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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 32(4): 253-259, July-Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897922

RESUMO

Abstract Introduction: Cost management has been identified as an essential tool for the general control and evaluation of health organizations. Objectives: To identify the coverage percentage of transferred funds from the Unified Health System for coronary artery bypass grafts in a philanthropic hospital having a consolidated costing system in the municipality of São Paulo. Methods: A quantitative, descriptive and cross-sectional research with information provided from a database composed of 1913 patients undergoing coronary artery bypass graft from March 13 to September 30, 2012, including isolated elective coronary artery bypass graft with the use of extracorporeal circulation. It excluded 551 (28.8%) patients, among them 76 (4.0%) deaths and 8 hospitalized patients, since the cost was compared according to the length of hospital stay. Therefore, the sample consisted of 1362 patients. Results: The average total cost per patient was $7,992.55. The average fund transfer by the Unified Health System was $3,450.73 (48.66%), resulting in a deficit of $4,541.82 (51.34%). Conclusion: The Unified Health System transfers covered 48.66% of the average total cost of hospitalization. Although the amount transferred increased with increasing costs, it was not proportional to the total cost, resulting in a percentage difference in revenue that was increasingly negative for each increase in cost and hospital stay. Those hospitalized for longer than seven days presented higher costs, older age, higher percentage of diabetics and chronic kidney disease patients and more postoperative complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ponte de Artéria Coronária/economia , Custos Hospitalares/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/economia , Complicações Pós-Operatórias/economia , Brasil , Ponte de Artéria Coronária/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/economia , Custos Hospitalares/organização & administração , Hospitalização/economia , Tempo de Internação/economia
2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(5): 763-770, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-829630

RESUMO

Abstract OBJECTIVE To identify the association between blood pressure control and the following variables: a) bio-social and lifestyle characteristics of hypertensive patients; and b) factors related to the antihypertensive treatment. METHODS This is an exploratory study with 290 people with hypertension from primary care. We used a specific instrument, self-administered, with 21 questions on factors that can hinder treatment, divided into four dimensions: medication, socioeconomic, institutional and personal beliefs. We adopted a significance level of p <0.05. RESULTS The control of blood pressure was associated (p <0.05) with female gender, Caucasian ethnicity, primary/secondary education, not drinking alcohol, higher income and regular physical activity. Regarding the factors that can hinder treatment, there was association of hypertension control with only two questions: "feel nothing" and "have to do treatment for life". CONCLUSION Sociodemographic variables and beliefs concerning the absence of symptoms and chronicity of the disease influenced the control of hypertension and should be considered in the adherence process to the treatment.


Resumen OBJETIVO Identificar la asociación entre el control de la presión arterial y las siguientes variables: a) características biosociales y hábitos de vida de los hipertensos; y b) factores relacionados con el tratamiento antihipertensivo. MÉTODOS Se llevó a cabo estudio exploratorio con 290 hipertensos de la atención primaria. Se utilizó un instrumento específico, autoaplicable, con 21 cuestiones sobre factores que pueden dificultar el tratamiento, divididas en cuatro dominios: fármacos, socioeconómico, institucional y creencias personales. Se adoptó nivel de confianza de p < 0,05. RESULTADOS El control de la presión arterial se asoció (p < 0,05) con sexo femenino, etnia blanca, educacional básica/media, no ingerir bebida alcohólica, mayores ingresos y actividad física regular. En cuanto a los factores que pueden dificultar el tratamiento, hubo asociación del control con solo dos cuestiones: "no sentir nada" y "tener que hacer tratamiento para toda la vida". CONCLUSIÓN Variables sociodemográficas y creencias relativas a la ausencia de sintomatología y cronicidad de la enfermedad influenciaron el control de los hipertensos y deben considerarse en el proceso de adhesión al tratamiento.


