RESUMO
INTRODUCTION: Neurogenic claudication (NC) is the classic clinical presentation of patients with Lumbar Spinal Stenosis (LSS). These patients may or may not present with symptoms of leg pain and difficulty walking. These symptoms are exacerbated while walking and standing and are eased by sitting or bending forward. METHOD: Patients with LSS, having a lumbar canal diameter of ≤12mm, were recruited from a recognized Tertiary care hospital. Each subject's demographic characteristics and anthropometrics were noted, and the testing procedure was explained. The canal diameter was documented with the help of an MRI report. A self-paced walking test was used to assess the walking distance. STATISTICAL ANALYSIS: Depending on the normality of the data, the Pearson correlation coefficient (r) was used to find the correlation between canal diameter at different lumbar levels and walking distance in patients with LSS. RESULT: Pearson correlation coefficient (r) determined a fair positive correlation (r = 0.29) between lumbar canal diameter and walking distance. Stepwise multiple regression analysis was done, and a prediction equation was found for different levels of canal stenosis. CONCLUSION: Findings of our present study suggest a fair positive correlation between walking distance and canal diameter at L5-S1. This study may also be useful in predicting the approximate canal diameter by estimating the walking distance of the patient with symptoms of LSS and vice-versa.
INTRODUÇÃO: A claudicação neurogênica (CN) é a apresentação clínica clássica de pacientes com Estenose Espinhal Lombar (EEL). Esses pacientes podem ou não apresentar sintomas de dor nas pernas e dificuldade para caminhar. Esses sintomas são exacerbados ao caminhar e ficar em pé e são aliviados ao sentar ou inclinar-se para a frente. MÉTODO: Pacientes com EEL, com diâmetro do canal lombar ≤12mm, foram recrutados em um hospital terciário reconhecido. As características demográficas e antropométricas de cada sujeito foram anotadas e o procedimento do teste foi explicado. O diâmetro do canal foi documentado com a ajuda de um relatório de ressonância magnética. Um teste de caminhada individualizado foi usado para avaliar a distância percorrida. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Dependendo da normalidade dos dados, o coeficiente de correlação de Pearson (r) foi usado para encontrar a correlação entre o diâmetro do canal em diferentes níveis lombares e a distância percorrida em pacientes com EEL. RESULTADO: O coeficiente de correlação de Pearson (r) determinou uma correlação positiva razoável (r = 0,29) entre o diâmetro do canal lombar e a distância percorrida. Análise de regressão múltipla stepwise foi feita, e uma equação de predição foi encontrada para diferentes níveis de estenose do canal. CONCLUSÃO: Os achados de nosso estudo sugerem uma correlação positiva razoável entre a distância percorrida e o diâmetro do canal em L5-S1. Este estudo também pode ser útil para prever o diâmetro aproximado do canal, estimando a distância percorrida pelo paciente com sintomas de EEL e vice-versa.
Assuntos
Projetos Piloto , Pacientes , Estenose EspinalRESUMO
Abstract Background Decreased walking ability in patients with peripheral arterial disease is often a clinical problem and limits the quality of life and daily activities of these subjects. physical exercise is important in this scenario, as it improves both the daily walking distance and the ability to withstand intermittent claudication related to the limitations of the peripheral disease. Objectives Our aim was to compare the effects of two types of exercise training (aerobic training and aerobic training combined with resistance exercises) on pain-free walking distance (PFWD) and health-related quality of life (HRQoL) in a sample composed of patients with peripheral artery disease (PAD). Methods Twenty patients with claudication symptoms were randomized to either aerobic control (AC) N= 9, or combined training (CT) N= 8, (24 sixty-minute sessions, twice a week). The total walking distance until onset of pain due to claudication was assessed using the 6-minute walk test and HRQoL was measured using the WHOQOL-bref questionnaire (general and specific domains) at baseline and after training. We used generalized estimating equations (GEE) to assess the differences between groups for the PFWD and HRQoL domains, testing the main group and time effects and their respective interaction effects. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results Seventeen patients (mean age 63±9 years; 53% male) completed the study. Both groups experienced improvement in claudication, as reflected by a significant increase in PFWD: AC, 149 m to 299 m (P<0.001); CT, 156 m to 253 m (P<0.001). HRQoL domains also improved similarly in both groups (physical capacity, psychological aspects, and self-reported quality of life; P=0.001, P=0.003, and P=0.011 respectively). Conclusions Both aerobic and combined training similarly improved PFWD and HRQoL in PAD patients. There are no advantages in adding strength training to conventional aerobic training. This study does not support the conclusion that combined training is a good strategy for these patients when compared with classic training.
Resumo Contexto A diminuição da capacidade de marcha em pacientes com doença arterial periférica é frequentemente um problema clínico e limita a qualidade de vida e as atividades diárias desses indivíduos. O exercício físico é importante nesse cenário, pois melhora tanto a distância caminhada diária quanto a capacidade de suportar a claudicação intermitente relacionada às limitações da doença periférica. Objetivos Comparar os efeitos do treinamento aeróbico (TA) e do treinamento aeróbico combinado com exercícios de resistência (TC) na distância percorrida livre de dor (DPLD) e na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pacientes com doença arterial periférica (DAP). Métodos Vinte pacientes com sintomas de claudicação foram randomizados para TA ou TC. Os treinamentos foram realizados em 24 sessões, duas vezes por semana. A DPLD foi avaliada por meio do teste de caminhada de 6 minutos, e a QVRS foi medida pelo instrumento da avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF), no início e após o treinamento. Para avaliar as diferenças entre os grupos para DPLD e os domínios da QVRS, foi utilizado o modelo de equações de estimativa generalizada, testando os efeitos principais do grupo e tempo, bem como os respectivos efeitos de interação. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Dezessete pacientes (idade média: 63±9 anos; 53% do sexo masculino) completaram o estudo. Ambos os grupos apresentaram melhora na claudicação, refletida por um aumento significativo na DPLD: grupo controle aeróbico - de 149 m para 299 m (P < 0,001); grupo de treinamento combinado - de 156 m para 253 m (P < 0,001). Os domínios da QVRS também melhoraram de forma semelhante em ambos os grupos (capacidade física, aspectos psicológicos e qualidade de vida autorreferida; P = 0,001, P = 0,003 e P = 0,011, respectivamente). Conclusões Ambos os treinamentos melhoraram de forma semelhante a DPLD e a QVRS em pacientes com DAP. Não há vantagens em associar o treinamento de força ao treinamento aeróbico convencional. O estudo não permite concluir que o TC é uma boa estratégia para esses pacientes quando comparado ao treinamento clássico.
