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1.
Vive (El Alto) ; 7(19): 183-193, abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1560630

RESUMO

La implementación del Presupuesto por Resultados (PpR) requiere elementos como información oportuna, sistemas de monitoreo, incentivos y procedimientos normados. En el caso de Perú, su enfoque de PpR ha generado cambios significativos en resultados de salud, especialmente en programas como desnutrición y salud materna y neonatal, al priorizar actividades demostradas como más costo-eficaces a nivel mundial. Objetivo. Determinar la relación entre el presupuesto por resultados (PpR) y la Calidad del gasto del programa de cáncer en un hospital público del Ministerio de Salud, 2021. Materiales y Métodos. Se realizó un estudio de enfoque cuantitativo, tipo básico, diseño no experimental, descriptivo y nivel correlacional. La población fue de 131 trabajadores vinculados al ciclo del presupuesto, de los cuales se seleccionó una muestra de 32 trabajadores responsables directos del PpR. Se utilizó la técnica de encuesta y dos cuestionarios como instrumentos, sometidos a los coeficientes KR-20 y Alpha de Cronbach para evaluar la confiabilidad. Resultados. El coeficiente de Spearman fue de 0.387, indicando una relación positiva y media entre las variables. La significancia fue de 0.029 (< 0.05). Conclusiones. Se encontró una relación significativa entre el PpR y la Calidad del gasto del programa de Cáncer en el hospital del Ministerio de Salud, confirmando que un mejor manejo del PpR está asociado a una mejor calidad de gasto.


The implementation of results-based budgeting (RBB) requires elements such as timely information, monitoring systems, incentives and standardized procedures. In the case of Peru, its PfR approach has generated significant changes in health outcomes, especially in programs such as malnutrition and maternal and neonatal health, by prioritizing activities proven to be more cost-effective worldwide. Objective. To determine the relationship between the budget for results (BfR) and the Quality of cancer program spending in a public hospital of the Ministry of Health, 2021. Materials and Methods. A quantitative approach, basic type, non-experimental, descriptive and correlational study was carried out. The population was 131 workers linked to the budget cycle, from which a sample of 32 workers directly responsible for the PpR was selected. The survey technique and two questionnaires were used as instruments, subjected to Cronbach's KR-20 and Alpha coefficients to assess reliability. Results. Spearman's coefficient was 0.387, indicating a positive and average relationship between the variables. Significance was 0.029 (< 0.05). Conclusions. A significant relationship was found between PpR and Quality of expenditure of the Cancer program in the Ministry of Health hospital, confirming that better management of PpR is associated with better quality of expenditure.


A implementação do orçamento por desempenho (PfR) requer elementos como informações oportunas, sistemas de monitoramento, incentivos e procedimentos padronizados. No caso do Peru, sua abordagem de PfR gerou mudanças significativas nos resultados de saúde, especialmente em programas como desnutrição e saúde materna e neonatal, priorizando atividades comprovadamente mais econômicas em todo o mundo. Objetivo. Determinar a relação entre o orçamento por resultados (BfR) e a qualidade dos gastos com o programa de câncer em um hospital público do Ministério da Saúde, 2021. Materiais e métodos. Foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, do tipo básico, não experimental, descritivo e correlacional. A população foi de 131 trabalhadores ligados ao ciclo orçamentário, dos quais foi selecionada uma amostra de 32 trabalhadores diretamente responsáveis pelo BfR. Como instrumentos, foram utilizados a técnica de survey e dois questionários, submetidos aos coeficientes KR-20 e Alfa de Cronbach para avaliar a confiabilidade. Resultados. O coeficiente de Spearman foi de 0,387, indicando uma relação positiva e média entre as variáveis. A significância foi de 0,029 (< 0,05). Conclusões. Foi encontrada uma relação significativa entre o PfR e a qualidade das despesas do programa de câncer no hospital do Ministério da Saúde, confirmando que uma melhor gestão do PfR está associada a uma melhor qualidade das despesas.


Assuntos
Gastos em Saúde
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00007323, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557394

RESUMO

O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da ampliação do repasse federal de emendas parlamentares no financiamento municipal da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2015 a 2020. Foi realizado estudo longitudinal com dados secundários de transferências por emendas parlamentares do Ministério da Saúde e de despesas com recursos próprios dos municípios, aplicadas em ações e serviços públicos de saúde e na APS. O efeito do repasse de emendas parlamentares no financiamento municipal foi verificado de forma estratificada por porte populacional dos municípios, por meio de modelos de equações de estimativas generalizadas. O repasse de emendas parlamentares para a APS apresentou grande discrepância de valores per capita entre os municípios de diferentes portes populacionais. Observou-se inexistência de correlação com a despesa municipal em ações e serviços públicos de saúde nos municípios com mais de 10 mil habitantes e associação inversa com a despesa em APS (p < 0,050) em todos os grupos. Conclui-se que o aumento do repasse de emendas parlamentares pelo Ministério da Saúde favoreceu a redução da alocação de receitas municipais com APS, que podem ter sido direcionados para outras finalidades de gasto no SUS. Tais mudanças parecem refletir prioridades estabelecidas para a despesa orçamentária dos municípios, que repercutem sobre as condições locais para a garantia da estabilidade do financiamento da APS no Brasil.


This study aims to analyze the effects of the expansion of the federal transfer of parliamentary amendments for municipal financing of primary health care (PHC) in the Brazilian Unified National Health System (SUS), from 2015 to 2020. A longitudinal study was conducted using secondary data on transfers of parliamentary amendments from the Brazilian Ministry of Health and expenditure of municipalities' own resources on public health actions and services and PHC. The effect of the transfer of parliamentary amendments on municipal financing was verified in a stratified way by population size of the municipalities, using generalized estimating equation models. The transfer of parliamentary amendments for PHC showed a large discrepancy in per capita values among municipalities of different population sizes. No correlation with municipal spending on public health actions and services was observed in municipalities with more than 10,000 inhabitants, and the association with spending on PHC (p < 0.050) was inverse in all municipalities. Therefore, the increase in the transfer of parliamentary amendments by the Brazilian Ministry of Health favored a reduction in the allocation of municipal revenues to PHC, which may have been directed to other spending purposes in the SUS. These changes seem to represent priorities established for municipal budget expenditure, which have repercussions on local conditions for guaranteeing stable funding for PHC in Brazil.


El artículo tiene como objetivo analizar los efectos de la ampliación de la transferencia de recursos federal de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal de la atención primaria de salud (APS) en el Sistema Único de Salud brasileño (SUS), en el período del 2015 al 2020. Se realizó un estudio longitudinal con datos secundarios de transferencias de recursos por enmiendas parlamentarias del Ministerio de Salud y de gastos con recursos propios de los municipios, aplicados a acciones y servicios públicos de salud y a la APS. El efecto de la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal se verificó de forma estratificada por tamaño de población de los municipios, utilizando modelos de ecuaciones de estimaciones generalizadas. La transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias para la APS mostró una gran discrepancia en los valores per cápita entre municipios de diferente tamaño poblacional. No hubo correlación con el gasto municipal en acciones y servicios públicos de salud en aquellos con más de 10.000 habitantes y asociación inversa con el gasto en APS (p < 0,050) en todos los grupos de municipios. Se concluye que el aumento en la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias por parte del Ministerio de Salud favoreció la reducción de la asignación de ingresos municipales a la APS, que pueden haber sido dirigidos a otros fines de gasto en el SUS. Tales cambios parecen reflejar prioridades establecidas para el gasto presupuestario municipal, que repercuten en las condiciones locales para garantizar la estabilidad del financiamiento de la APS en Brasil.

