RESUMO
ABSTRACT The 35th Brazilian Congress of Surgery marked a turning point for surgical education in the country. For the first time, the Brazilian College of Surgeons included Global Surgery on the main congressional agenda, providing a unique opportunity to rethink how surgical skills are taught from a public health perspective. This discussion prompts us to consider why and how Global Surgery education should be expanded in Brazil. Although Brazilian researchers and institutions have contributed to the fields expansion since 2015, Global Surgery education initiatives are still incipient in our country. Relying on successful strategies can be a starting point to promote the area among national surgical practitioners. In this editorial, we discuss potential strategies to expand Global Surgery education opportunities and propose a series of recommendations at the national level.
RESUMO O 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia foi marcado por discussões inovadoras para a educação cirúrgica no país. Pela primeira vez, o Colégio Brasileiro de Cirurgiões incluiu a Cirurgia Global na pauta principal do congresso, proporcionando uma oportunidade única de repensar como as habilidades cirúrgicas são ensinadas a partir de uma perspectiva de saúde pública. Essa discussão nos leva a considerar por que e como o ensino da Cirurgia Global deve ser expandido no Brasil. Embora pesquisadores e instituições brasileiras tenham contribuído para a expansão do campo desde 2015, as iniciativas de educação em Cirurgia Global ainda são incipientes em nosso país. Basear-se em estratégias bem-sucedidas pode ser um ponto de partida para promover a área entre os profissionais de cirurgia nacionais. Neste editorial, discutimos potenciais estratégias para expandir as oportunidades de educação em Cirurgia Global e propomos uma série de recomendações a nível nacional.
RESUMO
A estenose da junçao uretero-pielica (JUP) e uma das causas mais frequentes de hidronefrose em crianças, sendo responsavel por 25 por cento dos tumores abdominais nos recem-nascidos. O presente estudo compara o tratamento da estenose de JUP pela pieloplastia aberta, tecnica de Anderson-Hynes, e a endopielotomia percutanea. Treze pacientes foram submetidos a pieloplastia aberta, com idade variando de 5 meses a 5 anos, com media de 2 anos e 6 meses. Nove pacientes foram submetidos a endopielotomia percutanea, totalizando dez procedimentos. A idade destes pacientes variou de 2 meses a 16 anos, com media de 6 anos. No grupo de pacientes submetidos a pieloplastia houve melhora clinica em 10 pacientes (76,5 por cento), verificada por ausencia de dor, ganho de peso, normalizaçao do crescimento e ausencia de infecçao urinaria ou febre. A melhora radiologica foi observada em 8 pacientes (61,5 por cento). No grupo submetido a endopielotomia percutanea observou-se melhora clinica e radiologica em 83,4 por cento dos pacientes com estenose da junçao uretero-pielica de causa primaria e melhora clinica e radiologica de 100 por cento e 50 por cento, respectivamente, nos pacientes com estenose de causa secundaria. Houve um caso de recidiva da estenose em cada grupo. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que ambos os metodos apresentam eficacia no tratamento da estenose de JUP e acompanham-se de baixa morbidade
Assuntos
Humanos , Criança , Hidronefrose , Rim , Procedimentos Cirúrgicos OperatóriosRESUMO
Analisam-se 93 casos de apendicite aguda em crianças com idade compreendida entre 3 a 13 anos, com ênfase especial na técnica cirúrgica empregada, tempo de íleo pparalítico e período de internaçäo. Compara-se a eficácia de dois esquemas antibióticos na profilaxia das complicaçöes infecciosas pós-apendicectomia. O uso de metronidazol e gentamicina, no lugar de cloranfenicol, reduziu significativamente a incidência de complicaçöes infecciosas no pós-operatório de apendicite supurada (de 31% para 5%)