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1.
Saúde debate ; 48(141): e8666, abr.-jun. 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565851

RESUMO

RESUMO O estudo descreveu as características dos indivíduos que utilizam os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) e avaliou a associação entre a avaliação elevada dos atributos da APS, sob a ótica dos usuários, com o estado de saúde e o uso dos serviços de saúde no Brasil. Trata-se de um estudo transversal que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, com amostra de 9.562 adultos que responderam ao Primary Care Assessment Tool (PCATool). Foi testada a associação entre avaliação elevada da APS (escore geral ≥ 6,6) e estado de saúde e uso dos serviços. Verificou-se que os usuários adultos que mais utilizam a APS pública têm entre 40 e 59 anos, são mulheres, de baixa escolaridade e pardos. Os que melhor avaliaram a APS foram indivíduos que utilizaram o mesmo serviço, procuraram serviços nas últimas duas semanas e se internaram. Maior uso dos serviços aponta para melhor avaliação da APS.


ABSTRACT The present study described the characteristics of individuals who use Primary Health Care (PHC) services and evaluated the association between the high assessment of PHC attributes, from the perspective of users, with health conditions and the use of health services in Brazil. This work is a cross-sectional study that analyzed data from the 2019 National Health Survey, in which 9,562 adults responded to the Primary Care Assessment Tool (PCATool). The association between high PHC assessment (general score ≥ 6.6) and health conditions and the use of services was tested, and it was found that the adult users who most use public PHC are between 40 and 59 years of age, women, with a low level of education, and brown. Those who best evaluated PHC were individuals who used the same service, who sought out services in the last 2 weeks, and who had been hospitalized. The greater use of health services points to a better assessment of PHC.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 87(4): e2022, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520234

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To describe the implementation pro cess and the preliminary results of a surveillance system for healthcare-associated endophthalmitis. Methods: This is a case study of the implementation of a surveillance system for healthcare-associated endophthalmitis. The system for healthcare-associated endophthalmitis is a structured system that enables surveillance of cases of healthcare-associated endophthalmitis after intraocular procedures, developed and coordinated by the Division of Hospital Infection at the State Health Department, São Paulo, Brazil. The implementation process included a pilot phase, followed by a scaling-up phase. Data were reported monthly to the Division of Hospital Infection by participating healthcare facilities that performed intraocular procedures in the state of São Paulo, Brazil, from September 2017 to December 2019. Results: Among the 1,483 eligible healthcare facilities, 175 engaged in the study (participation rate of 11.8%), reporting 222,728 intraocular procedures performed, of which 164,207 were cataract surgery and 58,521 were intravitreal injections. The overall incidence rate of endophthalmitis was reported to be 0.05% (n=105; 80 cases after cataract surgery and 25 cases after intravitreal injections). The incidence rates for healthcare facilities ranged from 0.02% to 4.55%. Most cases were caused by gram-positive bacteria, mainly Staphylococcus spp. In 36 (46.2%) of the cases, there was no bacterial growth; no sample was collected in 28 (26.7%) cases. This system for healthcare-associated endophthalmitis enabled the identification of an outbreak of four cases of endophthalmitis after intravitreal injections. Conclusion: The system for healthcare-associated endophthalmitis proved to be operationally viable and efficient for monitoring cases of endophthalmitis at the state level.


RESUMO Objetivo: Descrever o processo de implementação e os resultados preliminares de um sistema de vigilância epidemiológica para endoftalmites associada à assistência à saúde. Métodos: Trata-se de um estudo de caso de implementação de um sistema de vigilância epidemiológica para endoftalmites. O sistema de vigilância epidemiológica para endoftalmites é um sistema estruturado que possibilita a vigilância de casos de endoftalmite associados à assistência à saúde após procedimentos oftalmológicos invasivos, desenvolvido e coordenado pela Divisão de Infecção Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo, Brasil. O processo de implementação incluiu uma fase piloto, seguida pela fase de expansão. Os dados foram enviados mensalmente à Divisão de Infecção Hospitalar pelos estabelecimentos de saúde participantes que realizaram procedimentos oftalmológicos no estado de São Paulo, Brasil no período de setembro de 2017 a dezembro de 2019. Resultados: Entre os 1.483 estabelecimentos de saúde elegíveis, 175 participaram do estudo (taxa de adesão de 11,8%), relatando 222.728 procedimentos oftalmológicos realizados, sendo 164.207 cirurgias de catarata e 58.521 injeções intravítreas. A taxa de incidência global de endoftalmite relatada foi de 0,05% (n=105; 80 casos após cirurgia de catarata e 25 casos após injeção intravítrea). As taxas de incidência entre os estabelecimentos de saúde variaram de 0,02% a 4,55%. A maioria dos casos foi causada por bactérias gram-positivas, principalmente Staphylococcus spp. Em 36 (46,2%) casos não houve crescimento bacteriano; nenhuma amostra foi coletada em 28 (26,7%) casos. O sistema de vigilância epidemiológica para endoftalmites possibilitou a identificação de um surto de quatro casos de endoftalmite após injeção intravítrea. Conclusão: O sistema de vigilância epidemiológica para endoftalmites mostrou-se operacionalmente viável e eficiente para o monitoramento de casos de endoftalmite em nível estadual.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(1): e20452022, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528322

RESUMO

Resumo Este estudo transversal objetivou estimar a prevalência e os fatores associados à violência contra as mulheres rurais e descrever os casos positivos segundo autoria, local e frequência, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019). Calcularam-se as prevalências brutas e ajustadas de violência contra as mulheres rurais de todo o Brasil nos últimos 12 meses, segundo perfil demográfico, apoio e saúde por meio da regressão de Poisson. A violência psicológica foi de 18%, a física, de 4,4% e a sexual, de 1,5%. Os principais autores eram pessoas conhecidas, a maior parte dos casos ocorreu na residência e as agressões eram recorrentes. As maiores prevalências: mulheres adultas jovens (24,2%), solteiras e divorciadas (20% cada), com ensino fundamental completo ao superior incompleto (22%),, percepções de saúde muito ruim (34%), ruim (30%) e aquelas com problema de saúde mental (30%). Após o ajuste, permaneceram no modelo as de 30-39 anos e de 40 a 49 anos, casadas, com estado de saúde muito ruim, ruim e regular e com problema de saúde mental. Aponta-se para a alta prevalência de violência contra as mulheres rurais.