RESUMO
Introdução e Objetivo: O impacto do câncer em pacientes com DAP sobre nível de atividade física diária, capacidade funcional, função cardiovascular e qualidade de vida ainda não é conhecido, sendo, portanto, o objetivo deste presente estudo. Métodos: Estudo transversal com 299 pacientes. Nível de Atividade física (acelerômetro), capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, Handgrip, Short Physical Performance Battery, Walking Impairment Questionnaire-WIQ e o Walking Estimated-Limitation Calculated by History), função cardiovascular (pressão arterial braquial, variabilidade da frequência cardíaca e rigidez arterial) e qualidade de vida (WHOQOL-bref) foram comparados entre os pacientes com DAP com e sem histórico de câncer. Resultados: Pacientes com DAP e câncer (N=27) apresentaram melhor desempenho no domínio da distância e da velocidade do WIQ (21±37 vs 14±26, p=0.036; 29±18 vs 22±15, p=0.022, respectivamente) comparado aos pacientes com DP sem câncer. Os outros parâmetros foram similares entre os grupos. Conclusão: Os pacientes com DAP e câncer apresentaram
Introduction and Objective: The impact of cancer in patients with PAD on the level of daily physical activity, functional capacity, cardiovascular function and quality of life is not yet known, thus being the objective of this present study. Methods: Cross-sectional study with 299 patients. Physical activity level (accelerometer), functional capacity (6-minute walk test, Handgrip, Short Physical Performance Battery, Walking Impairment Questionnaire-WIQ and the Walking Estimated-Limitation Calculated by History), cardiovascular function (brachial blood pressure, variability of heart rate and arterial stiffness) and quality of life (WHOQOL-bref) were compared between patients with PAD with and without a history of cancer. Results: Patients with PAD and cancer (N=27) performed better in the distance and speed domains of the WIQ (21±37 vs 14±26, p=0.036; 29±18 vs 22±15, p=0.022, respectively) compared to PD patients without cancer. The other parameters were similar between groups. Conclusion: Patients with PAD and cancer had better results for subjectively assessed functional capacity.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A claudicação neurogênica (CN) é a apresentação clínica clássica de pacientes com Estenose Espinhal Lombar (EEL). Esses pacientes podem ou não apresentar sintomas de dor nas pernas e dificuldade para caminhar. Esses sintomas são exacerbados ao caminhar e ficar em pé e são aliviados ao sentar ou inclinar-se para a frente. MÉTODO: Pacientes com EEL, com diâmetro do canal lombar ≤12mm, foram recrutados em um hospital terciário reconhecido. As características demográficas e antropométricas de cada sujeito foram anotadas e o procedimento do teste foi explicado. O diâmetro do canal foi documentado com a ajuda de um relatório de ressonância magnética. Um teste de caminhada individualizado foi usado para avaliar a distância percorrida. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Dependendo da normalidade dos dados, o coeficiente de correlação de Pearson (r) foi usado para encontrar a correlação entre o diâmetro do canal em diferentes níveis lombares e a distância percorrida em pacientes com EEL. RESULTADO: O coeficiente de correlação de Pearson (r) determinou uma correlação positiva razoável (r = 0,29) entre o diâmetro do canal lombar e a distância percorrida. Análise de regressão múltipla stepwise foi feita, e uma equação de predição foi encontrada para diferentes níveis de estenose do canal. CONCLUSÃO: Os achados de nosso estudo sugerem uma correlação positiva razoável entre a distância percorrida e o diâmetro do canal em L5-S1. Este estudo também pode ser útil para prever o diâmetro aproximado do canal, estimando a distância percorrida pelo paciente com sintomas de EEL e vice-versa.
INTRODUCTION: Neurogenic claudication (NC) is the classic clinical presentation of patients with Lumbar Spinal Stenosis (LSS). These patients may or may not present with symptoms of leg pain and difficulty walking. These symptoms are exacerbated while walking and standing and are eased by sitting or bending forward. METHOD: Patients with LSS, having a lumbar canal diameter of ≤12mm, were recruited from a recognized Tertiary care hospital. Each subject's demographic characteristics and anthropometrics were noted, and the testing procedure was explained. The canal diameter was documented with the help of an MRI report. A self-paced walking test was used to assess the walking distance. STATISTICAL ANALYSIS: Depending on the normality of the data, the Pearson correlation coefficient (r) was used to find the correlation between canal diameter at different lumbar levels and walking distance in patients with LSS. RESULT: Pearson correlation coefficient (r) determined a fair positive correlation (r = 0.29) between lumbar canal diameter and walking distance. Stepwise multiple regression analysis was done, and a prediction equation was found for different levels of canal stenosis. CONCLUSION: Findings of our present study suggest a fair positive correlation between walking distance and canal diameter at L5-S1. This study may also be useful in predicting the approximate canal diameter by estimating the walking distance of the patient with symptoms of LSS and vice-versa.
Assuntos
Estenose Espinal , Pacientes , CaminhadaRESUMO
Resumo Fundamento: Embora a caminhada máxima e submáxima sejam recomendadas para pacientes com doença arterial periférica (DAP), a realização desses exercícios pode induzir diferentes respostas fisiológicas. Objetivos: Comparar os efeitos agudos de caminhada máxima e submáxima na função cardiovascular, a regulação e os processos fisiopatológicos associados pós-exercício em pacientes com DAP sintomática. Métodos: Trinta pacientes do sexo masculino foram submetidos a 2 sessões: caminhada máxima (protocolo de Gardner) e caminhada submáxima (15 períodos de 2 minutos de caminhada separados por 2 minutos de repouso ereto). Em cada sessão, foram medidos a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC), a modulação autonômica cardíaca (variabilidade da FC), os fluxos sanguíneos (FS) do antebraço e da panturrilha, a capacidade vasodilatadora (hiperemia reativa), o óxido nítrico (ON), o estresse oxidativo (a peroxidação lipídica) e a inflamação (quatro marcadores), pré e pós-caminhada. ANOVAs foram empregadas e p < 0,05 foi considerado significativo. Resultados: A PA sistólica e a PA média diminuíram após a sessão submáxima, mas aumentaram após a sessão máxima (interações, p < 0,001 para ambas). A PA diastólica não foi alterada após a sessão submáxima (p > 0,05), mas aumentou após a caminhada máxima (interação, p < 0,001). A FC, o equilíbrio simpatovagal e os FS aumentaram de forma semelhante após as duas sessões (momento, p < 0,001, p = 0,04 e p < 0,001, respectivamente), enquanto a capacidade vasodilatadora, o ON e o estresse oxidativo permaneceram inalterados (p > 0,05). As moléculas de adesão vascular e intercelular aumentaram de forma semelhante após as sessões de caminhada máxima e submáxima (momento, p = 0,001). Conclusões: Nos pacientes com a DAP sintomática, a caminhada submáxima, mas não a máxima, reduziu a PA pós-exercício, enquanto a caminhada máxima manteve a sobrecarga cardíaca elevada durante o período de recuperação. Por outro lado, as sessões de caminhada máxima e submáxima aumentaram a FC, o equilíbrio simpatovagal cardíaco e a inflamação pós-exercício de forma semelhante, enquanto não alteraram a biodisponibilidade de ON e o estresse oxidativo pós-exercício.
