RESUMO
Introduction: Older adults, who are considered to be at higher risk of contracting the COVID-19 virus, have been adversely affected by the pandemic. Objective: This prospective longitudinal study aimed to verify changes in the physical fitness of older adults during the period of the COVID-19 pandemic, considering gender and age group. Methods: Seventy-six older individuals (aged 72.6±6.47 years) who were part of a university extension program participated in the study. Their physical fitness was assessed using the Senior Fitness Test (SFT), which was administered by trained researchers before the pandemic (November 2019) and during the pandemic (April 2022). Results: The results showed a significant decline in physical fitness in all tests, except for the Arm Curl Test. The greatest decline was observed in the 6-minute walk test. Both men and women exhibited greater declines in aerobic endurance and lower limb strength. Older adults aged 80 years or older were the most affected, exhibiting the greatest declines, particularly in aerobic endurance and lower limb strength. Conclusion: The study concludes that the COVID-19 pandemic had a significant negative impact on the physical fitness of older adults, especially women and those aged 80 years or older. Therefore, physical activity programs should be implemented for these populations to minimize or even reverse the negative impacts caused by COVID-19 on their physical fitness.
RESUMO
ABSTRACT Muscle endurance (ME) is considered to be an important indicator of health-related fitness in childhood and adolescence. The present study aimed to identify and summarize the evidence on the prevalence of adequate ME in Brazilian children and adolescents (6 to 18 years old). A systematic search of studies published from 2009 to 2019 was performed in six databases (LILACS; SciELO; SportDiscus; Medline/PubMed; Web of Science; Scopus). We found 16,168 articles, 20 of which met the eligibility criteria and were included in this review for data extraction and assessment of their risk of bias. Among the 23,805 children and adolescents participating in the studies, 43.5% of the total (43.7% of boys and 41.0% of girls) had adequate abdominal ME. Different test batteries were reported, the main ones being PROESP/BR®, FITNESSGRAM®, and AAHPERD®. Most studies were carried out in the South (50.0%) and Southeast (20.0%) regions of Brazil. Regarding the distribution of studies by geographic region and human development index (HDI), there were no disparities in ME between studies conducted in regions with a lower HDI (43.1% for the Northeast and 32.2% for the North) and those with a higher HDI (46.8% for the South and 33.1% for the Southeast). We conclude that less than half of Brazilian children and adolescents of both genders have an abdominal ME adequate for health, with slightly lower values among females.
RESUMO A resistência muscular (RM) tem sido considerada um importante indicador da aptidão relacionada a saúde na infância e adolescência. O estudo teve como objetivo identificar e sumarizar as evidências sobre a prevalência de RM adequada em crianças e adolescentes (6 a 18 anos) no Brasil. Foi realizada uma busca sistemática em seis bases de dados (LILACS; Scielo; SportDiscus; Medline/Pubmed; Web of Science; Scopus), de estudos publicados no período de 2009 a 2019. Foram encontrados 16.168 artigos, sendo que 20 estudos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos na presente revisão para extração dos dados e avaliação quanto o seu risco de viés. Entre as 23.805 crianças e adolescentes participantes nos estudos, 43,5% do total (43,7% dos meninos e 41,0% das meninas) apresentaram RM abdominal adequada. Diferentes baterias de testes foram identificadas, sendo as principais PROESP/BR®, FITNESSGRAM® e AAHPERD®. A maioria dos estudos foram realizados de na região Sul (50,0%) e Sudeste (20,0%) do Brasil. Em relação as distribuições dos estudos pelas regiões geográficas e índices de desenvolvimento humano (IDH), não houveram disparidades na RM entre os estudos nas regiões com menores IDH (Nordeste 43,1% e Norte 32,2%) e as de maiores IDH (Sul 46,8% e Sudeste 33,1%). Conclui-se que menos da metade das crianças e adolescentes brasileiras de ambos os sexos possuem uma RM abdominal adequada para a saúde, com valores ligeiramente inferiores no sexo feminino.
RESUMO
abstract Flexibility is related to specific tissue properties of the body, which aim to determine the maximum range of motion of the joints without injury. This study aimed to identify and summarize the evidence on prevalence of adequate levels of flexibility in Brazilian children and adolescents (6 to 19 years old). We performed a systematic search of studies published from 2009 to 2019 in six databases (MEDLINE/PubMed; Scopus; SportDiscus; LILACS; Web of Science; SCIELO). Fourteen studies that compiled data from 11,666 participants in seven different Brazilian states were included. All studies conducted sit and reach tests to assess flexibility. Among all the children and adolescents in the analyzed studies, 58.9% of the total (62.0% of boys and 50.9% of girls) had adequate flexibility. We conclude that more than half of Brazilian children and adolescents have adequate flexibility for health.
resumo A flexibilidade está relacionada com propriedades específicas teciduais que permitem a amplitude máxima de movimento articular sem a presença de lesão. O presente estudo teve como objetivo identificar e sintetizar as evidências sobre a prevalência de níveis adequados de flexibilidade em crianças e adolescentes brasileiros (6 a 19 anos). Foi realizada uma busca sistematizada de estudos publicados de 2009 a 2019 em seis bases de dados (MEDLINE/PubMed; Scopus; SportDiscus; LILACS; Web of Science; SCIELO). Foram incluídos 14 estudos que compilaram dados de 11.666 participantes em sete estados brasileiros diferentes. Todos os estudos realizaram teste de sentar e alcançar para avaliar a flexibilidade. Dentre todas as crianças e adolescentes dos estudos analisados, 58,9% do total (62,0% dos meninos e 50,9% das meninas) apresentaram flexibilidade adequada. Concluímos que mais da metade das crianças e adolescentes brasileiros possuem flexibilidade adequada para a saúde.