Abstract The aim of this cross-sectional study was to estimate the prevalence of violence against women living in rural areas, explore associated factors, and characterize cases of violence according to perpetrator, place of occurrence, and frequency. Based on data from the 2019 National Health Survey, using Poisson's regression we calculated crude and adjusted prevalence ratios for violence committed during the last 12 months against women living in rural areas across Brazil, focusing on the following variables: sociodemographic characteristics, income, social support, and self-reported health status. The prevalence of psychological, physical, and sexual violence was 18%, 4.4%, and 1.5%, respectively. Perpetrators were mainly people known to the victim and violence was mainly committed at home and repeated over time. Prevalence was highest among young women (24.2%), single and divorced women (20% each), women who had complete elementary school till not complete higher education (22% each), women with very poor (34%) and poor (30%) self-perceived health status; and women with a mental health problem (30%). After adjustment, the following variables were retained in the model: women aged 30-39 years and 40-49 years; married women; women with very poor, poor, and fair perceived health; and women diagnosed with a mental health problem.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(1): e18182022, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528329

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo é conhecer as estratégias individuais mais utilizadas por adolescentes de escolas públicas e privadas da IX Região Administrativa do município do Rio de Janeiro para evitar a exposição à violência comunitária, bem como investigar o perfil de coocorrência e sua prevalência em subgrupos populacionais específicos. Trata-se de um estudo seccional com 693 indivíduos. As informações referentes às estratégias para evitar a exposição à violência comunitária foram coletadas por meio de questionário multidimensional autopreenchido em sala de aula. As estratégias mais utilizadas foram: evitar passar onde há pessoas armadas (55,5%), evitar andar sozinho (30,5%) e evitar voltar para casa de madrugada (24,7%). Observou-se que as meninas adotam mais todos (concomitantemente) os quatro tipos de comportamento limitantes para reduzir sua exposição à violência comunitária (53% vs. 32%). Ressalta-se que a adoção de tais estratégias diferiu segundo os indicadores socioeconômicos, sendo maior entre os adolescentes oriundos de família de estratos de renda mais baixos. Tais achados chamam a atenção para a alta frequência de utilização de tais estratégias por adolescentes, o que pode cercear e limitar o pleno desenvolvimento de suas habilidades sociais e culturais.


Abstract This study aims to identify the individual community strategies to avoid violence exposure most used by adolescents from public and private schools in the IX Administrative Region of Rio de Janeiro and investigate the profile of co-occurrence and its prevalence in specific population subgroups. This is a cross-sectional study with 693 individuals. A multidimensional questionnaire collected information regarding strategies to avoid community violence exposure and was self-completed in the classroom. The most used strategies were avoiding walking close to armed people (55.5%), avoiding walking alone (30.5%), and avoiding returning home at dawn (24.7%). Girls adopt more of all (concurrently) the four limiting behaviors to reduce their community violence exposure (53% vs. 32%). Notably, the adoption of such strategies differed by socioeconomic indicators and was higher among adolescents from lower-income households. These findings point to the high frequency of use of such strategies by adolescents, which may hinder and limit the full development of their social and cultural skills.

5.
Rev. panam. salud pública ; 48: e19, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551026

RESUMO

ABSTRACT Objective. To estimate the prevalence of trachoma in indigenous and non-indigenous populations in selected areas of the state of Maranhão, in northeastern Brazil. Methods. This was a population-based survey with probabilistic sampling. For the diagnosis of trachoma, external ocular examination was performed using head magnifying loupes, at 2.5X magnification. The prevalence of trachomatous inflammation - follicular (TF) in children aged 1-9 years and the prevalence of trachomatous trichiasis (TT) in the population aged ≥15 years were estimated. Relative frequencies of sociodemographic and environmental characteristics were obtained. Results. The study included 7 971 individuals, 3 429 from non-indigenous populations and 4 542 from indigenous populations. The prevalence of TF in non-indigenous and indigenous populations was 0.1% and 2.9%, respectively, and the prevalence of TT among indigenous populations was 0.1%. Conclusions. The prevalence of TF and TT in the two evaluation units in the state of Maranhão were within the limits recommended for the elimination of trachoma as a public health problem. However, the prevalence of TF was higher in the indigenous evaluation unit, indicating a greater vulnerability of this population to the disease. The prevalence of TF of below 5.0% implies a reduction in transmission, which may have resulted from improved socioeconomic conditions and/or the implementation of the World Health Organization SAFE strategy.


RESUMEN Objetivo. Estimar la prevalencia del tracoma en poblaciones indígenas y no indígenas en determinadas zonas del estado de Maranhão, en el nordeste de Brasil. Métodos. Se trató de una encuesta de ámbito poblacional con muestreo probabilístico. Para el diagnóstico del tracoma, se realizó un examen ocular externo con una lupa frontal de 2,5X aumentos. Se estimó la prevalencia de la inflamación tracomatosa folicular (TF) en la población infantil de 1 a 9 años y la prevalencia de la triquiasis tracomatosa (TT) en la población de 15 años o más. Se obtuvieron las frecuencias relativas de las características sociodemográficas y ambientales. Resultados. En el estudio participaron 7 971 personas, 3 429 de poblaciones no indígenas y 4 542 de poblaciones indígenas. La prevalencia de la TF en las poblaciones no indígenas e indígenas fue de 0,1% y 2,9%, respectivamente, en tanto que la de la TT en las poblaciones indígenas fue de 0,1%. Conclusiones. La prevalencia de la TF y la TT en las dos unidades de evaluación del estado de Maranhão estuvo dentro de los límites recomendados para la eliminación del tracoma como problema de salud pública. Sin embargo, la prevalencia de la TF fue mayor en la unidad de evaluación indígena, lo que indica una mayor vulnerabilidad de esta población a la enfermedad. La prevalencia de la TF inferior al 5,0% implica una reducción de la transmisión, que puede haber sido consecuencia tanto de la mejora de las condiciones socioeconómicas como de la aplicación de la estrategia SAFE de la Organización Mundial de la Salud.


RESUMO Objetivo. Estimar a prevalência do tracoma em populações indígenas e não indígenas em áreas selecionadas do estado do Maranhão, na região Nordeste do Brasil. Métodos. Inquérito de base populacional com amostragem probabilística. Para o diagnóstico de tracoma, foi realizado exame ocular externo com o auxílio de lupas binoculares com ampliação de 2,5×. Foram estimadas a prevalência de inflamação tracomatosa folicular (TF) em crianças de 1 a 9 anos de idade e a prevalência de triquíase tracomatosa (TT) na população com idade ≥15 anos. Foram obtidas as frequências relativas das características sociodemográficas e ambientais. Resultados. O estudo incluiu 7 971 indivíduos (3 429 de populações não indígenas e 4 542 de populações indígenas). A prevalência de TF nas populações não indígenas e indígenas foi de 0,1% e 2,9%, respectivamente, e a prevalência de TT entre as populações indígenas foi de 0,1%. Conclusões. A prevalência de TF e TT nas duas unidades de avaliação no estado do Maranhão ficou dentro dos limites recomendados para a eliminação do tracoma como problema de saúde pública. No entanto, a prevalência de TF foi maior na unidade de avaliação indígena, indicando uma maior vulnerabilidade dessa população à doença. A prevalência de TF abaixo de 5,0% implica uma redução na transmissão, que pode ter sido resultado de melhores condições socioeconômicas e da implementação da estratégia SAFE da Organização Mundial da Saúde.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(4): e00036223, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557399

RESUMO

Resumo: Com o passar do tempo, o Brasil vem apresentando avanços na assistência obstétrica em hospitais públicos e privados; no entanto, ainda existem pontos frágeis que necessitam de atenção. O Ministério da Saúde, ciente dessa necessidade, financiou a segunda versão da pesquisa Nascer no Brasil. Os objetivos gerais são: avaliar a assistência pré-natal, ao parto e nascimento, ao puerpério e ao aborto, comparando com os resultados do Nascer no Brasil I, e analisar os principais determinantes da morbimortalidade perinatal; avaliar a estrutura e processos assistenciais dos serviços de obstetrícia e neonatologia das maternidades; analisar os conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais de saúde que prestam assistência ao parto e ao aborto; e identificar as principais barreiras e facilitadores para essa assistência no país. Com escopo nacional e amostra probabilística em dois estágios (1-hospitais e 2-mulheres), dividida em 59 estratos, foram selecionados 465 hospitais com total planejado de, aproximadamente, 24.255 mulheres, 2.205 por motivo de aborto e 22.050 por motivo de parto. A coleta de dados, realizada por meio de seis instrumentos eletrônicos, ocorre durante a internação hospitalar para o parto ou aborto, com duas ondas de seguimento, aos dois e quatro meses. Com o intuito de expandir o número de casos de morbidade materna grave, mortalidade materna e perinatal, três estudos caso controle foram incorporados ao Nascer no Brasil II. O trabalho de campo foi iniciado em novembro de 2021 com término previsto para 2023. Os resultados permitirão comparar a atenção atual ao parto e ao nascimento com a retratada no primeiro inquérito e, com isso, avaliar os avanços alcançados no decorrer desses 10 anos.


