RESUMO
Relatamos a evoluçäo durante 70 meses de uma criança submetida a ventriculectomia parcial esquerda, pela técnica de Batista aos 2 anos e 6 meses de idade, em classe funcional III/IV em decorrência de cardiomiopatia dilatada idiopática, com seguimento clínico ambulatorial. Realizamos eletrocardiogramas, ecocardiogramas seriados e ventriculografia radioisotópica para melhor analisar a fraçäo de ejeçäo do ventrículo esquerdo. Houve progressivo aumento deste. O ecocardiograma mostrou aumento principalmente do diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo com queda progressiva, porém lenta, da fraçäo de ejeçäo. Apesar da progressäo da disfunçäo miocárdica, a criança manteve-se em classe funcional I durante todo o seguimento, com melhora da tolerância ao exercício e näo necessitou de internações. Por isso, achamos que o método pode ser considerado opçäo terapêutica em crianças com cardiomiopatia dilatada avançada, aguardando a indicaçäo mais tardia de transplante cardíaco, levando-se em conta a dificuldade de órgäos disponíveis para a populaçäo pediátrica.
Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos , Cardiomiopatia Dilatada , Ventrículos do Coração , SeguimentosRESUMO
Este trabalho apresenta um caso de um lactente do sexo feminino com 90 dias de vida, portador de interrupção do arco aórtico, defeito do septo ventricular e hipertensão pulmonar decorrentes do uso materno de Isotretinoína na segunda semana de gravidez. Foi submetido a cirurgia cardíaca para correção da cardiopatia, porém evoluiu para óbito no 5° pós-operatório, por hipertensão pulmonar