RESUMO
Objetivo: Verificar a associação entre os hábitos alimentares e a presença ou não de incontinência urinária em idosas praticantes de atividade física. Método: Participaram deste estudo transversal 136 idosas praticantes de atividade física. Foram aplicadas, em forma de entrevista, um questionário para caracterizar a amostra quanto as características sociodemográficas, clínicas, ginecológicas, obstétricas, comportamentais e hereditárias, o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form, para verificar a incontinência urinária, e o Questionário de Frequência Alimentar adaptado, para avaliar os alimentos consumidos. A análise de dados foi realizada de forma descritiva e por meio do teste de qui-quadrado entre a presença de incontinência urinária e os alimentos. Resultados: Dentre as idosas, 62,5% eram continentes e 38,2% incontinentes. Os alimentos mais ingeridos entre as idosas foram as frutas ácidas e o café. Houve baixo consumo de chás, refrigerante, álcool, adoçante, doces diet e chocolate. Os hábitos alimentares não se associaram com a incontinência urinária (p>0,05). Conclusão: Não foi encontrada associação dos hábitos alimentares e a presença de incontinência urinária em idosas praticantes de atividade física.(AU)
Objective: To assess the association between eating habits and the presence or not of urinary incontinence in elderly women who practice physical activity. Method: A cross-sectional study comprising of 136 elderly women who practice physical activity. The questionnaire was applied to the elderly in order to characterize the sample regarding sociodemographic, clinical, gynecological, obstetric, behavioral and hereditary characteristics, the International Consultation on Inconti-nence Questionnaire - Short Form was used to detect the presence of urinary incontinence and the Frequency Questionnaire Food was adapted to evaluate the food consumed. The data analysis was performed in a descriptive way and through the chi-square test between the presence of urinary incontinence and food. Results: Among the elderly, 62.5% were continent and 38.2% were incontinent. The foods most ingested among the elderly were sour fruits and coffee. There was low consumption of tea, soda, alcohol, sweetener, diet sweets, and chocolate. The eating habits were not associated with urinary incontinence (p>0.05). Conclusion: There was no association between eating habits and the presence of urinary incontinence in elderly women who practiced physical activity . (AU)
Assuntos
Incontinência Urinária , Idoso , Exercício Físico , Comportamento AlimentarRESUMO
The aim of this study was to analyze the impact of the social distancing recommendations during COVID-19 pandemic on the physical activity behavior in adults living in the Northern Brazil region. A final sample of 654 adults (386 women) aged 33 ± 10 years old participated in this study. A questionnaire with 45 questions concerning sociodemographic characteristics, self-perception of health and characteristics of physical activity behavior before and after the recommendations of social distancing was applied in an online format. Comparisons between levels of physical activity be-fore and after pandemic were conducted applying a McNemar test. A binary logistic regression was applied to analyze the factors associated to being physically active during the pandemic. Analyzing the percentage levels of physical activity before and during social distancing, we observed an increase of physically inactive behavior (19% vs. 36.7%), as well as a decrease in active (32.6% vs. 18.6%) and very active (16.7% vs. 6.6%) behaviors, respectively. Among participants, 59.2% of them became sedentary during pandemic. Walking and running activities continued to be among the most practiced, although they showed a reduction during social distancing. Social distancing recommendations due to the COVID-19 pandemic caused a decrease in the overall levels of physical activity in adults living in the Amazonas State and specifically in the practice of individuals who were physically active and very physically active before pandemic
O objetivo deste estudo foi analisar o impacto das recomendações de distanciamento social durante a pandemia COVID-19 sobre os níveis de prática de atividade física em adultos residentes na região Norte do Brasil. Uma amostra final de 654 adultos (386 mulheres) com idade de 33 ± 10 anos participou deste estudo. Foi aplicado, em formato online, um questionário com 45 questões sobre características sociodemográficas, autopercepção de saúde e características do comportamento de prática de atividade física antes e após as recomendações de distanciamento social. As comparações entre os níveis de atividade física antes e depois da pandemia foram realizadas aplicando um teste de McNemar. Uma regressão logística binária foi aplicada para analisar os fatores associados à atividade física durante a pandemia. Analisando os níveis percentuais de atividade física antes e durante o distanciamento social, observamos um aumento do comportamento fisicamente inativo (19% vs. 36,7%), bem como uma diminuição dos comportamentos ativo (32,6% vs. 18,6%) e muito ativo (16,7%) vs. 6,6%). Entre os participantes, 59,2% deles se tornaram sedentários durante a pandemia. As atividades de caminhada e corrida continuaram entre as mais praticadas, embora tenham apresentado redução durante o distanciamento social. As recomendações de distanciamento social devido à pandemia COVID-19 causaram diminuição nos níveis gerais de atividade física em adultos residentes no Estado do Amazonas e especificamente na prática de indivíduos que eram fisicamente ativos e muito ativos antes da pandemia
Assuntos
Isolamento Social , Demografia , Betacoronavirus , Atividade MotoraRESUMO
Abstract Introduction: Physical exercise is used as a strategy for the prevention of falls because it improves the physical fitness of older adults. Objective: To determine which components of physical fitness are predictors of falls in elderly female exercise practitioners. Method: Longitudinal, descriptive, comparative study. The components of physical fitness (upper and lower limb strength and flexibility, agility, aerobic endurance, and hand grip strength) and the occurrence or not of falls in the last 12 months were analyzed in 80 older women practitioners of exercise from 2013 to 2016. Descriptive analysis, ROC curve attributing cut-off points, and binary logistic regression for the prediction of falls were used. Results: The mean age of the participants was 67.46 years (SD=7.65). Over the years, a significant difference between elderly fallers and non-fallers was observed for right hand grip strength (2013 and 2015), left hand grip strength (2014 and 2015), lower limb flexibility (2013, 2014 and 2015), agility (2015), and aerobic endurance (2015). In adjusted analysis, older women with poor lower limb flexibility in 2013 had a higher risk of falls in 2016 (OR=4.98; 95%CI 1.12 - 22.1). Older women with poor flexibility in 2015 also had a higher risk of falls (OR= 6.08; 95%CI 1.06 - 34.67). Conclusion: Poor performance in the lower limb flexibility, right and left hand grip strength, agility and aerobic endurance tests was associated with falls and these components are predictors of future falls in elderly exercise practitioners.