Resumen: Aunque Brasil ha presentado avances en la atención obstétrica en hospitales públicos y privados, todavía hay puntos débiles que necesitan atención. El Ministerio de Salud, consciente de esta necesidad, financió la segunda versión de la encuesta Nacer en Brasil. Los objetivos generales son: evaluar la atención prenatal, el parto y el nacimiento, el puerperio y el aborto, comparando con los resultados del Nacer en Brasil I, y analizar los principales determinantes de la morbimortalidad perinatal; evaluar la estructura y los procesos de atención de los servicios de obstetricia y neonatología en las maternidades; analizar los conocimientos, prácticas y actitudes de los profesionales de la salud que brindan atención para el parto y el aborto; e identificar las principales barreras y facilitadores para esta atención en el país. Tiene un alcance nacional y muestra probabilística en dos etapas (1-hospitales y 2-mujeres), la cual se dividió en 59 estratos; y se seleccionaron 465 hospitales con un total planificado de aproximadamente 24.255 mujeres, de las cuales 2.205 tuvieron procedimientos por aborto y 22.050 por parto. Para la recolección de datos se aplicó seis instrumentos electrónicos, que se realizó durante la hospitalización por parto o aborto, con dos rondas de seguimiento, a los dos y cuatro meses. Con el fin de ampliar el número de casos de morbilidad materna grave, mortalidad materna y perinatal, se incorporaron tres estudios de casos y controles en Nacer en Brasil II. El trabajo de campo comenzó en noviembre de 2021 y finalizará en 2023. Los resultados nos permitirán evaluar la atención al parto y al nacimiento actual con lo que se retrató en la primera encuesta, de esta manera se podrá evaluar los avances alcanzados a lo largo de estos 10 años.


Abstract: Brazil has made advances in obstetric care in public and private hospitals; however, weaknesses in this system still require attention. The Brazilian Ministry of Health, aware of this need, funded the second version of the Birth in Brazil survey. This study aimed to evaluate: prenatal, labor and birth, postpartum, and abortion care, comparing the results with those of Birth in Brazil I; and analyze the main determinants of perinatal morbidity and mortality; evaluate the care structure and processes of obstetrics and neonatology services in maternity hospitals; analyze the knowledge, practices, and attitudes of health professionals who provide birth and abortion care; and identify the main barriers and facilitators related to care of this nature in Brazil. With a national scope and a 2-stage probability sample: 1-hospitals and 2-women, stratified into 59 strata, 465 hospitals were selected with a total planned sample of around 24,255 women - 2,205 for abortion reasons and 22,050 for labor reasons. Data collection was conducted using six electronic instruments during hospital admission for labor or abortion, with two follow-up waves, at two and four months. In order to expand the number of cases of severe maternal morbidity, maternal and perinatal mortality, three case control studies were incorporated into Birth in Brazil II. The fieldwork began in November 2021 and is scheduled to end in 2023. It will allow a comparison between current labor and birth care results and those obtained in the first study and will evaluate the advances achieved in 10 years.

7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(4): e00125423, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557408

RESUMO

Resumo: Este estudo analisa a insegurança alimentar e os fatores a ela associados na área urbana de um município na bacia hidrográfica do Rio Amazonas, Amazônia Ocidental. Trata-se de pesquisa transversal, de base populacional, realizada de agosto a novembro de 2021, com 983 domicílios selecionados por amostragem probabilística estratificada. Empregou-se o modelo de regressão logística multinomial, adotando-se os seguintes critérios: valor de p < 20% na análise bivariada e valor de p < 5% para o ajuste multivariado. Os resultados das análises foram descritos como odds ratios (OR) e intervalo de 95% de confiança (IC95%). Foram significantemente associadas à insegurança alimentar leve ou moderada as seguintes variáveis: insegurança hídrica domiciliar, número de moradores ≥ 5 no domicílio, pertencer à classe socioeconômica D ou E, ter pai, mãe ou outro, como chefe da família e ter algum morador beneficiário do Programa Bolsa Família. No modelo de análise para a insegurança alimentar grave constatou-se que viver em insegurança hídrica domiciliar, pertencer à classe socioeconômica D ou E, ter pai, mãe ou outro chefe da família, e tendo este menos que 55 anos, e renda familiar menor que dois salários mínimos aumentaram as chances de insegurança alimentar grave, comparativamente àqueles em segurança alimentar. Em conclusão, verificou-se alta prevalência de insegurança alimentar no Município de Itapiranga, Amazonas, Região Norte do Brasil, associada à situação de vulnerabilidade social e econômica, à falta de serviços públicos e à insegurança hídrica domiciliar.


Abstract: This study analyzed food insecurity and associated factors in the urban area of a municipality in the Amazon River basin, Western Amazon. This is a cross-sectional population-based study conducted from August to November 2021 with 983 households selected by stratified probability sampling. A multinomial logistic regression model was used, adopting the following criteria: p-value < 20% in the bivariate analysis and p-value < 5% for the multivariate adjustment. The results of the analyses were described as odds ratio (OR) and 95% confidence interval (95%CI). The following variables were significantly associated with mild or moderate food insecurity: household water insecurity; number of residents ≥ 5 in the household; belonging to socioeconomic class D or E; having a father, mother or another as the head of the family; and having any resident as a beneficiary of the Brazilian Income Transfer Program. The analysis model for severe food insecurity showed that living with household water insecurity; belonging to socioeconomic class D or E; having a father, mother or another as the head of the family; age of the head of the family < 55 years; and family income lower that two minimum wages increased the chances of severe food insecurity when compared to those with food security. In conclusion, this study found a high prevalence of food insecurity in the Municipality of Itapiranga, State of Amazonas, North Region of Brazil, associated with social and economic vulnerability, lack of public services, and household water insecurity.


