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Intervalo de ano
1.
Diagn. tratamento ; 28(4): 197-99, out-dez/2023. fig. 1
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1532351

RESUMO

Contexto: Eating Assessment Tool (EAT-10) é um método clínico de detecção de disfagia, entendida como dificuldade na deglutição. Em pesquisa realizada no Brasil, foi observado que 9,5% de indivíduos saudáveis assintomáticos têm resultados do teste compatível com disfagia. Objetivo: Avaliar os possíveis fatores que influenciam o resultado anormal do teste em indivíduos saudáveis. Método: Estudo transversal realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) em 358 voluntários sem doenças e sem sintomas, nos quais foi aplicado o teste EAT-10. Resultados: Em 316 o resultado nos 10 itens do teste foi zero, e em 42 os resultados da somatória dos 10 itens foi igual ou superior a 3, considerado indicativo de disfagia. O resultado ≥ 3 ocorreu em 10 homens entre 144 (7%) e 32 mulheres entre 214 (15%), (P = 0,01). A mediana (limites) de idades daqueles com resultado zero foi de 39 (20-84) anos, e com resultado ≥ 3 foi de 32 (20-83) anos (P = 0,04). O índice de massa corporal (IMC) não apresentou diferença entre pessoas com e sem indicação de disfagia. O máximo escore possível para o item 5 (dificuldade na ingestão de medicamentos) foi o que obteve o maior percentual (43,9%) de máximo escore possível, sendo o fator mais importante para o resultado anormal. Discussão: Em indivíduos saudáveis, a dificuldade em ingerir medicamentos foi o fator que mais influenciou a ocorrência de resultado do teste EAT-10 indicativo de disfagia. Conclusão: Dificuldade na ingestão de medicamentos sólidos deve ser considerada quando da interpretação do teste.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Transtornos de Deglutição , Deglutição , Ingestão de Alimentos , Preparações Farmacêuticas , Procedimentos Clínicos , Uso de Medicamentos
2.
Physis (Rio J.) ; 30(2): e300217, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1125354

RESUMO

Resumo O artigo apresenta um panorama dos testes clínicos conduzidos em 2020, que visam produzir evidências sobre a eficácia de dois medicamentos utilizados experimentalmente contra a Covid-19 - hidroxicloroquina e cloroquina -, desde que se passou a cogitar eficácia de seu uso, seja no tratamento de doentes graves, de infectados sem quadro clínico importante, ou mesmo como agente preventivo. Foram utilizados dados secundários - bancos de dados de testes clínicos, material da mídia e literatura especializada. Em meio à urgência de tratamentos para contenção da pandemia, o uso experimental gerou controvérsias inicialmente no meio científico, mas que acabaram por ser fortemente capturadas politicamente. Líderes como Trump e Bolsonaro, em discursos mal fundamentados, têm se declarado altamente favoráveis ao uso desses medicamentos, gerando uma minimização da gravidade da epidemia e, simultaneamente, negligenciando a necessidade de elevação importante de gastos públicos em saúde. Face às frágeis evidências científicas produzidas, a euforia social em torno desses medicamentos e sua promoção suscitou exageros e comportamentos irracionais, como automedicação. Esperar-se-ia de governantes e gestores de nações democráticas, muito mais cautela e responsabilidade, que contribuíssem na construção de respostas cientificamente embasadas, racionais e eficazes ao controle da pandemia, protegendo a saúde de suas populações, pressuposto do poder de Estado.


Abstract The article presents an overview of clinical tests conducted in 2020, which aim to produce evidence on the efficacy of two drugs used experimentally against Covid-19 - hydroxychloroquine and chloroquine -, since the effectiveness of their use, whether in the treatment of seriously ill, infected with no significant clinical condition, or even as a preventive agent. Secondary data were used - clinical test databases, media material and specialized literature. Considering the urgency of treatments to contain the pandemic, the experimental use generated controversies initially in the scientific environment, but which ended up being strongly captured politically. Leaders like Trump and Bolsonaro, in ill-founded speeches, have declared themselves highly favorable to the use of these drugs, generating a minimization of the severity of the epidemic and, simultaneously, neglecting the need for significant increase in public spending on health. In view of the fragile scientific evidence produced, the social euphoria surrounding these drugs and their promotion led to exaggerations and irrational behaviors, such as self-medication. It would be expected from governments and managers of democratic nations, much more caution and responsibility, to contribute to the construction of scientifically based, rational and effective responses to the control of the pandemic, protecting the health of their populations, an assumption of state power.


Assuntos
Prescrições de Medicamentos , Cloroquina , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Prática Clínica Baseada em Evidências , Estudos Clínicos como Assunto , Betacoronavirus , Hidroxicloroquina , Automedicação , Uso Indevido de Medicamentos
3.
Fisioter. mov ; 28(1): 13-22, jan-mar/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-742843

RESUMO

Objective The aims of this study were to evaluate the reliability of three range of motion tests (Straight Leg Raise, Modified Thomas, and Duncan-Ely) using photographic measurements in children with spastic diplegic cerebral palsy (SD) and with typical development (TD). Methods A cross-sectional test-retest design was applied to compare muscle-tendon unit shortening tests between groups. Results The tests showed reliability that ranged from good to excellent (ICC > 0.8), except for the Thomas Test for the bi-articular hip flexor muscle-tendon unit of the TD group (ICC = 0.7). Differences between groups were found in all tests (p < 0.05), except when the range of motion of the bi-articular hip flexor muscles was assessed using the Thomas test (p > 0.05). Conclusion Children with SD presents a smaller range of motion than the TD group. However, the Thomas Test for the bi-articular hip flexor muscles was unable to determine differences between children with spastic diplegic cerebral palsy from that with typical development. .


Objetivo O objetivo do estudo foi avaliar a repetibilidade de três testes de amplitude de movimento (Elevação da perna reta, Thomas Modificado e Duncan-Ely) usando medidas realizadas por fotografia em crianças com paralisia cerebral do tipo diparesia espástica (SD) e com desenvolvimento típico (TD). Métodos O estudo teve design transversal do tipo teste-reteste para comparar o comprimento musculotendíneo entre os grupos. Resultados Os testes mostraram repetibilidade de boa a excelente (ICC > 0,8), com exceção do teste de Thomas para os flexores biarticulares do quadril para o grupo TD (ICC = 0,7). Diferenças entre os grupos foram encontradas em todos os testes (p < 0,05), à exceção da amplitude de movimento dos flexores biarticulares do quadril ao se utilizar o teste de Thomas (p > 0,05). Crianças com SD apresentam menores amplitudes de movimento que as crianças do grupo TD. Entretanto, o teste de Thomas para os flexores biarticulares do quadril não foi capaz de determinar diferenças entre as crianças com diparesia espástica e as crianças com desenvolvimento típico. .

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