Resumo Introdução: O exercício físico é utilizado como estratégia para prevenção de quedas, pois melhora a aptidão física dos idosos. Objetivo: verificar quais os elementos da aptidão física são preditores de quedas em idosas que praticaram exercício físico. Método: Estudo longitudinal descritivo comparativo. Analisou-se os elementos da aptidão física (força e flexibilidade de membros superiores e inferiores, agilidade, resistência aeróbia e força de preensão manual) e do relato de ocorrência ou não de quedas nos últimos 12 meses, de 80 idosas que praticaram exercícios físicos, no período de 2013 a 2016. Foi realizada análise descritiva, curva ROC atribuindo pontos de corte e regressão logística binária para predição de quedas. Resultados: A média de idade das idosas foi de 67,46 (dp=7,65). Com os anos, as variáveis que apresentaram diferença significativa entre as idosas caidoras e não caidoras foram a força de preensão manual direita (2013 e 2015), força de preensão manual esquerda (2014 e 2015), flexibilidade de membros inferiores (2013, 2014 e 2015), agilidade (2015) e resistência aeróbia (2015). Na análise ajustada, as idosas com flexibilidade de membros inferiores ruim em 2013 apresentaram mais chances de terem quedas em 2016 (OR=4,98; 1,12 - 22,1). Em 2015, as idosas com pior flexibilidade também apresentaram mais chances de terem quedas (OR= 6,08; IC95% 1,06 - 34,67). Conclusão: Piores desempenhos na flexibilidade de membros inferiores, força de preensão manual direita e esquerda, agilidade e resistência aeróbia associaram-se com quedas e são preditores de quedas futuras em idosas que praticaram exercícios físicos.
Assuntos
Humanos , Feminino , Prognóstico , Idoso , Aptidão Física , Acidentes por Quedas , Estudos Longitudinais , Maleabilidade , Força da MãoRESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do Pilates de solo na aptidão física e na força de preensão manual de idosos. Participaram do estudo 11 idosos, nove mulheres e dois homens, com média de idade de 68,73 anos (DP= 6,06). Estes realizaram 34 sessões de exercícios do Pilates de Solo, em 17 semanas, duas vezes por semana, com duração de 60 minutos cada sessão. No início da intervenção foi aplicada a ficha diagnóstica em forma de entrevista individual. Antes e após a intervenção foram aplicados os seguintes instrumentos: medidas antropométricas, preensão manual e a bateria de testes físicos para idosos (Senior Fitness Test SFT). Quanto às aptidões físicas verificou-se diferença significativa após o programa de Pilates de solo na força dos membros superiores e inferiores, flexibilidade de membros inferiores, agilidade/equilíbrio dinâmico e resistência aeróbia. Não houve diferença na flexibilidade de membros superiores e na força de preensão manual. Concluiu-se neste estudo que o Método Pilates de solo influenciou na melhora da força, flexibilidade de membros inferiores, agilidade/equilíbrio dinâmico e resistência aeróbia, demonstrando ser um método que proporciona benefícios na aptidão física dos idosos.
The purpose of this study was to verify the influence of Mat Pilates in physical fitness and manual grip strength of the elderly. Eleven elderly individuals - 9 women and two men - with mean age of 68.73 years (SD = 6.06) participated in the study. They were submitted to 34 sessions of Mat Pilates exercises twice a week for 17 weeks, with 60-minute sessions. At the beginning of the intervention, a diagnostic form was applied in the form of an individual interview. Before and after the intervention, the following instruments were applied: anthropometric measures, manual gripping and a set of physical tests for the elderly (Senior Fitness Test - SFT). Regarding physical fitness, there was a significant difference after the Pilates program on the upper and lower limb strength, lower limb flexibility, dynamic agility/balance, and aerobic resistance. No differences were found in upper limb flexibility and manual grip strength. It can be concluded that the Mat Pilates Method influenced the improvement of the strength, flexibility of lower limbs, dynamic agility/balance and aerobic resistance, proving to be a method that provides benefits in the physical fitness of the elderly.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Aptidão Física , Técnicas de Exercício e de Movimento/métodos , Envelhecimento/metabolismo , Teste de Esforço , Serviços de Saúde para IdososRESUMO
O objetivo foi verificar os fatores associados à desistência de idosas de um programa de ativi-dades físicas. A amostra foi composta por 267 idosas participantes e desistentes de um pro-grama de atividade física de extensão universitária. Para a coleta de dados foi utilizada a ficha com dados do programa. As idosas desistentes do programa (n=108) apresentaram média de idade de 69,4 (dp=5,99) anos. Na análise bruta, as variáveis, estado civil e condições de saúde influenciaram na prática de atividade física. A doença cardíaca, depressão, estado civil e esco-laridade foram associadas ao desfecho (desistência). Conclui-se que condições sociodemográ-ficas, doença cardíaca e depressão são fatores associados à desistência do programa de ativi-dade física.
The objective was to verify the factors associated with the withdrawal of the elderly from a physical activity program. The sample consisted of 267 older women who were withdrawn from a physical activity program of extension university. For the data collection, a data sheet with program data was used. The women who quit the program (n=108) had a mean age of 69.4 (SD=5.99) years. In the crude analysis, the variables, marital status, and health condi-tions influenced the practice of physical activity. Heart disease, depression, marital status, and schooling were associated with outcome (withdrawal). We conclude that sociodemographic conditions, heart disease, and depression are factors associated with the withdrawal of the physical activity program.
El objetivo fue verificarlos factores asociados a la desistencia de ancianas de un programa de actividades físicas. La muestra fue compuesta por 267 ancianas participantes y desistentes de un programa de actividad física de extensión universitaria. Para la recolección de datos se utilizó la ficha con datos del programa. Las ancianas desistentes del programa (n=108) pre-sentaron un promedio de edad de 69,4 (dp=5,99) años. En el análisis bruta, las variables,esta-do civil y condiciones de salud influenciaron en la práctica de actividad física. La enfermedad cardíaca, depresión, estado civil y escolaridad fueron asociadas al desenlace (desistencia). Se ha observado que las condiciones sociodemográficas, la enfermedad del corazón y la depre-sión, son factores asociados con la retirada del programa de actividad física.
