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1.
Arq. bras. oftalmol ; 76(5): 288-291, set.-out. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690606

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a taxa de complicações e os tipos de complicações intraoperatórias e pós-operatórias da ceratoplastia endotelial com desnudamento da Descemet (DSEK). MÉTODOS: Revisão retrospectiva de prontuários de pacientes submetidos à DSEK de 2008 a 2010 no Hospital Oftalmológico de Sorocaba. O estudo teve caráter descritivo, com abordagem quantitativa. RESULTADOS: Cento e dezenove olhos de 118 pacientes foram avaliados. Segundo a doença ocular de base, a maior parte dos pacientes eram portadores da distrofia de Fuchs (60 olhos, 50,4%), seguidos dos portadores de ceratopatia bolhosa do pseudofácico com 55 olhos (46,2%). A cirurgia mais comumente realizada foi o transplante endotelial isoladamente (DSEK), realizado em 65 olhos (54,6%), seguida do DSEK associado à facoemulsificação de cristalino (PHACO-DSEK) em 47 olhos (39,5%) e DSEK associado a outras cirurgias (7 olhos, 5,9%). Oito pacientes foram excluídos do trabalho devido informações cirúrgicas insuficientes em prontuário médico. Em relação às complicações cirúrgicas transoperatórias, foram observados casos isolados de bloqueio pupilar, dissecção irregular do botão, implante reverso do botão, "button-holing" e ruptura de cápsula posterior. Entre as complicações precoces, observou-se descolamento de botão em 21,5% dos olhos no grupo do DSEK, 34,0% no grupo PHACO-DSEK e 57,1% no grupo DSEK associado a outras técnicas cirúrgicas. No que se refere às complicações tardias, observou-se "haze" (opacidade) em interface em 16,9%, 8,5% e 14,2% e glaucoma foi observado em 4,6%, 2,1% e 14,2% dos olhos nos grupos DSEK, PHACO-DSEK e DSEK associado a outras técnicas, respectivamente. Falência pós-rejeição foi observada em 15,3% e 12,7% dos grupos DSEK e PHACO-DSEK, respectivamente. CONCLUSÃO: O transplante endotelial de córnea realizado nesta amostra teve uma taxa de complicações considerada alta se comparado aos transplantes penetrantes convencionais. As complicações mais frequentes foram aquelas relacionadas ao descolamento de botão e à falência pós-rejeição.


PURPOSE: To describe the complication rate and type of intraoperative and postoperative complications of Descemet stripping endothelial keratoplasty (DSEK). METHODS: Retrospective medical records review of patients who underwent DSEK between 2008 and 2010 at the Sorocaba Ophthalmological Hospital. The study was descriptive, using a quantitative approach. RESULTS: One hundred nineteen eyes of 118 patients were evaluated. According to the diagnoses, most patients were diagnosed with Fuchs' dystrophy (60 eyes, 50.4%), followed by patients with pseudophakic bullous keratopathy in 55 eyes (46.2%). The most common procedure performed was DSEK alone, performed in 65 eyes (54.6%), followed by the DSEK associated to phacoemulsification (PHACO-DSEK) in 47 eyes (39.5%) and DSEK associated to other surgeries (7 eyes, 5.9%). Eight patients were excluded from the study due to insufficient information in the surgical record. In relation to the intra-operative complications, isolated cases of pupillary block, irregular manual dissection of button, inverted implantation of the button, button-holing and posterior capsule rupture were noticed. Among the documented early postoperative complications, button detachment was observed in 21.5% of the DSEK alone group; 34.0% in PHACO-DSEK group and 57.1% when DSEK was held jointly with other surgical techniques. Regarding to late complications, interface haze was observed in 16.9%, 8.5% and 14.2%, and glaucoma was observed in 4.6%, 2.1% and 14.2% in DSEK, PHACO-DSEK and DSEK associated to other techniques, respectively. Post rejection graft failure was observed in 15.3% and 12.7% of the eyes after DSEK and. PHACO-DSEK, respectively. CONCLUSION: Endothelial corneal transplant accomplished in this sample showed a high rate of complications when compared to the conventional penetrating keratoplasty. The most frequent complications were related to detachment of the button and graft failure.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior/efeitos adversos , Complicações Intraoperatórias/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Doenças da Córnea/epidemiologia , Transplante de Córnea/efeitos adversos , Lâmina Limitante Posterior , Ceratoplastia Penetrante , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos
2.
Arq. bras. oftalmol ; 75(6): 439-446, nov.-dez. 2012. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-675632