3.
Archiv. med. fam. gen. (En línea) ; 20(3): 26-35, nov. 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1524383

RESUMO

Determinar el gasto de bolsillo en salud en las familias con diabetes mellitus y/o hipertensión arterial y el porcentaje del ingreso familiar durante la pandemia del Covid-19. Estudio de gasto de bolsillo en salud que incluyó muestreo consecutivo de 268 familias de México. El ingreso trimestral familiar se definió como la suma de ingresos de cada uno de los integrantes de la familia, el gasto en salud se definió como el total de erogaciones que tuvo la familia para cubrir los diferentes servicios de salud, y porcentaje de gasto en salud se definió como la relación del gasto total trimestral y el gasto corriente del hogar, valores expresados en pesos mexicanos. El promedio trimestral del gasto de bolsillo en salud en la familia con diabetes mellitus y/o hipertensión arterial en la dimensión consulta fue $975,82 y en la dimensión medicamentos $1,371.22; el gasto promedio total trimestral fue $3,133.08. El ingreso trimestral de la familia después de la pandemia del covid-19 fue $85,348.86 lo que representa 5,93% menos del ingreso trimestral antes de la pandemia. El gasto trimestral en salud fue $3,133.08, lo cual corresponde a 3,45% y 3,67% del ingreso trimestral familiar antes y después de la pandemia del Covid-19 respectivamente (AU)


Determine out-of-pocket health spending in families with diabetes mellitus and/or high blood pressure and the percentage of family income during the Covid-19 pandemic. Study of out-of-pocket health spending that included consecutive sampling of 268 families in Mexico. The quarterly family income was defined as the sum of income of each of the family members, health spending was defined as the total expenses that the family had to cover the different health services, and percentage of health spending. It was defined as the relationship between total quarterly expenditure and current household expenditure, values expressed in Mexican pesos. The quarterly average of out-of-pocket health expenditure in the family with diabetes mellitus and/or arterial hypertension in the consultation dimension was $975.82 and in the medication dimension $1,371.22; The average total quarterly expense was $3,133.08. The family's quarterly income after the covid-19 pandemic was $85,348.86, which represents 5.93% less than the quarterly income before the pandemic. The quarterly health expenditure was $3,133.08, which corresponds to 3.45% and 3.67% of the family's quarterly income before and after the Covid-19 pandemic respectively (AU)


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Diabetes Mellitus , Financiamento Pessoal , Hipertensão , Renda/estatística & dados numéricos , COVID-19 , México
4.
Biomédica (Bogotá) ; Biomédica (Bogotá);43(Supl. 3): 9-20, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1572867

RESUMO

Introduction. Cirrhosis is one of the ten leading causes of death in the Western hemisphere and entails a significant cost of health care. Objective. To describe the sociodemographic, clinical, and laboratory characteristics of patients older than 18 years who received care for acute decompensation of cirrhosis in the emergency services of three highly complex centers in Medellín, Colombia. Materials and methods. This was an observational retrospective cohort study from clinical records. The results were analyzed by frequency measures and represented in tables and graphics. Results. In total, 576 clinical records met the inclusion criteria; 287 were included for analysis, and 58.9% were men, with an average age of 64 (± 13.5) years. The most frequent causes of cirrhosis were alcohol intake (47.7%), cryptogenic or unspecified etiology (29.6%), and non-alcoholic fatty liver disease (9.1%). The main reasons for visiting the emergency department were the presence of edema and/or ascites (34.1%), suspicion of gastrointestinal bleeding (26.5%), abdominal pain (14.3%) and altered mental status (13.9%). The most frequent clinical manifestations of an acute decompensation of cirrhosis were ascites (45.6%), variceal hemorrhage (25.4%), hepatic encephalopathy (23.0%), and spontaneous bacterial peritonitis (5.2%). During their treatment, 56.1% of the patients received intravenous antibiotics; 24.0%, human albumin; 24.0%, vasoactive support, and 27.5%, blood products; 21.3% required management in an intensive or intermediate care unit, registering 53 deceased patients for a mortality of 18.5%. Conclusion. Patients who consult the emergency services due to acute decompensation of cirrhosis demand a high amount of health resources, frequently present associated complications, and a high percentage requires management in critical care units and shows a high in-hospital mortality rate.


Introducción. La cirrosis hace parte de las diez primeras causas de muerte en el hemisferio occidental y acarrea un importante costo en salud. Objetivo. Describir las características sociodemográficas, clínicas y de laboratorio, de los pacientes mayores de 18 años que recibieron atención por descompensación aguda de la cirrosis en los servicios de urgencias de tres centros de alta complejidad en Medellín, Colombia. Materiales y métodos. Se trata de un estudio observacional de cohorte. Los resultados se analizaron mediante medidas de frecuencia, y se representaron en tablas y gráficas. Resultados. En total, en 576 registros clínicos se cumplieron los criterios de inclusión; se incluyeron 287 para el análisis. El 58,9 % fueron hombres, con edad promedio de 64 (± 13,5) años. Las causas más frecuentes de cirrosis fueron: ingestión de alcohol (47,7 %), criptogénica o inespecífica (29,6 %) y enfermedad por hígado graso no alcohólico (9,1 %). Los principales motivos de consulta fueron: presencia de edemas, ascitis o ambas (34,1 %), sospecha de hemorragia digestiva (26,5 %), dolor abdominal (14,3 %) y alteración del estado mental (13,9 %). Los diagnósticos de complicación aguda más frecuentes fueron ascitis (45,6 %), hemorragia digestiva por várices esofágicas (25,4 %), encefalopatía hepática (23,0 %) y peritonitis bacteriana espontánea (5,2 %). El 56,1 % de los pacientes recibió antibióticos; el 24,0 %, albúmina humana; el 24,0 % medicamentos, y el 27,5 % hemoderivados. En el 21,3 % de los casos, se requirió hospitalización en la unidad de cuidados intensivos o en la de cuidados intermedios. Se registraron 53 decesos, para una mortalidad del 18,5 %. Conclusiones. Los pacientes que consultan a los servicios de urgencias por una descompensación aguda de la cirrosis demandan una gran cantidad de recursos, frecuentemente presentan complicaciones asociadas, requieren manejo en unidades de cuidado crítico y evidencian una alta tasa de mortalidad.