Assuntos
Humanos , Idoso , Envelhecimento , Comportamento Sedentário , Atividade Motora , Idoso , Depressão , Insuficiência Cardíaca , MotivaçãoRESUMO
Objetivo: Comparar os efeitos do treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP), associado ou não à musculação, na perda urinária, estado de humor e autoeficácia do tratamento em mulheres idosas com incontinência urinária (IU). Métodos: Ensaio clínico randomizado, cego, realizado com mulheres idosas (≥60 anos), residentes na Grande Florianópolis/SC. Os critérios de inclusão foram: autorrelato positivo de IU de esforço e mista; força muscular do assoalho pélvico (Oxford ≥2); e função cognitiva preservada. Foram selecionadas 31 idosas para distribuição randomizada cega entre Grupo Experimental (GE) (n = 14) e Grupo Controle (GC) (n = 17), 26 idosas concluíram o tratamento (GE = 12 e GC = 14). Foram coletados dados socioeconômicos e de fatores de risco, além de medidas antropométricas (IMC e circunferência da cintura) e satisfação com o tratamento. Os desfechos principais foram: International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF); Escala de Humor de Brunel (BRUMS); Escala de Autoeficácia para Prática de Exercícios do Assoalho Pélvico (EAPEAP). Todas as idosas realizaram o TMAP e, no GE, foi acrescentada a musculação, durante 12 semanas em ambos os grupos. Resultados: A idade média foi de 64,8 (± 4,7) anos no GE e 66,5 (± 5,6) anos. Os principais fatores de risco ginecológicos, obstétricos, histórico familiar e perfil antropométrico foram semelhantes nos dois grupos. A comorbidade prevalente em ambos os grupos foi a hipertensão arterial (GE = 50,0% e GC = 64,3%). A perda urinária apresentou diferença significativa na comparação intragrupos e entre grupos na pré-intervenção, sem variação significativa no estado de humor e na autoeficácia com o tratamento. Conclusão: O TMAP, associado ou não com musculação no tratamento da IU, foi efetivo para redução da perda urinária, mas não teve melhora significativa no estado de humor e na autoeficácia com o tratamento.
Objective: To compare the effects of pelvic floor muscle training (TMAP), associated or not to bodybuilding, on urinary loss, mood and self-efficacy of treatment in elderly women with urinary incontinence (UI). Methods: Randomized, blinded clinical trial of elderly women (≥60 years old) living in Florianópolis/SC. The inclusion criteria were: self-report of stress and mixed UI; muscle strength of the pelvic floor (Oxford ≥2); and preserved cognitive function. Thirty-one elderly women were selected for randomized blinded distribution between the Experimental Group (SG) (n = 14) and the Control Group (CG) (n = 17) 26 elderly women completed treatment (SG = 12 and GC = 14). Socioeconomic data and risk factors were collected, as well as anthropometric measures (BMI and waist circumference) and treatment satisfaction. The main outcomes were: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); Brunel Humor Scale (BRUMS); Self-efficacy Scale for Exercise of the Pelvic Floor (EAPEAP). All the elderly women underwent TMAP and, in GE, bodybuilding was added for 12 weeks in both groups. Results: The mean age was 64.8 (± 4.7) years in GE and 66.5 (± 5.6) years. The main gynecological, obstetric, family history and anthropometric risk factors were similar in both groups. The prevalent comorbidities were arterial hypertension (GE = 50.0% and GC = 64.3%). Urinary loss showed a significant difference in the intragroup and pre-intervention groups, with no significant variation in mood and self-efficacy with the treatment. Conclusion: TMAP, associated or not with bodybuilding in the treatment of UI, was effective in reducing urinary loss, but there was no significant improvement in mood and self-efficacy with treatment.
RESUMO
This study aimed to evaluate perceived self-efficacy for physical activity after participation in a behavior modification program in adults and seniors. This is a pre-experimental study, with no control/comparison group, of 20 individuals with mean age of 60.5 years (sd= 2.08) who participated in the Active Life Improving Health (VAMOS) program, for three months, with a weekly session of no more than two hours. Sociodemographic data were collected and the self-efficacy perception scale for physical activity was applied. Scores on the instrument range between 0 and 100 points in thepre/post intervention. Descriptive and inferential statistics, the paired t-test and the Wilcoxon test were used. There was a significant increase in the mean values of nine self-efficacy scale items: "work" (52,5 vs. 69,0; p= 0,047), "injury recovery" (58,4 vs. 73,6; p= 0,021), "personal problems" (55,0 vs.74,0; p= 0,005), "physical exercise discomfort" (48,0 vs. 61,5; p= 0,020), "housework" (49,5 vs. 64,0; p= 0,042), "when receiving visitors" (30,5 vs. 56,0; p= 0,031), "goals with physical exercise" (68,5 vs. 81,5; p= 0,022), "during vacation" (63,0 vs. 78,0; p= 0,044) and "commitments" (41,5 vs. 66,5; p<0,001, p<0.001). Moreover, the score increased after the intervention (57,0 ± 16,9vs. 70,4 ± 12,0; p= 0,003). It was concluded that the VAMOS program promoted positive changes in the degree of perceived self-efficacy for physical activity. The strategies used by the VAMOS program are effective in promoting greater self-efficacy for physical activity and may be promising for interventions in the area.
Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da participação em um programa de mudança de comportamento sobre a percepção de autoeficácia para atividade física em adultos e idosos. Trata-se de um estudo pré-experimental com 20 pessoas, com média de idade de 60,5 anos (dp= 2,1 anos), que participaram do programa Vida Ativa Melhorando a Saúde VAMOS, durante três meses, com uma sessão semanal, de no máximo duas horas de duração. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicada a escala de autoeficácia para atividade física (18 itens) no pré e pós-intervenção. Os testes t pareado e de Wilcoxon foram utilizados para comparar a autoeficácia pré e pós-intervenção. Houve aumento significativo, nos valores médios, em nove itens da escala de autoeficácia: "trabalho" (52,5 vs. 69,0; p= 0,047),"recuperação de lesão" (58,4 vs. 73,6; p= 0,021), "problemas pessoais" (55,0 vs. 74,0; p= 0,005), "desconforto no exercício físico" (48,0 vs. 61,5; p= 0,020), "trabalho em casa" (49,5 vs. 64,0; p= 0,042), "visitas" (30,5 vs. 56,0; p= 0,031), "metas com o exercício físico (68,5 vs. 81,5; p= 0,022), "férias" (63,0 vs. 78,0; p= 0,044) e, "compromissos" (41,5 vs. 66,5; p<0,001). Também, verificou-se um aumento médio no escore após a intervenção (57,0 ± 16,9 vs. 70,4 ± 12,0; p= 0,003). Concluiu-se que o programa VAMOS promoveu alterações positivas no grau de percepção de autoeficácia para atividade física dos participantes. As estratégias utilizadas pelo Programa VAMOS se mostram efetivas para promover maior nível de autoeficácia para atividade física e podem ser promissores para intervenções na área.
Assuntos
Idoso , Exercício Físico , Autoeficácia , Promoção da SaúdeRESUMO
The aim of this study was to associate sitting time with major diseases affecting octogenarians. This observational crosssectional study involved 351 octogenarians, being 323 women and 28 men, with a mean age of 84.1 (SD = 3.9). Sociodemographic data,health conditions and responses to Section 5 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) were entered into a diagnostic program in order to determine the weekly time spent sitting down. Descriptive (single frequency, percentage, mean, and standard deviation) and inferential statistics (Mann-Whitney U test and binary logistic regression) were used. The data were examined at a 5% significance level. The most frequent diseases in the octogenarians were high blood pressure (60.1%), heart diseases (26.5%), diabetes (21.9%), dyslipidemia (21.7%), osteoporosis (18.5%), and osteoarthritis (14.5%). The longer they spent sitting down, the greater the risk of developing diabetes (OR = 4.5, 95% CI 2.5 to 8.2) and dyslipidemia (OR = 2.9, 95% CI 1.6 to 5.0). A sitting time of more than 1,710 minutes per week can predict the occurrence of diabetes (p = 0.002), while sitting for more than 1,380 minutes per week can predict the occurrence of dyslipidemia (p = 0.002). Sitting time was found to be a risk factor for the occurrence of diabetes and dyslipidemia in the studied octogenarians. Chronic diseases were associated with sedentary behavior.
O objetivo deste estudo foi associar o tempo sentado com as principais doenças que afetam as pessoas octogenárias. Este estudo observacional e transversal foi composto de 351 pessoas octogenárias, 323 mulheres e 28 homens. Associou-se dados sociodemográficos, condições de saúde e o domínio 5 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para determinar o tempo despendido por semana na posição sentada. Foram utilizadas estatísticas descritivas (frequência única, percentagens, média e desvio padrão) e estatística inferencial (teste de Mann-Whitney e regressão logística binária). Os dados foram examinados em um nível de significância de 5%. As doenças mais frequentes nas pessoas octogenárias foram hipertensão arterial (60,1%), doenças do coração (26,5%), diabetes (21,9%), dislipidemia (21,7%), osteoporose (18,5%) e osteoartrite (14,5%). Quanto maior o tempo gasto na posição sentada, maior as chances de desenvolver diabetes (OR = 4,5, IC 95% 2,5-8,2) e dislipidemia (OR = 2,9, IC 95% 1,6-5,0). O tempo sentado maior que 1710 minutos por semana pode predizer a ocorrência de diabetes (p = 0,002), sentar-se por mais de 1380 minutos por semana pode predizer a ocorrência de dislipidemia (p = 0,002). Verificou-se que o tempo sentado é um fator de risco para a ocorrência de diabetes e dislipidemia nos octogenários. As doenças crônicas mostraram associação com o comportamento sedentário.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento , Estudos Transversais , Comportamento SedentárioRESUMO
Abstract The aim of this study was to evaluate neck circumference (NC) as a discriminator of overweight and obesity and to establish cut-off points for physically active older women. The sample consisted of 170 older women (69.5 ± 6.8 years) practicing physical activity. Anthropometric measures (body weight, height, waist circumference - WC, and NC) were obtained and the body mass index (BMI) was calculated. Correlation analysis was performed and ROC curves were constructed. NC was significantly correlated with BMI (rho = 0.656; p<0.0001) and WC (r = 0.561; p<0.0001). Correlating BMI with NC, areas under the ROC curve of 0.819 (p=0.0001) for overweight and of 0.902 (p=0.0001) for obesity were obtained, with suggested cut-off points of 33.07 and 34.05 cm, respectively. Correlating WC with NC, areas under the ROC curve of 0.711 (p=0.0014) for moderate risk (WC) and of 0.864 (p=0.0001) for high risk were obtained, with suggested cut-off points of 32.15 and 34.15 cm, respectively. NC was associated with BMI and WC. An NC ≥ 34 cm was a risk factor for obesity and abnormal body fat distribution in the older women studied. This anthropometric parameter is an alternative to discriminate overweight and obesity in physically active older women.
Resumo Objetivou-se analisar o perímetro de pescoço (PPescoço) como um método discriminador de sobrepeso e obesidade e estabelecer pontos de corte para idosas praticantes de atividade física. A amostra foi composta por 170 idosas (69,5 ± 6,8 anos) praticantes de atividade física. Foram realizadas medidas antropométricas de massa corporal, estatura, perímetro de cintura (PCintura) e do pescoço (PPescoço). Também foi calculado o índice de massa corporal (IMC) erealizada a estatística correlacional e curvas ROC. O PPescoço correlacionou significativamente com o IMC (rho = 0,656; p<0,0001) e com o PCintura (r = 0,561; p<0,0001). Ao relacionar IMC com PPescoço, obteve-se valores para área da curva ROC de 0,819 (p=0,0001) para sobrepeso e 0,902 (p=0,0001) para obesidade, além de pontos de corte sugeridos de 33,07 cm e 34,05 cm, respectivamente. Ao relacionar PCintura com o PPEscoço, obteve-se valores para área curva ROC de 0,711 (p=0,0014) para risco moderado (PCintura) e 0,864 (p=0,0001) para alto risco, além de pontos de corte sugeridos de 32,15 cm e 34,15, respectivamente. O PPescoçoapresentou relação com o IMC e o PCintura. O PPescoço ≥34cm apresentou-se ser o valor de risco para obesidade e distribuição de composição corporal em idosas deste estudo. Essa medida antropométrica é uma alternativa para discriminar o sobrepeso e obesidade de idosas praticantes de atividade física.