RESUMO

Endothelial keratoplasty has been adopted by corneal surgeons worldwide as an alternative to penetrating keratoplasty (PK) in the treatment of corneal endothelial disorders. Since the first surgeries in 1998, different surgical techniques have been used to replace the diseased endothelium. Compared with penetrating keratoplasty, all these techniques may provide faster and better visual rehabilitation with minimal change in refractive power of the transplanted cornea, minimal induced astigmatism, elimination of suture-induced complications and late wound dehiscence, and a reduced demand for postoperative care. Translational research involving cell-based therapy is the next step in work on endothelial keratoplasty. The present review updates information on comparisons among different techniques and predicts the direction of future treatment.


O transplante endotelial tem sido utilizado por cirurgiões de córnea em todo o mundo como uma alternativa ao transplante penetrante no tratamento das desordens do endotélio corneano. Desde as primeiras cirurgias em 1998, diferentes técnicas cirúrgicas tem sido utilizadas para substituir o endotélio doente. Comparadas ao transplante penetrante, estas técnicas oferecem uma reabilitação visual melhor e mais rápida com mínima alteração do poder refrativo da córnea transplantada, mínimo astigmatismo induzido, eliminação das complicações induzidas pela sutura e deiscência tardia da incisão, além de menor necessidade de cuidados pós-operatórios. Pesquisas translacionais envolvendo terapias celulares são o próximo passo em transplantes endoteliais. Este artigo contém uma fonte de dados atualizada comparando diferentes técnicas e futuros tratamentos.


Assuntos
Humanos , Lâmina Limitante Posterior/cirurgia , Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior/métodos , Endotélio Corneano/transplante , Ceratoplastia Penetrante/métodos , Rejeição de Enxerto , Ceratoplastia Penetrante/efeitos adversos , Cuidados Pós-Operatórios , Técnicas de Sutura/efeitos adversos , Acuidade Visual
3.
Arq. bras. oftalmol ; 74(3): 195-200, May-June 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-598314

RESUMO

OBJETIVO: Relatar os resultados da ceratoplastia endotelial com desnudamento da Descemet (DSEK) utilizando o dispositivo TAN EndoGlideTM para facilitar a introdução da membrana endotelial. MÉTODOS: Série de casos consecutivos, prospectiva. Foram incluídos 9 pacientes com edema corneano secundário à disfunção endotelial. Melhor acuidade visual corrigida, refração, astigmatismo ceratométrico, espessura corneana central, densidade das células endoteliais e complicações foram analisadas após seguimento de seis meses. RESULTADOS: Houve melhora do edema de córnea e da visão em 7 pacientes (77,78 por cento). A melhor acuidade visual corrigida ficou entre 20/40 e 20/200. A densidade endotelial média após 6 meses variou entre 1.305 céls/mm² e 2.346 céls/mm² com média de perda de 33,14 por cento. Desprendimento de parte do enxerto ocorreu em 1 olho (11,11 por cento), falência primária do transplante endotelial em 2 olhos (22,22 por cento). CONCLUSÃO: O dispositivo TAN EndoGlideTM facilita a introdução do enxerto na ceratoplastia endotelial com desnudamento da Descemet.


