RESUMO
Abstract Introduction The end point of treatment in skull base osteomyelitis is a matter of debate. A treatment based on symptoms alone is fraught with recurrence. There is a need to restrict imaging though more informative. The inflammatory markers like C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate used commonly need a detailed evaluation to optimize its utility. Objectives To compare the diagnostic accuracy of inflammatory markers with a hybrid PET scan in monitoring skull base osteomyelitis. The secondary objective was to obtain a cut-off value of these markers to decide upon antibiotic termination. Methods A prospective cohort study was conducted in a tertiary care center with fifty-one patients with skull base osteomyelitis meeting eligibility criteria. Patients diagnosed with skull base osteomyelitis were serially monitored with weekly markers and PET scan after the initiation of treatment. A hybrid scan was taken at 6-8 weeks of treatment and repeated if required. The follow-up period varied from 6 weeks to 15 months. The outcome measures studied were the values of markers and the metabolic activity of PET scan when the patient became asymptomatic and when disease-free. Results C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate had a statistically significant correlation to disease activity in PET tomography scan as a prognostic marker. Both showed good clinical correlation. A cut off value of ≤ 3.6 mg/L for C-reactive protein and ≤ 35 mm/hour for erythrocyte sedimentation rate were taken as normalized values. Conclusion A consistent normalized value of C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate for 8-12 weeks in an asymptomatic patient may be an indicator of disease control, though not cure. So, relying solely on markers alone for antibiotic termination may cause relapse. It may be used cautiously in a peripheral setting without access to more specific hybrid scans. In a tertiary care, follow-up scans may be done based on the titres, thereby limiting the radiation exposure.
Resumo Introdução O endpoint do tratamento da osteomielite da base do crânio ainda é uma questão de debate. Um tratamento baseado apenas em sintomas é sujeito a altas taxas de recorrência. Por outro lado, embora sejam mais informativos, o uso dos exames de imagem tem sido cada vez mais restringido. Os marcadores inflamatórios como a proteína-C reativa e a velocidade de hemossedimentação, VHS, comumente usados, precisam de uma avaliação detalhada para aprimorar sua utilidade. Objetivos Comparar a acurácia diagnóstica de marcadores inflamatórios em relação à tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, PET-TC, no monitoramento de osteomielite da base do crânio. O objetivo secundário foi obter um valor de corte desses marcadores para decidir sobre o momento da interrupção do antibiótico. Método Um estudo de coorte prospectivo foi conduzido em um centro de atendimento terciário com 51 pacientes com osteomielite da base do crânio que atendiam aos critérios de elegibilidade. Os pacientes com diagnóstico de osteomielite da base do crânio foram monitorados semanalmente por meio de exames seriados de marcadores e PET-CT após o início do tratamento. O exame de imagem foi feito em 6 a 8 semanas de tratamento e repetido se necessário. O período de acompanhamento variou de 6 semanas a 15 meses. As medidas de desfecho estudadas foram os valores dos marcadores inflamatórios e a atividade metabólica obtida por PET-CT quando o paciente se tornou assintomático e quando estava livre da doença. Resultados Proteína-C reativa e VHS apresentaram uma correlação estatisticamente significante com a atividade da doença ao PET-TC como marcadores prognósticos. Ambos mostraram boa correlação clínica. Um valor de corte de ≤ 3,6 mg/L para proteína-C reativa e ≤ 35 mm/hora para VHS foi considerado como normalizado. Conclusão Um valor normalizado consistente de proteína-C reativa e VHS por 8 a 12 semanas em um paciente assintomático pode ser um indicador de doença controlada, embora não de cura. Portanto, o uso apenas nesses marcadores para a interrupção do antibiótico pode ser causa de recidiva. Eles devem ser usados com cautela quando não há acesso a exames mais específicos. Em centros de atendimento terciários, o seguimento com exames de imagem pode ser feito com base nos títulos desses marcadores inflamatórios, o que limita a exposição dos pacientes à radiação.