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Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);87(3): 315-325, May-Jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285680

RESUMO

Abstract Introduction The association between the treatment of transverse maxillary deficiency and the recovery of hearing and voice functions has gained attention in recent years. Objective This prospective controlled trial aimed to evaluate the effects of rapid maxillary expansion on hearing and voice function in children with non-cleft lip palate and bilateral cleft lip palate with transverse maxillary deficiency Methods 53 patients (26 non-cleft and 27 bilateral cleft lip palate; mean age, 11.1 ± 1.8 years) requiring rapid maxillary expansion for correction of narrow maxillary arches were recruited for this trial. Eight sub-groups were established based on the degree of hearing loss. Pure-tone audiometric and tympanometric records were taken for each subject at four different time periods. The first records were taken before rapid maxillary expansion (T0), the second after expansion (T1) (mean, 0.8 months), the third after three months (T2) (mean, 3 months) and the fourth at the end of retention period (T3) (mean, 6 months). ANOVA and Tukey HSD post-hoc tests were used for data analysis. Additionally, voice analysis was done using an updated PRAAT software program in a computerized speech lab at T0 and T2. A paired-samplet-test was used for comparisons of mean values of T0 and T2 voice parameters within both groups. Results Rapid maxillary expansion treatment produced a significant increase in the hearing levels and middle ear volumes of all non-cleft and bilateral cleft lip palate patients with normal hearing levels and with mild conductive hearing loss, during the T0-T1, T1-T2, T0-T2, and T0-T3 observation periods (p < 0.05). The significant increase was observed in right middle ear volumes during the T0-T1, T0-T2 and T0-T3 periods in non-cleft patients with moderate hearing loss. For voice analysis, significant differences were observed only between the T0 and T2 mean fundamental frequency (F0) and jitter percentage (p < 0.05) in the non-cleft group. In the cleft group, no significant differences were observed for any voice parameter between the T0 and T2 periods. Conclusion Correction of the palatal anatomy by rapid maxillary expansion therapy has a beneficial effect on both improvements in hearing and normal function of the middle ear in both non-cleft and bilateral cleft lip palate patients. Similarly, rapid maxillary expansion significantly influences voice quality in non-cleft patients, with no significant effect in BCLP patients.


Resumo Introdução A associação entre o tratamento da deficiência maxilar transversa e a recuperação das funções auditivas e vocais ganhou atenção nos últimos anos. Objetivo Avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila na função auditiva e vocal em crianças sem fissura labiopalatina e com fissura labiopalatina bilateral com deficiência maxilar transversa. Método Foram recrutados para este estudo 53 pacientes (26 sem fissura e 27 com fissura labiopalatina bilateral; média de 11,1 ± 1,8 anos) que necessitam de expansão rápida da maxila para correção de arcos maxilares estreitos. Oito subgrupos foram estabelecidos com base no grau de perda auditiva. Registros audiométricos e timpanométricos de tons puros foram obtidos para cada indivíduo em quatro períodos. Os primeiros registros foram obtidos antes da expansão rápida da maxila (T0), o segundo após a expansão (T1) (média de 0,8 meses), o terceiro após três meses (T2) (média de 3 meses) e o quarto no fim do período de retenção (T3) (média de 6 meses). Anova e o teste post-hoc de Tukey HSD foram usados para análise dos dados. Além disso, a análise da voz foi feita com um programa PRAAT atualizado em um laboratório de fala computadorizadaem T0 e T2. Foi usado um teste t de amostras pareadas para comparação dos valores médios dos parâmetros de voz em T0 e T2 nos dois grupos. Resultados O tratamento com expansão rápida da maxila produziu um aumento significativo nos níveis auditivos e nos volumes da orelha média de todos os pacientes sem fissura e pacientes com fissura labiopalatina bilateral e níveis auditivos normais e com perda auditiva condutiva leve, durante os períodos de observação T0-T1, T1-T2, T0-T2 e T0-T3 (p < 0,05). Aumento significativo foi observado nos volumes da orelha média direita durante os períodos T0-T1, T0-T2 e T0-T3 em pacientes sem fissura e com perda auditiva moderada. Para a análise de voz, diferenças significantes foram observadas apenas entre a frequência fundamental média T0 e T2 (F0) e a porcentagem de jitter (p < 0,05) no grupo sem fissura. No grupo com fissura, não foram observadas diferenças significantes para nenhum parâmetro de voz entre os períodos T0 e T2. Conclusão A correção da anatomia palatal pela expansão rápida da maxila tem um efeito benéfico tanto na melhoria da audição quanto na função normal da orelha média em pacientes sem fissura e com fissura labiopalatina bilateral. Da mesma forma, a expansão rápida da maxila influencia significativamente a qualidade da voz em pacientes sem fissura, sem efeito significativo em pacientes com fissura labiopalatina bilateral.


Assuntos
Humanos , Criança , Fenda Labial/complicações , Fissura Palatina/complicações , Palato , Estudos Prospectivos , Técnica de Expansão Palatina , Audição , Maxila
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