Assuntos
Emergências , Cirrose Hepática , Gastos em Saúde , Serviço Hospitalar de Emergência , Vigilância em Saúde Pública , Recursos em Saúde
5.
Rev. argent. salud publica ; 14: 1-7, 20 de Enero del 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS, ARGMSAL, BINACIS | ID: biblio-1361917

RESUMO

INTRODUCCIÓN: La protección financiera en salud implica que todas las personas accedan a los servicios de salud que necesiten sin sufrir dificultades financieras para pagarlos. Dicha protección se estima mediante indicadores como el gasto catastrófico y empobrecedor en salud. El trabajo tuvo por objetivo estimar esos indicadores para Argentina en el período 2017-2018. MÉTODOS: Se construyeron y analizaron las variables del gasto en salud y los indicadores de gasto catastrófico y empobrecedor en salud a través del procesamiento de la Encuesta Nacional de Gastos de los Hogares (ENGHo) de 2017-2018. Asimismo, se realizó una comparación con la ENGHo 2004-2005. RESULTADOS: Los hogares destinaron un 6,4% del gasto total a bienes y servicios de salud, y un 4,9% del ingreso total. Según la ENGHo 2017-2018, el 11,4% y el 3,3% de los hogares del país incurrió en gasto catastrófico en salud para umbrales del 10% y 25% del gasto total del hogar, respectivamente. Respecto al período 2004- 2005, el indicador cayó con cualquier umbral utilizado. Por su parte, como consecuencia del gasto de bolsillo en salud, los hogares considerados pobres aumentaron en 1,8 puntos porcentuales. DISCUSIÓN: La caída del gasto catastrófico entre los dos períodos en análisis podría exponer un avance en la protección financiera del país. El análisis revela la importancia de contar con datos sobre necesidad, utilización y gasto en servicios de salud de manera simultánea para lograr una mejor comprensión de esta problemática.


Assuntos
Gastos em Saúde , Proteção contra Riscos Financeiros , Gasto Catastrófico em Saúde , Gasto em Saúde Empobrecedor
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e20211122, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1404726

RESUMO

Objetivo: Analisar internações para tratamento de aneurismas cerebrais rotos e não rotos com realização de embolização e de microcirurgia cerebral no Sistema Único de Saúde (SUS), Brasil, 2009-2018. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Descreveu-se a frequência das internações, procedimentos, utilização de unidade de tratamento intensivo (UTI), letalidade e gastos. Resultados: Das 43.927 internações, 22.622 (51,5%) resultaram em microcirurgia. Embolização e microcirurgia foram mais frequentes no sexo feminino. A duração das internações com embolização foi de 7,7 dias (±9,0), e com microcirurgia, 16,2 (±14,2) dias, a frequência de admissão em UTI, 58,6% e 85,3%, e a letalidade, 5,9% e 10,9%, respectivamente. Do gasto total, US$ 240 milhões, 66,3% corresponderam às internações com embolização. Conclusão: As internações com embolização para tratamento de aneurismas cerebrais no SUS apresentaram menor duração, menor frequência de utilização de UTI e menor letalidade, porém maior gasto em relação à microcirurgia cerebral.


Objetivo: Analizar las internaciones para tratamiento de aneurismas cerebrales rotos y no rotos en cuanto a embolización y microcirugía cerebral en el Sistema Único de Salud (SUS), Brasil, de 2009 a 2018. Métodos: Estudio descriptivo utilizando datos del Sistema de Información Hospitalaria (SIH)/SUS relacionados con la frecuencia de hospitalizaciones, procedimientos, uso de la unidad de cuidados intensivos (UCI), letalidad y gastos. Resultados: De los 43.927 ingresos, 22.622 (51,5%) correspondieron a microcirugía. Hubo una mayor frecuencia de procedimientos de embolización y microcirugía entre las personas del sexo femenino. De las hospitalizaciones con embolización y microcirugía, respectivamente, la duración de la estadía fue de 7,7 (±9,0) y 16,2 (±14,2) días, la frecuencia de ingreso en la UCI fue del 58,6% y el 85,3% y la letalidad del 5,9% y el 10,9%. El gasto total fue de US$ 240 millones, de los cuales el 66,3% correspondió a hospitalizaciones con embolización. Conclusión: Las hospitalizaciones con embolización, para el tratamiento de aneurismas cerebrales en el SUS, tuvieron menor tiempo de estadía, menor frecuencia de uso de la UCI y menor letalidad, pero mayores gastos en relación a la microcirugía cerebral.


Objective: To analyze hospital admissions for treatment of ruptured and unruptured cerebral aneurysms with embolization and brain microsurgery performed within the Brazilian National Health System (SUS), 2009-2018. Methods: This was a descriptive study, using data from the SUS's Hospital Information System. Frequency of hospital admissions, procedures, use of intensive care unit (ICU), case fatality ratio and expenditures were described. Results: Of the 43,927 hospital admissions, 22,622 (51.5%) resulted in microsurgery. Embolization and cerebral microsurgery were more frequent among females. Length of hospital stay with embolization procedure was 7.7 days (±9.0), and with microsurgery, 16.2 (±14.2) days, frequency of ICU admission, 58.6% and 85.3%, and case fatality ratio, 5.9% and 10.9% respectively. Of the total expenditure, USD 240 million, 66.3% corresponded to hospitalizations with embolization procedure. Conclusion: Hospital admissions with embolization procedure for treatment of cerebral aneurysms within the SUS showed a shorter length of stay, less frequent use of ICU and lower case fatality ratio, but higher expenditure when compared to brain microsurgery.


Assuntos
Hemorragia Subaracnóidea/terapia , Aneurisma Intracraniano , Aneurisma Intracraniano/terapia , Sistema Único de Saúde , Brasil , Hospitalização
7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039001134, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374047

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar os gastos com Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado de Minas Gerais. Métodos Estudo ecológico e retrospectivo das internações dos anos de 2014 e 2019, com dados do Sistema de Informação Hospitalar analisados por meio de estatística descritiva e teste pareado de Wilcoxon. Resultados Observou-se redução de valores gastos (-9,88%), em internações eletivas (-1,77%) e de urgência (-10,54%), nos sexos masculino e feminino e em todas as faixas etárias; com diferença significativa de valores gastos nas faixas etárias de 5 a 14 anos (p=0,005) e de 15 a 49 anos (p<0,001). Os maiores valores absolutos se deram nos grupos Angina, Insuficiência Cardíaca e Doenças Cerebrovasculares; as principais reduções ocorreram nas Doenças inflamatórias de órgãos pélvicos, Gastroenterites infecciosas e Asma. Conclusão A análise por grupos e caráter de internação das condições sensíveis possibilita a identificação de frequência e custos elevados e/ou desproporcionais, mostrando condições de maior risco e atuação dos serviços de cuidados primários em saúde no momento oportuno à demanda da população.


Resumen Objetivo Analizar los gastos con Internaciones por Condiciones Sensibles en la Atención Primaria en el Estado de Minas Gerais. Métodos Estudio ecológico y retrospectivo de las internaciones en los años de 2014 y de 2019, con datos del Sistema de Información Hospitalaria analizados por medio de estadística descriptiva y pruebas pareadas de Wilcoxon. Resultados Se observó una reducción en los montos gastados (-9,88 %), en internaciones electivas (-1,77 %) y de urgencia (-10,54 %), en los sexos masculino y femenino y en todos los grupos de edad; con una diferencia significativa en los montos gastados en los grupos de edad de los 5 a los 14 años (p=0,005) y de los 15 a los 49 años (p<0,001). Los mayores valores absolutos se dieron en los grupos Angina, Insuficiencia Cardíaca y Enfermedades Cerebrovasculares; las principales reducciones se dieron en las Enfermedades inflamatorias de órganos pélvicos, Gastroenteritis infecciosas y Asma. Conclusión El análisis por grupos y tipo de internación de las condiciones sensibles posibilita la identificación de frecuencia y elevados costos o desproporcionales, mostrando condiciones de mayor riesgo y actuación de los servicios de cuidados primarios en salud en el momento oportuno a la demanda de la población.


