RESUMO
A pneumonia de origem viral é uma causa prevalente de infecção respiratória em adultos imunocompetentes. Tem apresentação variada, ocasionando desde formas leves a quadros graves de insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica. Contudo, em nosso país, há poucos estudos a respeito da apresentação clínica e diagnóstico dessa infecção. Dessa forma, os autores do presente artigo têm por objetivo revisar os principais agentes virais causadores de pneumonia na comunidade e discutir as modalidades diagnósticas e terapêuticas disponíveis atualmente.
Viral pneumonia is a prevalent cause of respiratory infection in immunocompetent adults. It has varied presentation, from mild to severe respiratory failure, requiring mechanical ventilation. However, in Brazil, there have been few studies on the clinical presentation and diagnosis of this infection. Thus, the authors of the present article intend to review the main viral agents that cause community-acquired pneumonia and to discuss the currently available diagnostic and therapeutic methods.
Assuntos
Adulto , Humanos , Pneumonia Viral/virologia , Infecções Comunitárias Adquiridas/diagnóstico , Infecções Comunitárias Adquiridas/tratamento farmacológico , Infecções Comunitárias Adquiridas/virologia , Hospedeiro Imunocomprometido , Pneumonia Viral/diagnóstico , Pneumonia Viral/tratamento farmacológicoRESUMO
OBJETIVO: Estudar o efeito do óleo de copaíba nas aminotransferases de ratos submetidos à isquemia e reperfusão (IR) hepática, com e sem pré-condicionamento isquêmico (PCI). MÉTODOS: Foram utilizados 24 Rattus norvegicus albinus machos distribuídos em: Grupo padrão (GP), Grupo copaíba (GC), Grupo isquemia-reperfusão (GIR), Grupo isquemia-reperfusão + copaíba (GIRC), Grupo pré-condicionamento isquêmico (GPCI) e Grupo pré-condicionamento isquêmico + copaíba (GPCIC). Foi administrado 0,63ml/kg/dia de copaíba, durante sete dias, por meio de gavagem nos animais do GC, GIRC e GPCIC. A isquemia hepática foi de 30 minutos e, nos animais submetidos ao PCI, realizou-se isquemia de 10 minutos, seguida de reperfusão de 5 minutos e isquemia de 30 minutos com posterior reperfusão. Os animais foram anestesiados via inalatória com éter etílico. O período de reperfusão foi de 24 horas. No 1º DPO foi realizada coleta de sangue venoso e dosagem das aminotransferases. RESULTADOS: Os níveis de AST não se alteraram nos animais submetidos à administração do óleo de copaíba. O óleo estudado não alterou os valores de ALT no GIRC quando comparado com o GIR, entretanto, houve aumento do nível sérico dessa enzima no GPCIC em comparação com o GPCI. CONCLUSAO: O óleo de copaíba não alterou os níveis de AST nos grupos estudados. Ao se avaliar a ALT, esse óleo não influenciou os valores séricos nos animais submetidos somente à IR hepática, entretanto houve aumento dos níveis dessa enzima no GPCIC em relação ao seu controle. Os valores de ALT não foram diferentes estatisticamente entre os grupos IRC e PCIC.
