RESUMO
Resumo Visto que o calendário atual do futebol não disponibiliza um tempo hábil para a devida recuperação dos atletas, fadiga e recuperação têm sido amplamente estudadas por pesquisadores. O que levou ao surgimento de alguns instrumentos com o propósito de fornecer informações e dar suporte aos profissionais visando a alta performance. O objetivo deste estudo foi analisar a intensidade do Treinamento Técnico-tático e a fadiga causada em jogadores de futebol da categoria sub-20, através do desempenho em testes de salto vertical e horizontal e da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão). Os jogadores (n = 25) realizaram o salto vertical contra movimento (SCM) e horizontal (SH), antes e após a uma sessão de Treinamento Técnico-tático (TTT), sendo a intensidade avaliada pela Escala de Borg (CR 10). O SCM não apresentou diferença significativa (p > 0,05), enquanto que o SH foi maior no Pós-TTT em relação ao Pré-TTT (p = 0,02). Quanto a PSE da sessão, 92% dos jogadores classificaram a intensidade do TTT como sendo de fácil à moderada. Os resultados deste estudo indicam que o TTT de baixa intensidade não compromete a potência nos testes de salto vertical e horizontal. Sugere-se que além de proporcionar a operacionalização dos padrões de comportamento táticos coletivos, o TTT de baixa intensidade possa ser utilizado em treinamentos de caráter regenerativo ou em momentos que o calendário esportivo não possibilite a recuperação completa dos jogadores.(AU)
Abstract Since the current soccer calendar does not provide a timely fashion for proper recovery of athletes, fatigue and recovery have been extensively studied by researchers. What led to the emergence of some instruments for the purpose of provide information and give support to the professionals seeking high performance. The aim of this study was to analyze the intensity of technical-tactical training and fatigue caused in U20 soccer players, through the performance in the lower limbs and session RPE. Players (n = 25) performed the countermovement vertical jump (CMJ) and horizontal (HJ), before and after a technical-tactical training session (TTT), with the intensity being measured by Borg Scale (CR 10). The CMJ did not show significant difference (p > 0.05), whereas HJ was higher in the post-TTT compared to pre-TTT (p = 0.02). As for session RPE, 92% of players rated the intensity of the TTT as easy to moderate. The results of this study indicate that TTT low intensity does not compromise the power in testing vertical and horizontal jump. It is suggested that besides providing an operationalization of tactical patterns of collective behavior, TTT low intensity training can be used in regenerative or character moments in the sports calendar does not enable complete recovery of players.(AU)