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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);81(4): 422-430, July-Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-758017

RESUMO

INTRODUCTION:Luffa operculata is probably one of the most popular herbal medicines used in the treatment of rhinitis and rhinosinusitis. However, its specific mechanism of action is still unknown.OBJECTIVE: To evaluate in vitro antibacterial activity of L. operculata against three ordinary agents of upper respiratory tract infection: Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae and Streptococcus pyogenes.METHODS: Different concentrations of L. operculata alcoholic extract were applied to bacterial broth containing reference and community strains of the three described agents. After a 24-h incubation period, the bacterial culture turbidity was measured. The samples were then inoculated onto Mueller-Hinton and human blood agar plates. Bacterial growth was analyzed after 24- and 48-h incubation period. The test was considered negative when there was no environmental turbidity, confirmed by the absence of bacterial growth into the inoculated plates. Tests were considered positive when either turbidity changes were observed on the bacterial broth or when bacterial growth was detected on inoculated plates. Appropriate statistical analysis of the data was performed.RESULTS:L. operculata extracts showed antibacterial activity mainly to S. pyogenes followed by S. pneumoniae and S. aureus.CONCLUSIONS:L. operculata extract showed promising antibacterial activity in vitro against the studied agents.


INTRODUÇÃO: A Luffa operculataé, provavelmente, o fitoterápico mais utilizado no tratamento das rinites e rinossinusites. Apesar de amplamente utilizada pela população, seus mecanismos de ação ainda não estão completamente estabelecidos.OBJETIVO: Avaliar a atividade antimicrobiana in vitroda Luffa operculataem agentes causadores de infecções de vias aéreas superiores: Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniaee Streptococcus pyogenes.MÉTODOS: Foram utilizadas diferentes concentrações de extrato alcoólico de Luffa operculataem caldo de bactérias dos agentes avaliados. Após incubação de 24 horas foi realizada a leitura de turvação do meio, e posteriormente, semeadura em placas de ágar-sangue e ágar Muller-Hinton, após 24 e 48 horas de incubação. Foram considerados testes negativos aqueles em que não houve a turvação do meio, confirmados pela ausência do crescimento das bactérias nas semeaduras. Foram considerados positivos os testes que apresentaram turvação do caldo ou positividade nas semeaduras de 24 ou 48 horas. Os resultados foram submetidos à análise estatística pertinente.RESULTADOS: Os extratos de Luffa operculataapresentaram atividade antimicrobiana, especialmente para Streptococcus pyogenes, seguido dos Streptococcus pneumoniaee Sthaphylococcus aureus.CONCLUSÃO: O extrato de Luffa operculataapresentou promissora atividade antimicrobiana in vitrocontra os agentes estudados.


Assuntos
Humanos , Antibacterianos/farmacologia , Luffa/química , Extratos Vegetais/farmacologia , Staphylococcus aureus/efeitos dos fármacos , Streptococcus pneumoniae/efeitos dos fármacos , Streptococcus pyogenes/efeitos dos fármacos , Testes de Sensibilidade Microbiana
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; Rev. bras. otorrinolaringol;72(1): 7-11, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-434973

RESUMO

Os primeiros herpes-vírus a serem descritos foram os tipos 1 e 2, cuja denominação é herpes simplex 1 e 2 ou HSV-1 e HSV-2. Estes vírus possuem características biológicas particulares, tais como a capacidade de causar diferentes tipos de doenças, assim como estabelecer infecções latentes ou persistentes por toda a vida dos hospedeiros e de serem reativados causando lesões que podem se localizar no sítio da infecção primária inicial ou próxima a ele. Postula-se que a reativação deste vírus no gânglio geniculado esteja relacionada com a paralisia de Bell. Nesta situação, os vírus, que estariam latentes neste gânglio, sofreriam reativação e replicação difundindo-se pelo nervo facial e seus ramos, dentre eles o nervo corda do tímpano, que ao estimular a secreção salivar possibilitaria a identificação do DNA viral na saliva dos pacientes. Até recentemente, um grande número de pacientes eram diagnosticados como portadores de uma forma desta paralisia, chamada de idiopática ou de paralisia de Bell. Com o advento da técnica de estudo do DNA viral pelo método da reação da polimerase em cadeia (PCR), diversos autores encontraram DNA do vírus herpes simplex tipo I no líquido cefalorraquidiano, na secreção lacrimal, na saliva e nos gânglios geniculados de pacientes com paralisia de Bell. OBJETIVO: observar a prevalência do vírus herpes simplex tipo I pela técnica de PCR, na saliva de pacientes com PFP de Bell, relacionando-a com a evolução clínica destes casos. METODOLOGIA: Avaliamos 38 pacientes portadores de Paralisia Facial Periférica de Bell, que foram submetidos a anamnese, exame médico geral e otorrinolaringológico e coleta de saliva para detecção do DNA viral pela técnica de PCR. O grupo controle correspondeu a 10 adultos normais. RESULTADOS: Obtivemos positividade para o DNA viral em 11 casos dos 38 avaliados, o que corresponde a 29 por cento da amostra. Este resultado foi estatisticamente significante se comparado ao grupo controle, no qual não foi obtido nenhum caso de positividade. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a presença do HSV-1 na saliva de pacientes portadores de PFP de Bell indica que a reativação viral pode ser a etiologia desta doença. A detecção do vírus na saliva destes pacientes não influencia o prognóstico da doença.


The first herpes virus to be described was types 1 and 2, whose denomination is herpes simplex 1 and 2 or HSV -1 and HSV -2. These viruses have specific biological characteristics, such as the ability to cause different kinds of diseases, as well as to establish host's latent or persistent lifetime infections and also of being reactivated, causing lesions that can be located at the same site of the initial primary infection or close to it. It is suggested that this virus reactivation in the geniculate ganglion may be related to Bell's palsy. In this situation, the viruses that would be latent in this ganglion, would suffer reactivation and replication, then be diffused through the facial nerve and its branches, among them the chorda tympani nerve, which by stimulating salivary secretion would enable the identification of the viral DNA in the patientsÆ saliva. Until recently, a great number of patients was diagnosed as holders of this kind of paralysis, named idiopathic or Bell's palsy. With the introduction of the technique studying the viral DNA by Polymerase Chain Reaction (PCR), several authors have found herpes simplex virus type I DNA in the cerebrospinal fluid, in the lachrymal secretion, in the saliva and in the geniculate ganglia of patients with Bell's palsy. AIM: observe the occurrence of herpes simplex type I virus using PCR technique in the saliva of patients with BellÆs palsy and relating it to the clinical evolution of these cases. METHODOLOGY: We evaluated 38 patients with Bell's palsy submitted to anamnesis, clinical and ENT examination and saliva sampling for viral DNA detection by PCR technique. The control group was ten normal adults. RESULTS: We found positive viral DNA in 11 cases out of the 38, which corresponded to 29 percent of the sample. This result was statistically significant if compared to the control group, in which we did not find any positive case. CONCLUSION: The end result was that the presence of HSV -1 in the saliva of patients with Bell's palsy indicating that the viral reactivation can be the etiology of this disease. The detection of the virus in these patients saliva does not influence the disease prognosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , DNA Viral/análise , Herpesvirus Humano 1 , Paralisia de Bell/virologia , Saliva/virologia , Doença Aguda , Estudos de Casos e Controles , Herpesvirus Humano 1 , Reação em Cadeia da Polimerase , Prognóstico
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