Resumen: Este estudio analiza la inseguridad alimentaria y los factores asociados, en el área urbana de un municipio de la cuenca hidrográfica del río Amazonas, Amazonia occidental. Se trata de una encuesta transversal, de base poblacional, realizada en el período de agosto a noviembre del 2021, con 983 hogares seleccionados mediante muestreo probabilístico estratificado. Se utilizó el modelo de regresión logística multinomial, adoptando los siguientes criterios: valor de p < 20% en el análisis bivariado y valor de p < 5% para el ajuste multivariado. Los resultados de los análisis se describieron como odds ratios (OR) e intervalo de 95% de confianza (IC95%). Las siguientes variables se asociaron significativamente con la inseguridad alimentaria leve o moderada: inseguridad hídrica en el hogar, número de residentes ≥ 5 en el hogar, pertenecer a la clase socioeconómica "D" o "E", tener padre, madre u otra persona como cabeza de familia y tener a algún residente como beneficiario del Programa Bolsa Familia. En el modelo de análisis para la inseguridad alimentaria severa se encontró que vivir en hogar con inseguridad hídrica, pertenecer a la clase socioeconómica D o E, tener padre, madre u otra persona como cabeza de familia, edad del jefe de familia < 55 años, y un ingreso familiar más bajo que dos salarios mínimos aumentó las probabilidades de sufrir inseguridad alimentaria grave, en comparación con aquellos en situación de seguridad alimentaria. En conclusión, se constató una alta prevalencia de inseguridad alimentaria en el Municipio de Itapiranga, en el interior del Amazonas, Región Norte de Brasil, asociada a la situación de vulnerabilidad social y económica, a la falta de servicios públicos y a la inseguridad hídrica de los hogares.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(4): e16962022, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557470

RESUMO

Abstract The study of the association of social variables with the prevalence of impairments can provide subsidies for more adequate care and health policies for the most needy people by incorporating social aspects. This article aims to estimate the prevalence of diverse types of impairments, the degree of difficulty, limitations, and the need for help they cause and attest whether this prevalence differ by educational attainment in individuals aged 20 years or older. This is a populational cross-sectional study (2015 Health Survey of São Paulo-ISA Capital). Data from 3184 individuals were analyzed via educational attainment as exposure variable and outcome variables related to visual, hearing, intellectual, and mobility impairments. 19.9% of participants had visual, 7.8%, hearing, 2.7%, intellectual, and 7.4%, mobility impairments. Mobility and intellectual impairments limited participants' daily activities the most, 70.3% and 63.3%, respectively; who, thus, needed the most help: 48.9% and 48.5%, respectively. Lower schooling was associated with a higher prevalence of impairments, greater need for help due to visual and intellectual impairments, and greater limitations due to hearing and visual impairments.


Resumo O estudo da associação de variáveis ​​sociais com a prevalência de deficiências pode fornecer subsídios para uma atenção e políticas de saúde mais adequadas às pessoas mais carentes ao incorporar aspectos sociais. O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de diversos tipos de deficiências, o grau de dificuldade, as limitações e a necessidade de ajuda e verificar se essa prevalência difere por escolaridade em indivíduos com 20 anos ou mais. Trata-se de um estudo transversal populacional (Inquérito de Saúde de São Paulo 2015 - ISA-Capital). Os dados de 3.184 indivíduos foram analisados ​​com a escolaridade como variável de exposição relacionada às deficiências visuais, auditivas, intelectuais e de mobilidade. Dezenove vírgula nove por cento dos participantes apresentavam deficiência visual, 7,8% auditiva, 2,7% intelectual e 7,4% de mobilidade. Mobilidade e deficiência intelectual foram as que mais limitaram as atividades diárias, 70,3% e 63,3%, respectivamente, sendo, portanto, as que mais necessitaram de ajuda: 48,9% e 48,5%, respectivamente. Menor nível de escolaridade mostrou associação com maior prevalência de deficiências, maior necessidade de ajuda por deficiência visual e intelectual e maiores limitações por deficiência auditiva e visual.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00095723, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534135

RESUMO

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação da prática de atividade física nos quatro domínios (tempo livre, deslocamento, doméstico e trabalho) e a prevalência de sintomas depressivos em adultos brasileiros, de maneira geral e estratificando-se por sexo, escolaridade e ter ou não diagnóstico referido de depressão. Estudo transversal, com dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire-9 (Questionário de Saúde do Paciente-9, PHQ-9). Foram considerados fisicamente ativos aqueles que referiram realizar atividade física pelo menos uma vez por semana no respectivo domínio. Adicionalmente, foi realizado o cálculo de tempo de prática semanal, sendo posteriormente divididos em quartis em cada domínio. Para as análises de associação, foram calculados o odds ratio bruto (ORbruto) e ajustado (ORajustado), no total e nas análises estratificadas. Os fisicamente ativos no tempo livre tiveram menor chance de apresentar sintomas depressivos, no total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) e em todas as estratificações, menos naqueles com depressão autorreferida. As associações na atividade física no tempo livre foram mais frequentes naqueles que praticavam entre 121 e 360 minutos semanais. Os indivíduos ativos nos domínios de deslocamento, doméstico e trabalho tiveram maior chance de apresentar sintomas depressivos em alguns grupos, com resultados mais consistentes para a atividade física doméstica. Os resultados evidenciaram que a relação da atividade física com a depressão em brasileiros varia conforme o domínio e a duração da atividade física, e que a ideia de que "todo movimento conta" parece adequada apenas para o domínio de tempo livre.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo investigar la práctica de actividad física en cuatro dominios (ocio, desplazamiento, actividad doméstica y trabajo) y la prevalencia de síntomas depresivos en adultos brasileños, en general y estratificada por sexo, escolaridad y diagnóstico de depresión autoinformado. Se trata de un estudio transversal con datos de 88.531 individuos de 18 años o más, que respondieron la Encuesta Nacional de Salud en el 2019. Los síntomas depresivos se evaluaron mediante el Cuestionario sobre la Salud del Paciente-9 (PHQ-9). Aquellos que realizan actividad física al menos una vez por semana en un dominio determinado se consideraron físicamente activos. Además, se calculó el tiempo de actividad física y luego se dividió en cuartiles para cada dominio. Para los análisis de asociación, se calcularon el odds ratio crudo (ORcrudo) y el odds ratio ajustado (ORajustado) para los análisis total y estratificado. Los individuos que son físicamente activos en durante el ocio presentaron menos probabilidades de tener síntomas depresivos, en el total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) y en todas las estratificaciones, excepto los individuos con depresión autoinformada. Las asociaciones de actividad física en el tiempo libre fueron más frecuentes en quienes practicaban de 121 a 360 minutos/semana. Los individuos que eran activos en los dominios desplazamiento, actividad doméstica y trabajo tuvieron más probabilidades de presentar síntomas depresivos en algunos grupos, con resultados más consistentes para las actividades domésticas. Los resultados mostraron que la relación entre actividad física y depresión entre los brasileños varía según el dominio y la duración, y el concepto de que "cada movimiento cuenta" parece ser correcto solo para el dominio del ocio.


Abstract: This study aimed to investigate the practice of physical activities in the four domains (leisure time, transportation, household, and work) and the prevalence of depressive symptoms in Brazilian adults, in general and stratified by sex, schooling level, and having or not a self-reported diagnosis of depression. This is a cross-sectional study with data from 88,531 individuals aged 18 years or older, who responded to the Brazilian National Health Survey in 2019. The depressive symptoms were evaluated by the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Those who practice physical activities at least once a week in a given domain were considered physically active. Additionally, the calculation of physical activities duration was conducted and later divided into quartiles for each domain. For the association analyses, the crude odds ratio (crudeOR) and adjusted odds ratio (adjustedOR) were calculated for the total and stratified analyses. Individuals who are physically active during leisure time showed a lower chance of presenting depressive symptoms, in total (adjustedOR = 0.74; 95%CI: 0.64-0.86) and in all stratifications, except for individuals with self-reported depression. The associations of leisure-time physical activity were most frequent in those who practice from 121 to 360 minutes/week. The individuals who were active in the transportation, household, and work domains had a higher chance of presenting depressive symptoms in some groups, with more consistent results for household physical activities. The results showed that the relationship between physical activities and depression among Brazilians varies according to domain and duration, and that the concept that "every move counts" seemed to be correct only for the leisure-time domain.