Resumo OBJETIVO Identificar a associação entre o controle da pressão arterial e as seguintes variáveis: a) características biossociais e hábitos de vida dos hipertensos; e b) fatores relacionados ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS Realizou-se estudo exploratório com 290 hipertensos da atenção primária. Utilizou-se de instrumento específico, autoaplicável, com 21 questões sobre fatores que podem dificultar o tratamento, divididas em quatro domínios: medicamentos, socioeconômico, institucional e crenças pessoais. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS O controle da pressão arterial se associou (p < 0,05) com sexo feminino, etnia branca, ensino fundamental/médio, não ingerir bebida alcoólica, maior renda e atividade física regular. Quanto aos fatores que podem dificultar o tratamento, houve associação do controle com apenas duas questões: "não sentir nada" e "ter que fazer tratamento para vida toda". CONCLUSÃO Variáveis sociodemográficas e crenças relativas à ausência de sintomatologia e cronicidade da doença influenciaram o controle dos hipertensos e devem ser consideradas no processo de adesão ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/terapia , Atenção Primária à Saúde , Doença Crônica , Doenças Assintomáticas , Autorrelato , Hipertensão/complicações , Estilo de Vida
3.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(2): 201-208, Mar-Apr/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: lil-746201

RESUMO

OBJECTIVE To identify the prevalence of arterial hypertension and associated factors in patients submitted to myocardial revascularization. METHOD Cross-sectional study using the database of a hospital in São Paulo (SP, Brazil) containing 3010 patients with coronary artery disease submitted to myocardial revascularization. A multiple logistic regression was performed to identify variables independently associated with hypertension (statistical significance: p<0.05). RESULTS Prevalence of hypertension was 82.8%. After the variables were adjusted, the associated factors were as follows: age, odds ratio (OR): OR=1.01; 95% confidence interval (CI): CI:1.00-1.02; female gender: (OR=1.77;CI:1.39-2.25); brown-skin race: (OR=1.53;CI:1.07-2.19); obesity: (OR=1.53;CI:1.13-2.06); diabetes: (OR=1.90;CI:1.52-2.39); dyslipidemia: (OR=1.51;CI:1.23-1.85); and creatinine>1.3: (OR=1.37;CI:1.09-1.72). CONCLUSION A high prevalence of arterial hypertension and association with both non-modifiable and modifiable factors was observed. .


OBJETIVO Identificar la prevalencia de la hipertensión arterial y los factores asociados en pacientes sometidos a la cirugía de revascularización miocárdica. MÉTODO Estudio transversal utilizando banco de datos de un hospital en São Paulo-SP, Brasil, conteniendo a 3010 coronariopatas sometidos a la revascularización miocárdica. Se procedió a la regresión múltiple para la identificación de las variables independientemente asociadas con la hipertensión, considerándose significación estadística p< 0,05. RESULTADOS La prevalencia de hipertensión fue del 82,8% y los factores asociados, después del ajuste de las variables, fueron: edad Oddsratio (OR) = 1,01, intervalo de confianza del 95% (IC): 1,00-1,02; sexo femenino OR = 1,77, IC:1,39-2,25; raza morena OR = 1,53, IC:1,07-2,19; obesidad OR = 1,53, IC:1,13-2,06; diabetes OR = 1,90, IC:1,52-2,39; dislipidemia OR = 1,51, IC:1,23-1,85; y creatinina>1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSIÓN Se verificó elevada prevalencia de hipertensión arterial y asociación tanto con factores no cambiables como con factores cambiables. .


