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Rev. bras. ciênc. vet ; 30(2): 73-79, abr./jun. 2023. il.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1562876

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo retrospectivo de cinco casos de cesarianas em éguas, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, campus Umuarama (HVGA-UEM), no período de 2019 a 2021, em quatro éguas da raça Quarto de Milha e uma da Crioula, com queixa principal de parto prolongado e distocias por diferentes motivos. Destes, três casos (60%) tiveram alta médica (3/5), enquanto 40% (2/5) em consequência de complicações pós-operatórias e pela gravidade do quadro clínico evoluíram para o óbito. As distocias são raras em éguas, quando comparados com outras espécies e, essa particularidade, pode ser justificada pela conformação anatômica do sistema reprodutivo e a classificação placentária das éguas, que propiciam contrações rápidas e efetivas facilitando a progressão do parto normal. Dessa forma, nos casos de distocia, em que as manobras obstétricas são incapazes de corrigir o mau posicionamento fetal, a cesariana passa a ser o procedimento de eleição, no presente estudo, nenhuma égua apresentou dilatação suficiente para que fosse conduzida a fetotomia. Como medida complementar, norteada pelos princípios de bem-estar animal, foi sugerido aos proprietários, que não colocassem esses animais na estação reprodutiva seguinte, restringindo-se a sua utilização somente como doadoras de embriões. Portanto, foi possível concluir que a sobrevida das éguas submetidas a cesariana é de 60% nas condições deste estudo, o monitoramento das éguas gestantes é um fator determinante sobre os índices de mortalidade materno-fetal.


The objective of this study was to make a descriptive analysis of 5 cases of caesarean sections in mares. The five reported cases were treated at the Veterinary Hospital of the State University of Maringa, campus Umuarama (HVGA-UEM), from 2019 to 2021. Four Quarter Horse mares and one Crioula, complaining of prolonged delivery and dystocia due to different reasons. Of these, three cases were discharged 60% (3/5), while the other three 40% (2/5), due to postoperative complications and the severity of the clinical condition, progressed to death. Dystocia births are rare in mares, when compared to other species, this particularity, can be justified by the anatomical conformation of the reproductive system and the placental classification of mares, which provide rapid and effective contractions, which facilitate the progression of normal or eutocia birth. Thus, in cases of dystocia in mares, those in which obstetric maneuvers are unable to correct fetal malposition, cesarean section becomes the emergency procedure of choice. As a complementary measure, guided by the principles of animal welfare, owners were suggested not to place these animals in the next reproductive season, restricting their use only as embryo donors. Thus, it was possible to conclude that the survival of mares undergoing cesarean is 60% under the conditions of this study, uses had no vital signs at the time of the procedure and/or evolved to death during the post-surgical period immediate.


Assuntos
Animais , Prenhez , Cesárea/veterinária , Mortalidade Materna , Parto , Distocia/veterinária , Natimorto/veterinária , Cavalos/anormalidades , Complicações do Trabalho de Parto/veterinária
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