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Exercício Físico , Antropometria/métodos , Pescoço/fisiologia , Obesidade/diagnósticoRESUMO
Objetivo: Comparar a aptidão física dos participantes de musculação e ginástica. Método: Os participantes são idosos matriculados nas turmas de musculação e ginástica de um programa extensão. Para avaliar a aptidão física, foram utilizados testes físicos da Senior Fitness Test SFT. A força de preensão manual foi verificada por meio de Dinamômetro manual. As coletas de dados foram realizadas com os idosos no início (março) e no final do ano (novembro) de 2015. O tratamento estatístico foi realizado por meio de análise descritiva e inferencial. Resultados: A melhora da força de membros inferiores (p=0,006), membros superiores (p=0,024) e de preensão manual (p=0,022 e p<0,001) foi encontrada nos praticantes de ginástica, quando comparado o início e o final da intervenção. Na musculação, encontra-se melhora das aptidões físicas de força de membros superiores (p=0,042) e flexibilidade de membros inferiores (p=0,043). Conclusão: As duas modalidades oferecem ganhos significativos na aptidão física de idosos. (AU)
Objective: compare the physical fitness of participants in resistance training and gymnastics. Method: The participants are elderly enrolled in the classes of resistance training and gymnastics of an extension program. To evaluate the physical fitness, physical tests of the Senior Fitness Test - SFT were used. The manual grip force was verified using a manual dynamometer. The data collection performed with the elderly at the beginning (March) and at the end of the year (November) of 2015. The statistical treatment conducted through descriptive and inferential analysis. Results: the improvement in the strength of the lower limbs (p=0.006), upper limbs (p=0.022 and p<0.001) was found in gymnastics when comparing the beginning and the end of the intervention. In resistance training, is the improvement of physical strength abilities of upper limbs (p=0.042) and flexibility of lower limbs (p=0.043). Conclusion: Both modalities offer significant gains in the physical fitness of the elderly. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ginástica , Epidemiologia Descritiva , Amplitude de Movimento Articular , Extremidade Superior , Força MuscularRESUMO
ABSTRACT Physical inactivity, considered a worldwide public health problem, has become a common behavior among adolescents. This systematic review aimed to examine the scientific evidence analyzing commuting to school in adolescents and its association with sociodemographic factors, body composition, physical activity and cardiorespiratory fitness. Articles were selected through the literature available in electronic databases (Medline, Cinahl and Web of Science). Twenty three observational studies, with samples composed of adolescents (10-19 years), all published in english language, from 2003 to 2014, were included. The majority of investigations had as main focus the active commuting and the highest prevalence of this outcome were found among boys, younger adolescents, those from lower income families and whose mothers had lower educational level. Adolescents with a healthier body composition and those with higher levels of physical activity and cardiorespiratory fitness were the most active in commuting from home to school. Despite the association between active commuting to school and better health conditions, it is necessary to encourage it among adolescents of better economic conditions, females and the older ones.
RESUMO A inatividade física, considerada um problema de saúde pública mundial, tem sido um comportamento típico na adolescência. Esta revisão sistemática objetivou examinar os estudos que analisaram o deslocamento para a escola em adolescentes e sua associação com fatores sociodemográficos, composição coporal, atividade física e aptidão cardiorrespiratória. A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline, Cinahl e Web of Sceince. Foram incluídos vinte e três estudos observacionais com amostras de adolescentes (10-19 anos), todos publicados em inglês, de 2003 a 2014. A maioria das investigações teve como foco principal o deslocamento ativo, sendo que as maiores prevalências foram observadas entre os rapazes, os adolescentes mais jovens, de famílias de baixa renda e cujas mães tinham menor nível educacional. Os adolescentes com composição corporal mais saudável e com maiores níveis de atividade física e aptidão cardiorrespiratória foram os mais ativos no deslocamento de casa até escola. Apesar do deslocamento ativo para a escola estar associado com melhores condições de saúde, é necessário encorajá-lo nos adolescentes de famílias com melhores condições econômicas, moças, e entre os mais velhos.
Assuntos
Humanos , Adolescente , Inquéritos Epidemiológicos , Comportamento Sedentário , Atividade MotoraRESUMO
Objetiva-se analisar o treinamento resistido para manutenção dos resultados obtidos na fisioterapia em idosas com incontinência urinária. Como método, utilizou-se ficha diagnóstica, Pad Test, Bateria de Testes de Aptidão Física para Idosos, avaliação antropométrica e avaliação do assoalho pélvico (PERFECT). Os resultados mostram: manutenção da continência, manutenção ou melhora nos itens do PERFECT, melhora das aptidões físicas e das dimensões corporais. Como conclusão: o treinamento resistido pode minimizar a recidiva da incontinência após a reabilitação.
Aim: analyze the resistance training for maintenance of the results with physical therapy in older women with urinary incontinence. Method: used to a diagnostic record, Pad Test, Test Battery Physical Fitness for the Elderly, anthropometric and evaluation of the pelvic floor (PERFECT). Results: maintenance of continence, maintenance or improvement in PERFECT items, improved physical fitness and body dimensions. Conclusion: resistance training can minimize the recurrence of incontinence after rehabilitation.
