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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.);41(6): 550-555, Nov.-Dec. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055332

RESUMO

Cannabis is the most commonly used illegal drug, and is associated with well-documented adverse health outcomes, both acute and chronic. Cannabis use prevalence in Brazil is lower than in high-use regions in the Americas (e.g., North America), but concentrated among young people. Frameworks for cannabis control are increasingly shifting towards public health-oriented principles, with some countries undertaking respective policy reforms. These frameworks require a continuum of population-level interventions (e.g., prevention and treatment) including targeted prevention of adverse health outcomes among users. In this context, and based on examples from other health fields, an international expert group developed the evidence-based Lower-Risk Cannabis Use Guidelines (LRCUG), originally for Canada, including a set of 10 recommendations based on systematic data reviews and expert consensus methods. The LRCUG form a scientific population-health prevention tool to reduce adverse public health impacts for broad application among cannabis users. In Canada, the LRCUG have been formally endorsed and are supported by leading national health organizations and government authorities within the continuum of cannabis interventions. As the LRCUG are being internationalized, this paper introduces the LRCUG's concept and content - including their original recommendations translated into Portuguese - to the Brazilian context as an evidence-based population-level intervention tool for uptake, dissemination, and discussion. Sociocultural adaptation may be required for meaningful implementation.


Assuntos
Humanos , Abuso de Maconha/complicações , Abuso de Maconha/prevenção & controle , Guias como Assunto , Brasil , Fatores de Risco , Medição de Risco , Medicina Baseada em Evidências
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);50(3): 305-313, jul.-set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-384464

RESUMO

OBJETIVOS: O principal objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de uma intervenção breve e de uma orientação preventiva do uso de álcool e/ou outras drogas, dirigidas a adolescentes. MÉTODOS: Noventa e nove adolescentes que buscaram atendimento médico em um serviço ambulatorial especializado no atendimento de adolescentes foram divididos de acordo com seus níveis de consumo de substâncias em usuários no último mês (UM) e não usuários no último mês (NUM). Cada um destes grupos foi dividido em dois: um grupo controle de usuários no último mês (COUM), um grupo controle de não usuários no último mês (CONUM), um grupo que receberia Intervenção Breve no caso de serem usuários no mês (UM-IB) e um grupo que receberia Orientação Preventiva no caso de serem não usuários no mês (NUM-OP), totalizando quatro grupos. A orientação preventiva teve duração de 2 a 3 minutos e intervenção breve de 20 minutos, sendo realizada segundo roteiro pré-estruturado. Todos os participantes foram novamente avaliados após seis meses. RESULTADOS: No seguimento realizado ao final de seis meses, observou-se um aumento significativo na prevalência de consumo de maconha, álcool e tabaco bem como na intensidade de problemas e comportamentos de risco no grupo CONUM. No grupo NUM-OP, embora também tenha sido observado aumento na prevalência de consumo de drogas lícitas (álcool e tabaco), este foi significativamente menor em freqüência e intensidade do que o observado no grupo CONUM. Além disso, neste grupo não ocorreu aumento no uso de maconha. No grupo de adolescentes usuários no último mês que receberam Intervenção Breve (UM-IB), observou-se redução significativa na proporção de usuários em relação à maioria das substâncias avaliadas, bem como redução na intensidade dos problemas e comportamentos de risco. CONCLUSAO: Nossos resultados confirmam a efetividade de uma sessão única de intervenção breve dirigida a adolescentes usuários de substâncias psicoativas na redução do consumo de substâncias. Embora outros fatores possam ter também contribuído para isto, a orientação preventiva parece ter reduzido o aumento no consumo de maconha, mas aumentado o de álcool e tabaco. São necessários estudos mais aprofundados sobre a efetividade de programas de prevenção do uso de álcool e outras drogas, a fim de que se desenvolvam abordagens mais abrangentes e eficazes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Educação de Pacientes como Assunto , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde/normas , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Abuso de Maconha/epidemiologia , Abuso de Maconha/prevenção & controle , Atenção Primária à Saúde/normas , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia
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