OBJETIVO Identificar a prevalência da hipertensão arterial e fatores associados em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODO Estudo transversal utilizando banco de dados de um hospital em São Paulo-SP, Brasil contendo 3010 coronariopatas submetidos à revascularização miocárdica. Procedeu-se à regressão múltipla para identificação das variáveis independentemente associadas à hipertensão, considerando-se significância estatística p< 0,05. RESULTADOS A prevalência de hipertensão foi de 82,8% e os fatores associados, após ajuste das variáveis, foram: idade Oddsratio (OR) = 1,01, intervalo de confiança 95% (IC): 1,00-1,02; sexo feminino OR = 1,77, IC:1,39-2,25; raça parda OR = 1,53, IC:1,07-2,19; obesidade OR = 1,53, IC:1,13-2,06; diabetes OR = 1,90, IC:1,52-2,39; dislipidemia OR = 1,51, IC:1,23-1,85; e creatinina>1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSÃO Verificou-se elevada prevalência de hipertensão arterial e associação tanto com fatores não modificáveis, como com fatores modificáveis. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Hipertensão/epidemiologia , Revascularização Miocárdica , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Estudos Transversais , Hipertensão/complicações , Prevalência , Fatores de Risco
4.
São Paulo; s.n; 2015. 162 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1281181

RESUMO

Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53;1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos.Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA(PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préo-peratória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia.


Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06),diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups.About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461).Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise Multivariada , Hipertensão , Revascularização Miocárdica
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 248-253, maio-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679496

RESUMO

OBJETIVO: O indicador de tempo de permanência hospitalar (TPH) permite avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e serve como base para mensurar o número de leitos necessários para o atendimento da população de uma área específica. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo de um banco de dados de 3010 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de julho de 2009 a julho de 2010. RESULTADOS: Dos 2840 pacientes com critérios de inclusão, 92,1% tinham como fonte pagadora o Sistema Único de Saúde (SUS) e 7,9% eram de convênios e particulares (Não SUS); 70,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 61,9 anos e a média do escore de risco (EuroSCORE) foi de 2,9%. Os grupos SUS e Não SUS não diferiram no tempo de espera pré-cirurgia (2,59±3,10 dias vs. 3,02±3,70 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p = 0,790), mas diferiram nos tempos de terapia intensiva (2,17±3,84 vs. 2,52±2,72 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001), de pós-operatório (8,34±10,32 vs. 9,19 + 6,97 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001) e de permanência hospitalar total (10,93±11,08 vs. 12,21±8,20 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0.001). O grupo Não SUS teve mais cirurgia não eletiva (p = 0,002) e mais cirurgia sem circulação extracorpórea (p = 0,012). Os grupos não diferiram em relação a procedimento valvar associado (p = 0,057) e a outros procedimentos não valvulares (p = 0,053), mas diferiram nos procedimentos não cardíacos associados (p = 0,017). As taxas de readmissão na UTI (p = 0,636) e de complicações pós-operatórias foram semelhantes entre os grupos (p = 0,055). CONCLUSÃO: Os pacientes do grupo Não SUS tiveram tempos de permanência hospitalar maiores que o grupo SUS.


OBJECTIVE: The length of hospital stay (LOS) allows for the evaluation of the efficiency of a given hospital facility, as well as providing a basis for measuring the number of hospital beds required to provide assistance to the population in a specific area. METHODS: A retrospective survey was conducted on a database of 3,010 patients submitted to coronary artery bypass graft (CABG) from July, 2009 to July, 2010. RESULTS: Among 2,840 patients that met the inclusion criteria, 92.1% had their surgery paid by the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) and 7.9% by health plans or themselves (non-SUS). 70.2% were male, the average age was 61.9 years old, and the average risk score (EuroScore) was 2.9%. The SUS and the non-SUS groups did not differ regarding the waiting time for surgery (WTS) (2.59± 3.10 vs. 3,02±3,70 days for SUS and non-SUS respectively; p = 0.790), but did differ with respect to the length of stay in intensive care unit (2.17±3.84 vs. 2.52±2.72 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), the postoperative period (8.34±10.32 vs. 9,19±6.97 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), and the total LOS (10.93±11.08 vs. 12.21±8.20 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001). The non-SUS group had more events of non-elective surgery (p = 0.002) and surgery without cardiopulmonary bypass (p = 0.012). The groups did not differ regarding the associated valve procedure (p = 0.057) nor other non-valve procedures (p = 0.053), but they did differ with respect to associated non-cardiac procedures (p = 0.017). ICU readmission (p = 0.636) and postoperative complications rates were similar in both groups (p = 0.055). CONCLUSION: The Non-SUS group showed longer LOS compared to the SUS group.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/economia , Bases de Dados Factuais/estatística & dados numéricos , Número de Leitos em Hospital/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Ponte de Artéria Coronária/normas , Métodos Epidemiológicos , Número de Leitos em Hospital/normas , Programas Nacionais de Saúde/normas
6.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 27(4): 520-528, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668113