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Bálsamos/farmacologia , Fígado/enzimologia , Fígado/irrigação sanguínea , Precondicionamento Isquêmico , Transaminases , Traumatismo por Reperfusão/enzimologia , Fígado , Ratos WistarRESUMO
Introdução: Vários métodos têm sido utilizados para minimizar a lesão de isquemia e reperfusão; entretanto, há poucos relatos científicos sobre os efeitos de substâncias oriundas de plantas medicinais nessas lesões. Objetivo: Estudar o efeito do óleo de copaíba nas aminotransferases de ratos submetidos à isquemia e reperfusão hepática. Método: Utilizados 12 ratos (Rattus norvegicus albinus, linhagem Wistar), machos adultos, distribuídos em quatro grupos: Grupo padrão (GP),' Grupo Copalôa (GC), ao qual foi administrado óleo de copaíba na dose de 0,63ml./kgldia através de gavagem durante sete dias, sendo realizada, no 80 dia de experimento, simulação do procedimento cirúrgico,' Grupo Isquemia-reperfusão (GIR), no qual foi realizada isquemia hepáticatotal de 30 minutos seguida de reperfusão por 24 horas,. e Grupo Isquemia-reperfusão + Copalôa (GIRC), sendo administrado óleo de copaíba da mesma forma que no GC, realizando o mesmo procedimento do GIR no 80 dia de experimento. No primeiro dia pós-operatório, foi coletado sangue de todos os animais para se dosarALT e AST: Resultados: Os valores de AST não sofreram alterações, quando comparados com GP. Não houve diferença estatística entre os valores de ALT do GIRC e GIR. Conclusão: De acordo com a metodologia aplica-da, o óleo de copaíba não exerceu efeito sobre os valores das aminotransferases
Assuntos
Animais , Plantas Medicinais , Isquemia , FígadoRESUMO
Introdução: a lesão de isquemia-reperfusão hepática, além de causar uma disfunção local do órgão, pode comprometer outros locais à distância, como os pulmões e o aparelho cardiovascular: A injúria cardíaca pode ser avaliada através da dosagem sérica de certas enzimas como a creatinoquinase e troponina, dentre outras. Objetivo: verificar a repercussão da isquemia-reperfusão hepática, com e sem pré-condicionamento isquêmico, na produção de troponina miocárdica em ratos. Método: foram utilizados nove ratos da espécie Rattus norvegicus albinus, linhagem Wistar; distribuídos em três grupos, com três animais cada: Grupo Padrão (GP), Grupo Isquemia-reperfusão (GIR), no qual os animais foram submetidos à isquemia hepática total de 30 minutos, seguida de reperfusão, e Grupo Pré-condicionamento Isquêmico (GPCI), no qual os animais foram submetidos à isquemia prévia de 10 minutos, com reperfusão de cinco minutos, seguida de isquemia de 30 minutos, com posterior reperfusão. No primeiro dia pós-operatório, puncionou-se a veia cava inferior para coleta de sangue, a fim de dosar qualitativamente a troponina-T através do Teste Rápido Trop-T Sensitive(Roche)®, com posterior eutanásia. Resultados: 100por cento dos animais apresentaram teste negativo para troponina-T. Conclusão: de acordo com a metodologia aplicada, verificou-se que a isquemia-reperfusão hepática, com e sem pré-condicionamento isquêmico, não acarreta danos miocárdicos
Assuntos
Ratos , Isquemia , Fígado , Isquemia Miocárdica , TroponinaRESUMO
Introdução: A cateterização da artéria carótida comum (ACC) é um procedimento que proporciona uma via de mensuração da pressão arterial sistêmica de maneira invasiva e faz parte de vários modelos experimentais, como os de indução do choque hemorrágico. Objetivo: Diante disso, objetivam os autores descrever e avaliar a viabilidade do método de cateterização da ACC em ratos. Método: Foram utilizados 40 ratos distribuídos em dois grupos: Grupo A (1ª fase da curva de aprendizado) e Grupo B (2ª fase da curva de aprendizado). Os animais foram anestesiados via inalatória com éter etflico. Foi realizada a epilação da região cervical interessada seguida de cervicotomia mediana e dissecção dos planos anatõmicos, até visibilização do feixe carotídeo vásculo-nervoso. Então a ACC foi individualizada e o fluxo sanguíneo do segmento isolado, obliterado, sendo realizada secção parcial do vaso, em fonna de biseI. Finalizando, introduziu-se o cateter no lúmen arterial, com posterior fixação do mesmo. Resultados: Foi observado aumento significativo do número de sobrevida com a evolução da curva de aprendizagem, de 36por cento no Grupo A para 100por cento de sobrevida no Grupo B. Conclusão: A técnica descrita para a cateterização da ACC de ratos é um método simples e viável de ser realizado, necessitando treinamento e material especializado para obter bons resultados