Abstract Objective To analyse the expenses with hospitalizations by Sensitive Conditions to the Primary Care at the Minas Gerais State. Methods Ecological and retrospective study of the hospitalizations from 2014 to 2019, with data from the Hospital Information System, analysed through descriptive statistics and Wilcoxon paired test. Results We observed a decrease in the expense values (-9.88%), in electives hospitalizations (-1.77%) and urgency hospitalizations (-10.54%), in male and female sexes, and all group ages; with significant expense values difference in the age groups from 5 to 14 years old (p=0.005), and from 15 to 49 (p<0.001). We found the absolute higher values in the Angina, Cardiac insufficiency, and Cerebrovascular diseases groups; the main decreases occurred in Pelvic organs inflammatory diseases, Infectious gastroenteritis, and Asthma. Conclusion The analysis by groups and hospitalization character of the sensitive conditions allows the identification of frequency and elevated and/or disproportionate expenses, highlighting conditions of greater risk and action of the primary care services in health in the appropriate moment to the population demand.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Custos Hospitalares/estatística & dados numéricos , Hospitalização/economia , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Estudos Ecológicos
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00280221, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374847

RESUMO

Nos últimos anos, o interesse no gasto em atenção primária à saúde (APS) cresceu em virtude de uma série de reformas realizadas na sua organização e financiamento. Dados sobre esses e outros gastos são declarados por subfunções pelos gestores da saúde por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). No orçamento público, as subfunções detalham em que área de despesa a ação governamental foi realizada. Contudo há problemas na informação por subfunções, sendo comum que os gastos em áreas finalísticas, como a APS, sejam subestimados, se considerados apenas os registros da subfunção específica. Assim, o objetivo deste artigo é propor um método para ajuste do gasto total de 2015 a 2020 de cada município, em atenção primária, que permita a produção de bases de dados ajustadas a serem utilizadas em estudos sobre o financiamento da APS no Brasil. Para tanto, uma investigação baseada em dados de execução orçamentário-financeira em ações e serviços públicos de saúde (ASPS) foi realizada para a produção de um quadro metodológico, sendo observadas as seguintes etapas: (i) identificação dos dados; (ii) desenvolvimento; e (iii) validação do quadro metodológico. O quadro metodológico foi produzido e testado, confirmando-se a validade do método proposto para ajuste da despesa declarada em APS no período de 2015 a 2020. Caso o ajuste não tivesse sido realizado, a despesa em APS teria sido subestimada em R$ 11,4 bilhões em 2015 e R$ 9,6 bilhões em 2020 (a preços correntes), o que corresponde a um percentual de subestimação de 19,8% e 12,6%, respectivamente.


Recently, interest on the expenditure on primary healthcare (PHC) has grown due to a series of reforms to its organization and funding. Data on these and other expenses are declared via subfunctions by public health managers through the Brazilian Information System for the Public Budgets in Health (SIOPS). In the public budget, subfunctions detail in which expenditure area the government action was carried out. However, there are problems in the information via subfunctions, and the expenditures in main object areas - such as PHC - are commonly underestimated, if only the records of the specific subfunction are considered. Thus, this article proposes a method to adjust the total expenditure in primary care of each municipality, from 2015 to 2020, allowing for the production of adjusted databases to be used in PHC finance studies in Brazil. Therefore, an investigation based on budgetary-financial execution data in public health actions and services was conducted to produce a methodological framework, observing the following steps: (i) data identification; (ii) development; and (iii) validation of the methodological framework. The methodological framework was created and tested, confirming the validity of the proposed method for adjusting the expenditure declared for PHC in the period from 2015 to 2020. If the adjustment had not been made, the PHC expenditure would have been underestimated by BRL 11.4 billion, in 2015, and BRL 9.6 billion, in 2020, (at current prices), corresponding to a 19.8% and 12.6% underestimation, respectively.


En los últimos años, el interés por el gasto en atención primaria de salud (APS) ha incrementado debido a una serie de reformas realizadas en su organización y financiación. Los datos sobre estos y otros gastos son declarados por subfunción por los gestores sanitarios a través del Sistema de Información sobre Presupuestos de Salud Pública (SIOPS). En el presupuesto público, las subfunciones detallan el área de gasto en la que se ha llevado a cabo la acción de gobierno. Sin embargo, hay problemas en la información por subfunción, y es común que los gastos en áreas finalistas, como la APS, se subestimen si solo se consideran los registros de la subfunción específica. Así, el objetivo de este artículo es proponer un método para ajustar el gasto total de 2015 a 2020 de cada municipio en atención primaria, permitiendo la producción de bases de datos ajustadas para ser utilizadas en estudios sobre la financiación de la APS en Brasil. Para ello, se realizó una investigación basada en datos sobre la ejecución presupuestaria y financiera en las acciones y servicios de salud pública (ASPS) para la producción de un marco metodológico, observándose las siguientes etapas: (i) identificación de datos; (ii) desarrollo; e (iii) validación del marco metodológico. Se elaboró y se probó el marco metodológico, lo que confirma la validez del método propuesto para ajustar el gasto declarado en APS en el período 2015-2020. Si no se hubiera realizado el ajuste, el gasto en APS se habría subestimado en BRL 11,4 mil millones en 2015 y en BRL 9,6 mil millones en 2020 (a precios corrientes), lo que corresponde a un porcentaje de subestimación del 19,8% y 12,6%, respectivamente.


Assuntos
Humanos , Orçamentos , Gastos em Saúde , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Cidades
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-10, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Espanhol | LILACS, BBO | ID: biblio-1377233

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine the factors related to overall healthcare costs of road traffic accidents in Bucaramanga, Colombia. METHODS A descriptive cross-sectional study was conducted through the analysis of road traffic accident records that took place in 2019 in Bucaramanga, Colombia. Cost quartiles in dollars were compared using Pearson's chi-squared and Fisher's exact tests. Odds ratios were also calculated in logistic regression. RESULTS 3,150 road accidents were reported in 2019 involving 7,038 people, of which 812 had information related to healthcare costs in health care institutions. The median cost was 56.59 USD (RI = 29.35-140.15), average cost of 290.11 USD ± 731.22 (95%CI: 239.74-340.48). A higher possibility to be in the 4th quartile was found when persons were under 18 years of age (OR = 4.88; 95%CI: 1.30-18.32) or 46-60 years (OR = 3.66; 95%CI: 1.01-13.30), the type of vehicle involved is motorcycle (OR = 2.79; 95%CI: 1.25-6.24), bicycle (OR = 7.66; 95%CI: 2.70-21.68), having a head injury (OR = 4.50; 95%CI: 2.61-7.76) and hypothetical drunk driving (OR = 12.44; 95%CI: 2.01-76.87). CONCLUSIONS Relevant factors in healthcare costs were riding a motorcycle or bicycle, having a head injury, being under 18 years of age or 46 to 60 years of age and hypothetical drunk driving. It is important to implement prevention measures based on identified factors to reduce road accident rate and therefore, its socioeconomic costs.