10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 70(2): e20230790, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535079

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: The aim of this study was to estimate the prevalence of influenza immunization in elderly people in Brazil in 2019. METHODS: This is a population-based cross-sectional study. The Brazilian individuals (≥60 years) who participated in the 2019 National Health Survey were included. The survey was conducted in permanent households in Brazil from August 2019 to March 2020. The prevalences of influenza vaccination and their respective confidence intervals (95%CI) were estimated according to sociodemographic characteristics and the diagnosis of chronic diseases. RESULTS: The prevalence of influenza vaccination was 72.4% (95%CI 71.5-73.2), with statistically significant differences observed between genders (p=0.001), age groups (p=0.001), and those living with a spouse/partner (p=0.002). Significant differences were found in groups with arterial hypertension (75.2%, p<0.001), diabetes (77.2%, p<0.001), and arthritis or rheumatism (75.5%, p<0.001). CONCLUSION: A global prevalence of influenza vaccination of 72.4% was estimated among elderly people in Brazil.

11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(6): e00149323, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564220

RESUMO

Abstract: Self-rated health is an indicator that can be easily identified in health surveys, widely used to measure physical, social, mental, and health aspects of the population, and predict premature mortality. In Venezuela, this information only began to be collected recently, in the National Survey of Living Conditions (ENCOVI). In this context, our study aims to analyze the demographic and socioeconomic factors associated with non-positive self-rated health among Venezuelan adults. The ENCOVI 2021 (n = 16,803) was used as a data source, assessing a probability stratified sample with questions about health, education, emigration, and other social and economic aspects. Crude and adjusted prevalence ratio analyses were performed using Poisson regression models with robust variance. The prevalence of fair/bad self-rated health among Venezuelans was 17.8%. The results indicated a strong association between outcome prevalence and age group, 3.81 times higher (95%CI: 3.29-4.41) among individuals aged 60 or more when compared to individuals aged 18 to 29 years. Also, participants experiencing severe food insecurity had a prevalence 2 times higher (95%CI: 1.61-2.47) than those who did not have any level of food insecurity. Factors such as poverty, education, recent emigration of family members, and sex also showed a significant influence, also when analyzed independently. The results show that special attention should be dedicated to the health of individuals facing hunger and of the older people.


Resumen: La autoevaluación de salud es un indicador de simple captación en encuestas de salud, muy utilizado en investigaciones para medir aspectos físicos, sociales, mentales y de salud de la población, además de predecir la mortalidad precoz. En el caso de los venezolanos, esta información recién comenzó a recopilarse en la Encuesta Nacional de Condiciones de Vida (ENCOVI). En este contexto, el objetivo del estudio es analizar los factores demográficos y socioeconómicos asociados con la autoevaluación de salud no positiva entre los venezolanos adultos. Se utiliza la ENCOVI 2021 como fuente de datos (n = 16.803), que tiene una muestra probabilística y estratificada, además de preguntas sobre salud, educación, migración y otros aspectos sociales y económicos. Se realizaron análisis de la razón de prevalencia crudos y ajustados, estimados a través de modelos de regresión de Poisson con varianza robusta. La prevalencia de la autoevaluación de salud regular/mala entre los venezolanos fue del 17,8%. Los resultados mostraron una fuerte asociación entre la prevalencia del resultado y el grupo de edad, siendo 3,81 veces mayor (IC95%: 3,29-4,41) entre las personas con 60 años o más, en comparación con las de 18 a 29 años. Además, los participantes en situación de inseguridad alimentaria grave presentaron una prevalencia 2 veces mayor (IC95%: 1,61-2,47) que aquellos que no enfrentaron ningún nivel de inseguridad alimentaria. Factores como pobreza, escolaridad, emigración reciente de familiares y género también demostraron una influencia significativa, aun cuando analizados de manera independiente. Los resultados resaltan la necesidad de prestar especial atención a la salud de los que enfrentan hambre y de las personas mayores.


Resumo: A autoavaliação de saúde é um indicador de simples captação em inquéritos de saúde, amplamente utilizado em pesquisas para medir aspectos físicos, sociais, mentais e de saúde da população, além de predizer a mortalidade precoce. No caso venezuelano, apenas recentemente começou a se coletar essa informação por meio da Pesquisa Nacional de Condições de Vida (ENCOVI). Nesse contexto, o estudo tem por objetivo analisar os fatores demográficos e socioeconômicos associados à autoavaliação não positiva da saúde entre adultos venezuelanos. Utiliza-se como fonte de dados a ENCOVI 2021 (n = 16.803), cuja amostra é probabilística e estratificada, apresentando perguntas sobre saúde, educação, migração e outros aspectos sociais e econômicos. Foram realizadas análises brutas e ajustadas de razão de prevalência, estimadas por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de autoavaliação da saúde regular/ruim entre venezuelanos foi de 17,8%. Os resultados indicaram uma forte associação entre a prevalência do desfecho e a faixa etária, sendo 3,81 vezes maior (IC95%: 3,29-4,41) entre os indivíduos com 60 anos ou mais, em comparação àqueles com idade de 18 a 29 anos. Além disso, os participantes em situação de insegurança alimentar severa apresentaram uma prevalência 2 vezes maior (IC95%: 1,61-2,47) do que aqueles que não enfrentaram nenhum nível de insegurança alimentar. Fatores como pobreza, escolaridade, emigração recente de familiares e sexo também demonstraram influência significativa, mesmo quando analisados independentemente. Os resultados destacam a necessidade de atenção especial à saúde daqueles que enfrentam fome e dos idosos.

12.
São Paulo med. j ; 142(5): e2023156, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565906

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Smoking and unhealthy diet are important risk factors for cardiovascular and metabolic diseases, contributing to public health crises. OBJECTIVE: To evaluate the consumption of natural/minimally processed and ultra-processed foods by Brazilian adults (18-59 years old) according to smoking status. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study of a representative population sample from 26 state capitals and the Federal District (Brazil-2018). METHODS: Data were obtained from Vigitel—Surveillance System for Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey. Participants were categorized as smokers, ex-smokers, and never smokers. Multinomial logistic regression was used for analyses. RESULTS: Of the 30,800 adults evaluated, 9.4% (95%CI: 8.7-10.2) were smokers and 16.5% (95%CI: 15.8-17.3) were ex-smokers. Smokers were less likely to consume fruit and natural juice, and more likely to consume soda or artificial juice (≥ 5 days/week) than ex-smokers and never smokers. Regarding the daily frequency of consumption, smokers were observed to be less likely to eat fruit more than 1 time/day and more likely to drink ≥ 3 cups/cans of soda/day. Compared to never smokers, smokers had a 42% higher chance of consuming ≥ 3 glasses of natural juice/day. On the day before the interview, fruit, milk, tubers, squash, and okra consumption were lower among smokers than non-smokers. Smokers were more likely to report consuming soft drinks, fruit juice, sauces, ready-made dishes, margarine, and sausages. CONCLUSION: Smokers had lower fruit consumption, and higher consumption of natural juices and ultra-processed foods. We highlight the need for strategies that encourage healthy eating and smoking cessation.

