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1.
Acta fisiátrica ; 14(4): 204-209, dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536594

RESUMO

Introdução: As úlceras de pressão são complicações freqüentes em pacientes com lesão medular. Estas precisam de um diagnóstico precoce e um acompanhamento rigoroso para que não evoluam para um quadro mais grave e para não retardar o processo de reabilitação. Infelizmente, não é sempre que o paciente consegue acesso a um centro especializado no tratamento de feridas e, por isso, a telemedicina pode ser útil nesses casos. Objetivo: Avaliar a eficácia de um protocolo de avaliação de úlceras de pressão através de fotografias digitais. Métodos: Selecionamos 15 pacientes, totalizando 33 úlceras. Os pacientes foram avaliados por 2 médicos fisiatras presenciais, separadamente, que no momento do exame, preencheram a primeira parte do protocolo (dados clínicos do paciente) e tiraram as fotografias. Estas foram encaminhadas aos médicos fisiatras à distância, que avaliaram as feridas através das fotos e dos dados enviados pelo médico presencial. Comparamos as semelhanças e diferenças das avaliações entre os dois médicos presenciais, entre presencial e a distancia e entre os dois médicos à distância nos quesitos grau, necrose, infecção, fístula, secreção, aspecto da borda e do fundo e conduta. A Análise estatística se baseou nos cálculos de Kappa, intervalo de confiança e P valor. Resultados: Encontramos os maiores valores de Kappa quando comparamos as avaliações presenciais. Para necrose, grau e infecção, os kappas Avaliação Presencial (P) x Avaliação à distância (D) foram substantial e moderate. No item conduta, o Kappa variou de fraco a almost perfect. Nas avaliações das bordas, fundo, secreção e fístula foram encontradas divergências. Conclusão: O protocolo é eficaz para avaliar necrose, grau e infecção das úlceras. Existe dificuldade no uso do método para avaliar o aspecto de borda, fundo, secreção e fístula. Houve maior satisfação com o método para úlceras de pressão grau I e II.


Introduction: Pressure ulcers are frequent complications in patients with spinal cord injuries. These ulcers need an early diagnosis and a strict follow-up to prevent a more severe evolution and delays in the rehabilitation process. Unfortunately, patients do not always have access to a center specialized in the treatment of wounds, and thus, telemedicine can be useful in such cases. Objective: To evaluate the effectiveness of a protocol for the assessment of pressure ulcers through digital images. Methods: 15 patients were selected, totaling 33 ulcers. The patients were separately assessed by 2 on-site physiatrists, who filled out the first part of the protocol (patients? clinical data) at the time of the consultation and took the photographs. These were sent to the physiatrists at-distance, who evaluated the wounds through the photographs and the data sent by the on-site physician. The similarities and differences between the two on-site physicians, between the on-site physicians and the physicians at-distance and between the two physicians at-distance were compared regarding the degree, necrosis, infection, fistula, secretion, wound border and depth aspect and conduct. The statistical analysis was based on Kappa calculations, a confidence interval and P value. Results: The highest Kappa values were observed when the on-site assessments were compared. For necrosis, degree and infection, the On-site Assessment (S) x Assessment at distance (D) Kappas were substantial and moderate. For the item conduct, the Kappa varied from weak to almost perfect. As for the evaluations of the borders, depth, secretion and fistula, there were divergences. Conclusion: The protocol is effective to assess wound necrosis, degree and infection. There is some difficulty in using the method to evaluate the border and depth aspect, secretion and fistula. The method showed to be more satisfactory for the assessment of pressure ulcers grade I and II.


Assuntos
Humanos , Traumatismos da Medula Espinal/fisiopatologia , Telemedicina/instrumentação , Úlcera por Pressão/diagnóstico por imagem
2.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;124(5): 245-252, Sept. 2006. graf, tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440158

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: In basketball, the most common injuries are ankle sprains. For this reason, players frequently use external ankle devices or taping as prophylactic and rehabilitation measures. The purpose of this study was to evaluate ground reaction force (GRF) responses in basketball players while performing typical cutting maneuvers with and without ankle bracing and ankle taping. DESIGN AND SETTING: Comparative study with experimental design of single-group repeated measurements, at Medical Rehabilitation Division, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. METHODS: Vertical (Fy) and medial-lateral (Fz) GRF measurements were made under three conditions (taping, Aircast-type orthosis and basketball shoes alone), with analysis of peak forces at foot contact (Fymax1, Fzmax1, Fymax2 and Fzmax2), growth gradient (peak/time) (GG Fymax1, GG Fzmax1, GG Fymax2 and GG Fzmax2) and impulse after foot contact. RESULTS: Bracing significantly reduced Fymax2 and GG Fymax2. GG Fzmax1 was significantly higher for the sport shoe condition than for the taping condition. Taping increased Fy in relation to the sport shoe at foot contact, but over a longer time interval, without increasing excessive ankle loading. Fz reached a peak in less time, which might generate greater inversion/eversion loading on a player's foot. The Aircast exerted better shock-absorbing effect than did the other two conditions, since it generated less vertical force over longer time intervals and smaller medial-lateral forces in relation to taping. CONCLUSIONS: Ankle bracing and ankle taping action mechanisms are still unclear and therefore should be carefully prescribed. More studies are needed to clarify taping and bracing effects on sporting activities.