Abstract Background: Although maximal and submaximal walking are recommended for patients with peripheral artery disease (PAD), performing these exercises may induce different physiological responses. Objectives: To compare the acute effects of maximal and submaximal walking on post-exercise cardiovascular function, regulation, and associated pathophysiological processes in patients with symptomatic PAD. Methods: Thirty male patients underwent 2 sessions: maximal walking (Gardner's protocol) and submaximal walking (15 bouts of 2 minutes of walking separated by 2 minutes of upright rest). In each session, blood pressure (BP), heart rate (HR), cardiac autonomic modulation (HR variability), forearm and calf blood flows (BF), vasodilatory capacity (reactive hyperemia), nitric oxide (NO), oxidative stress (lipid peroxidation), and inflammation (four markers) were measured pre- and post-walking. ANOVAs were employed, and p < 0.05 was considered significant. Results: Systolic and mean BP decreased after the submaximal session, but they increased after the maximal session (interactions, p < 0.001 for both). Diastolic BP did not change after the submaximal session (p > 0.05), and it increased after maximal walking (interaction, p < 0.001). HR, sympathovagal balance, and BF increased similarly after both sessions (moment, p < 0.001, p = 0.04, and p < 0.001, respectively), while vasodilatory capacity, NO, and oxidative stress remained unchanged (p > 0.05). Vascular and intercellular adhesion molecules increased similarly after both maximal and submaximal walking sessions (moment, p = 0.001). Conclusions: In patients with symptomatic PAD, submaximal, but not maximal walking reduced post-exercise BP, while maximal walking maintained elevated cardiac overload during the recovery period. On the other hand, maximal and submaximal walking sessions similarly increased post-exercise HR, cardiac sympathovagal balance, and inflammation, while they did not change post-exercise NO bioavailability and oxidative stress.
Assuntos
Humanos , Masculino , Caminhada , Doença Arterial Periférica , Pressão Sanguínea , Teste de Esforço , Frequência Cardíaca , Claudicação IntermitenteRESUMO
Introdução: a Doença Arterial Periférica (DAP) decorre do estreitamento ou oclusão arterial, que interfere no aporte sanguíneo das extremidades inferiores. A DAP pode levar a um repouso prolongado, causando prejuízos à qualidade de vida e do sono dos pacientes, devido à dor e receio de lesão. Objetivo: descrever o nível de atividade física, a qualidade de vida e do sono em pacientes com DAP. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, epidemiológico e transversal, realizado no Hospital Geral de Camaçari-BA. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de DAP, ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, internados no referido hospital. Foram excluídos os pacientes com distúrbios psiquiátricos e dificuldade de compreensão dos questionários. Para a avaliação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade física, para Qualidade de Vida o questionário Short Form Health Survey 36, para qualidade do sono Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e para Claudicação Intermitente o Questionário de Edimburgo. Resultados: dos 27 pacientes analisados, 55,6% (15/27) eram do sexo feminino e 44,4% (12/27) masculino, 37% (10/27) de cor/raça preta. A média de idade foi de 62,6±8,3 anos, peso 71,8±16,2kg, altura 164,8±8,3cm e IMC 26,3±5. A maioria relatou ser ativo, 33,3% (9/27). Segundo a SF-36 o domínio mais limitante foi "dor" (28,6), o escore global do PSQI foi de 10,4 e a maioria (81,5%) não apresentava claudicação intermitente. Conclusão: a presença de DAP foi mais frequente nos idosos e foram identificados a presença de distúrbios do sono e diminuição da qualidade de vida.
Introduction: peripheral Arterial Disease (PAD) is due to narrowing or arterial occlusion, which interferes with the blood supply of the lower extremities. PAD can lead to prolonged rest, causing damage to the quality of life and sleep of patients, due to pain and fear of injury. Objective: to describe the level of physical activity, quality of life and sleep in patients with PAD. Methodology: this is an observational, epidemiological and cross-sectional study, carried out at the Hospital Geral de Camaçari-BA. Patients diagnosed with PAD, both sexes, aged over 18 years, admitted to the hospital were included. Patients with psychiatric disorders and difficulty in understanding the questionnaires were excluded. To assess the level of physical activity, the International Physical Activity Questionnaire was used, for Quality of Life the Short Form Health Survey 36 questionnaire, for sleep quality Sleep Quality Index of Pittsburgh and for Intermittent Claudication the Edinburgh Questionnaire. Results: of the 27 patients analyzed, 55.6% (15/27) were female and 44,4% (12/27) were male, 37% (10/27) were black / colored. The mean age was 62.6 ± 8.3 years, weight 71.8 ± 16.2 kg, height 164.8 ± 8.3 cm and BMI 26.3 ± 5. The majority reported being active, 33.3% (9/27). According to SF-36, the most limiting domain was "pain" (28.6), the global PSQI score was 10.4 and the majority (81.5%) did not have intermittent claudication. Conclusion: the presence of PAD was more frequent in the elderly and the presence of sleep disorders and decreased quality of life was identified.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Arteriopatias Oclusivas , Privação do Sono , Doença Arterial Periférica , Claudicação Intermitente , Atividade Motora , Estudos Epidemiológicos , Demografia , Estudo ObservacionalRESUMO
Abstract Degenerative lumbar spinal stenosis is the most frequent cause of low back pain and/or sciatica in the elderly patient. Epidemiology, pathophysiology, clinical manifestations and testing are reviewed in a wide current bibliographic investigation. The importance of the relationship between clinical presentation and imaging study, especially magnetic resonance imaging (MRI), is emphasized. Prior to treatment indication, it is necessary to identify the precise location of pain, as well as the differential diagnosis between neurological and vascular lameness. Conservative treatment combining medications with various physical therapy techniques solves the problem in most cases, while therapeutic testing with injections, whether epidural, foraminal or facetary, is performed when pain does not subside with conservative treatment and before surgery is indicated. Injections usually perform better results in relieving sciatica symptoms and less in neurological lameness. Equine tail and/or root decompression associated or not with fusion is the gold standard when surgical intervention is required. Fusion after decompression is necessary in cases with segmental instability, such as degenerative spondylolisthesis. When canal stenosis occurs at multiple levels and is accompanied by axis deviation, whether coronal and/or sagittal, correction of axis deviations should be performed in addition to decompression and fusion, especially of the sagittal axis, in which a lumbar lordosis correction is required with techniques that correct the rectified lordosis to values close to the pelvic incidence.
