RESUMO
Por várias décadas, a revascularização do miocárdio foi considerada o tratamento padrão-ouro de lesões não protegidas do tronco da coronária esquerda. No entanto, a acessibilidade anatômica e o grande calibre dos vasos tornam as lesões de tronco uma opção atraente para a intervenção coronária percutânea. A aplicação dessa intervenção nesse cenário foi expandida ainda mais como resultado da introdução de novos stents farmacológicos, com rápidos avanços em técnicas, dispositivos e farmacoterapias adjuvantes. As evidências atuais têm demonstrado que pacientes com complexidade coronariana baixa ou intermediária têm desfechos similares com a intervenção coronária percutânea ou a revascularização cirúrgica do miocárdio por até 10 anos. O tratamento das lesões da bifurcação do tronco da coronária esquerda continua tecnicamente complexo, apesar dos recentes avanços. A abordagem provisional é a estratégia padrão na maioria dos tipos de lesões da bifurcação do tronco da coronária esquerda. No entanto, algumas lesões complexas da bifurcação do tronco da coronária esquerda justificariam uma técnica eletiva com implante de dois stents. A abordagem integrada, que incorpora técnicas dedicadas, uma avaliação fisiológica e anatômica adjuvante e agentes farmacológicos, é fundamental para abordar com sucesso esse desafio ímpar e melhorar os desfechos clínicos.
For several decades coronary bypass grafting has been considered the gold standard treatment for unprotected left main coronary artery lesions. However, the anatomic accessibility and the large caliber of the vessel render the percutaneous coronary intervention a very attractive treatment option for left main coronary artery lesions. The use of percutaneous coronary intervention in this subset of lesions has been further expanded as a result of the introduction of newer drug-eluting stents along with rapid advancements in techniques, devices, and adjunctive pharmacotherapies. The current evidence has demonstrated that patients with low or intermediate coronary complexity treated with percutaneous coronary intervention or coronary bypass grafting have comparable outcomes, for up to 10 years. Treatment of left main bifurcation lesions remains technically demanding despite recent developments. The provisional approach is the default strategy in most types of left main bifurcation lesions. However, a few complex left main bifurcation lesions would warrant an elective two-stent technique. An integrated approach incorporating custom- tailored techniques, adjunctive physiological and morphologic evaluation, and pharmacologic agents is critical to tackle this unique challenge and improve clinical outcomes.
RESUMO
A embolia pulmonar, uma doença com risco de vida, é prevalente em todo o mundo, afetando grande porcentagem da população e representando uma das principais causas de morte cardiovascular. Para reduzir sua mortalidade e morbidade e melhorar os desfechos, é fundamental uma estratificação precoce do risco. Há uma ampla variação na gravidade de uma embolia pulmonar, desde leve até com risco de vida. Quando um paciente tem uma embolia pulmonar de alto risco e está em choque ou parada cardíaca, é razoável realizar trombólise sistêmica ou embolectomia de emergência, mas a anticoagulação isolada tem ótimos resultados na embolia pulmonar de baixo risco. Há várias estratégias para aproveitar os benefícios da trombólise e minimizar seus riscos, mas a experiência clínica com essas novas estratégias de intervenção é limitada. A equipe de resposta à embolia pulmonar, composta de cardiologista intervencionista, radiologista intervencionista, cirurgião cardíaco, radiologista especializado em imagem cardíaca e intensivista, pode ajudar a determinar o tipo de intervenção em um determinado paciente. Este artigo traz um esboço das terapias intervencionistas endovasculares atuais e seu contexto.
This life-threatening condition, known as pulmonary embolism, is prevalent throughout the world, affecting a large percentage of population and representing one of the leading causes of cardiovascular death. To reduce mortality and morbidity and improve outcomes, early risk stratification is critical. There is a wide range in the severity of a pulmonary embolism, from mild to life-threatening. When a patient has a high-risk pulmonary embolism and is in shock or cardiac arrest, emergency systemic thrombolysis or embolectomy is reasonable, but anticoagulation alone has great results in low-risk pulmonary embolism. Multiple strategies exist to capture the benefits of thrombolysis while minimizing its risks, but clinical experience with such novel intervention strategies is limited. The pulmonary embolism response team comprises interventional cardiologist, interventional radiologist, cardiac surgeon, cardiac radiologist, and critical care specialist, can help determine the type of intervention in a given patient. This article provides an outline of current endovascular interventional therapies and their context.