RESUMO

OBJETIVO: Determinar os fatores preditores independentes de ventilação mecânica prolongada em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Foram incluídos prospectivamente em um banco de dados eletrônico informações de pacientes submetidos ao procedimento de cirurgia de revascularização miocárdica no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, no período de julho de 2009 a julho de 2010. O total da amostra do estudo foi de 2952 pacientes, dos quais 77 permaneceram em ventilação mecânica por mais de 48 horas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, baseados na duração da ventilação mecânica, o grupo com ventilação prolongada e o grupo sem ventilação prolongada. RESULTADOS: Após os ajustes dos fatores de confusão foi realizada análise multivariada, que identificou os seguintes fatores como preditores independentes de ventilação mecânica prolongada: idade (OR 1,06 IC 95% 1,03-1,09; P<0,001), insuficiência renal crônica (OR 3,52 IC 95% 1,84-6,74; P<0,001), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR 2,65 IC 95% 1,38-5,09; P=0,004), cirurgia de revascularização miocárdica associada a outros procedimentos (OR 3,33 IC 95% 1,89-5,58; P<0,001) e tempo de pinçamento (OR 1,01 IC 95% 1,00-1,02; P=0,018). CONCLUSÃO: A identificação desses fatores possibilita o desenvolvimento de estratégias preventivas que diminuam o tempo de ventilação invasiva, uma vez que os pacientes em ventilação mecânica prolongada apresentam maior morbidade e mortalidade.


OBJECTIVE: To determine independent predictors of prolonged mechanical ventilation in patients undergoing coronary artery bypass graft surgery. METHODS: Data of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery were included prospectively from July 2009 to July 2010. All data were input into an electronic database. The resulting cohort included a total of 2952 patients of which 77 remained more than 48 hours on mechanical ventilation. Patients were divided into two groups: 1) a prolonged ventilation group, needing mechanical ventilation for more than 48 hours and 2) not prolonged ventilation group, undergoing a successful extubation within 48 hours. RESULTS: After adjustment for confounding factors a multivariate analysis identified the following factors as independent predictors of prolonged mechanical ventilation: age (OR 1.06 95% CI 1.03 -1.09; P <0.001), chronic renal failure (OR 3.52 95% CI 1.84 - 6.74; P <0.001), chronic obstructive pulmonary disease (OR 2.65 95% CI 1.38 -5.09; P = 0.004), coronary artery bypass graft associated with other procedures (OR 3.33 95 % CI 1.89 - 5.58; P <0.001) and clamping time (OR 1.01 95% CI 1.00 -1.02; P = 0.018). CONCLUSION: The identification of these predictors allows the development of preventive strategies that could reduce invasive ventilation time, since patients on prolonged mechanical ventilation present greater morbidity and mortality rates.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária , Falência Renal Crônica/complicações , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Respiração Artificial , Fatores Etários , Métodos Epidemiológicos , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 46(spe): 10-15, out. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-659824

RESUMO

Realizou-se estudo comparativo randomizado para avaliar o controle de hipertensos, com uso da medida residencial da pressão arterial (MRPA) e medida casual, bem como para analisar o efeito do avental branco. Hipertensos atendidos em unidades básicas de saúde foram divididos aleatoriamente em: grupo I, participante das atividades educativas, e grupo II, que seguiu a rotina de atendimento. Os hipertensos do grupo I realizaram MRPA no início e final do estudo. Efeito do avental branco foi avaliado pela diferença entre a medida casual e MRPA. Foram incluídos 290 hipertensos, porém realizaram MRPA 82 hipertensos. Houve aumento no controle da pressão do início ao final do estudo nos hipertensos do grupo I (p < 0,05) avaliado pela MRPA (60% para 68,3%) e pela medida casual (62% para 71%); no grupo II o controle foi maior na MRPA do que na medida casual (63% vs 50%). O efeito do avental branco foi maior no grupo II.