Resumo A estenose degenerativa do canal vertebral lombar é a causa mais frequente de dor lombar e/ou ciática no paciente idoso; sua epidemiologia, fisiopatogenia, manifestações e testes clínicos são revistos em ampla investigação bibliográfica atual. A importância da relação entre a clínica e o estudo por imagens, principalmente a ressonância magnética (RM), é ressaltada. Antes da indicação do tratamento, é necessário identificar a localização precisa da dor, bem como o diagnóstico diferencial entre a claudicação neurogênica e a vascular. O tratamento conservador associando medicações com as diversas técnicas fisioterápicas resolve o problema na maioria dos casos, já o teste terapêutico com os bloqueios, seja epidural, foraminal ou facetário, é realizado quando as dores não cedem com o tratamento conservador e antes da indicação da cirurgia. Os bloqueios costumam dar melhores resultados no alívio dos sintomas de ciatalgia e menos no quadro de claudicação neurogênica. A descompressão da cauda equina e/ou radicular associada ou não à artrodese é o padrão ouro quando a intervenção cirúrgica é necessária. A artrodese após a descompressão é necessária nos casos com instabilidade segmentar, como na espondilolistese degenerativa. Quando a estenose de canal acontece em múltiplos níveis e vem acompanhada de desvio de eixo, seja coronal e/ou sagital, deve ser realizada, além das descompressões e artrodese, a correção dos desvios de eixo, principalmente o eixo sagital, quando a correção da lordose lombar se impõe com técnicas que corrigem a lordose retificada para valores próximos à incidência pélvica.
Assuntos
Humanos , Dor , Artrodese , Estenose Espinal , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Dor Lombar , Constrição Patológica , Descompressão , Diagnóstico Diferencial , Claudicação IntermitenteRESUMO
Resumo Contexto O treinamento físico é uma estratégia bem estabelecida para a reabilitação da capacidade funcional de indivíduos com doença arterial obstrutiva crônica periférica (DAOP). No entanto, após um programa de treinamento físico, alguns indivíduos podem descontinuá-lo, causando destreinamento. A literatura é escassa sobre os efeitos do destreinamento físico em indivíduos com DAOP; portanto, torna-se importante investigar os efeitos nessa temática. Objetivos Avaliar os efeitos do destreinamento físico sobre a capacidade funcional em indivíduos com DAOP. Métodos Estudo transversal com 22 indivíduos. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo destreinamento (GD), grupo controle (GC). Foram avaliadas a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (DTC6M) e a distância livre de dor claudicante (DLDC), a qual é referida pela distância percorrida até o início da claudicação, ou seja, sem dor. Resultados A média da idade foi de 66±8 para o GD e de 67±7 para o GC. Tanto a DTC6M como a DLDC não apresentaram diferenças entre os grupos (p = 0,428 e p = 0,537, respectivamente). Conclusões O presente estudo piloto permite concluir que indivíduos com DAOP que participaram de um programa de treinamento físico e posterior destreinamento não tiveram efeitos superiores na sua capacidade funcional em relação a indivíduos que não participaram de programa de treinamento físico. O resultado do presente estudo serve para incentivar a manutenção da prática de exercício físico, visto que o treinamento físico deixa de ser efetivo se ocorrer destreinamento.
Abstract Background Physical training is a well-established strategy for rehabilitation of the functional capacity of individuals with chronic peripheral arterial occlusive disease (PAOD). However, some individuals quit training after participating in a physical training program, undergoing detraining. There is scant literature on the effects of physical detraining in individuals with PAOD and it is therefore important to investigate the effects of this phenomenon. Objectives The objective of this article was to evaluate the effects of physical detraining on functional capacity in individuals with PAOD. Methods Cross-sectional study with 22 individuals. Participants were divided into two groups: a detraining group (DG) and a control group (CG). The distance covered in the 6-minute walk test (6MWTD) and the pain-free walking distance (PFWD) were evaluated. The PFWD is the distance covered until claudication begins, i.e., the distance covered without pain. Results Mean age was 66 ± 8 in the DG and 67 ± 7 in the CG. There were no differences between the groups in either the 6MWTD or the PFWD (p = 0.428; p = 0.537, respectively). Conclusions The present pilot study allows us to conclude that the functional capacity of individuals with PAOD who participated in a physical training program and subsequently underwent detraining was not superior in relation to individuals who did not participate in a physical training program. The results of the present study serve to encourage maintenance of physical exercise, since physical training is no longer effective if detraining occurs.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico , Doença Arterial Periférica/prevenção & controle , Teste de Caminhada , Projetos Piloto , Estudos Transversais , Comportamento Sedentário , Desempenho Físico Funcional , Claudicação IntermitenteRESUMO
Resumo Contexto A pandemia do Coronavírus 2019 (COVID-19) tem afetado negativamente o comportamento da população. Nesse contexto, o impacto da pandemia da COVID-19 no tratamento medicamentoso dos pacientes com doença arterial periférica (DAP) e claudicação intermitente (CI) permanece obscuro. Objetivos Analisar o impacto da pandemia da COVID-19 no tratamento medicamentoso dos pacientes com DAP e CI. Métodos Neste estudo observacional transversal, 136 pacientes com DAP e CI, recrutados do nosso banco de dados, responderam por telefone um questionário envolvendo as seguintes questões: a) cuidados com a COVID-19; b) saúde global; c) tratamento das doenças. Posteriormente, os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a dificuldade para a aquisição dos medicamentos (DAM: dificuldade e SDAM: sem dificuldade), para a comparação da saúde global entre os dois grupos. Resultados Dezessete porcento dos pacientes reportaram dificuldades para a aquisição dos medicamentos durante a pandemia. Uma maior prevalência desses pacientes reportou estar mais triste (56,5% versus 24,8%, p < 0,01) e com mais dificuldades para dormir (56,5% versus 24,8%, p < 0,01) em relação aos pacientes do grupo SDAM. Os grupos não apresentaram diferenças para o declínio na capacidade de caminhada, ansiedade, estresse e depressão (p > 0,05). Conclusões Uma maior prevalência de pacientes do grupo DAM reportou estar mais triste e com mais dificuldade para dormir em comparação ao grupo SDAM durante a pandemia da COVID-19.
