RESUMO
This study aimed to evaluate comparatively the effects of propofol or isoflurane on hemodynamic variables in piglets that received inspired oxygen fraction (FIO2) of 0.5 under spontaneous ventilation. Therefore, sixteen piglets weighing 16±1.1kg, were randomly divided into two groups: GI (Isoflurane and FIO2 of 0.5) and GP (Propofol and FIO2 of 0.5). Heart rate (HR), systolic, diastolic and mean arterial pressure (SAP, DAP and MAP), central venous pressure (CVP), cardiac output (CO), mean pulmonary arterial pressure (mPAP) and mean capillary pulmonary pressure (mCPP) were assessed 40 minutes after anesthetic induction (T0), followed by 15 minutes intervals (from T15 to T60). The variables cardiac index (CI), stroke volume (SV), stroke index (SI), total peripheral resistance (TPR), total peripheral resistance index (TPRI), pulmonary vascular resistance (PVR), and pulmonary vascular resistance index (PVRI) were calculated. SAP and TPRI were significantly different between groups at T30 and T60 (P< 0.05) with higher GP values being recorded. There were no differences in the other variables, however, GP presented mean closer to normality on most of the analyzed variables. Therefore, we conclude that total intravenous anesthesia with propofol presented greater stability of the hemodynamic variables evaluated.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente os efeitos do propofol ou do isoflurano sobre as variáveis hemodinâmicas em leitões que receberam fração inspirada de oxigênio (FIO2) de 0,5 sob ventilação espontânea. Dezesseis leitões, pesando 16±1,1kg, foram divididos aleatoriamente em dois grupos: GI (isoflurano e FIO2 de 0,5) e GP (propofol e FIO2 de 0,5). A frequência cardíaca (FC), a pressão arterial sistólica, a diastólica e a média (PAS, PAD e PAM), a pressão venosa central (PVC), o débito cardíaco (DC),a pressão média da artéria pulmonar (PAPm) e a pressão média capilar pulmonar (PCPm) foram avaliados 40 minutos após a indução anestésica (T0), seguida por intervalos de 15 minutos (de T15 a T60). As variáveis índice cardíaco (IC), volume sistólico (VS), índice sistólico (SI), resistência periférica total (RPT), índice de resistência periférica total (IRPT), resistência vascular pulmonar (RVP) e índice de resistência vascular pulmonar (IRVP) foram calculadas. PAS e IRPT foram significativamente diferentes entre os grupos em T30 e T60 (P<0,05) com maiores valores de GP sendo registrados. Não houve diferenças nas demais variáveis, entretanto o GP apresentou médias próximas da normalidade na maioria das variáveis analisadas. Portanto, concluiu-se que a anestesia intravenosa total com propofol apresentou maior estabilidade das variáveis hemodinâmicas avaliadas.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos/sangue , Propofol/administração & dosagem , Hemodinâmica , Isoflurano/administração & dosagem , Anestésicos Inalatórios , Frequência Cardíaca , Anestesia IntravenosaRESUMO
The effects of different concentrations of oxygen and nitrous oxide on blood gas parameters in pigs maintained under spontaneous or pressure-controlled ventilation, with or without positive end-expiratory pressure (PEEP), were compared. Forty-eight pigs were randomly divided into six groups, submitted to different concentrations of compressed air or N2O, associated with different fractions of inspired oxygen (FiO2). The group subject to 30% of compressed air (GA30) showed the closest proximity to the physiological range of partial pressure (PaO2) expected for the species. For oxygen saturation (SaO2), the values obtained were below the lower physiological limit in the group administered 30% N2O (GN30). Use of PEEP positively interfered in PaCO2 independent of FiO2, however, its effectiveness can be compromised when complemented by N2O-based anesthesia. For SaO2, only GN30 showed values lower than adequate for maintaining tissue oxygenation. The pH, base deficit and bicarbonate in arterial blood were influenced by FiO2 and N2O. In conclusion, the use of compressed air maintains blood gas parameters at their most stable, especially GA30 and PEEP, which seemed to positively influence the experimental groups, with some interference from FiO2 and N2O.(AU)