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(9): e08252023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569066

RESUMO

Resumo O estudo objetiva comparar o consumo de diferentes produtos do tabaco entre os escolares adolescentes no Brasil em 2015 e 2019 e identificar os fatores associados ao seu uso. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 e 2019. Variáveis: uso atual de cigarro, uso de outros produtos do tabaco e uso de qualquer produto do tabaco. Foi usado o teste do Qui-quadrado de Pearson para verificar associação entre as variáveis, realizada análise bivariada e a multivariada por meio da regressão logística. O uso de cigarros se manteve estável entre 2015 (6,6%) e 2019 (6,8%). Mas houve aumento do uso de qualquer produto do tabaco (de 10,6% em 2015 para 14,8% em 2019), sendo o narguilé o mais frequente (7,8%) seguido do cigarro eletrônico (2,8%). O uso de cigarro foi mais elevado entre os adolescentes de 16 e 17 anos, com cor da pele preta e parda, que faltaram as aulas sem autorização, entre aqueles que relataram não ter amigos, que apresentavam outros fatores de risco como consumir bebidas alcoólicas e que eram fumantes passivos. A prevalência de tabagismo aumentou ao longo dos anos e foi associada com aspectos sociodemográficos e a outros comportamentos de risco à saúde, o que alerta para a necessidade de ações de promoção da saúde ao longo do ciclo de vida.


Abstract This cross-sectional study used data from Brazil's National Student Health Survey (PeNSE), from 2015 and 2019, to compare consumption of tobacco products among adolescent students in Brazil and identify associated factors. The study variables were current cigarette smoking, use of other tobacco products and use of any tobacco product. Pearson's Chi-square test was used to ascertain associations between the variables; bivariate and multivariate analyses were performed using logistic regression. Cigarette smoking remained stable between 2015 (6.6%) and 2019 (6.8%), but use of any tobacco product increased (from 10.6% in 2015 to 14.8% in 2019), involving particularly hookahs (7.8%) and e-cigarettes (2.8%). Cigarette smoking was greater among adolescents aged 16 and 17, whose skin colour was black or brown, who missed classes without permission, who reported having no friends, displayed other risk factors, such as drinking alcoholic beverages, or who were passive smokers. The prevalence of smoking has increased over the years and is associated with sociodemographic aspects and other health risk behaviour, highlighting the need for lifelong health promotion actions.

14.
Epidemiol. serv. saúde ; 33(spe2): e20231188, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569170

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe vaccination coverage and hesitation for the basic children's schedule in Belo Horizonte and Sete Lagoas, Minas Gerais state, Brazil. Methods Population-based epidemiological surveys performed from 2020 to 2022, which estimated vaccine coverage by type of immunobiological product and full schedule (valid and ministered doses), according to socioeconomic strata; and reasons for vaccination hesitancy. Results Overall coverage with valid doses and vaccination hesitancy for at least one vaccine were, respectively, 50.2% (95%CI 44.1;56.2) and 1.6% (95%CI 0.9;2.7), in Belo Horizonte (n = 1,866), and 64.9% (95%CI 56.9;72.1) and 1.0% (95%CI 0.3;2.8), in Sete Lagoas (n = 451), with differences between socioeconomic strata. Fear of severe reactions was the main reason for vaccination hesitancy. Conclusion Coverage was identified as being below recommended levels for most vaccines. Disinformation should be combated in order to avoid vaccination hesitancy. There is a pressing need to recover coverages, considering public health service access and socioeconomic disparities.


resumen está disponible en el texto completo


RESUMO Objetivo Descrever as coberturas e hesitação das vacinas do calendário básico infantil em Belo Horizonte e Sete Lagoas, Minas Gerais. Métodos Inquéritos epidemiológicos de base populacional realizados de 2020 a 2022, para estimar coberturas vacinais por tipo de imunobiológico e esquema completo (doses válidas e aplicadas) segundo estratos socioeconômicos, e os motivos de hesitação vacinal. Resultados A cobertura global com doses válidas e a hesitação vacinal de pelo menos uma vacina foram, respectivamente, de 50,2% (IC95% 44,1;56,2) e 1,6% (IC95% 0,9;2,7), em Belo Horizonte (n = 1.866), e de 64,9% (IC95% 56,9;72,1) e 1,0% (IC95% 0,3;2,8), em Sete Lagoas (n = 451), com diferenças entre os estratos. O receio de reações graves foi o principal motivo de hesitação vacinal. Conclusão Identificou-se coberturas abaixo do preconizado para a maioria das vacinas. A desinformação deve ser combatida, evitando-se a hesitação vacinal. Há necessidade premente de recuperar as coberturas, considerando acesso ao SUS e disparidades socioeconômicas.

15.
Epidemiol. serv. saúde ; 33(spe2): e20231216, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569171

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe timely vaccination completion and obstacles in the first 24 months of life in Brazil, examining associations with maternal race/skin color. Methods Study participants were 37,801 children born in 2017 and 2018 included in the National Immunization Coverage Survey. We calculated prevalence and 95% confidence intervals for timely vaccine completeness and obstacles at 5, 12 and 24 months of life, according to maternal race/skin color. Associations were analyzed using logistic regression. Results 7.2% (95%CI 6.3;8.2) of mothers faced difficulties in taking their children to be vaccinated, and 23.4% (95%CI 21.7;25.1) were not vaccinated when taken. These proportions were 75% (95%CI 1.25;2.45) and 97% (95%CI 1.57;2.48) higher, respectively, among Black mothers. At least one vaccination was delayed among 49.9% (95%CI 47.8;51.9) and 61.1% (95%CI 59.2;63.0) of children by 5 and 12 months, respectively. These rates were higher among Black/mixed race mothers. Conclusion There are racial inequalities in both the obstacles faced and in vaccination rates in Brazil.


resumen está disponible en el texto completo


RESUMO Objetivo Descrever a completude vacinal em tempo oportuno nos primeiros 24 meses de vida no Brasil e os obstáculos para vacinação, testando-se associações com raça/cor da pele materna. Métodos Fez-se coleta de informações sobre os nascidos em 2017 e 2018, constantes no Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal. Foram calculados prevalência e intervalos de confiança de 95% de obstáculos à vacinação e completude vacinal em tempo oportuno aos 5 meses, primeiro e segundo ano, segundo raça/cor da pele materna. Empregou-se regressão logística para análise de associações. Resultados Analisaram-se dados de 37.801 crianças. Do total, 7,2% (IC95% 6,3;8,2) dos responsáveis enfrentaram dificuldades para levar seus filhos para vacinação e 23,4% (IC95% 21,7;25,1) das crianças não foram vacinadas, mesmo sendo levadas. Essas proporções foram 75% (IC95% 1,25;2,45) e 97% (IC95% 1,57;2,48) mais elevadas, respectivamente, entre pretas; e 49,9% (IC95% 47,8;51,9) e 61,1% (IC95% 59,2;63,0) das crianças tiveram atraso em alguma vacina até os 5 meses e o primeiro ano, respectivamente. Tais valores foram maiores entre pardas/pretas. Conclusão Há desigualdades raciais nos obstáculos enfrentados e na vacinação no Brasil.