Abstract Background The Coronavirus 2019 (COVID-19) pandemic has had a negative impact on the population's behavior. In this context, the effect of the COVID-19 pandemic on drug treatment of patients with peripheral arterial disease (PAD) and intermittent claudication (IC) remains unclear. Objectives To analyze the impact of the COVID-19 pandemic on drug treatment of patients with PAD and IC. Methods In this cross-sectional, observational study, 136 patients with PAD and IC were recruited from our database and answered a questionnaire by telephone involving the following questions: a) precautions related to COVID-19; b) general health status; and c) treatment of diseases. Subsequently, patients were divided into two groups according to difficulty in obtaining their drugs (DOD: difficulty obtaining drugs, or NDOD: no difficulty obtaining drugs) and overall health was compared between groups. Results Seventeen percent of patients reported difficulties with obtaining drugs during the pandemic. A higher proportion of these patients reported being sadder (56.5% vs. 24.8%, P < 0.01) and having more difficulty sleeping (56.5% vs. 24.8%, P < 0.01) than of the patients in the NDOD group (P <0.01). The groups did not differ in terms of impairment of walking capability, anxiety, stress, or depression (P> 0.05). Conclusions A higher proportion of patients in the DOD group reported being sadder and having greater difficulty sleeping compared to the NDOD group during the COVID-19 pandemic.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Isolamento Social , Adesão à Medicação , Doença Arterial Periférica/tratamento farmacológico , COVID-19 , Claudicação Intermitente/tratamento farmacológico , Ansiedade , Estudos Transversais , Caminhada , Depressão , Qualidade do Sono , Acessibilidade aos Serviços de SaúdeRESUMO
Resumo Contexto O treinamento físico é uma estratégia bem estabelecida para a reabilitação da capacidade funcional de indivíduos com doença arterial obstrutiva crônica periférica (DAOP). No entanto, após um programa de treinamento físico, alguns indivíduos podem descontinuá-lo, causando destreinamento. A literatura é escassa sobre os efeitos do destreinamento físico em indivíduos com DAOP; portanto, torna-se importante investigar os efeitos nessa temática. Objetivos Avaliar os efeitos do destreinamento físico sobre a capacidade funcional em indivíduos com DAOP. Métodos Estudo transversal com 22 indivíduos. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo destreinamento (GD), grupo controle (GC). Foram avaliadas a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (DTC6M) e a distância livre de dor claudicante (DLDC), a qual é referida pela distância percorrida até o início da claudicação, ou seja, sem dor. Resultados A média da idade foi de 66±8 para o GD e de 67±7 para o GC. Tanto a DTC6M como a DLDC não apresentaram diferenças entre os grupos (p = 0,428 e p = 0,537, respectivamente). Conclusões O presente estudo piloto permite concluir que indivíduos com DAOP que participaram de um programa de treinamento físico e posterior destreinamento não tiveram efeitos superiores na sua capacidade funcional em relação a indivíduos que não participaram de programa de treinamento físico. O resultado do presente estudo serve para incentivar a manutenção da prática de exercício físico, visto que o treinamento físico deixa de ser efetivo se ocorrer destreinamento.
Abstract Background Physical training is a well-established strategy for rehabilitation of the functional capacity of individuals with chronic peripheral arterial occlusive disease (PAOD). However, some individuals quit training after participating in a physical training program, undergoing detraining. There is scant literature on the effects of physical detraining in individuals with PAOD and it is therefore important to investigate the effects of this phenomenon. Objectives The objective of this article was to evaluate the effects of physical detraining on functional capacity in individuals with PAOD. Methods Cross-sectional study with 22 individuals. Participants were divided into two groups: a detraining group (DG) and a control group (CG). The distance covered in the 6-minute walk test (6MWTD) and the pain-free walking distance (PFWD) were evaluated. The PFWD is the distance covered until claudication begins, i.e., the distance covered without pain. Results Mean age was 66 ± 8 in the DG and 67 ± 7 in the CG. There were no differences between the groups in either the 6MWTD or the PFWD (p = 0.428; p = 0.537, respectively). Conclusions The present pilot study allows us to conclude that the functional capacity of individuals with PAOD who participated in a physical training program and subsequently underwent detraining was not superior in relation to individuals who did not participate in a physical training program. The results of the present study serve to encourage maintenance of physical exercise, since physical training is no longer effective if detraining occurs.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico , Doença Arterial Periférica/terapia , Estudos de Casos e Controles , Projetos Piloto , Estudos Transversais , Comportamento Sedentário , Teste de Caminhada , Claudicação IntermitenteRESUMO
ABSTRACT Objective: To examine the impact of hypertension on cardiovascular health in patients with symptomatic peripheral artery disease and to identify factors associated with uncontrolled hypertension. Methods: A cross-sectional study including 251 patients with symptomatic peripheral artery disease (63.9% males, mean age 67±10 years). Following hypertension diagnosis, blood pressure was measured to determine control of hypertension. Arterial stiffness (carotid-femoral pulse wave velocity) and cardiac autonomic modulation (sympathovagal balance) were assessed. Results: Hypertension was associated with higher carotid-femoral pulse wave velocity, regardless of sex, age, ankle-brachial index, body mass index, walking capacity, heart rate, or comorbidities (ß=2.59±0.76m/s, b=0.318, p=0.003). Patients with systolic blood pressure ≥120mmHg had higher carotid-femoral pulse wave velocity values than normotensive individuals, and hypertensive patients with systolic blood pressure of ≤119mmHg (normotensive: 7.6±2.4m/s=≤119mmHg: 8.1±2.2m/s 120-129mmHg:9.8±2.6m/s=≥130mmHg: 9.9±2.9m/s, p<0.005). Sympathovagal balance was not associated with hypertension (p>0.05). Conclusion: Hypertensive patients with symptomatic peripheral artery disease have increased arterial stiffness. Arterial stiffness is even greater in patients with uncontrolled high blood pressure.