A randomized comparative study was performed to evaluate the control of hypertension with use of home blood pressure measurement (HBPM) and casual blood pressure measurement, and analyze the white coat effect. Hypertensive patients in primary health care units were randomly divided into two groups: group I, participating of the educational activities and group II that followed the routine treatment. The hypertensive patients from group I realized HBPM at the beginning and the end of the study. White-coat effect was evaluated by the difference between the casual blood pressure measurement and HBPM. The study included 290 hypertensive patients, but realized HBPM 82 hypertensive patients. There was increase in blood pressure control from the beginning to end of study in hypertensive patients from group I (p < 0.05) measured by HBP (60% to 68.3%) and casual measurement (62% to 71%) and in group II, HMBP hypertension control was higher than the casual blood pressure measurement (63% vs 50%). The white coat effect was greater in hipertensive patients from group II.


Un estudio comparativo aleatorizado se realizó para evaluar el control de la hipertensión con el uso de la medición de la presión arterial en el hogar y la medición ocasional de la presión arterial, y analizar el efecto de bata blanca. Los pacientes hipertensos en las unidades de atención primaria de salud fueron divididos aleatoriamente en dos grupos: grupo I, participando de las actividades educativas y el grupo II que siguieron el tratamiento de rutina. Los pacientes hipertensos del grupo I se dio cuenta de medición de la presión arterial en el hogar en el comienzo y el final del estudio. Blanco-capa efecto fue evaluado por la diferencia entre la medición de la presión arterial casual y medición de la presión arterial en el hogar. El estudio incluyó a 290 pacientes hipertensos, pero se dio cuenta de la medición de la presión arterial en el hogar 82 pacientes hipertensos. Hubo un aumento en el control de la presión arterial desde el principio hasta el final del estudio en los pacientes hipertensos del grupo I (p <0,05) medida por la medición de la presión arterial en el hogar (60% a 68,3%) y la medición ocasional (62% a 71%) y en el grupo II, el control de la hipertensión con el uso de la medición de la presión arterial en el hogar fue superior a la medición de la presión arterial ocasional (63% vs 50%). El efecto de bata blanca fue mayor en los pacientes hipertensos del grupo II.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/enfermagem , Hipertensão do Jaleco Branco/prevenção & controle , Cuidados de Enfermagem/normas
8.
Acta paul. enferm ; 25(6): 940-946, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-657994

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as condições de uso dos esfigmomanômetros em hospitais públicos e privados. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem- quantitativa realizado em quatro hospitais de grande porte do Estado de São Paulo, no período entre 2009 e 2010. Os manômetros aneroides foram- testados contra manômetro de mercúrio calibrado. Foram considerados descalibrados quando as diferenças foram > a 4 mmHg. RESULTADOS: Foram avaliados 162 esfigmomanômetros, (78 de um hospital público e 84 de instituições filantrópicas e privada) e 98,1% eram do tipo aneróide.- Verificou-se que 56,2% dos manômetros estavam descalibrados (48,6% do hospital privado e 63,1% dos hospitais públicos). Analisando-se as- médias das diferenças negativas da descalibração, houve diferença significativa entre os manômetros do hospital privado e os dos hospitais públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Observou-se ainda que em 70,2% não era feita avaliação periódica; 26,7%- tinham extensão de borracha envelhecida; 20,5% das válvulas apresentaram vazamento; e 27% dos manômetros não estavam com o ponteiro na- marca zero. CONCLUSÃO: A descalibração dos esfigmomanômetros aneróides foi expressiva e pode acarretar avaliação incorreta da pressão arterial.