RESUMEN OBJETIVO Determinar los factores relacionados con los costos generales durante la atención en salud de siniestros de tránsito en Bucaramanga, Colombia. MÉTODOS Estudio descriptivo, transversal, con análisis de registros de siniestros de tránsito durante 2019 en Bucaramanga, Colombia. Se realizó una comparación entre cuartiles de los costos en dólares con pruebas estadísticas de Chi-cuadrado de Pearson y exacta de Fisher. También, se calcularon odds ratio en regresión logística. RESULTADOS En 2019 se registraron 3.150 siniestros, con 7.038 personas involucradas, de los cuales 812 tenían información de costos generados por atención en instituciones de salud. La mediana de costos fue US$ 56,59 (RI = 29,35-140,15), promedio de US$ 290,11 ± 731,22 (IC95% 239,74-340,48). Se observó mayor posibilidad para estar en cuartil 4 de los costos si la persona tenía menos de 18 años (OR = 4,88; IC95% 1,30-18,32) o entre los 46-60 años de edad (OR = 3,66; IC95% 1,01-13,30), cuando el tipo de vehículo es la motocicleta (OR = 2,79; IC95% 1,25-6,24) y la bicicleta (OR = 7,66; IC95% 2,70-21,68), si la lesión ocurre en la cabeza (OR = 4,50; IC95% 2,61-7,76) y si la hipótesis está relacionada con embriaguez (OR = 12,44; IC95% 2,01-76,87). CONCLUSIÓN Los factores relevantes en los costos fueron la motocicleta, bicicleta, lesión en la cabeza, ser menor de 18 años o tener entre los 46 años y los 60 años y embriaguez como hipótesis. Es relevante implementar medidas de prevención según los factores identificados para disminuir la accidentalidad y, por ende, sus costos socioeconómicos.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Acidentes de Trânsito , Traumatismos Craniocerebrais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Custos de Cuidados de Saúde , Colômbia/epidemiologia
10.
Rev. panam. salud pública ; 46: e13, 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432002

RESUMO

RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%); superarían la meta del 30% del GCS en APS que propone el Pacto 30-30-30 de la Organización Panamericana de la Salud, con la definición de la OMS y estarían muy lejos de alcanzarla con la de la OCDE. La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: 1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; 2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and 3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The 30% target for current healthcare spending on PHC proposed by Compact 30-30-30 (Pan American Health Organization) would be surpassed by the WHO definition, but it would be far from achieved by the OECD definition. The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre o cálculo do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme os métodos propostos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a metodologia System of Health Accounts (SHA 2011), em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão única de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. Esses valores ultrapassam a meta de 30% do GCS em APS sugerida no Pacto 30.30.30 da Organização Pan-Americana da Saúde, com a definição proposta pela OMS, e essa meta estaria longe de ser alcançada com a definição proposta pela OCDE. A definição ampla de APS como primeiro contato que é proposta pela OMS permite incluir os diferentes serviços de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito o cálculo e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

11.
Rev. panam. salud pública ; 46: e70, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432007

RESUMO

ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: (1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; (2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and (3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%).La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre a medida do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme as propostas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando a metodologia mundialmente aceita para reportar gastos em saúde - o System of Health Accounts (SHA 2011) - em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão exclusivamente de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. A definição ampla de APS como primeiro contato proposta pela OMS permite incluir os diferentes arranjos de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito a medição e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

12.
Rev. panam. salud pública ; 46: e76, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432064

RESUMO

RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre a medida do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme as propostas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando a metodologia mundialmente aceita para reportar gastos em saúde - o System of Health Accounts (SHA 2011) - em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão exclusivamente de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. A definição ampla de APS como primeiro contato proposta pela OMS permite incluir os diferentes arranjos de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito a medição e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.


ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: 1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; 2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and 3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%). La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.

13.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020907, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1249804

RESUMO

Objetivo: Analisar os gastos com internações psiquiátricas no estado de São Paulo, Brasil, nos anos de 2014 e 2019. Métodos: Estudo ecológico descritivo, com análise de dados das internações hospitalares psiquiátricas no estado, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Resultados: Foram analisadas 115.652 internações ocorridas em 2014, e 79.355 em 2019 (redução de 31,38%). Observaram-se reduções nos valores gastos com internações psiquiátricas (-42,94%), destacando-se as internações de caráter de urgência, de pessoas do sexo feminino (-46,46%), nas idades de 15 a 49 (-36,85%) e mais de 50 anos (-51,54%). Conclusão: As reduções de frequência e de valores gastos com internações psiquiátricas fornecem elementos para a avaliação e alocação de recursos destinados à atenção da saúde mental, no âmbito das internações hospitalares e da utilização de serviços de base comunitária.


Objetivo: Analizar el gasto en hospitalizaciones psiquiátricas en el Estado de São Paulo, Brasil, en los años 2014 y 2019. Métodos: Estudio ecológico descriptivo, con análisis de datos de ingresos hospitalarios psiquiátricos en el Estado de São Paulo, obtenidos del Sistema de Información Hospitalaria del Sistema Único de Salud. Resultados: Se analizaron 115,652 hospitalizaciones ocurridas en 2014 y 79,355 ocurridas en 2019 (reducción del 31.38%). Hubo reducciones en los montos gastados en hospitalizaciones psiquiátricas (-42,94%), con énfasis en hospitalizaciones de urgencia, de pacientes del sexo femenino (-46,46%), en los grupos de edad de 15 a 49 años (-36,85%) y mayores de 50 años (-51,54%). Conclusión: Las reducciones en la frecuencia y los montos gastados en hospitalizaciones psiquiátricas proporcionan elementos para la evaluación y asignación de recursos para la atención de la salud mental, dentro del alcance de las admisiones hospitalarias y el uso de servicios comunitarios.


Objective: To analyze expenditure on psychiatric hospitalizations in the State of São Paulo in 2014 and 2019. Methods: This was a descriptive ecological study, with analysis of data on psychiatric hospital admissions in the State of São Paulo, retrieved from the Hospital Information System. Results: 115,652 hospitalizations that occurred in 2014 and 79,355 that occurred in 2019 were analyzed (reduction of 31.38%). There were reductions in the amounts spent on psychiatric hospitalizations (-42.94%), in particular expenditure on urgency hospitalizations, on female patients (-46.46%), on people aged 15-49 years (-36.85%) and on those aged over 50 years (-51.54%). Conclusion: The reduction in expenditure on psychiatric hospitalizations and the reduction in their frequency provide elements for the assessment and allocation of resources for mental health care, within the scope of hospital admissions and use of community-based services.


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde , Custos Hospitalares/organização & administração , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Administração em Saúde Pública , Brasil , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Centros Comunitários de Saúde Mental/organização & administração
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00244719, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1285821

RESUMO

Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a atenção primária à saúde (APS) é considerada componente essencial dos sistemas de saúde. No caso chileno, a gestão da atenção primária foi municipalizada durante a ditadura e mantida pelos governos posteriores, com algumas reformas. O objetivo deste trabalho foi estimar e analisar o gasto em APS no Chile, durante os governos de Sebastián Piñera e Michelle Bachelet. A coleta dos dados financeiros foi orientada pelo Modelo de Contas Nacionais em Saúde (CNS) e, posteriormente, os valores foram deflacionados segundo o Índice de Preços do Consumidor (IPC). A principal fonte das informações foi o Sistema Nacional de Informação Municipal (SINIM). Os resultados mostram que no período houve aumento permanente do gasto em APS, entretanto, a média de variação percentual foi um pouco maior no primeiro governo do que no segundo. A porcentagem do gasto em APS em relação ao gasto público com saúde foi de 21,4% para os oito anos, tendo poucas variações. Indicadores mostram que a desigualdade entre as regiões administrativas e de saúde está ampliando progressivamente. Por tanto, os repasses destinados a financiar os serviços oferecidos na atenção primária, se bem que crescentes, possivelmente estão sendo mal distribuídos. Isso, junto com outros problemas, como a mercantilização dos serviços e a desintegração da rede, prejudicam a consolidação da APS, sobretudo tratando-se de um sistema de saúde baseado em seguros contributivos como o chileno.