PURPOSE: To report the results of Descemet stripping endothelial keratoplasty (DSEK) using the TAN EndoGlideTM device to facilitate the insertion of the endothelial membrane. METHODS: Prospective clinical study that included nine patients presenting corneal edema secondary to endothelial dysfunction. Best corrected visual acuity, refraction, central corneal thickness, endothelial cell density and complications were analyzed after a six-month follow-up. RESULTS: There was a significant improvement in the corneal edema and visual acuity in 7 patients (77.78 percent). The best corrected visual acuity ranged between 20/40 and 20/200. The average density of endothelial cells in six months varied between 1,305 cells/mm² and 2,346 cells/mm² with an average loss of 33.14 percent cells. Detachment of part of the graft was observed in one eye (11.11 percent) and primary failure of the endothelial transplantation occurred in 2 eyes (22.22 percent). CONCLUSION: The device TAN EndoGlideTM facilitates the introduction of the graft in Descemet stripping endothelial keratoplasty.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças da Córnea/cirurgia , Lâmina Limitante Posterior/cirurgia , Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior/instrumentação , Endotélio Corneano/transplante , Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior/métodos , Seguimentos , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Acuidade Visual
4.
Arq. bras. oftalmol ; 73(3): 291-293, jun. 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-555075

RESUMO

Case reporting the use of one donor cornea for two transplantation procedures: deep anterior lamellar keratoplasty (DALK) in a case of an imminent corneal perforation caused by herpetic stromal necrosis, and Descemet stripping with endothelial keratoplasty (DSEK) in an eye with pseudophakic bullous keratopathy (PBK). Descemet's membrane (DM), denuded by stromal necrosis, served as the starting point for dissection plane and creation of the recipient bed for DALK. The next steps were excision of the diseased stroma along the edge of trephination, and transplantation of a 400-450 µm thick, manually dissected lamellar graft. The remaining posterior layers of the donor cornea, 100-150 µm thick, were used as a graft in the DSEK procedure for PBK. The integrity of the globe was saved, and best-corrected visual acuity (BCVA) of 20/40 was reached after DALK in the eye with an imminent corneal perforation. A subnormal central corneal thickness (CCT) of 430 µm did not interfere with corneal shape (43.50 x 45.50 D) and function. The graft remained attached and clear after DSEK in the eye with PBK, with BCVA of 20/30 and a CCT of 653 µm. One donor cornea can be used for two lamellar keratoplasties, DALK and DSEK. Although the described obstacles may prevent this approach from becoming widely used, it may prove useful when one is confronted with a need for an urgent anterior lamellar keratoplasty, a long list of cases for DSEK, and a shortage of donor corneas.


Relato de caso descrevendo o uso de uma córnea doadora para dois procedimentos de transplante: ceratoplastia anterior lamelar profunda (DALK) no caso de uma perfuração corneal iminente causada por necrose estromal por herpes vírus, e ceratoplastia com transplante de endotélio (DSEK) no olho com ceratopatia bolhosa em pseudofacia (PBK). A membrana de Descemet (DM), previamente desnudada pela necrose estromal, serviu como ponto de partida para o plano de dissecção e da criação do leito estromal para DALK. Os passos seguintes foram a excisão do estroma acometido até a borda da trepanação, transplante de um botão doador de aproximadamente 400-450 µm de espessura manualmente dissecado. As camadas posteriores restantes da córnea doadora, com a espessura de 100-150 µm, foram utilizadas para o procedimento DSEK no olho com PBK. A integridade do globo ocular foi mantida, e a acuidade visual melhor corrigida (BCVA) de 20/40 foi alcançada após DALK no olho com a perfuração corneal iminente. A espessura corneal central (CCT) de 430 µm abaixo da normal não interferiu com a curvatura anterior da córnea (43,50 x 45,50 D), nem com a sua função. O transplante de endotélio manteve-se tópico e transparente após DSEK no olho com a PBK, com uma BCVA de 20/30 e CCT de 653 µm. Uma córnea doadora pode ser utilizada para duas ceratoplastias lamelares, DALK e DSEK. Apesar de, devido os obstáculos descritos, pode não ser recomendada para o uso cotidiano, esta abordagem mostra-se útil nos casos da necessidade de uma ceratoplastia lamelar anterior de urgência, a longa lista para DESK e a falta de córneas doadoras.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Doenças da Córnea/cirurgia , Lâmina Limitante Posterior/cirurgia , Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior/métodos , Ceratoplastia Penetrante/métodos , Doenças da Córnea/etiologia , Perfuração da Córnea/cirurgia , Substância Própria/patologia , Pseudofacia/complicações
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