RESUMO Objetivo: Analisar a influência da hipertensão na saúde cardiovascular em pacientes com doença arterial periférica sintomática, e identificar fatores associados à hipertensão arterial não controlada. Métodos: Neste estudo transversal foram incluídos 251 pacientes com doença arterial periférica (63,9% homens e média de idade 67±10 anos). Hipertensão foi diagnosticada e pressão arterial foi avaliada para determinar o controle da hipertensão. Foram avaliadas rigidez arterial (velocidade da onda de pulso carótida-femoral) e modulação autonômica cardíaca (balanço simpatovagal). Resultados: Hipertensão foi associada com maior velocidade da onda de pulso carótida-femoral, independentemente do sexo, idade, índice tornozelo-braço, índice de massa corpórea, capacidade de deambulação, frequência cardíaca, ou comorbidades (ß=2,59±0,76m/s, b=0,318, p=0,003). Pacientes com pressão arterial sistólica ≥120mmHg tiveram maior velocidadeda onda de pulso carótida-femoral do que normotensos, e pacientes hipertensos com pressão arterial sistólica ≤119mmHg (normotensos: 7,6±2,4m/s=≤119mmHg: 8,1±2,2m/s 120-129mmHg: 9,8±2,6m/s=≥130mmHg: 9,9±2,9m/s, p<0,005). Balanço simpatovagal não foi associado à hipertensão. Conclusão: Pacientes hipertensos com doença arterial periférica sintomática apresentam maior rigidez arterial. Em pacientes com pressão arterial não controlada, a rigidez arterial é ainda mais elevada.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doença Arterial Periférica/complicações , Rigidez Vascular , Hipertensão/complicações , Pressão Sanguínea , Estudos Transversais , Análise de Onda de Pulso , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
ABSTRACT: A 12-year-old female mixed-breed dog presented with lameness, pain, and an enlarged, non-ulcerated, nodular mass in the region proximal to the tarsal joint of the right pelvic limb. Surgical excision was performed, revealing a 6.5 cm mass adherent to the deep flexor tendon and adjacent tissues. The cut section had cysts filled with blackened clotted material, which exuded reddish serous fluid. Microscopically, the cysts were filled with red blood cells and were either denuded or covered by synoviocytes. In addition, the mass was characterized by marked fibrovascular connective tissue associated with siderophages and multinucleated giant cells. These findings were consistent with those of pigmented villonodular tenosynovitis, a rare condition affecting several animal species and humans.
RESUMO: Uma cadela de 12 anos, sem raça definida, apresentou claudicação, algia e aumento de volume não ulcerado, de aspecto nodular, na região proximal à articulação do tarso do membro pélvico direito. A excisão cirúrgica foi optada e revelou uma massa de 6,5 cm de diâmetro, aderida ao tendão flexor profundo e aos tecidos adjacentes. Ao corte, exsudava líquido seroso avermelhado e cistos preenchidos por material coagulado enegrecido foram observados. Microscopicamente, a massa apresentava formações císticas frequentemente preenchidas por hemácias, que encontravam-se ora revestidas por sinoviócitos, ora desnudas. Havia ainda acentuada quantidade de tecido fibrovascular associado a siderófagos e células gigantes multinucleadas. Esses achados foram consistentes com tenossinovite vilonodular pigmentada, uma rara condição que afeta diversas espécies de animais e humanos.
RESUMO
Surgical arthrodesis is effective for treating proximal interphalangeal joint (PIJ) injuries in horses. Despite several techniques described so far, the use of a 3-hole, 4.5mm-locking compression plate, associated with two 5.5-mm transarticular cortex screws, is currently considered the "gold standard." This review describes the anatomy of the pastern, as well as causes, indications, and possibilities for arthrodesis in the equine PIJ. A description of the current surgical technique for joint fixation is also presented.(AU)
A artrodese cirúrgica é efetiva para o tratamento de condições da articulação interfalangeana proximal (AIP) em equinos. Diversas técnicas são descritas, e o uso de uma placa de compressão bloqueada de três orifícios e 4,5 mm associada com dois parafusos corticais transarticulares de 5,5 mm é atualmente o padrão ouro. Esta revisão tem por objetivo descrever a anatomia da região da quartela, bem como as causas, indicações e possibilidades para a artrodese da AIP nos equinos. É apresentada também a descrição da técnica cirúrgica atualmente utilizada para realização da fixação da articulação.(AU)
Assuntos
Animais , Osteoartrite/cirurgia , Artrodese/classificação , Artrodese/métodos , Cavalos/anatomia & histologia , Claudicação IntermitenteRESUMO
ABSTRACT: This study discussed several cases of proximal interphalangeal arthrodesis in horses at a veterinary hospital in Brazil. The medical records of seven horses that underwent proximal interphalangeal arthrodesis between 2011 and 2019 were analyzed for indication, technique, and complications. Short- and long-term outcomes were obtained from both the medical records and telephone interviews with the owners. A dynamic compression plate (DCP) was used in one of the seven horses that underwent surgical arthrodesis, and locking compression plates (LCP) were used in the others. Hospital discharge was recorded in 71.4% (5/7) of the horses, with an average hospital stay of 79 ± 45 days. Casting was maintained for 59 ± 26 days. Contact with owners was possible in four cases, two of which regained their prior level of function. The proximal interphalangeal arthrodesis may improve a horse's well-being, especially when it is considered an early intervention, minimizing the chances of immediate postoperative complications. Additional cases of surgical arthrodesis should be evaluated in long term to better characterize the outcomes of this procedure in Brazil.