Compararam-se os efeitos de diferentes concentrações do óxido nitroso ou oxigênio sobre variáveis hemogasométricas, em suínos mantidos em ventilação espontânea ou controlada à pressão, associada ou não à pressão expiratória final positiva (PEEP). Foram utilizados 48 porcos, distribuídos em seis grupos. Administraram-se diferentes concentrações de ar comprimido ou N2O, associadas a diversas frações de oxigênio inspirado (FiO2). O grupo sujeito a 30% de ar comprimido (GA30) mostrou maior proximidade do intervalo fisiológico da pressão parcial de oxigênio (PaO2). Para a saturação de oxigênio (SaO2), observaram-se valores aquém do limite inferior fisiológico no grupo administrado com 30% de N2O (GN30). A utilização da PEEP é capaz de interferir positivamente na PaCO2, independentemente da FiO2, porém tem a efetividade comprometida quando há complemento da anestesia com o N2O. Para a SaO2, apenas o GN30 esboçou valores inferiores aos adequados para manutenção da oxigenação tecidual. O pH, o déficit base e o bicarbonato no sangue arterial foram influenciados pela FiO2 e pelo N2O. Concluiu-se que o uso do ar comprimido mantém os parâmetros hemogasométricos mais estáveis, com destaque para o GA30 e a PEEP, o que parece influenciar positivamente os grupos experimentais, mas com interferência da FiO2 e do N2O.(AU)
Assuntos
Animais , Oxigênio/sangue , Suínos/sangue , Gasometria/veterinária , Óxido Nitroso/sangueRESUMO
Avaliaram-se as ventilações mecânica controlada a volume e espontânea, por meio das variáveis hemogasométricas, cardiovasculares e ventilométricas. Distribuíram-se 28 coelhos nos grupos: GIVC (isofluorano e ventilação controlada a volume), GIVE (isofluorano e ventilação espontânea), GSVC (sevofluorano e ventilação controlada a volume) e GSVE (sevofluorano e ventilação espontânea). Induziu-se por máscara, com isofluorano (GIVE e GIVC) ou sevofluorano (GSVE e GSVC) a 1,5 CAM, em oxigênio a 100%. Para manutenção anestésica, reajustou-se para 1 CAM. No GIVC e no GSVC, administrou-se rocurônio, na dose de 0,6mg/kg, seguida de infusão contínua na mesma dose de 0,6mg/kg/h. No GIVE e no GSVE, foi administrado NaCl 0,9% em vez de rocurônio. Iniciou-se a ventilação controlada ajustando-a de maneira a obter capnometria entre 35 e 45mmHg. Mensuraram-se os parâmetros 60 minutos após a indução anestésica (M0), 15 minutos após o bolus de rocurônio ou NaCl 0,9% (M15) e a cada 15 minutos (M30, M45 e M60). Evidenciou-se hipercapnia e acidose em GIVC, GSVC e GSVE. Concluiu-se que a ventilação mecânica controlada a volume não foi capaz de manter a normocapnia em coelhos, gerando acidose, principalmente quando se utilizou sevofluorano. O uso do isofluorano demonstrou maior estabilidade anestésica que o sevofluorano nesta.
The volume-controlled mechanical ventilation and spontaneous ventilation, through haemogasometric, cardiovascular and spirometry variables were evaluated. Twenty-eight rabbits were distributed into two groups: GIVC (isoflurane and volume-controlled ventilation), GIVE (isoflurane and spontaneous ventilation), GSVC (sevoflurane and volume-controlled ventilation) and GSVE (sevoflurane and spontaneous ventilation). Induction was performed by mask with isoflurane (GIVE and GIVC) or sevoflurane (GSVE and GSVC) at 1.5 MAC in 100% oxygen. To maintain anesthesia, MAC was reset to 1. In GIVC and GSVC groups, rocuronium was administered at a dose of 0.6 mg/kg followed by its continuous infusion (0.6 mg/kg/h). In GSVE and GIVE, 0.9% NaCl was administered instead of rocuronium. Controlled ventilation was started by adjusting the capnometry in order to obtain values between 35 and 45 mmHg. Parameters were measured 60 minutes after induction of anesthesia (M0), 15 minutes after the bolus of rocuronium or 0.9% NaCl (M15) and every fifteen minutes (M30, M45 and M60). Hypercapnia and acidosis was evident in GIVC, GSVC and GSVE. We concluded that the volume-controlled mechanical ventilation was not able to maintain normocapnia in rabbits, producing acidosis in them, especially when using sevoflurane. The use of isoflurane showed greater stability than the sevoflurane anesthetic in the species studied.