Objetivo: analizar el entrenamiento de resistencia para el mantenimiento de los resultados con fisioterapia en mujeres mayores con incontinencia urinaria. Método: se utilizó ficha diagnóstica, Pad Test, Batería de Pruebas de Aptitud Física para Ancianos, evaluación antropométrica y evaluación del piso pélvico. Resultados: mantenimiento de la continencia, mantenimiento o mejora de los elementos PERFECT, mejora de la condición física y dimensiones del cuerpo. Conclusión: el entrenamiento resistido puede minimizar la recurrencia de la incontinencia después de la rehabilitación.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Incontinência Urinária/terapia , Força Muscular , Treinamento Resistido , Inquéritos e Questionários , Modalidades de Fisioterapia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitaçãoRESUMO
Abstract Purpose To determine the diagnostic accuracy and the cutoff point of the variables conicity index, waist to height ratio and fat percentage to detect urinary incontinence in physically active older women. Method A total of 152 women were analyzed. The instruments used were the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ [Area 4]) to check the level of physical activity, and the Diagnostic Form to obtain sociodemographic data and presence of urinary incontinence. To calculate the conicity index, waist to height ratio and fat percentage, body mass, height and waist circumference were measured. Descriptive and inferential statistics were used. Cutoff points, sensitivity (S) and specificity (SP) were determined by receiver operating characteristic (ROC) curves. A 5% significance level was adopted. Results The prevalence of urinary incontinence was of 32.2%. The cutoff point with better sensitivity and specificity for the conicity index was 1.23 (S =87.8; SP =35.9); for the waist to height ratio, it was 0.57 (S =79.6; SP =45.6); and for the fat percentage, it was 39.71 (S =89.8; SP =42.7). The area under the ROC curve was 0.666 for the conicity index, 0.653 for the waist to height ratio, and 0.660 for the fat percentage. Conclusions The cutoff points for the anthropometric measurements conicity index, waist to height ratio and fat percentage indicate that these measures can be used to predict urinary incontinence in physically active older women. Furthermore, fat percentage seemed to be the best measure for this population.
Objetivo Verificar a acurácia diagnóstica e o ponto de corte das variáveis índice de conicidade, razão cintura/estatura e percentual de gordura para detectar a incontinência urinária em idosas fisicamente ativas. Métodos Foram avaliadas 152 idosas. Os instrumentos utilizados foram o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ [Domínio 4]), para verificar o nível de atividade física, e a Ficha Diagnóstica, para obter dados sociodemográficos e da presença de incontinência urinária. Para os cálculos de índice de conicidade, razão cintura/estatura e percentual de gordura, mensuraram-se a massa corporal, estatura e perímetro da cintura. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial. Os pontos de corte, sensibilidade (S) e especificidade (E) foram determinados por meio das curvas receiver operating characteristic (ROC). Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados A prevalência de incontinência urinária foi de 32,2%. O ponto de corte com melhor sensibilidade e especificidade do índice de conicidade foi de 1,23 (S = 87,8; E = 35,9), da razão cintura/estatura, de 0,57 (S = 79,6; E = 45,6), e, para percentual de gordura, de 39,71 (S = 89,8; E = 42,7). A área sob a curva ROC foi de 0,666 para o índice de conicidade, 0,653 para a razão cintura/estatura, e 0,660 para o percentual de gordura. Conclusões Os pontos de corte das medidas antropométricas índice de conicidade, razão cintura/estatura e percentual de gordura indicam que essas medidas podem ser utilizadas para predizer incontinência urinária em mulheres idosas fisicamente ativas. Além disso, o percentual de gordura demonstrou ser a melhor medida para esta população.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Tamanho Corporal , Incontinência Urinária/diagnóstico , Fatores Etários , Estudos Transversais , Exercício Físico , Valor Preditivo dos Testes , Reprodutibilidade dos TestesRESUMO
Abstract Urinary Incontinence (UI) is defined as any involuntary urinary loss. The relationship between physical activity and UI is undefined and bidirectional, where UI can cause physical inactivity and vice versa. The aim of this study was to verify and compare the level of physical activity with frequency and severity of urinary incontinence in older women. The study included 19 older women with stress or mixed UI. Data on the frequency and severity of UI were collected through the ICIQ-SF and the level of physical activity through triaxial accelerometer GT3-X brand ActiGrafh, used for seven consecutive days. Descriptive (mean, standard deviation, frequency and percentage) and inferential statistics (Mann-Whitney or way ANOVA with Bonferroni post hoc) was used. The majority of patients (n = 17; 89.5%) reported losing a small amount of urine. There was no difference between level of habitual physical activity and severity of UI (U = 6.000, p = 0.144). Regarding the frequency of urinary loss, 42.1% (n = 8) reported losing urine two or three times a week, 31.6% (n = 6) once a day or more and 26.3% (n = 5) once a week or less. Patients with more frequent urinary losses had lower levels of physical activity (F = 6.050; p = 0.011). In relation to the effect size, 43.1% of the variability of levels of PA can be explained by the frequency of urinary loss. It was concluded that the frequency of daily urinary loss is related to low levels of physical activity in older women.
Resumo O objetivo do estudo foi verificar e comparar o nível de AF habitual com a frequ- ência e a gravidade da perda urinária em idosas. Participaram deste estudo, 19 idosas com IU de esforço ou mista. Foram coletados dados referentes à frequência e gravidade da IU por meio do ICIQ-SF e sobre o nível de AF habitual por meio do acelerômetro triaxial GT3-X marca ActiGrafh, utilizado durante sete dias consecutivos. Utilizou-se estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência e porcentagem) e inferencial (U de Mann-Whitney ou ANOVA unifatorial com post hoc de Bonferroni). A maioria (n=17; 89,5%) relatou perder uma pequena quantidade de urina. Não houve diferença entre o nível de AF habitual e a gravidade da IU (U=6,000; p=0,144). Em relação à frequência das perdas urinárias, 42,1% (n= 8) relataram perder urina duas ou três vezes por semana, 31,6% (n= 6) uma vez ao dia ou mais e 26,3% (n= 5) uma vez por semana ou menos. As idosas com perdas urinárias mais frequentes apresentaram menor nível de AF habitual (F=6,050; p=0,011). Conforme o tamanho do efeito, 43,1% da variabilidade do nível de AF pode ser explicada pela frequência das perdas urinárias. Foi concluído que a frequência de perda urinária cotidianamente está relacionada com baixo nível de AF habitual de idosas.
