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Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210017, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1360510

RESUMO

Esta pesquisa qualitativa objetivou compreender as relações entre acesso a serviços de saúde e experiências de sofrimento social entre pessoas trans. Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com cinco interlocutores e observações participantes. Os dados foram analisados por meio da codificação temática, originando duas categorias: "A negação do nome" e "Acesso à saúde e transfobia institucionalizada no Sistema Único de Saúde (SUS)". As narrativas das/os interlocutores permitiram localizar tais relações na sociogênese de experiências de sofrimento social. A negação do nome implica negação da humanidade da pessoa trans, bem como patologização de sua identidade e prejuízos no acesso à saúde, colocando a automedicação como uma possibilidade de agência. Concluiu-se que a transfobia institucionalizada no setor de saúde reproduz a precarização da cidadania de pessoas trans, destacando quanto a ação estatal com vistas a mitigar o sofrimento social pode, por vezes, intensificá-lo. (AU)


The aim of this qualitative study was to understand the relationships between access to health services and experiences of social suffering among trans people. We conducted semi-structured interviews with five participants and participant observation. The data were analyzed using thematic coding, giving rise to two categories: "Name denial" and "Access to health care and institutionalized transphobia in Brazilian National Health System". The participants' narratives allowed the researchers to situate these relationships within the sociogenesis of social suffering experiences. Name denial implies the negation of the humanity of trans people and pathologization of their identity, and compromises access to health care, making self-medication a possibility of agency. We conclude that institutionalized transphobia in the public health care system reproduces the precariousness of the citizenship of trans people, highlighting how government actions aimed at mitigating social suffering can sometimes intensify it. (AU)


Esta investigación cualitativa tuvo el objetivo de comprender las relaciones entre acceso a servicios de salud y experiencias de sufrimiento social entre personas trans. Se realizaron entrevistas semiestructuradas con cinco interlocutores y observaciones participantes. Los datos se analizaron por medio de la codificación temática originando dos categorías: "La negación del nombre" y "Acceso a la salud y transfobia institucionalizada en el Sistema Único de Salud". Las narrativas de los interlocutores permitieron localizar tales relaciones en la sociogénesis de experiencias de sufrimiento social. La negación del nombre implica la negación de la humanidad de la persona trans, así como la patologización de su identidad y prejuicios en el acceso a la salud, planteando la automedicación como una posibilidad de agencia. Se concluyó que la transfobia institucionalizada en el sector de la salud reproduce la precarización de la ciudadanía de personas trans, destacando hasta qué punto la acción estatal dirigida a mitigar el sufrimiento social puede, algunas veces, intensificarlo. (AU)


Assuntos
Humanos , Pessoas Transgênero/psicologia , Angústia Psicológica , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Nomes , Entrevista , Pesquisa Qualitativa , Transfobia
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