost reduction of US$ 2,998.971 for propofol when compared to midazolam. The cost-effectiveness per hour of intensive care unit stay and mechanical ventilation avoided were dominant 94.40% and 80.8% of the time, respectively. Conclusion: There was a significant reduction in costs associated with propofol use related to intensive care unit stay and duration of mechanical ventilation for critically ill adult patients.


Assuntos
Humanos , Adulto , Midazolam , Propofol , Análise Custo-Benefício , Hospitalização , Hipnóticos e Sedativos , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Einstein (São Paulo, Online) ; 19: eAO6211, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345971

RESUMO

ABSTRACT Objective To analyze the COVID-19 pandemic in Brazil, a continental-sized country, considered as an emerging economy but with several regional nuances, focusing on the availability of human resources, especially for intensive care units. Methods The database of the National Registry of Health Facilities was accessed. Healthcare professionals in the care of COVID-19 were georeferenced. We correlated the number of professionals with the parameters used by the World Health Organization. According to the Brazilian Intensive Care Medicine Association, we correlated the data for adult intensive care unit beds in each state with the number of professionals for each ten intensive care unit beds. The number of professionals, beds, and cases were then organized by state. Results The number of physicians per 100 thousand inhabitants followed the World Health Organization recommendations; however, the number of nurses did not. The number of intensivists, registered nurses, nurse technicians specialized in intensive care, and respiratory therapists, necessary for every ten intensive care beds, was not enough for any of these professional categories. A complete team of critical care specialists was available for 10% of intensive care unit beds in Brazil. Conclusion There is a shortage of professionals for intensive care unit, as we demonstrated for Brazil. Intensive care physical resources to be efficiently used require extremely specialized human resources; therefore, planning human resources is just as crucial as planning physical and structural resources.


RESUMO Objetivo Analisar a pandemia da COVID-19 no Brasil, um país de dimensões continentais, considerado uma economia emergente, mas com inúmeras diferenças regionais, abordando a disponibilidade de recursos humanos, especialmente para unidades de terapia intensiva. Métodos Foi acessado o banco de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Os profissionais de saúde que atuavam nos cuidados para COVID-19 foram georreferenciados. O número de profissionais foi correlacionado com os parâmetros utilizados pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, correlacionaram-se os dados de leitos de terapia intensiva adulta em cada unidade federativa com o número de profissionais para cada dez leitos de terapia intensiva. Os números de profissionais, leitos e casos foram, então, organizados por unidade federativa. Resultados O número de médicos por 100 mil habitantes seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde; mas não o número de enfermeiras. O número de intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem especializados em terapia intensiva e fisioterapeutas respiratórios, necessário a cada dez leitos de terapia intensiva, não foi suficiente para nenhuma dessas categorias profissionais. Uma equipe completa desses especialistas esteve disponível para 10% dos leitos de terapia intensiva do Brasil. Conclusão Há carência de profissionais para unidade de terapia intensiva, como demonstrado no Brasil. Os recursos físicos da terapia intensiva, para serem usados de forma eficiente, precisam de recursos humanos extremamente especializados; portanto, o planejamento de recursos humanos é tão crucial quanto o planejamento de recursos físicos e estruturais.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pandemias , COVID-19 , Ventiladores Mecânicos , SARS-CoV-2 , Unidades de Terapia Intensiva
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