Since the Declaration of Alma-Ata in 1978, primary healthcare (PHC) is considered an essential component of health systems. In the Chilean case, management of primary care was municipalized during the dictatorship and maintained by the subsequent governments, with some reforms. The aim of this article was to estimate and analyze spending in PHC in Chile, during the governments of Sebastián Piñera and Michelle Bachelet. Collection of financial data was oriented by the model of National Health Accounts (CNS), and later the amounts were deflated according to the Consumer Price Index. The principal source of information was the National System of Municipal Information (SINIM). The results show that during the period there was a permanent increase in spending in PHC; however, the average percent change was slightly higher in the first government compared to the second. The percentage of spending in PHC in relation to public spending in health was 21.4% for the eight years, with few variations. Indicators show that inequalities between administrative and health regions are increasing steadily. Therefore, although transfers to fund primary care services are increasing, they may be poorly distributed. This and other problems like the commodification of services and dismantlement of the network compromise the consolidation of PHC, especially in a health system based on contributive insurance like the Chilean system.


Desde la Declaración de Alma-Ata, en 1978, la atención primaria en salud (APS) está considerada un componente esencial de los sistemas de salud. En el caso chileno, la gestión de la atención primaria fue municipalizada durante la dictadura, y mantenida por los gobiernos posteriores con algunas reformas. El objetivo de este trabajo fue estimar y analizar el gasto en APS en Chile, durante los gobiernos de Sebastián Piñera y Michelle Bachelet. La recogida de datos financieros estuvo orientada por el Modelo de Cuentas Nacionales en Salud (CNS) y, posteriormente, los valores fueron deflactados según el Índice de Precios al Consumidor (IPC). La principal fuente de información fue el Sistema Nacional de Información Municipal (SINIM). Los resultados muestran que durante el período hubo un aumento permanente del gasto en APS; no obstante, la media de variación porcentual fue un poco mayor en el primer gobierno que en el segundo. El porcentaje del gasto en APS, en relación con el gasto público en salud fue de un 21,4% para los ocho años, teniendo pocas variaciones. Los indicadores muestran que la desigualdad entre las regiones administrativas y de salud está ampliándose progresivamente. Por ello, los fondos destinados a financiar los servicios ofrecidos en atención primaria, aunque crecientes, posiblemente están siendo mal distribuidos. Todo ello, junto con otros problemas, como la mercantilización de los servicios y la desintegración de la red, perjudica la consolidación de la APS, sobre todo si se trata de un sistema de salud basado en seguros contributivos como el chileno.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Financiamento Governamental , Brasil , Chile , Governo
15.
REME rev. min. enferm ; 25: e1374, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1340536

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar as modalidades de serviços de AD direcionadas ao público idoso, identificando a oferta de serviços no domicílio e seus resultados referentes aos custos e a efetividade. Método: revisão da literatura realizada nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Medline via Pubmed, Scopus, Web of science, Cumulative Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e Cochrane. Foram incluídos 16 estudos publicados no período de 2008 a 2017, submetidos à análise de conteúdo. Resultados: a análise evidenciou que há diferentes modalidades de serviços que podem ser ofertados para a população idosa, incluindo o cuidado no domicílio. As modalidades identificadas foram serviços de visitas domiciliares, internação domiciliar; serviços institucionais de longa permanência; serviços de suporte de longo prazo que associam cuidado no domicílio e cuidado comunitário e serviços institucionais de transição de cuidado. Essas modalidades variaram segundo as formas de organização, público-alvo, resultados alcançados e custos associados. Os serviços mais custo-efetivos para os idosos foram os que incluem intervenção no domicílio tanto para condições agudas quanto crônicas; internação domiciliar; serviços combinados de intervenção domiciliar e comunitária, instituições de transição de cuidado e instituições de longa permanência. Conclusão: a atenção domiciliar, especialmente aquelas que ofertam intervenções no domicílio, mostrou-se com melhores resultados capazes de reduzir os custos gerais para os sistemas de saúde e pode ser efetiva na medida em que responde às demandas por cuidados requeridas pelos idosos.


RESUMEN Objetivo: analizar las modalidades de los servicios de AD dirigidos al público anciano, identificando la oferta de servicios a domicilio y sus resultados en cuanto a costos y efectividad. Método: revisión de la literatura realizada en las bases de datos de Literatura Latinoamericana y Caribeña en Ciencias de la Salud (LILACS) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) vía Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Medline vía Pubmed, Scopus, Web of science, Cumulative Nursing and Allied Health Literature (CINAHL (CINAHL) y Cochrane. Se incluyeron 16 estudios publicados de 2008 a 2017, sometidos a análisis de contenido. Resultados: el análisis mostró que existen diferentes tipos de servicios que se pueden ofrecer a la población anciana, incluida la atención domiciliaria. Las modalidades identificadas fueron servicios de visitas domiciliarias, atención domiciliaria; servicios institucionales a largo plazo; servicios de apoyo a largo plazo que combinan atención domiciliaria y atención comunitaria, y servicios de transición de atención institucional. Estas modalidades variaron según las formas de organización, público objetivo, resultados obtenidos y costos asociados. Los servicios más rentables para los ancianos fueron los que incluían intervención domiciliaria tanto para enfermedades agudas como crónicas; cuidados en el hogar; servicios combinados de intervención en el hogar y la comunidad, instituciones de atención de transición e instalaciones de atención a largo plazo. Conclusión: la atención domiciliaria, especialmente aquellos que ofrecen intervenciones en el hogar, ha demostrado tener mejores resultados capaces de reducir los costos globales para los sistemas de salud y puede ser eficaz en la medida en que responda a las demandas de atención que requieren las personas mayores.


ABSTRACT Objective: to analyze the modalities of AD services aimed at the older people, identifying the offer of services at home and its results regarding costs and effectiveness. Method: literature review carried out in the databases of Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) and Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Medline via Pubmed, Scopus, Web of science, Cumulative Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) and Cochrane. Sixteen studies published from 2008 to 2017 were included and submitted to content analysis. Results: the analysis showed that there are different types of services that can be offered to the older population, including home care. The modalities identified were home visiting services, home hospitalization; long-term institutional services; long-term support services that combine home and community care, and institutional care transition services. These modalities varied according to the forms of organization, target audience, results achieved, and associated costs. The most cost-effective services for the older adults were those that included home intervention for both acute and chronic conditions; home care; combined home and community intervention services, transitional care institutions, and long-term care facilities. Conclusion: home care, especially those that offer interventions at home, showed better results capable of reducing overall costs for health systems and can be effective as it responds to the demands for care required by older people.


