RESUMO
The aim of the present study was to analyze the association between the activity performed in the workplace and symptoms of musculoskeletal disorders (MSD) in different body regions. We evaluated 146 employees, divided into two sectors: sector I (n=61), cleaning and building maintenance, and sector II (n=85), administrative sector. The employees answered the census of the ergonomics questionnaire that assesses MSD reported in different body regions. In sector I, 39.6% (n=19) of the employees had symptoms in the lower limbs, with an association between activity performed and body region reported (p=0.025). In sector II, 51.7% (n=31) of the employees had symptoms in the neck and 26.7% (n=16) in the wrist, with an association between activity performed and body region reported (p=0.001 and p<0.002, respectively). The results showed that employees had MSD symptoms associated with the activity performed, indicating the need to develop specific interventions for each kind of orkplace.
O objetivo do estudo foi analisar a associação entre as atividades realizadas no local de trabalho com os sintomas de distúrbios músculo-esquelético (DMS) na região do corpo. Foram avaliados 146 funcionários, separados em setor I (n=61) que trabalham com limpeza e manutenção predial; setor II (n=85), os funcionários trabalham no setor administrativo. Os funcionários responderam o questionário Censo de ergonomia que avalia a DMS em diferentes regiões do corpo. No setor I, 39,6% (n=19) dos funcionários relataram sintomas nos membros inferiores com associação entre a atividade realizada e a região do corpo (p=0,025). No setor II, 51,7% (n=31) dos funcionários apresentaram sintomas no pescoçoe 26,7% (n=16) no punho, com associação entre a atividade exercida e a região do corpo (p=0,001, p=0,002, respectivamente). Os resultados mostraram que os funcionários apresentavam associação dos sintomas de DMS com a atividade realizada. Assim, o desenvolvimento de intervenções específicas para cada tipo de trabalho mostra-se necessária.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Atividades Cotidianas , Associação , Extremidade Inferior , Doenças Musculoesqueléticas , Local de Trabalho , Transtornos de Adaptação , Avaliação de Eficácia-Efetividade de IntervençõesRESUMO
O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar a sobrecarga mecânica da posição sentada com a posição em pé. Para tanto, foram utilizadas as ferramentas (Rapid Upper Limb Assessment) RULA e o Índice de Sobrecarga. Foram avaliados 146 funcionários, divididos em dois grupos: grupo G1 composto por 95 funcionários que trabalham no setor administrativo ocupando predominantemente a posição sentada e o grupo G2 com 51 funcionários da limpeza e manutenção predial ocupando a predominantemente a posição em pé. Os resultados demonstraram pela ferramenta RULA que 92% dos funcionários do G1 foram classificados como nível 2 e no G2 99% foram classificados como nível 3 e 4, sendo assim o G2 apresentou maior sobrecarga postural quando comparado com o G1 (p<0,001). Na avaliação através da ferramenta Índice de Sobrecarga, foi observado que 54% dos funcionários do grupo G1 foram classificados como segurança questionável, enquanto que para o grupo G2, 51% dos funcionários foram classificados como alto risco. Novamente o G2 apresentou maior risco de sobrecarga mecânica quando comparado ao G1 (p<0,001). Os resultados apontam que os funcionários que trabalham na posição sentada apresentam menor risco postural quando comparado com a posição em pé, assim o estudo demonstrou que as posturas adotadas no trabalho podem causar alterações nocivas e atenção especial deve ser dada aos funcionários que trabalham na posição em pé. Neste sentido, a concepção dos postos de trabalho deve favorecer a alternância de posturas buscando diminuir os riscos físicos advindo das posições adotadas no trabalho.
The aim of was to analyze and compare the biomechanical over load of the sitting position with the standing position. It was used the RULA (Rapid Upper Limb Assessment) and Satin Index tools. It was evaluated 146 employees, divided into two groups: group G1 composed of 95 subjects who working the administrative sector predominantly occupying sitting position and G2 with 51 cleaning staff and building maintenance occupying predominantly the standing position. The results showed that 92% of employees in G1 were classifieds level 2 by RULA and 99% were classified as level 3 and 4 in G1. The G2 group showed greater postural over load when compared with G1 (p <0.001). When measured by the strain index tool, it was observed that 54% of the G1 group were classified as average risk of injury, 51% of employees were classified as high risk. Again G2 showed higher risk of mechanical over load when compared to G1 (p <0.001). The results indicate that employees who work sitting posture have less riskwhen compared with the standing position, so the study showed that the positions taken in the work place can cause harmful changes, and special attention should be paid to employees who working standing. In this way, the design of jobs should the alternation of postures in order to minimize the risk as rising from postural positions adopted in the workplace.