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1.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 31: e225350, 17 fev. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1402722

RESUMO

Objetivo Avaliar universitários através de questionário de frequência alimentar (quantitativo e qualitativo) e classificar a ingestão de alimentos de acordo com o tipo de processamento. Métodos Trata-se de um estudo transversal observacional, em que foi enviado um questionário para os alunos dos cursos de Nutrição, Educação Física, Enfermagem, Administração, Farmácia, Psicologia, Engenharia Civil e Fisioterapia da Instituição de Ensino Superior Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro. Foram coletadas as seguintes informações: curso, sexo e o consumo alimentar nas refeições diárias, separadas por porções: desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Em seguida, os alimentos que os estudantes relataram consumir foram separados em quatro categorias: in natura; minimamente processado; processado e ultraprocessado, baseando-se nas nomenclaturas do Guia Alimentar Brasileiro. Resultados Foram coletados dados de 201 alunos, o equivalentes a 5% dos alunos matriculados nos cursos de Nutrição, Educação Física, Enfermagem, Administração, Farmácia, Psicologia, Engenharia Civil e Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira. Observou-se um alto consumo de alimentos processados na amostra como um todo, porém de forma mais expressiva pelos alunos do curso de Engenharia Civil. Em contrapartida, o maior consumo de alimentos in natura e minimamente processados foi declarado pelos alunos do curso de Educação Física. Conclusão As análises mostraram que o consumo alimentar dos alunos do curso de Educação Física era mais saudável em termos de processamento, possivelmente devido ao cuidado maior desses alunos com a saúde física. Já os alunos do curso de Engenharia Civil consumiam mais alimentos ultraprocessados. O consumo prolongado de alimentos ultraprocessados e processados aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, levando a um maior risco de mortalidade em longo prazo.


Objective To evaluate university students with a food frequency questionnaire (quantitative and qualitative), and classify the intake according to food processing. Methods This is a cross-sectional observational study, in which a questionnaire was sent to students from the following undergraduate courses: Nutrition, Physical Education, Nursing, Business Management, Pharmacy, Psychology, Civil Engineering and Physiotherapy of the Higher Education Institution at Salgado de Oliveira University, in Rio de Janeiro. The following information was collected: the undergraduate course, gender and food consumption separated by portions in daily meals: breakfast, mid-morning snack, lunch, afternoon snack, dinner and supper. Then, the foods were separated into four categories: fresh; minimally processed; processed; ultra-processed, based on the nomenclatures of the "Brazilian Food's Guide". Results The data were collected from 201 students, equivalent to 5% of the courses in Nutrition, Physical Education, Nursing, Business Management, Pharmacy, Psychology, Civil Engineering and Physiotherapy at Salgado de Oliveira University. It was observed a higher consumption of processed foods in the sample as a whole, however, the highest intake was in the Civil Engineering Course. On the other hand, the highest consumption of fresh and minimally processed foods was found in Physical Education Course students. Conclusion The analyzes showed that food consumption of Physical Education students proved to be healthier in terms of processing, possibly due to the greater care with the physical health of these students, while the students of Civil Engineering course consumed a worrisome diet with more ultra-processed and less fresh foods. The prolonged consumption of ultra-processed and processed foods increases the risk of developing chronic non-communicable diseases, worsening the population's quality of life, leading to a higher risk of long-term mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Alimentos Integrais , Ingestão de Alimentos , Alimentos Industrializados , Estudantes , Doenças não Transmissíveis
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(2): 725-736, Fev. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1356067

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e fatores associados no primeiro ano de vida. Trata-se da análise de dados do seguimento de um ano da coorte de nascimentos MINA-Brasil. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e obstétricos na maternidade e no seguimento de um ano (n = 774), investigando consumo alimentar do dia anterior à entrevista, a fim de avaliar o consumo de AUP. A razão de prevalência (RP) e o intervalo de confianças (IC 95%) para consumo ≥ 3 AUP foram estimados em modelo de regressão múltiplo de Poisson com variância robusta. A prevalência de consumo ≥ 1 AUP foi 87,5%; e ≥ 3 AUP de 40,5%, estando associado a: menor escolaridade materna (≤ 9 anos [RP: 1,97 IC 95% 1,38; 2,80] e entre 10-12 anos [RP: 1,58, IC 95% 1,13; 2,20) comparados com > 12 anos de escolaridade, índice de riqueza abaixo da média (RP: 1,26, IC 95% 1,04; 1,53) e ter mãe adolescente (RP: 1,28, IC 95% 1,06; 1,55). A ausência de diversidade da dieta foi inversamente associada ao desfecho (RP: 0,65, IC 95% 0,51; 0,81). O consumo ≥ 3 AUP se associou às características maternas de menores escolaridade, índice de riqueza e idade materna, e a diversidade da dieta ao maior consumo de AUP.