RESUMO: Este estudo teve como objetivo apresentar e discutir casos de artrodese interfalangeana proximal em equinos atendidos em um Hospital Veterinário no Brasil. Os prontuários de sete equinos submetidos à artrodese interfalangeana proximal foram analisados quanto à indicação, técnica e complicações, entre 2011 e 2019. As informações sobre os desfechos de curto e longo prazo foram obtidas pela avaliação dos prontuário e entrevista telefônica com os proprietários. Em um dos sete cavalos submetidos à artrodese cirúrgica foi utilizado implantes DCP, e nos demais, LCP. A alta hospitalar foi registrada em 71,4% (5/7), com média de permanência hospitalar de 79±45 dias. A imobilização externa durou 59±26 dias. O contato com os proprietários foi possível em quatro casos, dos quais, em dois, os animais voltaram às suas funções. A artrodese interfalangeana proximal pode melhorar a qualidade de vida dos equinos, principalmente quando se considera a intervenção precoce, minimizando as chances de complicações pós-operatórias imediatas. Casos adicionais devem ser avaliados ao longo prazo para melhor caracterizar os resultados desse procedimento no Brasil.
RESUMO
Laminite endocrinopática designa os casos de laminite cuja etiologia está associada a uma endocrinopatia. Cavalos com síndrome metabólica equina (SME) apresentam adiposidade regional e obesidade. Existe uma correlação positiva entre obesidade e resistência à insulina. Este relato descreve três casos de laminite endocrinopática em cavalos com SME. Os pacientes apresentaram escore de condição corporal (ECC) variando de 8 a 9 (escala de 1 a 9), sensibilidade ao teste de pinçamento do casco e claudicação de grau 3 ou 4 (escala de 1 a 4). Não havia histórico de cólica recente, trauma ou excesso de exercício. O tratamento incluiu medicação anti-inflamatória não esteroidal, repouso na baia, restrição energética para perda de peso, revestimento e bandagem dos membros, conforme a necessidade de cada paciente. A restrição alimentar ajudou no tratamento da SME e reduziu o ECC. Tratamento medicamentoso, casqueamento e bandagem diminuíram o grau de claudicação. Conclui-se que o tratamento anti-inflamatório não esteroidal, a restrição energética, o repouso em baia, o casqueamento e a bandagem do casco são eficazes no tratamento da laminite endocrinopática em cavalos com síndrome metabólica equina.(AU)
Endocrinopathic laminitis refers to cases of laminitis whose etiology is associated with an endocrinopathy. Horses with Equine Metabolic Syndrome (EMS) have regional adiposity and obesity. There is a positive correlation between obesity and insulin resistance. This report describes three cases of endocrinopathic laminitis in horses with EMS. Patients had body condition score (BCS) ranging from 8 to 9 (scale from 1 to 9), sensitivity to the hoof clamping test and claudication grade 3 or 4 (scale from 1 to 4). There was no history of recent colic, trauma or over exercise. Treatment included non-steroidal anti-inflammatory medication, stall rest, energy restriction for weight loss, hoofing and hoof bandage as needed by each patient. Dietary restriction helped in the treatment of EMS and reduced BCS. Drug treatment, hoofing and hoof bandage decreased the degree of lameness. It is concluded that non-steroidal anti-inflammatory treatment, energy restriction, stall rest, hoofing and hoof bandage are effective in the treatment of endocrinopathic laminitis in horses with equine metabolic syndrome.(AU)
Assuntos
Animais , Adiposidade , Casco e Garras/lesões , Cavalos/lesões , Obesidade/veterinária , Bandagens/veterinária , Exercício Físico , Doenças do Sistema Endócrino/veterináriaRESUMO
Resumo Fundamento a caminhada não supervisionada em solo tem sido indicada para pacientes com doença arterial periférica (DAP) sintomática. No entanto, a magnitude do esforço exigido por essa atividade e as características dos pacientes que a praticam com mais intensidade não estão claras. Objetivos determinar se a caminhada em solo excede o limiar ventilatório (LV), um reconhecido marcador de intensidade de exercício, em pacientes com DAP sintomática. Métodos Foram recrutados 70 pacientes (61,4% do sexo masculino e com idade entre 40 e 85 anos) com DAP sintomática. Os pacientes realizaram um teste ergométrico em esteira para definir o LV. Em seguida, foram submetidos ao teste de caminhada de 6 minutos para determinar o alcance do LV durante deambulação no solo. Realizou-se regressão logística múltipla para identificar preditores de LV durante o teste de caminhada de 6 minutos, e o valor de p<0,05 foi considerado significativo para todas as análises. Resultados Ao todo, 60% dos pacientes atingiram o LV durante o teste de caminhada de 6 minutos. Mulheres (OR = 0,18 e IC95% = 0,05 a 0,64) e pacientes com mais aptidão cardiorrespiratória (OR = 0,56 e IC 95% = 0,40 a 0,77) tiveram menor probabilidade de chegar ao LV durante a caminhada em solo em comparação a homens e pacientes com menos aptidão cardiorrespiratória, respectivamente. Conclusão Mais da metade dos pacientes com DAP sintomática alcançou o LV durante o teste de caminhada de 6 minutos. Mulheres e pacientes com mais aptidão cardiorrespiratória têm menos probabilidade de chegar ao LV durante o teste de caminhada de 6 minutos, o que indica que a caminhada no solo pode ser mais intensa para esse grupo. Isso deve ser considerado ao se prescreverem exercícios de caminhada em solo para esses pacientes. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):486-492)
Abstract Background Non-supervised ground walking has been recommended for patients with symptomatic peripheral artery disease (PAD). However, the magnitude of the effort required by this activity and the characteristics of patients whose ground walking is more intense are unclear. Objectives To determine whether ground walking exceeds the ventilatory threshold (VT), a recognized marker of exercise intensity, in patients with symptomatic PAD. Methods Seventy patients (61.4% male and aged 40 to 85 years old) with symptomatic PAD were recruited. Patients performed a graded treadmill test for VT determination. Then, they were submitted to a 6-minute walk test so the achievement of VT during ground ambulation could be identified. Multiple logistic regression was conducted to identify predictors of VT achievement during the 6-minute walk test. The significance level was set at p < 0.05 for all analyses. Results Sixty percent of patients achieved VT during the 6-minute walk test. Women (OR = 0.18 and 95%CI = 0.05 to 0.64) and patients with higher cardiorespiratory fitness (OR = 0.56 and 95%CI = 0.40 to 0.77) were less likely to achieve VT during ground walking compared to men and patients with lower cardiorespiratory fitness, respectively. Conclusion More than half of patients with symptomatic PAD achieved VT during the 6-minute walk test. Women and patients with higher cardiorespiratory fitness are less likely to achieve VT during the 6-minute walk test, which indicates that ground walking may be more intense for this group. This should be considered when prescribing ground walking exercise for these patients. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(3):486-492)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Arterial Periférica , Caminhada , Tolerância ao Exercício , Teste de Esforço , Terapia por Exercício , Teste de Caminhada , Claudicação IntermitenteRESUMO