Assuntos
Humanos , Idoso , Saúde do Idoso , Serviços de Assistência Domiciliar , Assistência Domiciliar , Custos de Cuidados de Saúde , Gastos em Saúde , Custos e Análise de Custo
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339540

RESUMO

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Tocologia , Enfermeiras e Enfermeiros , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Análise Custo-Benefício , Gestantes
17.
Acta méd. peru ; 37(3): 267-277, jul-sep 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142011

RESUMO

RESUMEN Objetivo: comparar los precios de venta de medicamentos esenciales para el manejo y tratamiento de la COVID-19 en establecimientos farmacéuticos peruanos públicos y privados. Además, estimar el costo por persona del tratamiento farmacológico para casos leves y severos. Materiales y métodos: estudio transversal con información reportada por establecimientos farmacéuticos públicos y privados. El precio de los medicamentos se presenta en medianas y se compararon usando la prueba no paramétrica de Kruskal-Wallis. Además, se estimó el costo por persona y asequibilidad para el tratamiento de casos leves y severos. Resultados: medicamentos para casos leves como azitromicina, hidroxicloquina, ivermectina y paracetamol tienen medianas de precios entre S/ 0,04 (US$ 0,011) y S/ 23,81 (US$ 6,71) en establecimientos públicos, mientras que los mismos medicamentos en establecimientos privados fluctúan entre S/ 1,00 y S/ 36,00. En promedio, los precios de los medicamentos en el sector privado son 11 veces los precios en el sector público. Los costos de tratamiento por persona en establecimientos públicos son más asequibles que en los privados, especialmente para los medicamentos para casos más severos. Los esquemas de tratamiento para casos leves requieren la inversión de entre uno a cuatro días de salario mínimo. Mientras que los tratamientos de casos severos pueden requerir, hasta 64 días de salario mínimo en establecimientos privados. Conclusiones: el tratamiento farmacológico para COVID-19 supone un gasto importante para el sistema de salud público y para las familias a través de gastos de bolsillo. Urge diseñar e implementar medidas regulatorias para mejorar el acceso a medicamentos a precios asequibles.


ABSTRACT Objective: to compare the sale price of essential drugs used in the management and therapy of COVID-19 in public and private pharmacies in Peru. Also, to assess the cost per person of drug therapy for both mild and severe cases. Materials and methods: this is a cross-sectional study using data reported by public and private pharmacies in Peru. Drug prices are presented as median values and they were compared using the non-parametric Kruskal-Wallis test. Also, costs per person and drug accessibility for treating mild and moderate cases were estimated. Results: drugs used when treating mild cases of COVID-19, such as azythromycin, hydroxichloroquine, ivermectin, and paracetamol had median prices between S/ 0.04 (US$ 0.011) and S/ 23.81 (US$ 6.71) in public pharmacies, while the same compounds cost between S/ 1.00 (US$ 0.28) and S/ 36.00 (US$ 10.15) in private pharmacies. On average, drug prices in private pharmacies are 11 times higher compared to those in public pharmacies. Costs for (COVID-19) therapy in public pharmacies are more accessible compared to those found in private pharmacies, particularly for drugs used for more severely affected patients. Therapy regimens for mild cases require spending 1 to 4 days of the minimum daily wages, while therapy for severe cases (of COVID-19) may require up to 64 days of the minimum daily wages in private pharmacies. Conclusions: pharmacological treatment for COVID-19 represents an important expense for the public health system and for families through out-of-pocket expenses. It is urgent to design and implement regulatory measures aiming to improve the access to drug therapy (for Covid-19) in order to have drugs sold at accessible prices.

18.
Aquichan ; 20(2): e2022, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS, COLNAL | ID: biblio-1130958

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine direct and indirect non-medical costs derived from caring for patients with chronic non-communicable diseases (NCDs) in three health institutions located in the metropolitan area of Bucaramanga, Colombia. Methods: A descriptive cross-sectional study was conducted with 77 patients with NCDs and their family caregivers, who were selected through systematic sampling between 2018 and 2019. Results: Most people with NCDs are women (55 %) at an average age of 70. Four out of five caregivers are women, at an average age of 40, who deliver care for an average of 14 hours a day. The total monthly cost for patient care was on average 324,207 COP. The most significant costs are related to health, food, housing, transport, and communication. 60.5 % of NCDs patients were responsible for household finances before becoming ill. About half of them stopped working and the other half experienced a reduction of 33 % in their monthly income after becoming ill. Conclusion: Due to the need for complementary and comprehensive treatment, care, and interventions, costs related to care of NCDs patients increase despite the income of NCDs patients and their caregivers do not.


RESUMEN Objetivo: determinar los costos directos no aplicables a los servicios de salud e indirectos derivados del cuidado familiar del paciente con enfermedad crónica no transmisible (ECNT) de tres instituciones de salud del área metropolitana de Bucaramanga, Colombia. Metodología: estudio transversal descriptivo en 77 personas con ECNT y sus cuidadores familiares, seleccionados mediante muestreo sistemático entre 2018 y 2019. Resultados: la mayoría de las personas con ECNT son mujeres (55 %), con una edad media de 70 años. Cuatro de cada cinco cuidadores son mujeres, con una edad media de 40 años, y ofrecen cuidados 14 horas por día, en promedio. El costo total mensual atribuido al cuidado familiar del paciente fue de 324.207 pesos colombianos, en promedio. Los costos más representativos son en salud, alimentación, vivienda, transporte y comunicaciones. El 60,5 % de los pacientes con ECNT asumían las finanzas del hogar antes de enfermar y, de estos, aproximadamente la mitad dejó de trabajar y la otra mitad presentó una reducción del 33 % en sus ingresos mensuales después de enfermar. Conclusión: los costos relacionados con el cuidado familiar aumentan y los ingresos de los pacientes con ECNT y de sus cuidadores disminuyen, debido a que se requieren tratamientos, cuidados e intervenciones complementarias e integrales, entre otras.


RESUMO Objetivo: determinar os custos diretos não aplicáveis aos serviços de saúde e indiretos derivados do cuidado familiar do paciente com doença crônica não transmissível (DCNT) de três instituições de saúde da área metropolitana de Bucaramanga, Colômbia. Metodologia: estudo transversal descritivo com 77 pessoas com DCNT e com seus cuidadores familiares, selecionados mediante amostra sistemática entre 2018 e 2019. Resultados: a maioria das pessoas com DCNT são mulheres (55 %), com idade média de 70 anos. Quatro de cada cinco cuidadores são mulheres, com idade média de 40 anos, e oferecem cuidados 14 horas por dia, em média. O custo total mensal destinado ao cuidado familiar do paciente foi de 324.207 pesos colombianos, em média. Os custos mais representativos são em saúde, alimentação, moradia, transporte e comunicações. Dos pacientes com DCNT, 60,5 % assumiam as finanças do lar antes de ficarem doentes e, destes, aproximadamente a metade deixou de trabalhar, e a outra metade apresentou redução de 33 % em seus ingressos mensais depois da doença. Conclusões: os custos relacionados com o cuidado familiar aumentam, e o ingresso dos pacientes com DCNT e o de seus cuidadores diminuem, devido a que são exigidos tratamentos, cuidados e intervenções complementares e integrais, entre outros.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica , Cuidadores/economia , Efeitos Psicossociais da Doença , Doenças Cardiovasculares , Gastos em Saúde , Doenças não Transmissíveis
19.
Rev. bras. cancerol ; 66(3): 1-7, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1120362