OBJECTIVE: To evaluate the conditions of sphygmomanometers in use at public and private hospitals. METHODS: A descriptive study using a quantitative- approach, undertaken in four major hospitals in the State of São Paulo, in the period between 2009 and 2010. The aneroid manometers- were tested against a calibrated mercury manometer. They were considered out of calibration when the differences were > 4 mmHg. RESULTS: We assessed 162 sphygmomanometers (78 in a public hospital and 84 from philanthropic and private institutions) and 98.1% were of the aneroid type.- It was verified that 56.2% of the manometers were not calibrated (48.6% of private hospitals and 63.1% of public hospitals). Analyzing the mean- differences of negative decalibration, there was a significant difference between the manometers of the private hospital and the public hospitals (-6.14- ± 2.66 mmHg vs. -8.97 ± 6.74 mmHg, respectively, p <0.05). It was also observed that in 70.2% there was no periodic evaluation made, 26.7% had- aged rubber extension, 20.5% presented leaking valves, and 27% of the manometers did not rest with the pointer on the zero mark. CONCLUSION: The decalibration of the aneroid sphygmomanometers was significant and may lead to incorrect evaluation of blood pressure.


OBJETIVO: Evaluar las condiciones de uso de los esfigmomanómetros en hospitales públicos y privados.MÉTODOS: Estudio descriptivo de abordaje- cuantitativo realizado en cuatro hospitales de gran porte del Estado de Sao Paulo, en el período entre 2009 y 2010. Los manómetros aneroides fueron- probados contra manómetro de mercurio calibrado. Se consideraron descalibrados cuando las diferencias fueron > a 4 mmHg.RESULTADOS: Fueron- evaluados 162 esfigmomanómetros, (78 de un hospital público y 84 de instituciones filantrópicas y privadas) y el 98,1% eran del tipo aneroide. Se verificó- que el 56,2% de los manómetros estaban descalibrados (48,6% del hospital privado y 63,1% de los hospitales públicos). Analizándose las medias- de las diferencias negativas de la descalibración, hubo diferencia significativa entre los manómetros del hospital privado y los de los hospitales públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Se observó aun que en el 70,2% no se realiza la evaluación periódica; 26,7% tenían- extensión de jebe envejecido; el 20,5% de las válvulas presentaron derramamiento; y el 27% de los manómetros no estaban con el puntero en la marca- cero.CONCLUSIÓN: La descalibración de los esfigmomanómetros aneroides fue expresiva y puede acarrear evaluación incorrecta de la presión arterial.- Descriptores: Esfigmomanómetros; Determinación de la presión arterial/instrumentación; Falha de equipamento; Estudios de evaluación- como asunto; Servicios hospitalarios.


Assuntos
Humanos , Falha de Equipamento , Estudos de Avaliação como Assunto , Serviços Técnicos Hospitalares , Esfigmomanômetros , Determinação da Pressão Arterial/instrumentação , Epidemiologia Descritiva , Estudos de Avaliação como Assunto
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 44(2): 488-496, jun. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: lil-550652

RESUMO

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo grande a responsabilidade da enfermagem na atenção aos hipertensos. Objetivou-se, portanto, avaliar o conhecimento sobre hipertensão e seu tratamento com a equipe de enfermagem, antes e após onze intervenções educativas. Utilizou-se questionário abordando aspectos teóricos ligados ao conhecimento sobre hipertensão em enfermeiros (5), técnicos (2), auxiliares (11) e agentes comunitários (37), de duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Para análise estatística utilizou-se o teste T de Student, análise da variância e p<0,05. Verificou-se aumento no conhecimento após as intervenções educativas para o grupo formado por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (84,6±12,0 por cento vs 92,7±15,0 por cento, p<0,05), enquanto que para agentes comunitários de saúde não houve mudança significante (80,8±12,2 por cento vs 83,5±24,0 por cento). Portanto, conclui-se que as ações educativas foram efetivas e que devem ser implementadas junto à equipe de enfermagem, considerando que elas podem influenciar no aprimoramento da assistência às pessoas hipertensas.


