RESUMO
Abstract Background Malnutrition is a common issue in patients with head and neck squamous cell carcinoma and has a negative effect on surgical outcomes. Objective We attempted to determine which malnutrition diagnostic variables can be used as predictors of postoperative complications in patients with head and neck squamous cell carcinoma. Methods Forty-one patients undergoing surgery for head and neck squamous cell carcinoma were submitted to a prospective evaluation. Biochemical data, anthropometric measurements and evaluation of body composition were used in the nutritional analysis. Results Twenty-two patients (53.6%) developed complications. Serum albumin measured on the first postoperative day was the only variable that significantly differed between groups. A cut-off value of 2.8 g/dL distinguished between patients with a complicated and uncomplicated postoperative course. Normalization of albumin levels occurred more frequently and more rapidly in the noncomplicated group. Conclusion Serum albumin measured on the first postoperative day was the only variable that was a predicter of postoperative complications after major head and neck squamous cell carcinoma surgery.
Resumo Introdução A desnutrição é um problema comum em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço e tem um efeito negativo nos resultados cirúrgicos. Objetivo Tentamos determinar quais variáveis diagnósticas de desnutrição podem ser usadas como preditivos de complicações pós‐operatórias em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço. Método Quarenta e um pacientes submetidos à cirurgia de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço foram submetidos a uma avaliação prospectiva. Dados bioquímicos, medidas antropométricas e avaliação da composição corporal foram usados na análise nutricional. Resultados Vinte e dois pacientes (53,6%) desenvolveram complicações. A dosagem de albumina sérica no primeiro dia pós‐operatório foi a única variável que diferiu significantemente entre os grupos. Um valor de corte de 2,8 g/dL distinguiu os pacientes com uma evolução pós‐operatória complicada e não complicada. A normalização dos níveis de albumina ocorreu mais frequentemente e mais rapidamente no grupo sem complicação pós‐operatória. Conclusão A albumina sérica medida no primeiro dia pós‐operatório foi a única variável capaz de predizer complicações pós‐operatórias após cirurgia de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço de grande porte.