16.
Rev. bras. epidemiol ; 27(supl.1): e240011.supl.1, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569710

RESUMO

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of concomitant substance consumption and analyze associated risk factors in a non-probabilistic sample of the Brazilian population of transgender women and travestis. Methods A cross-sectional study was conducted with recruitment via respondent-driven sampling. The sample included transgender women and travestis residing in São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Manaus, and Campo Grande, aged 18 years or older, between 2019 and 2021. The outcome was the concomitant use of licit and illicit substances. The association between sociodemographic/behavioral factors and the outcome was analyzed through Poisson regression with mixed effects. Adjusted prevalence ratios (confidence interval of 95% — 95%CI) were estimated. Results The prevalence in the last 12 months of multiple substance use was 49.3%, of which 65.5% were alcohol, 52.9% tobacco, and 40.1% marijuana. Transgender women and travestis who use multiple substances face more violence (1.71; 95%CI 1.14-2.55), unemployment (1.58; 95%CI 1.05-2.37) and pervasive unstable work status (1.52; 95%CI 1.08-2.14), transactional sex (1.51; 95%CI 1.21-1.88) which can be their sole option to make a living, and are aged 18 to 24 years (1.37; 95%CI 1.14-1.65). Conclusion The use of multiple substances may be an attempt to cope with distress and marginalization. Substance use has been associated with multiple harms and medical conditions. Comprehensive management and care should be provided, as defined by the key principles of the Brazilian Unified Health System. Health care should be integrated into structural interventions.


RESUMO Objetivo Estimar a prevalência do consumo concomitante de substâncias e analisar fatores de risco associados em uma amostra não probabilística da população brasileira de mulheres trans e travestis. Métodos Estudo transversal, com recrutamento por meio da metodologia respondent-driven sampling. A amostra incluiu mulheres trans e travestis residentes em São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Manaus e Campo Grande, maiores de 18 anos, entre 2019 e 2021. O desfecho foi o uso concomitante de substâncias lícitas e ilícitas. A associação entre fatores sociodemográficos/comportamentais e o desfecho foi analisada com regressão de Poisson com efeitos mistos, estimando-se razões de prevalência ajustadas (intervalo de confiança de 95% - IC95%). Resultados A prevalência nos últimos 12 meses de uso de múltiplas substâncias foi de 49,3%, sendo 65,5% álcool, 52,9% tabaco e 40,1% maconha. Mulheres trans e travestis que usam múltiplas substâncias enfrentam mais violência (1,71; IC95% 1,14-2,55), desemprego (1,58; IC95% 1,05-2,37) e trabalho instável (1,52; IC95% 1,08-2,14), sexo transacional (1,51; IC95% 1,21-1,88), que pode ser a única opção de sustento, e têm de 18 a 24 anos (1,37; IC95% 1,14-1,65). Conclusão O uso de múltiplas substâncias pode ser uma tentativa de lidar com o sofrimento e a marginalização. O uso de substâncias tem sido associado a múltiplos danos e condições médicas. Uma gestão integral e cuidados abrangentes devem ser providenciados, conforme definido pelos princípios-chave do Sistema Único de Saúde do Brasil. Os cuidados de saúde devem ser integrados em intervenções estruturais.

17.
Rev. saúde pública (Online) ; 58: 13, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1560448

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the distribution and association of sociodemographic and occupational factors with self-reported work accidents (WA) in a representative sample of the Brazilian population, with emphasis on occupational class, and to examine gender differences in this distribution. METHODS A population-based cross-sectional study, using data from the 2019 National Health Survey (PNS), analyzed the responses of a sample of adults aged 18 or over. Factors associated with WA were investigated using binary logistic regression and hierarchical analysis using blocks (sociodemographic and occupational variables). The final model was adjusted by variables from all blocks, adopting a significance level of 5%. The values of odds ratios (OR) and respective confidence intervals were obtained. RESULTS Among the participants, 2.69% reported having suffered a WA, with a higher prevalence in men (3.37%; 95%CI 2.97-3.82%) than in women (1.86%; 95%CI 1.55-2.23%). The analysis identified that age group, night work, working hours, and exposure to occupational risks were associated with WA, with emphasis on gender differences. The class of manual workers, both qualified (ORwomen = 2.87; 95%CI 1.33-6.21 and ORmen = 2.46; 95%CI 1.37-4.40) and unskilled (ORwomen = 2.55; 95%CI 1.44-4.50 and ORmen = 3.70; 95%CI 1.95-7.03), had a higher chance of WA than the class of managers/professionals. CONCLUSION Occupational factors contributed significantly to the increase in the probability of WA for men and women, with greater magnitude among those positioned in the lower strata of the occupational structure. The results obtained are clues for working out WA prevention actions.


RESUMO OBJETIVO Analisar a distribuição e associação de fatores sociodemográficos e ocupacionais a acidentes de trabalho (AT) autorrelatados em uma amostra representativa da população brasileira, com ênfase na classe ocupacional, e examinar as diferenças de gênero nessa distribuição. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, analisou as respostas de uma amostra de adultos com 18 anos ou mais de idade. Fatores associados a AT foram investigados por regressão logística binária e análise hierarquizada por meio de blocos (variáveis sociodemográficas e ocupacionais). O modelo final foi ajustado pelas variáveis de todos os blocos, adotando-se o nível de significância de 5%. Obtiveram-se os valores das razões de chance (RC) e respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS Entre os participantes, 2,69% relataram ter sofrido AT, sendo mais alta a prevalência em homens (3,37%; IC95% 2,97-3,82%), se comparados às mulheres (1,86%; IC95% 1,55-2,23%). A análise identificou que faixa etária, trabalho noturno, jornada de trabalho e exposição a riscos laborais foram associados a AT, com destaque para as diferenças de gênero. A classe de trabalhadores manuais, tanto qualificados (RCmulheres = 2,87; IC95% 1,33-6,21 e RChomens = 2,46; IC95% 1,37-4,40) quanto não qualificados (RCmulheres = 2,55; IC95% 1,44-4,50 e RChomens = 3,70; IC95% 1,95-7,03), apresentaram maior chance de AT em comparação à classe de gerentes/profissionais. CONCLUSÃO Fatores ocupacionais contribuíram significativamente para o aumento na probabilidade de AT para homens e mulheres, com maior magnitude entre aqueles posicionados nos estratos inferiores da estrutura ocupacional. Os resultados obtidos são pistas para a elaboração de ações de prevenção de AT.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Identidade de Gênero , Fatores Sociodemográficos , Ocupações/classificação , Ocupações/estatística & dados numéricos
18.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3795, Jan.-Dec. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1424040

RESUMO

Abstract Objective: to analyze the factors related to sleep disorders reported by Nursing professionals during the COVID-19 pandemic. Method: this is a cross-sectional and analytical study conducted with Nursing professionals from all Brazilian regions. Sociodemographic data, working conditions and questions about sleep disorders were collected. The Poisson regression model with repeated measures was used to estimate the Relative Risk. Results: 572 answers were analyzed, which revealed that non-ideal sleep duration, poor sleep quality and dreams about the work environment were predominant during the pandemic, with 75.2%, 67.1% and 66.8% respectively; as well as complaints of difficulty sleeping, daytime sleepiness and non-restorative sleep during the pandemic were reported by 523 (91.4%), 440 (76.9%) and 419 (73.2%) of the Nursing professionals, respectively. The relative risk of having such sleep disorders during the pandemic was significant for all variables and categories studied. Conclusion: non-ideal sleep duration, poor sleep quality, dreams about the work environment, complaints regarding difficulty sleeping, daytime sleepiness and non-restorative sleep were the predominant sleep disorders among Nursing professionals during the pandemic. Such findings point to possible consequences on health, as well as on the quality of the work performed.