Hypertension is one of the main risk factors for cardiovascular diseases. Nursing carries a large responsibility in care delivery to hypertensive individuals. Thus, the goal was to assess a nursing team's knowledge on hypertension and its treatment before and after educational interventions. A questionnaire was used, addressing theoretical aspects of hypertension knowledge among nurses (5), technicians (2), auxiliaries (11) and community agents (37) at two Basic Health Units in São Paulo City, Brazil. For statistical analysis, Student's T test was used, as well as variance analysis and p<0.05. A knowledge increase was verified after the educational interventions for the group constituted by nurses, technicians and nursing auxiliaries (84.6±12.0 percent vs. 92.7±15.0 percent, p <0.05), while no significant change occurred for community health agents (80.8±12.2 percent vs. 83.5±24.0 percent). Thus, it was concluded that the educational actions were effective and must be put in practice in the nursing team, which they can influence the improvement of care delivery for hypertensive patients.


La hipertensión arterial es uno de los principales factores de riesgo para las enfermedades cardiovasculares. Es grande la responsabilidad de la enfermería en la atención a los hipertensos. Se objetivó entonces evaluar los conocimientos sobre hipertensión y su tratamiento en el equipo de enfermería antes y después de once intervenciones educativas. Fue utilizado un cuestionario abordando aspectos teóricos relativos al conocimiento sobre hipertensión en enfermeros (5), técnicos (2), auxiliares (11) y agentes comunitarios de la salud (37) de dos Unidades Básicas de Salud en la ciudad de São Paulo, Brasil. Para el análisis estadístico, fue aplicado el test T de Student, además de análisis de varianza y p<0,05. Se verificó un aumento en los conocimientos después de las intervenciones educativas para el grupo formado por enfermeros, técnicos y auxiliares (84,6±12,0 por ciento contra 92,7±15,0 por ciento, p<0,05), mientras que no se registró cambio significativo para agentes comunitarios de la salud (80,8±12,2 por ciento contra 83,5±24,0 por ciento). Por lo tanto, se concluyó en que las acciones educativas fueron efectivas y deben ser implementadas junto al equipo de enfermería, considerando que ellas pueden influir en el perfeccionamiento de la atención a las personas hipertensas.


Assuntos
Humanos , Educação em Enfermagem , Hipertensão/enfermagem , Equipe de Enfermagem , Competência Clínica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
10.
São Paulo; s.n; 2008. 132 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1100729