Abstract This article aims to assess the consumption of ultra-processed foods (UPFs) during the first year of life and associated factors. We analyzed data from the one-year follow-up of the MINA-Brazil birth cohort. Socioeconomic, demographic and obstetric data were collected in the baseline study and at one-year follow-up (n = 774). Dietary intake during the previous day was assessed using a food frequency questionnaire to determine UPF consumption. Multiple Poisson regression with robust variance was performed to estimate prevalence ratios (PR) and confidence intervals (95%CI) for factors associated with the consumption of ≥ 3 UPFs. Prevalence of UPF consumption and consumption of ≥ 3 UPFs was 87.5% and 40.5%, respectively. Consumption of ≥ 3 UPFs was associated with lower maternal education (≤ 9 years of schooling [PR: 2.02 95%CI 1.42; 2.87] and between 10-12 years of schooling [PR: 1.55, 95%CI 1, 11; 2.14]), below-average wealth index (PR: 1.26, 95%CI 1.04; 1.53), and having a teenage mother (PR:1.19, 95%CI 1.00; 1.49). Lack of dietary diversity was inversely associated with the outcome (RP: 0,65, IC95% 0,51; 0,81). The consumption of ≥ 3 UPFs was associated with lower wealth index, education and maternal age. Dietary diversity was associated with higher levels of UPF consumption.


Assuntos
Dieta , Fast Foods , Brasil/epidemiologia , Manipulação de Alimentos
3.
Hig. aliment ; 31(270/271): 72-77, 29/08/2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-848877

RESUMO

As principais espécies utilizadas na alimentação e exploradas para a produção de palmitos, são as palmeiras de Açaí (Euterpe oleracea), na região Norte do país, especialmente na Bacia Amazônica; a Juçara (Euterpe edulis), na Mata Atlântica das regiões Sul e Sudeste; atualmente a espécie que predomina é a Pupunha (Bactris gasipaes), plantada comercialmente em quase todo o País e, em menor escala, o palmito da Palmeira Real (Archantophoenix alexandrae), predominantemente no Estado de Santa Catarina. As principais formas de comercialização do palmito em conserva são em embalagens metálicas (lata) ou de vidro. Foi objetivo deste estudo avaliar a qualidade de palmitos industrializados com foco nas informações de rotulagem sobre a origem, tipo, conservação e validade destes, compreendendo melhor os critérios de sustentabilidade aplicado a estes produtos. Este trabalho foi desenvolvido a partir da análise de rótulos de amostras de palmito em conserva industrializados e comercializados nas cidades do Rio de Janeiro, com o total de 45 amostras das diferentes espécies existentes desta palmeira, coletadas nos anos de 2013, 2014 e começo de 2015. Dentre as espécies de palmito mais encontradas, destacou-se o açaí com 42% das amostras, seguido da pupunha com 31% e Juçara com 20%; os estados com maior produção foram a Bahia com 27% das amostras e Santa Catarina com 21%. As amostras analisadas apresentavam prazo de validade de 1 ano (2,38%), 2 anos (47,62%) e de 3 anos (21,42%). Os prazos de validade após abertura da embalagem, indicavam máximo de cinco dias. Com os dados obtidos concluiu-se que as indústrias de palmitos em conserva vêm cumprindo as determinações das legislações sanitárias em vigor, com algumas exceções que podem comprometer escolhas e até a saúde do consumidor.(AU)


Assuntos
Humanos , Informação Nutricional , Alimentos Industrializados , Palmito em Conserva , Rotulagem de Alimentos/normas , Botulismo/etiologia , Fatores de Risco , Composição de Alimentos , Prazo de Validade de Produtos , Armazenamento de Alimentos/métodos , Alimentos em Conserva/efeitos adversos
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