Resumo Objetivo: analisar os fatores relacionados às alterações no sono relatadas pelos profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19. Método: trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado com profissionais de enfermagem de todas as regiões do Brasil. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica, condições de trabalho e questões sobre alterações de sono. Para estimar o Risco Relativo foi utilizado o modelo de regressão de Poisson com medidas repetidas. Resultados: foram analisadas 572 respostas, as quais revelaram que a duração não ideal do sono, a má qualidade do sono e os sonhos com o ambiente de trabalho foram predominantes durante a pandemia, com 75,2%, 67,1% e 66,8% respectivamente, assim como as queixas de dificuldade ao dormir, sonolência diurna e sono não restaurador durante a pandemia foram relatadas por 523 (91,4%), 440 (76,9%) e 419 (73,2%) dos profissionais de enfermagem, respectivamente. O risco relativo de apresentar tais alterações de sono, durante a pandemia foi significativo para todas as variáveis e as categorias estudadas. Conclusão: duração não ideal do sono, má qualidade do sono, sonhos com o ambiente de trabalho, queixas de dificuldade ao dormir, sonolência diurna e sono não restaurador foram as alterações do sono predominantes entre os profissionais de enfermagem durante a pandemia. Estes achados apontam para possíveis consequências na saúde, bem como na qualidade do trabalho realizado.


Resumen Objetivo: analizar los factores relacionados con los trastornos del sueño que informaron los profesionales de enfermería durante la pandemia de COVID-19. Método: se trata de un estudio transversal y analítico realizado con profesionales de enfermería de todas las regiones de Brasil. Se recolectaron datos sobre caracterización sociodemográfica, condiciones de trabajo y preguntas sobre trastornos del sueño. Para estimar el Riesgo Relativo se utilizó el modelo de regresión de Poisson con medidas repetidas. Resultados: se analizaron 572 respuestas, que revelaron que durante la pandemia predominaron la duración del sueño no ideal, la mala calidad del sueño y los sueños sobre el ambiente laboral, con 75,2%, 67,1% y 66,8% respectivamente, además 523 (91,4%), 440 (76,9%) y 419 (73,2%) profesionales de enfermería manifestaron quejas de dificultad para conciliar el sueño, somnolencia diurna y sueño no reparador durante la pandemia, respectivamente. El riesgo relativo de padecer trastornos del sueño durante la pandemia fue significativo para todas las variables y categorías estudiadas. Conclusión: la duración del sueño no ideal, la mala calidad del sueño, los sueños sobre el ambiente laboral, las quejas de dificultad para conciliar el sueño, la somnolencia diurna y el sueño no reparador fueron los trastornos del sueño predominantes en los profesionales de enfermería durante la pandemia. Estos hallazgos indican posibles consecuencias para la salud, así como para la calidad del trabajo realizado.


Assuntos
Humanos , Transtornos do Sono-Vigília/etiologia , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , COVID-19/epidemiologia , Profissionais de Enfermagem
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3137-3148, nov. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520645

RESUMO

Resumo O estudo objetivou investigar a associação entre o ambiente construído e percepção positiva de saúde em idosos das capitais brasileiras. Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e do Observatório das Metrópoles. O desfecho foi percepção positiva de saúde. O ambiente construído foi investigado por meio do Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU). As análises foram realizadas por regressão logística multinível (IC95%). Entre os 4.643 idosos investigados, 51,5% reportaram percepção positiva de saúde (IC95%: 50,0-52,9). Idosos residentes em capitais com maiores tercis do IBEU apresentaram maiores chances de percepção positiva de saúde (OR: 1,42; IC95%: 1,08-1,86 (T2); OR: 1,78; IC95%: 1,35-2,33 (T3)). Quanto às dimensões do IBEU, associaram-se ao desfecho: a infraestrutura urbana (OR: 1,56 IC95%: 1,13-2,16), condições ambientais urbanas (OR: 1,49; IC95%: 1,10-2,04), condições habitacionais urbanas (OR: 1,45; IC95%: 1,05-1,99) e serviços coletivos urbanos (OR: 1,72; IC95%: 1,30-2,27). Evidenciou-se associação positiva entre melhores condições do ambiente construído e percepção de saúde, independente de características individuais. Promover mudanças no ambiente construído pode ser eficaz na melhora dos níveis de saúde, favorecendo o envelhecimento saudável.


Abstract The present study aims to investigate the association between the built environment and positive self-rated health among older adults from Brazilian capitals. It is a cross-sectional population-based study, which collected data from the National Health Survey 2013 and the Observatório das Metrópoles. The outcome was a positive self-rated health. The built environment was investigated by the Urban Wellbeing Index (IBEU, in Portuguese). Analyses were performed by multilevel logistic regression (95%CI). Among the 4,643 elderly individuals evaluated in this study, 51.5% reported a positive self-rated health (95%CI: 50.0-52.9). Elderly people living in capitals with higher IBEU terciles were more likely to have a positive self-rated health (OR: 1.42; 95%CI: 1.08-1.86 (T2); OR: 1.78; 95%CI: 1.35-2.33 (T3)). As for the dimensions of the IBEU, the following were associated with the outcome: urban infrastructure (OR: 1.56; 95%CI: 1.13-2.16), urban environmental conditions (OR: 1.49; 95%CI: 1.10-2.04), urban housing conditions (OR: 1.45; 95%CI: 1.05-1.99), and urban collective services (OR: 1.72; 95%CI: 1.30-2.27). A positive association was found between better conditions of the built environment and one's perception of health, regardless of individual characteristics. Promoting changes in the built environment can be effective in improving health levels, thus favoring healthy aging.

20.
Rev. APS (Online) ; 26(Único): e262339917, 22/11/2023.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1566933

RESUMO

Objetivo: avaliar a associação entre a autopercepção de saúde e a depressão de adultos brasileiros. Método: estudo transversal de base populacional, realizado no ano de 2019 em 26 estados e Distrito Federal, envolvendo 81.851 informantes de adultos respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Foi adotado o modelo de regressão logística bivariada e múltiplo com medida de associação Odds Ratio (OD) e intervalo de confiança (IC) de 95% no Stata versão 11. Resultado: a prevalência de depressão entre adultos no Brasil foi de 9,01%. Pessoas com autopercepção de saúde ruim tiveram 1,87 vez maior chance de ter a doença quando comparadas àquelas com autopercepção de saúde boa (IC 95%: 1,69- 2,07). Dentre os fatores de risco para depressão, destacaram-se ser mulher, ter idade acima de 30 anos, não ter cônjuge, prática de atividade física semanal inferior a 150 minutos, não fazer esforço físico no trabalho e assistir televisão por mais de duas horas. Conclusão: este estudo apresenta os fatores associados à depressão, o que possibilita implementação de ações de prevenção da doença mental. Recomenda-se a realização de pesquisas longitudinais que propiciem a avaliação causal entre o desfecho e outras exposições.


Objective: to evaluate the association between self-perceived health and depression in Brazilian adults. Method: cross-sectional population-based study, carried out in 2019, in 26 states and the Federal District, involving 81,851 with informants from adult respondents to the National Health Survey. The bivariate and multiple logistic regression model was performed using the Odds Ratio (OD) association measure, and 95% confidence interval (CI) in Stata version 11. Result: the prevalence of depression among adults in Brazil was 9.01%. People with self-perceived poor health were 1.87 times more likely to have depression when compared to those with self-perceived good health (95% CI: 1.69-2.07). Among the risk factors for depression was being a woman, being over 30 years of age, not having a spouse, practicing weekly physical activity of less than 150 minutes, not doing physical effort at work, and watching television for more than two hours. Conclusion: this study presents the factors associated with depression, which makes it possible to implement actions to prevent mental illness. It is recommended to carry out longitudinal studies that provide a causal assessment between the outcome and other exposures.

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