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1.
Ribeirão Preto; s.n; 2023. 58 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1555303

RESUMO

Introdução: O cuidado paliativo é uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de indivíduos, adultos e crianças e seus familiares, que convivem com doenças que ameaçam a vida. As pessoas em cuidados paliativos podem apresentar quadros de infecção devido a imunossupressão, presença de comorbidades, desidratação e ressecamento da pele, diminuição da função dos neutrófilos e da imunidade celular, pelo uso de corticoides, além da caquexia. As infecções podem provocar sintomas como fadiga, dor, desconforto e representam um grande desafio no cuidado. Os indivíduos com esse quadro demandam ações de enfermagem específicas mediante as terapias propostas pela equipe multiprofissional. Objetivo: Analisar como ocorre o manejo de infecções nos pacientes em cuidados paliativos em fase final de vida e processo ativo de morte em dois serviços hospitalares de saúde. Método: Trata-se de um estudo observacional, analítico e retrospectivo, que foi realizado em dois hospitais localizados no município de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, que prestam atendimento a indivíduos em cuidados paliativos e seus familiares. Foram incluídos os prontuários de indivíduos em cuidados paliativos em fase final de vida ou processo ativo de morte, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, que foram diagnosticados com infecção no período de janeiro a dezembro de 2019 em sua última internação antes do óbito. Foram coletadas, dos prontuários, informações referentes às variáveis sociodemográficas, clínicas e as ações implementadas pela equipe de enfermagem. Resultados: A amostra foi constituída por 113 prontuários, nos quais o diagnóstico oncológico foi o mais prevalente. Houve predominância do diagnóstico clínico para infecção, sendo o foco principal o pulmonar, em indivíduos em fase final de vida. A terapia antimicrobiana foi indicada para 97,3% dos casos. A mediana da duração da antibioticoterapia foi de 7 dias para os indivíduos em fase final de vida e de 2 dias para aqueles em processo ativo de morte. Já o tempo decorrido do início da antibioticoterapia até o óbito foi de 9 dias para os indivíduos em fase final de vida e de 2 dias para aqueles em processo ativo de morte. As intervenções de enfermagem mais frequente foram aferição de sinais vitais, cuidados com a pele e mudança de decúbito; e os procedimentos mais frequentes realizados pela enfermagem foram troca de fralda, punção venosa para inserção de cateter e punção venosa para coleta de exames. Conclusão: O manejo da infecção nos pacientes em cuidados paliativos em fase final de vida e processo ativo de morte ocorre por meio de cuidados e procedimentos que geram desconforto físico, entretanto visando o alívio dos sintomas. Além disso, nota-se a alta frequência de prescrição de antibióticos, principalmente pela via endovenosa. Tais achados devem ser documentados, uma vez que nos convida a refletir sobre nossas atitudes práticas e sobre o que significa estar confortável para essas pessoas, possibilitando incorporar esta informação no desenho de intervenções focadas para potencializar a experiência de conforto


Introduction: Palliative care is an approach that improves the quality of life of individuals, adults and children and their families, who live with life-threatening diseases. People in palliative care may present with infection due to immunosuppression, presence of comorbidities, dehydration and dryness of the skin, decrease in neutrophil function and cellular immunity, due to the use of corticosteroids, in addition to cachexia. Infections can cause symptoms such as fatigue, pain, discomfort and represent a major challenge in care. Individuals with this condition demand specific nursing actions through the therapies proposed by the multidisciplinary team. Objective: To analyze how infections are managed in palliative care patients in the final stage of life and in the active process of death in two hospital health services. Method: This is an observational, analytical and retrospective study, which was carried out in two hospitals located in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, which provide care to individuals in palliative care and their families. The medical records of individuals in palliative care in the final stage of life or in the active process of death, of both sexes, aged over 18 years, who were diagnosed with infection in the period from January to December 2019 in their last hospitalization before death. Information regarding sociodemographic and clinical variables and the actions implemented by the nursing team were collected from the medical records. Results: The sample consisted of 113 medical records, in which the oncological diagnosis was the most prevalent. There was a predominance of the clinical diagnosis for infection, the main focus being the pulmonary, in individuals in the final stage of life. Antimicrobial therapy was indicated for 97.3% of cases. The median duration of antibiotic therapy was 7 days for individuals in the final stage of life and 2 days for those in the active process of dying. The time elapsed from the beginning of antibiotic therapy to death was 9 days for individuals in the final stage of life and 2 days for those in the active process of death. The most frequent nursing interventions were measuring vital signs, skin care and changing positions; and the most frequent procedures performed by nursing were diaper changes, venipuncture for catheter insertion and venipuncture for collection of exams. Conclusion: The management of infection in palliative care patients in the final stage of life and in the active process of death occurs through care and procedures that generate physical discomfort, however aiming at relieving symptoms. In addition, there is a high frequency of prescription of antibiotics, mainly by the intravenous route. Such findings must be documented, as they invite us to reflect on our practical attitudes and on what it means to be comfortable for these people, making it possible to incorporate this information into the design of interventions focused on enhancing the experience of comfort


Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Infecções/terapia , Cuidados de Enfermagem
2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 53: e03424, 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-985083

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the quality of life of people with type 2 diabetes mellitus in the three levels of the healthcare system. Method: A quantitative, cross-sectional and descriptive study carried out in primary, secondary and tertiary healthcare units with individuals in outpatient care. The validated Diabetes-39 instrument was used to evaluate quality of life. Results: The sample consisted of 53 people. There was a decreasing tendency in the quality of life impairment from the primary to the tertiary care levels. In the total sample, there were differences between domains of quality of life with the variables gender, insulin use and occupation, greater perception of quality of life impairment and disease severity in people with higher rates of glycated hemoglobin. Conclusion: Quality of life tends to worse as the disease worsens. The results suggest that quality of life is related to sociodemographic and clinical variables, therefore, these should be considered in the care.


RESUMEN Objetivo: Analizar la calidad de vida de personas con diabetes mellitus tipo 2, en los tres niveles de atención sanitaria. Método: Estudio cuantitativo, transversal y descriptivo, realizado en unidades de atención primaria, secundaria y terciaria de salud con personas en atención ambulatoria. Se utilizó el instrumento validado Diabetes-39 para evaluar la calidad de vida. Resultados: La muestra estuvo constituida de 53 personas. Se observó tendencia creciente en el compromiso de la calidad de vida del nivel de atención primaria a terciaria. En la muestra total, hubo diferencias entre dominios de la calidad de vida con las variables sexo, uso de insulina y ocupación, mayor decepción del compromiso con la calidad de vida y severidad de la enfermedad en la personas con mayores tasas de hemoglobina glicada. Conclusión: La calidad de vida tiende a empeorar a medida que se agrava la enfermedad. Los resultados sugieren que la calidad de vida se relaciona con la variables sociodemográficas y clínicas, por lo tanto, esas deben considerarse en el cuidado.


RESUMO Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pessoas com diabetes mellitus tipo 2, nos três níveis de atenção à saúde. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado em unidades de atenção primária, secundária e terciária à saúde com pessoas em atendimento ambulatorial. Utilizou-se do instrumento validado Diabetes-39 para avaliar a qualidade de vida. Resultados: A amostra foi constituída por 53 pessoas. Observou-se tendência crescente no comprometimento da qualidade de vida do nível de atenção primária a terciária. Na amostra total, houve diferenças entre domínios da qualidade de vida com as variáveis sexo, uso de insulina e ocupação, maior percepção do comprometimento da qualidade de vida e gravidade da doença nas pessoas com maiores taxas de hemoglobina glicada. Conclusão: A qualidade de vida tende a piorar à medida que a doença se agrava. Os resultados sugerem que a qualidade de vida se relaciona com as variáveis sociodemográficas e clínicas, portanto, essas devem ser consideradas no cuidado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Qualidade de Vida , Diabetes Mellitus Tipo 2/enfermagem , Nível de Saúde , Estudos Transversais
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