Introducción. El síndrome de Leriche fue definido en 1940 por René Leriche como una enfermedad oclusiva aorto-ilíaca. Su importancia radica en que ocupa el segundo lugar en incidencia dentro de las enfermedades oclusivas arteriales, después de la enfermedad de la arteria femoral superficial. Objetivo. Presentar el caso clínico de un paciente con Síndrome de Leriche cuyo diagnóstico trombótico fue confirmado por una angiotomografía computarizada con su respectiva reestructuración en 3D. Adicionalmente, se informa al lector sobre los datos propios de la patología a través de una breve revisión de la literatura. Caso clínico. Paciente masculino con síntomas clínicos agudos de enfermedad oclusiva aorto-ilíaca o síndrome de Leriche en una extremidad. Se realiza el respectivo procesamiento de imagen asistida por computador (reconstrucción tridimensional) que evidencia la patología a pesar de que la ecografía Doppler no determinó trombosis inicial. Discusión. En procesos oclusivos arteriales se emplean técnicas no invasivas como la ecografía y la angiotomografía. Sin embargo, esta última es la técnica por excelencia, sobre todo para procesos trombóticos, pues agiliza la anticoagulación, así como el abordaje terapéutico. Conclusiones. La angiotomografía es una técnica no invasiva con alta sensibilidad y especificidad para detectar estenosis aorto-ilíaca. Se ha convertido en una gran herramienta diagnostica por sus alcances imagenológicos, como la obtención de imágenes iso volumétricas, que permiten evaluar todo el trayecto arterial en los diferentes planos, por medio del uso de medios de contraste, superando en resultados a la ecografía. Cómo citar: Picón-Jaimes YA, Díaz-Jurado JJ, Orozco-Chinome JE, Ramírez-Rodríguez PA, Arciniegas-Torres NA, Hernández-Sarmiento MA, Villabona-Rosales SA. Angiotomografía en sospecha de enfermedad oclusiva aorto-ilíaca (o síndrome de Leriche). MedUNAB. 2020;23(2): 301-306. doi: 10.29375/01237047.3732.
Introduction. Leriche syndrome was defined in 1940 by René Leriche as an aortoiliac occlusive disease. Its importance lies in it occupying second place in the incidence of occlusive arterial diseases, after superficial femoral artery disease. Objective. Present the clinical case of a patient with Leriche syndrome whose diagnosis of thrombosis was confirmed by a computed tomography angiography with its respective 3D reconstruction. Additionally, the reader is given information about the pathology through a brief summary of the literature. Clinical case. Male patient with acute clinical symptoms of aortoiliac occlusive disease or Leriche syndrome in one limb. The respective computer-assisted image processing (three-dimensional reconstruction) is carried out, which shows the pathology, despite the Doppler ultrasound not initially establishing thrombosis. Discussion. Non-invasive techniques are used in procedures for occlusive arteries, such as ultrasound and CT angiography. However, the latter is a technique par excellence, above all for thrombosis procedures, as well as the therapeutic approach. Conclusions. CT angiography is a non-invasive technique with high sensitivity and specificity in the detection of aortoiliac stenosis. It has become a great diagnostic tool because of its imagery scope, such as obtaining isovolumic images, which enable the assessment of the entire arterial route in different planes, through the use of contrast media, producing more results than the ultrasound. Cómo citar: Picón-Jaimes YA, Díaz-Jurado JJ, Orozco-Chinome JE, Ramírez-Rodríguez PA, Arciniegas-Torres NA, Hernández-Sarmiento MA, Villabona-Rosales SA. Angiotomografía en sospecha de enfermedad oclusiva aorto-ilíaca (o síndrome de Leriche). MedUNAB. 2020;23(2): 301-306. doi: 10.29375/01237047.3732.
Introdução. A síndrome de Leriche foi definida em 1940 por René Leriche como uma doença oclusiva aorto-ilíaca. Sua importância reside no fato de ocupar o segundo lugar em incidência dentro das doenças arteriais obstrutivas, após a doença na artéria femoral superficial. Objetivo. Apresentar o caso clínico de um paciente com síndrome de Leriche cujo diagnóstico trombótico foi confirmado por uma angiotomografia computadorizada (angio-TC) com reestruturação em 3D. Adicionalmente, o leitor é informado sobre os dados próprios da patologia através de uma breve revisão de literatura. Caso clínico. Paciente de sexo masculino com sintomas clínicos agudos da doença oclusiva aorto-ilíaca ou síndrome de Leriche em uma extremidade. Foi realizado o processamento da imagem assistida por computador (reconstrução tridimensional), evidenciando a patologia, ainda que a ultrassonografia Doppler não determinou trombose inicial. Discussão. Em processos oclusivos arteriais são utilizadas técnicas não invasivas como a ultrassonografia e a angiotomografia. No entanto, a angiotomografia é a técnica padrão ouro, principalmente para processos trombóticos, pois acelera a anticoagulação e a abordagem terapêutica. Conclusão. A angiotomografia é uma técnica não invasiva com alta sensibilidade e especificidade para detectar estenose aorto-ilíaca. Tornou-se uma ótima ferramenta de diagnóstico por suas características imagenológicas, como a obtenção de imagens isovolumétricas que permitem avaliar todo o trajeto arterial nos diferentes planos, através do uso de meios de contraste, superando os resultados da ultrassonografia. Cómo citar: Picón-Jaimes YA, Díaz-Jurado JJ, Orozco-Chinome JE, Ramírez-Rodríguez PA, Arciniegas-Torres NA, Hernández-Sarmiento MA, Villabona-Rosales SA. Angiotomografía en sospecha de enfermedad oclusiva aorto-ilíaca (o síndrome de Leriche). MedUNAB. 2020;23(2): 301-306. doi: 10.29375/01237047.3732.