RESUMO
OBJETIVO: Analisar os fatores de risco para incontinência urinária (IU) em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos (EF). MÉTODOS: Participaram deste estudo 152 mulheres idosas, com média de idade de 68,6±5,8 anos, praticantes de EF regularmente. Foram identificadas a presença de IU e fatores de risco ginecológicos, obstétricos, clínicos, comportamentais, hereditários e antropométricos. Também foi aplicado o Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para identificação do nível de atividade física e mensurados índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência de IU na amostra foi de 32,2%. Entre os fatores avaliados, apenas o uso de diuréticos (RC=2,7; IC95% 1,0-7,0) e o histórico familiar de perda urinária positivo (RC=2,3; IC95% 1,1-4,8) foram associados aos sintomas de IU. CONCLUSÃO: O uso de diuréticos é considerado um fator de risco modificável da IU, enquanto o histórico familiar é um fator de risco não modificável. .
PURPOSE: To analyze the risk factors for urinary incontinence (UI) in older women practicing physical exercises (PE). METHODS: A total of 152 older women with a mean age of 68.6±5.8 years who regularly practiced PE participated in the study. The presence of UI and gynecological, obstetric, clinical, behavioral, hereditary and anthropometric risk factors was determined identified. It was also applied the Domain 4 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) to determine the level of physical activity and body mass index and waist circumference were measured. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics, with the level of significance set at 5%. RESULTS: The prevalence of UI in the sample was 32.2%. Among the factors evaluated, only the use of diuretics (OR=2.7; 95%CI 1.0-7.0) and a positive family history of urinary incontinence (OR=2.3; 95%CI 1.1-4.8) were associated with UI symptoms. CONCLUSION: The use of diuretics is considered to be a modifiable risk factor for UI, whereas a family history is not considered to be a modifiable risk factor. .
Assuntos
Humanos , Gastroenteropatias/patologia , Trato Gastrointestinal/patologiaRESUMO
Objetivos: Verificar a percepção da velhice de adolescentes praticantes ou não de exercício físico. Método: n: 71, utilizou-se o Inventário Sheppard, estatística descritiva inferencial e análise de conteúdo. Resultados: poucas coisas para ser feliz (p=0,03; 83,3%); chata e desinteressante (p=0,003; 85,1%); debilidade física (p=0,004; 89,3%); solidão (p=0,003; 85,4%); saúde (p=0,054, 82,2%) e positivamente (p=0,009; 81%). Conclusão: a percepção é negativa, quando positiva, relaciona-se ao exercício físico.
Objectives: To verify the perception of old age by adolescents physical exercise practitioners or not. Method: n = 71, it was used the Inventory Sheppard, inferential descriptive statistics and content analysis. Results: Few things to be happy (p = 0.03, 83.3%); boring and uninteresting (p = 0.003, 85.1%); physical weakness (p = 0.004, 89.3%); loneliness (p = 0.003, 85.4%); health (p = 0.054, 82.2%) and positively (p = 0.009, 81%). Conclusion: the perception is negative, when positive; it is related to physical-exercise.
Assuntos
Humanos , Adolescente , Adolescente , Envelhecimento , Exercício FísicoRESUMO
O objetivo do presente trabalho foi analisar as percepções quanto às barreiras e aos facilitadores para a prática de atividade física de idosas longevas inativas e ativas fisicamente. Estudo composto por seis idosas longevas inativas (GFI) e nove ativas (GFA). Foi utilizada a técnica de grupo focal para avaliação das barreiras e facilitadores das idosas para a prática de atividade física por meio dos temas norteadores: envelhecimento ativo; percepção de atividade física; motivador para a prática de atividade física; impedimento para a prática de atividade física; tipo de atividade física de interesse; atividade física realizada no passado. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo temática por meio do software ATLAS TI. O GFA mencionou mais facilitadores (5) do que barreiras (3), enquanto que o GFI citou mais barreiras (8) para a prática de atividade física do que facilitadores (4). Conclui-se que o conhecimento desses fatores é importante para novas intervenções relacionadas à realidade do idoso para manutenção ou obtenção do estilo de vida ativo.
The aim of the present study was to analyze the perceptions regarding barriers and facilitators for the practice of physical activity by elderly inactive and physically active elderly women. Study composed of six long-lived inactive elderly (GFI) and nine active (GFA). The focus group technique was used to assess the barriers and facilitators of elderly women to practice physical activity through the guiding themes: active aging; perception of physical activity; motivator for the practice of physical activity; impediment to the practice of physical activity; type of physical activity of interest; physical activity performed in the past. The data were treated through thematic content analysis using the ATLAS TI software. GFA mentioned more facilitators (5) than barriers (3), while GFI cited more barriers (8) for physical activity than facilitators (4). It is concluded that the knowledge of these factors is important for new interventions related to the reality of the elderly to maintain or obtain an active lifestyle.
El objetivo del presente estudio fue analizar las percepciones sobre barreras y facilitadores para la práctica de actividad física por parte de ancianas ancianas inactivas y físicamente activas. Estudio compuesto por seis ancianos inactivos de larga vida (GFI) y nueve activos (GFA). Se utilizó la técnica de grupos focales para evaluar las barreras y facilitadores de las mujeres mayores para la práctica de actividad física a través de los temas rectores: envejecimiento activo; percepción de la actividad física; motivador para la práctica de actividad física; impedimento para la práctica de actividad física; tipo de actividad física de interés; actividad física realizada en el pasado. Los datos se trataron mediante análisis de contenido temático utilizando el software ATLAS TI. GFA mencionó más facilitadores (5) que barreras (3), mientras que GFI citó más barreras (8) para la actividad física que facilitadores (4). Se concluye que el conocimiento de estos factores es importante para que nuevas intervenciones relacionadas con la realidad del anciano mantengan u obtengan un estilo de vida activo.