RESUMO

Introdução: A hipertensão arterial apresenta controle insatisfatório em todo o mundo, fazendo-se necessária a busca de estratégias que incrementem seu controle. Neste contexto inserem-se a educação em saúde e a medida residencial da pressão arterial. Objetivos: Identificar o controle da hipertensão arterial em Unidades Básicas de Saúde antes e após implementação de programa educativo aos hipertensos; comparar o controle obtido pela medida casual com o controle pela medida residencial; e associar o controle com as demais variáveis do estudo. Casuística e Método: O estudo foi realizado com hipertensos de duas Unidades Básicas de Saúde da região oeste da cidade de São Paulo divididos em dois grupos, um que participou de programa educativo em hipertensão (grupo I) e outro que não participou (grupo II). A pressão arterial foi verificada antes e depois do programa educativo na unidade de saúde por enfermeiro e na residência pelo próprio paciente. Utilizou-se para medida da pressão arterial aparelho automático validado (OMROM-HEM 705 CP). O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Foram estudados 82 hipertensos com as seguintes características: sexo feminino (56,1%), cor branca (63,0%), com companheiro (68,0%), com ensino fundamental (70,7%), com renda familiar até 3 salários mínimos (56,1%) idade de 60,0±10,8 anos, índice de massa corporal (IMC) 29,4±5,4 Kg/m2 e circunferência da cintura 99,9±13,9 cm. Eram tabagistas 8,5% dos hipertensos, 24,4%consumiam bebida alcoólica, 40,7% foram considerados \"com presença\" de transtornos mentais comuns e 30,4% praticavam exercícios físicos. Quanto a atitudes frente ao tratamento 76,9 % relataram ter o hábito de medir a pressão, 74,4% afirmaram não interromper o tratamento e 75,6% referiram não faltar às consultas médicas. Foram classificados como não aderentes, pelo Teste de Morisky e Green 69,3% da amostra e 29,9% ) apresentaram moderada ou muita dificuldade de aderir ao tratamento. A MRPA dos pacientes que participaram do programa educativo (grupo I) apresentou significativo decréscimo ao término das intervenções (131,4±15,6 vs 127,3±17,4 para pressão sistólica; 79,2±12,2 vs 74,7±9,7 para pressão diastólica, p.


Introduction: The hypertension presents unsatisfactory control in the whole world, becoming necessary the search of strategies that develop its control. In this context it insert health education and home blood pressure measurement. Objectives: To identify the control of hypertension in Health Basic Units before and after implementation of educative program to hypertensive patients; to compare the control gotten for the casual measurement with the control for the home measurement; to associate the control with the variables studied. Material and Method: The study was carried out with patients of two Health Basic Units of the city of São Paulo divided in two groups, one that participated of educative program in hypertension (group I) and another who did not participate (group II). The blood pressure was measured before and after the educative program in the health unit for nurse and at home for the own patient. Validated automatic device was used for measuring blood pressure (OMROM-HEM 705 CP). The significant level adopted 0,05. Results: 82 patients with the following characteristics had been studied: feminine sex (56.1%), white (63.0%), married (68.0%), with primary school level (70.7%), with familiar income until 3 minimum wages (56.1%) age of 60,0±10,8 years, index body mass of 29,4±5,4 Kg/m2 and waist circumference of 99,9±13,9 cm. 8.5% were smokers, 24.4% alcohol consumers , 40.7% had been considered \"with presence\" of common mental disturbs and 30.4%practiced physical exercises. About the attitudes face to treatment 76.9% had told to have the habit to measure the pressure, 74.4% had affirmed not to interrupt the treatment and 75.6% had related not to absent to the medical visits. They had been classified as not adherent, by the Test of Morisky and Green, 69.3% of sample and 29.9% had presented moderate or much difficulty to adhere to the treatment. The HBPM of the patients who had participated of the educative program (group I) presented significant decrease to the ending of the interventions (131,4±15,6 versus 127,3±17,4 for systolic pressure; 79,2±12,2 vs 74,7±9,7 for diastolic pressure, p< 0,05). The control of blood pressure increased in the two groups of the study by measurement carried through in the health unit (62.0% vs 71.0%, for group I and 40.0% vs 50.0% for group II). The control by pressure measurement in the health unit was similar to the home control for patients of group I (71.0% versus 68.3%) and minor of home one for patients of group II (50.0% versus 62.5%). The control of the blood pressure evaluated in the health unit was associated (p< 0,05) with feminine sex, wage income above of three salaries and pratice of physical exercise. Higher values of HBPM was associated with minor wage income, presence of common mental disturbs, interruption of the treatment, and moderate or much difficulty to adhering to the treatment. The effect of the white coat was bigger in the patients who had notparticipated of the educative interventions. Conclusion: Hypertensive control increased after educative program for hypertensive patients and HBPM can be used for this evaluation. The influence of the observer was more intense for patients of group II, which did not have interaction professional-patient.


Assuntos
Humanos , Educação em Saúde , Hipertensão
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