RESUMO
Polymorphisms and mutations in the surfactant protein B (SP-B) gene have been associated with the pathogenesis of respiratory distress syndrome (RDS). The objective of the present study was to compare the frequencies of SP-B gene polymorphisms between preterm babies with RDS and healthy term newborns. We studied 50 preterm babies with RDS (inclusion criteria - newborns with RDS and gestational age between 28 and 33 weeks and 6 days), and 100 healthy term newborns. Four SP-B gene polymorphisms were analyzed: A/C at nucleotide -18, C/T at nucleotide 1580, A/G at nucleotide 9306, and G/C at nucleotide 8714, by PCR amplification of genomic DNA and genotyping by cRFLP. The healthy newborns comprised 42 female and 58 male neonates; 39 were white and 61 non-white. The RDS group comprised 21 female and 29 male preterm neonates; 28 were white and 22 non-white. Weight ranged from 640 to 2080 g (mean: 1273 g); mean gestational age was 31 weeks and 2 days (range: 28-33 weeks and 6 days). When white children were analyzed separately, a statistically significant difference in the G/C polymorphism at 8714 was observed between groups (P = 0.028). All other genotype frequencies were similar for both groups when sex and race were analyzed together. Analysis of the SP-B polymorphism G/C at nucleotide 8714 showed that among white neonates the GG genotype was found only in the RDS group at a frequency of 17 percent and the GC genotype was more frequently found in healthy term newborns. These data demonstrate an association of GG genotype with RDS.
Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Genótipo , Polimorfismo Genético , Proteína B Associada a Surfactante Pulmonar/genética , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/genética , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Frequência do Gene/genética , Marcadores Genéticos/genética , Recém-Nascido Prematuro , Estudos ProspectivosRESUMO
OBJETIVOS E MéTODOS: Este estudo teve como objetivos detectar a presença de deficiência auditiva (DA) de moderada a profunda em 60 lactentes de baixo peso ao nascimento, e na ausência desta, acompanhar o desenvolvimento da funçäo auditiva (localizaçäo da fonte sonora), e acompanhar o desenvolvimento neuropsicomotor destas crianças durante os dois primeiros anos de vida, através da avaliaçäo comportamental da audiçäo (Hear Kit, Downs - 1984), avaliaçäo clínica do desenvolvimento neuropsicomotor e ultra-sonografia de crânio. RESULTADOS: Os resultados obtidos mostraram que dos 60 lactentes, em um caso foi levantada a hipótese de DA e em nove crianças foi verificado atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Na análise transversal dos dados obtidos da avaliaçäo auditiva, verificou-se que o comportamento auditivo dos lactentes apresentou respostas diferentes do que aquelas citadas na literatura americana. CONCLUSAO: Concluiu-se que 5 por cento dos lactentes apresentaram atraso na localizaçäo auditiva da fonte sonora e que os atendimentos médico e fonoaudiológico precoces, no berçário e ambulatório, nos dois primeiros anos de vida destas crianças de alto - risco säo necessários
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Transtornos Psicomotores/diagnóstico , Transtornos da Percepção Auditiva/diagnóstico , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Transtornos da Audição/diagnóstico , Transtornos Psicomotores/etiologia , Transtornos da Percepção Auditiva/etiologia , Crânio , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Transtornos da Audição/etiologiaRESUMO
A infecção por C. trachomatis é adquirida pelo recém-nascido (RN) principalmente durante sua passagem pelo canal parto; 25 por cento a 50 por cento destes deverão desenvolver conjuntivite e 10 por cento a 20 por cento pneumonia. Objetivos. Verificar a incidência de infecção ocular por C. trachomatis nos RN internados com diagnóstico de conjuntivite, num período de 10 anos. - Observar a associação entre infecção ocular é pneumonia intersticial - Estudar os aspectos epidemiológicos e os métodos utilizados para o diagnóstico laboratorial. Casuística e Metodologia. Foram analisados os RN internados com diagnóstico de conjuntivite e/ ou pneumonia interticial internados na UCINE no período de 1987-1998. Os métodos de diagnóstico utilizados foram: a pesquisa direta do agente etiológico em raspado de conjuntiva, radiografia de tórax, sorologia para C. trachomatis no sangue pelo método de imunofluorescência para anticorpos IgG e IgM. Resultados. Estudamos as características de 20 RN que apresentaram infecção por C. trachomatis: 15 eram de termo (75 por cento) e cinco, pré-termos (25 por cento); houve predominância da infecção no sexo feminino (60 por cento); a pneumonia esteve presente em 15 dos 20 RN (75 por cento) e 12 apresentaram associação de conjuntivite e pneumonia. Não houve relação significante entre tipo de parto, idade materna, número de parceiros e a infecção, sendo que o antecedente materno de leucorreia esteve presente em 50 por cento dos casos. O diagnóstico sorológico esteve relacionado com a presença de pneumonia e a pesquisa direita com a conjuntivite. A incidência de conjuntivite por C. trachomatis entre os RN internados com esse diagnóstico durante o período de estudo foi de 17/100 (17 por cento). Conclusões. A. C. trachomatis é um importante agente patogênico e sua pesquisa é muito importante em RN com conjuntivite e/ou pneumonia intersticial mesmo na ausência de fatores de risco para doença sexualmente transmissível. A pesquisa direta em raspado de conjuntiva e o exame sorológico se mostraram importantes como métodos auxiliares do diagnóstico.
Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Chlamydia trachomatis/isolamento & purificação , Conjuntivite de Inclusão/transmissão , Conjuntivite de Inclusão/epidemiologia , Doenças Pulmonares Intersticiais/epidemiologia , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Conjuntivite de Inclusão/complicações , Conjuntivite de Inclusão/diagnóstico , Incidência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Doenças Pulmonares Intersticiais/complicações , Doenças Pulmonares Intersticiais/diagnóstico , Transmissão Vertical de Doenças InfecciosasRESUMO
A sepse, no período neonatal, está associada com a presença de fatores de risco para infecçao e com o estado imunológico do recém-nascido. Objetivo. Verificar, em recém-nascidos com fatores de risco para infecçao, o papel da proteína C reativa (PCR) e da imunoglobulina M (IgM) como indicadores de infecçao. Casuística e Metodologia. Foram estudados 57 recém-nascidos que apresentavam, como fatores de risco para infecçao: ruptura prematura de membranas, associada ou nao a amniotite clínica ou a infecçao de trato urinário. Estes foram classificados em três grupos, de acordo com a idade gestacional <34 semanas, entre 34-36 6/7 semanas e (>37 semanas). O diagnóstico de infecçao foi baseado em critérios clínicos e laboratoriais, e foram incluídos entre os métodos de diagnóstico e dosagem de PCR e de IgM. Os exames laboratoriais foram colhidos ao nascimento e no quinto dia de vida. Resultados. Dos 57 recém-nascidos estudados, 18 (31,5 por cento) apresentaram sepse, sendo 13 (22,8 por cento) a forma precoce e cinco (8,7 por cento) a forma tardia. Houve associaçao estatisticamente significante entre idade gestacional, peso e presença de infecçao, constituindo o grupo com idade gestacional inferior a 34 semanas o mais acometido e o que apresentou também maior número de óbitos relacionados com o processo infeccioso. Nao se observou associaçao estatisticamente significante entre sexo e infecçao nos três grupos estudados. Em relaçao à IgM, houve diferença estatisticamente significante entre níveis séricos médios de IgM dos RNs infectados que se mostraram superiores aos dos nao-infectados nos três grupos de idade gestacional, tanto ao nascimento como no quinto dia, sendo esta diferença mais evidente no quinto dia. Constatou-se forte associaçao estatística entre níveis de PCR > 10mg/litro e presença de infecçao nos três grupos estudados. Conclusoes. Nesta casuística, a PCR foi o melhor indicador de infecçao, revelando-se esta prova confiável para seguimento clínico no quinto dia de vida, e naqueles casos que apresentaram infecçao tardia foi a primeira prova a se mostrar alterada.
Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Proteína C-Reativa/análise , Imunoglobulina M/sangue , Sepse/diagnóstico , Doenças do Recém-Nascido/diagnóstico , Infecções Urinárias/complicações , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/complicações , Fatores de Risco , Análise de Variância , Seguimentos , Idade Gestacional , Sepse/etiologia , Sepse/sangue , Doenças do Recém-Nascido/etiologia , Doenças do Recém-Nascido/sangueRESUMO
Objetivo. Comparar o consumo de hemocomponentes entre recém-nascidos (RN) de termo (RNT) e pré-termo (RNPT) e correlacionar esse consumo ao tipo de tratamento dispensado à sua patologia: clínico ou cirúrgico; acidentes hemorrágicos e sobrevida. Casuística e Metodologia. 48 Rns classificados em dois grupos: 26 RNT e 22 RNPT receberam 251 unidades de hemocomponentes: 177 unidades de concentrado de hemácias (CH), 36 de concentrado de plaquetas (CP), 30 de plasma fresco congelado (PFC) e oito de sangue total (ST), no período de 186 dias. Foi analisado o consumo de hemocomponentes em cada grupo, e na razao do número de Rns vivos por dia, até o 120 dia. Resultados. O consumo médio de hemocomponentes foi de 7,31 unidades para RNPT e 3,46 para RNT. A análise de consumo diário revelou que a maior parte ocorreu em RNs sob tratamento clínico antes do 60 dia de vida (d.v.) e que um aumento após o 86 d.v. pode ser atribuído a um aumento de cirurgias nessa fase. Os acidentes hemorrágicos predominaram em RNPT com plaquetometria inferior a 60.000/mm3. Foi constatada uma tendência inversamente proporcional entre o número de transfusoes e a sobrevida. Conclusoes. Os RNPT consumiram mais hemocomponentes que os RNT. Esse consumo estava ligado à patologia de base. Foi sugerido que a transfusao profilática de CP em RNPT poderia reduzir o número de hemorragias, além do consumo de CH nesse grupo. Mais de dez transfusoes de hemocomponentes nos primeiros 120 d.v., em ambos os grupos, parece constituir marcador de mau prognóstico.