RESUMO

Introdução: As neoplasias representam a segunda causa de morte no Brasil, no entanto, garantir assistência plena e equilibrada ao diagnóstico e tratamento nas Regiões do país segue sendo um dos grandes desafios do sistema de saúde brasileiro. Objetivo: Descrever as taxas de internação por neoplasias no Brasil entre os anos de 2008 e 2018, mensurar os gastos hospitalares e o tempo de permanência das internações por neoplasias no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Resultados: Na série história de 2008-2018, houve 7.578.552 internações por neoplasias no SUS, sendo 59% em pacientes do sexo feminino, 20% na faixa etária de 50 a 59 anos, 43% de cor branca e 44% na Região Sudeste do país. O gasto total das internações hospitalares por neoplasias alcançou R$ 13.225.554.102,73, com permanência média de 5,4 dias de internação por paciente. Conclusão: Este é o primeiro estudo que utiliza como unidade territorial de análise todo o país; dessa maneira, espera-se que novos estudos envolvendo a morbidade hospitalar no país sejam desenvolvidos.


Introduction: Neoplasms represent the second leading cause of death in Brazil, however ensuring full and balanced assistance to diagnosis and treatment in the regions of the country remains one of the biggest challenges of the Brazilian health system. Objective: To describe the rates of hospitalization by neoplasms in Brazil between the years 2008 and 2018, to calculate hospital expenditures and the length of stay of hospitalizations by neoplasms in the Unified Health System (SUS). Method: Ecological study of time series with data from SUS Hospital Information System. Results:In the 2008-2018 history series, there were 7,578,552 hospitalizations for neoplasms in SUS, 59% of which in female patients, 20% in the age-range between 50 and 59 years old, 43%, Caucasian and 44% in the country's southeastern region. The total cost of hospital admissions by neoplasms reached R$ 13,225,554,102.73, with an average stay of 5.4 days of hospitalization per patient. Conclusion: This is the first study that uses the entire country as a territorial unit of analysis, so it is expected that further studies involving hospital morbidity in the country will be developed.


Introducción: Las neoplasias representan la segunda causa de muerte en Brasil, sin embargo, garantizar una asistencia completa y equilibrada para el diagnóstico y el tratamiento en las regiones del país sigue siendo uno de los grandes desafíos del sistema de salud brasileño. Objetivo: Describir las tasas de hospitalización por neoplasias en Brasil entre los años 2008 y 2018, medir los gastos hospitalarios y la duración de la hospitalización por neoplasias en el Sistema Único de Salud (SUS). Método: Estudio ecológico de series de tiempo con datos del Información hospitalaria del SUS. Resultados:En la serie de historia 2008-2018, hubo 7.578.552 hospitalizaciones por neoplasias en el SUS, el 59% de los cuales eran pacientes de sexo femenino, el 20% tenían entre 50 y 59 años, 43% blancos y 44% en la región sureste del país. El costo total de los ingresos hospitalarios por neoplasias alcanzó R $ 13.225.554.102,73, con una estadía promedio de 5,4 días de hospitalización por paciente. Conclusión: este es el primer estudio que utiliza todo el país como unidad de análisis territorial, por lo que se espera que se desarrollen más estudios sobre la morbilidad hospitalaria en el país


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Custos Hospitalares/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Neoplasias/epidemiologia , Estudos de Séries Temporais , Estudos Ecológicos
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00120019, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124316

RESUMO

Resumo: Apesar de a maioria dos partos no Brasil ser financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem gastos diretos (pessoais privados) envolvidos no nascimento. Este estudo visa a comparar o desembolso materno para financiar os partos das crianças pertencentes às coortes de nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Foram utilizadas informações coletadas logo após o nascimento e aos três meses de idade. As variáveis analisadas incluem informações sociodemográficas, econômicas, cobertura por plano privado de saúde e despesas relacionadas ao parto. Os valores de 2004 foram ajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Observou-se aumento na posse de planos de saúde de 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) para 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) no período analisado e este esteve diretamente associado à posição econômica das famílias (p < 0,001). Ocorreu um aumento na média dos gastos com hospitalização para o parto de R$ 60,38 (DP = 288,66) para R$ 171,15 (DP = 957,07), e nos gastos adicionais com médicos de R$ 191,60 (DP = 612,86) para R$ 1.424,80 (DP = 4.459,16) entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde (e não houve diferença significativa nestes gastos entre as mães que optaram pelo parto particular). Houve aumento importante no gasto com a assistência ao parto principalmente entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde.


Abstract: Although most childbirth care in Brazil is financed by the Brazilian Unified National Health System (SUS), there are out-of-pocket expenditures (private personal costs) involved in births. This study aims to compare maternal out-of-pocket expenditures in births of children from the Pelotas Birth Cohorts of 2004 and 2015. The study drew on information collected right after birth and at three months of age. The target variables include sociodemographic and economic data, private health plan coverage, and expenditures related to the birth. Values from 2004 were adjusted to 2015 by the general price index. There was an increase in private health plan coverage from 33.4% (95%CI: 31.9-34.9) to 45.1% (95%IC: 43.6-46.7) in the target period, directly associated with the families' socioeconomic status (p < 0.001). There was an increase in mean expenditures on hospitalization for the birth, from BRL 60.38 (SD = 288.66) to BRL 171.15 (SD = 957.07), and in additional medical expenditures, from BRL 191.60 (SD = 612.86) to BRL 1,424.80 (SD = 4,459.16) among mothers admitted to hospital under their private health plans (and there was no significant difference in these expenditures for mothers that opted for direct payment). There was an important increase in expenditures for childbirth care, especially among mothers admitted to hospital under private health plans.


Resumen: A pesar de que la mayoría de los partos en Brasil esté financiado por el Sistema Único de Salud, existen gastos directos (personales privados) implicados en el nacimiento. Este estudio tiene como objetivo comparar el desembolso materno para financiar los partos de los niños, pertenecientes a las cohortes de nacimientos de Pelotas desde el 2004 al 2015. Se utilizó información recogida tras el nacimiento y a los tres meses de edad. Las variables analizadas incluyen información sociodemográfica, económica, cobertura con plan privado de salud y gastos relacionados con el parto. Los valores de 2004 se ajustaron por el Índice Nacional de Precios al Consumidor Amplio. Se observó un aumento en la posesión de planes de salud de un 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) a un 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) durante el período analizado y este se mostró directamente asociado a la posición económica de las familias (p < 0,001). Se produjo un aumento en la media de los gastos con hospitalización para el parto de BRL 60,38 (DE = 288,66) a BRL 171,15 (DE = 957,07), y en los gastos adicionales con médicos, de BRL 191,60 (DE = 612,86) a BRL 1.424,80 (DE = 4.459,16) entre las madres que estaban internadas por el plan privado de salud (y no hubo diferencia significativa en estos gastos entre las madres que optaron por el parto particular). Hubo un aumento importante en el gasto con asistencia al parto, principalmente, entre madres que estuvieron internadas para el parto mediante un plan privado de salud.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Gastos em Saúde , Assistência Perinatal , Brasil , Parto , Hospitalização
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