CONTEXTO E OBJETIVO: A lesão mais comum no basquetebol é a entorse de tornozelo. Assim, os atletas freqüentemente utilizam suportes externos como medidas profiláticas. O objetivo deste estudo é avaliar as respostas da força de reação do solo (FRS) durante a execução do movimento de cutting do basquetebol com e sem acessórios de tornozelo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo comparativo. Delineamento experimental de grupo único com medidas repetidas; Divisão de Medicina de Reabilitação, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Foram colhidas as forças vertical (Fy) e médio-lateral (Fz) em três condições (bandagem, Aircast e calçado esportivo) e analisados os picos de força e de propulsão no contato com o solo (Fymax1, Fzmax1, Fymax2 e Fzmax2), o gradiente de crescimento (pico/tempo) (GC Fymax1, GC Fzmax1, GC Fymax2 e GC Fzmax2) e o impulso após o contato. RESULTADOS: Os acessórios reduziram significativamente Fymax2 e GC Fymax2. GC FZmax1 foi maior na situação com tênis quando comparado com bandagem. No momento do impacto, a bandagem aumentou a Fy em relação ao calçado, mas em um intervalo de tempo maior, não aumentando a carga articular. Fz atingiu um pico em menor tempo, podendo gerar maior carga eversora/inversora. O Aircast exerceu um melhor efeito de absorção de impacto, pois gera menor Fy em um maior intervalo de tempo. CONCLUSÕES: Apesar do uso freqüente deste tipo de recurso pelos atletas, seu mecanismo de ação ainda é confuso. Mais estudos são necessários para esclarecer seus efeitos nas atividades esportivas a longo prazo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Traumatismos do Tornozelo/prevenção & controle , Bandagens , Basquetebol/lesões , Braquetes , Entorses e Distensões/prevenção & controle , Análise e Desempenho de Tarefas , Fenômenos Biomecânicos , Instabilidade Articular/fisiopatologia , Movimento , Estatísticas não Paramétricas
3.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;10(6): 447-458, nov.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-398533

RESUMO

FUNDAMENTOS E OBJETIVO: O segmento mais freqüentemente lesado no basquetebol é o tornozelo, sendo a entorse por inversão a lesão mais comum. Para evitá-la, é comum o uso de implementos. O objetivo deste estudo foi avaliar a força reação do solo (FRS) em jogadores de basquete durante execução do salto em três situações: uso de tênis, bandagem e tênis, e tênis e órtese tipo Aircast. MÉTODOS: Oito atletas foram analisados durante o salto, através de uma plataforma de força, nas três situações citadas, para análise das componentes vertical e horizontal médio-lateral da FRS. RESULTADOS E CONCLUSAO: Não houve diferença estatística significativa entre as três situações na componente vertical da FRS durante o salto, embora o uso de bandagem tenda a apresentar, na impulsão, maiores valores do pico de força vertical (3,10 ± 0,46PC; 3,01 ± 0,39PC; 3,03 ± 0,41PC) e do gradiente de crescimento (GC) (12,33 ± 12,21PC; 8,16 ± 3,89PC; 8,46 ± 3,85PC), e durante a aterrissagem, menores valores de pico de força vertical (5,18 ± 1,35PC; 5,56 ± 1,31PC; 5,49 ± 1,44PC) e do GC (88,83 ± 33,85PC; 95,63 ± 42,64PC; 94,53 ± 31,69PC). Durante a impulsão, a força medial do salto com Aircast foi significativamente menor que com tênis (p = 0,0249) e apresentou valor semelhante ao do uso da bandagem, enquanto a força lateral foi significativamente maior com a bandagem do que com tênis (p = 0,0485) e tendeu a ser maior do que o Aircast. Na aterrissagem o componente médio-lateral da FRS ficou inalterado nas três situações. Concluiu-se que a bandagem potencializou a força direcionada ao salto vertical durante a impulsão, porém não estabilizou tanto quanto o Aircast os movimentos de inversão e eversão do pé. Durante a aterrissagem, os implementos não foram efetivos para reduzir a força médio-lateral, mas com a bandagem, houve um tempo maior para absorção do impacto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Análise de Variância , Bandagens , Basquetebol , Fenômenos Biomecânicos , Aparelhos Ortopédicos , Entorses e Distensões , Análise e Desempenho de Tarefas , Traumatismos do Tornozelo/prevenção & controle , Traumatismos em Atletas/prevenção & controle
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