RESUMO
Abstract Introduction: Solitary plasmacytoma is a rare malignant tumor of plasma cells with no evidence of systemic proliferation. There are two known subtypes: extramedullary solitary plasmacytoma and solitary bone plasmacytoma. The etiology is still unknown. Both lesions present a risk of progression to multiple myeloma. A number of approaches have been used for treatment of solitary plasmacytoma. Objective: To carry out a systematic review of the case reports described in the literature, focusing on therapeutic and prognostic aspects. Methods: A search of clinical case reports was performed in the PubMed database using Mesh Terms related to "plasmacytoma" under the following criteria: type of study (case report), articles in English language, conducted in humans, with no publication date limits. Results: Of the 216 articles found, only 21 articles met the pre-established inclusion criteria. Conclusion: The occurrence of solitary bone plasmacytoma in the bones of the face is a rare condition prevalent between the 4th and 6th decades of life, located in the posterior region of the mandible in most cases. Histopathological examination and systemic investigation are mandatory for confirmation of diagnosis.
Resumo: Introdução: O plasmocitoma solitário é um tumor maligno raro de células plasmáticas sem evidência de proliferação sistêmica e engloba dois subtipos: plasmocitoma solitário extramedular e plasmocitoma solitário ósseo. A etiologia ainda é desconhecida. Ambas as lesões apresentam risco de progressão para mieloma múltiplo. Uma série de abordagens tem sido usada para seu tratamento. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura com enfoque nos aspectos terapêuticos e prognósticos. Método: Realizou-se uma busca de relatos de caso clínico na base de dados PubMed com termos de busca relacionados com "plasmocitoma" sob os seguintes critérios: tipo de estudo (relato de caso), artigos na língua inglesa, estudos realizados apenas em humanos, sem limites de data de publicação. Resultados: Dos 216 artigos encontrados, apenas 21 preencheram os critérios de inclusão pré-estabelecidos. Conclusão: A ocorrência de plasmocitoma solitário ósseo nos ossos da face é uma condição rara prevalente entre a 4a e a 6a décadas de vida, localizada na região posterior de mandíbula na maioria dos casos. O exame histopatológico e a investigação sistêmica são mandatórios para confirmação do diagnóstico.
Assuntos
Humanos , Plasmocitoma/terapia , Neoplasias Maxilomandibulares/terapia , Plasmocitoma/diagnóstico , Prognóstico , Radioterapia , Paraproteínas/análise , Neoplasias Maxilomandibulares/diagnóstico , Neoplasias Mandibulares/diagnóstico , Neoplasias Mandibulares/terapia , Progressão da DoençaRESUMO
Neste trabalho, foram avaliados 52 pacientes diagnosticados histopatologicamente com ameloblastoma na região maxilo-mandibular e tratados no Departamento de Estomatologia do Centro de Tratamento e Pesquisa do Hospital do Câncer - A. C. Camargo, no período de 1960 a 2001. Foram avaliadas as características radiográficas, clínicas, terapêuticas e taxas de recidivas. Não houve um predomínio em relação ao gênero e etnia na amostra estudada. As idades de diagnóstico da lesão variaram de 6 a 73 anos. As características radiográficas do ameloblastoma de maior incidência são de uma lesão multilocular, no ramo ascendente da mandíbula, com limites expansivos, preservando a cortical basilar. O modo de tratamento mais utilizado foi conservador: curetagem associada à crioterapia. A taxa de recidiva encontrada não foi diferente das encontradas nos tratamentos radicais dessa lesão.
Assuntos
Ameloblastoma/diagnóstico , Neoplasias Maxilomandibulares/terapia , Radiografia Panorâmica , Mandíbula , Recidiva Local de Neoplasia , Tomografia Computadorizada de EmissãoRESUMO
Analisaram-se casos de ameloblastomas diagnosticados na Disciplina de Patologia Oral da UFRN entre 1970 e 2000, objetivando correlacionar o tipo clínico, os padrões histológicos e o tratamento realizado. O tipo multicístico ocorreu em 87,25 por cento dos casos, o unicístico em 8,5 por cento e o periférico em 4,25 por cento. O aspecto radiográfico foi multilocular em 52,5 por cento dos casos e unilocular em 47,5 por cento. Os padrões histológicos predominantes foram o plexoforme (31,71 por cento) o folicular (17,07 por cento) e o desmoplásico (9,75 por cento). Os tumores com padrão plexiforme acometeram pacientes mais jovens e exibiram menor índice de recidiva do que os foliculares quando tratados por técnicas cirúrgicas conservadoras, realizadas em 77,14 por cento dos casos
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ameloblastoma/classificação , Ameloblastoma/patologia , Ameloblastoma/terapia , Neoplasias Maxilomandibulares/classificação , Neoplasias Maxilomandibulares/patologia , Neoplasias Maxilomandibulares/terapia , Prognóstico , Recidiva , Estudos RetrospectivosRESUMO
O osteossarcoma é neoplastia altamente maligna que acomete, na maioria dos casos, os ossos longos. Apenas pequena porcentagem desses tumores se origina na região crânio-facial, acometendo principalmente mandíbula e maxila. Foram estudados seis casos de osteossarcomas maxilo-mandibulares, entre 1978 e 1995. Dos pacientes, quatro eram do sexo feminino e dois, do sexo masculino, com idade entre 14 e 54 anos. Mandíbula e maxila foram acometidas em igual proporção. O padrão observado nos métodos de diagnóstico por imagem (radiografia simples, tomografia computadorizada) foi de lesão osteoblástica, sendo visto apenas um caso com reação periosteal em "raios de sol". Todos os diagnósticos foram confirmados por estudo anatomopatológico. A abordagem terapêutica foi cirurgia, quimioterapia exclusiva e quimioterapia mais radioterapia. Os autores concluem que o aspecto osteoesclerótico é predominante nos osteossarcomas maxilo-mandibulares, embora o tão descrito aspecto em "raios de sol" naõ seja achado frequente.
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Humanos , Neoplasias Ósseas , Neoplasias Maxilomandibulares , Neoplasias Maxilomandibulares/diagnóstico , Neoplasias Maxilomandibulares/etiologia , Neoplasias Maxilomandibulares/terapia , Osteossarcoma , Diagnóstico por ImagemRESUMO
Os autores realizam um estudo de 21 casos de sarcoma osteogênico dos ossos da face tratados no Hospital A. C. Camargo, num período de 33 anos. Onze casos ocorreram na terceira e quarta décadas. O paciente mais jovem tinha 11 anos e o mais idoso 60 anos. Näo houve diferença de acometimento entre os sexos. Em umc aso a etiologia estava relacionada com trtamento radioterápico prévio e, em outro, havia associaçäo com doença de Paget. Apenas três pacientes estavam vivos em cinco anos. Näo houve correlaçäo entre o tipo histológico e o tempo de sobrevida