RESUMO
ABSTRACT In patients with ulcerative colitis refractory to medical therapy, total proctocolectomy and posterior ileal-anal pouch anastomosis is the standard surgical therapy. One of the possible complications is pouchitis. Depending on the duration of the symptoms, it can be classified as acute, recurrent, or chronic. The latter, according to the response to therapy, can be defined as antibiotic-dependent or refractory. The treatment of pouchitis is based on the use of antibiotics and probiotics. Thiopurine and biological therapy have been suggested in patients with refractory pouchitis. Special care should be taken in the endoscopic surveillance of these patients, especially if they present risk factors such as dysplasia or previous colorectal cancer, primary sclerosing cholangitis or ulcerative colitis for more than 10 years.
RESUMO Em pacientes com colite ulcerativa refratária à terapia médica, a proctocolectomia total e anastomose de bolsa ileal-anal posterior é a terapia cirúrgica padrão. Uma das possíveis complicações é a pouchite. Dependendo da duração dos sintomas, pode ser classificado como aguda, recorrente ou crônica. Esta última, de acordo com a resposta à terapia, pode ser definida como dependente de antibióticos ou refratária a eles. O tratamento da pouchite baseia-se no uso de antibióticos e probióticos. A thiopurina e a terapia biológica têm sido sugeridas em pacientes com pouchite refratária. Um cuidado especial deve ser tomado na vigilância endoscópica desses pacientes, especialmente se apresentarem fatores de risco, como displasia ou câncer colorretal anterior, colangite esclerosante primária ou colite ulcerativa por mais de 10 anos.
Assuntos
Humanos , Colite Ulcerativa/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Pouchite/etiologia , Doença Aguda , Doença Crônica , Fatores de RiscoRESUMO
Pouchitis is a frequent complication following proctocolectomy with ileal pouch-anal anastomosis, mainly in patients with ulcerative colitis. Though etiology is still unknown, evidence shows that there is a relation with host microbiota. Management of chronic refractory pouchitis is challenging, and current evidence showns that the use of biologic agents may have a favourable response.
La reservoritis es una complicación frecuente en pacientes en quienes se ha practicado una proctocolectomía con reservorio ileal, principalmente en pacientes con colitis ulcerosa. La etiología si bien es desconocida, la evidencia actual apunta a que exista una relación con la microbiota del huésped. La reservoritis refractaria crónica es un desafio en el manejo y actualmente ha surgido evidencia que apunta que el uso de biológicos puede tener una respuesta favorable.
Assuntos
Humanos , Pouchite/diagnóstico , Pouchite/tratamento farmacológico , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Ciprofloxacina/uso terapêutico , Fatores de Risco , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Pouchite/classificação , Pouchite/etiologia , Probióticos/uso terapêutico , Diagnóstico Diferencial , Metronidazol/uso terapêutico , Antibacterianos/uso terapêuticoAssuntos
Humanos , Doenças Inflamatórias Intestinais/diagnóstico , Colite Ulcerativa/diagnóstico , Doença de Crohn/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/estatística & dados numéricos , Colite Ulcerativa/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Bolsas Cólicas/efeitos adversosAssuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Complicações Pós-Operatórias/classificação , Colite Ulcerativa/cirurgia , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Reoperação , Ileostomia/efeitos adversos , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Falha de Tratamento , Sepse , Bolsas Cólicas/efeitos adversosRESUMO
Objetivo: Analizar las diferencias en los resultados quirúrgicos entre 2 grupos en colitis ulcerosa: proctocolectomía, reservorio ileal y anastomosis reservorio-anal (RIARA), simultáneo con la proctocolectomía (grupo 1) o diferido (grupo 2). Material y método: Estudio retrospectivo en 126 pacientes sometidos a RIARA. En todos los pacientes se confeccionó un RIARA en «J¼, excepto en 4 que se hizo en «S¼. Todos fueron protegidos con ileostomía. Complicaciones Clavien-Dindo II-V fueron registradas. Resultados: Pacientes con una mediana de edad de 37 años (12-61), 72 eran de género femenino (57%). Se practicó proctocolectomía y RIARA en 24 pacientes (19%) y proctectomía y RIARA en 102 (81%). Se observaron complicaciones postoperatorias en 19 pacientes (13%). Infección de la herida y sepsis pelviana, en 4% respectivamente, fueron las más frecuentes. Tres pacientes fueron reintervenidos: 2 por hemoperitoneo y uno por necrosis isquémica del reservorio. No hubo mortalidad postoperatoria. No se observó diferencia significativa en la morbilidad postoperatoria entre los grupos. Se observaron complicaciones a largo plazo en 48 pacientes (38%): obstrucción intestinal en 18 pacientes (14%), fístula reservorio-vaginal (FRV) en 9 (12,5%), y reservoritis crónica en 8 (6,9%) fueron las más frecuentes. Al comparar los 2 grupos, se observó mayor frecuencia de FRV en el grupo 1 (p = 0,02). Conclusión: En este estudio no se demostró diferencia en la morbilidad postoperatoria entre el grupo 1 y 2. En los resultados alejados hubo mayor frecuencia significativa de FRV en el grupo 1.
Aim: To compare the surgical results of both groups: Simultaneous with the proctocolectomy (SRP) (group 1) or delayed after colectomy (DRP) (group 2). Material and methods: Retrospective study on 126 patients submitted to RP. All patients had a J-pouch, except 4 S. All of them protected with a loop ileostomy. The median time between colectomy and IPAA was 5 months (4-6 range). Clavien-Dindo II-V complications were registered. Results: 126 patients had IPAA. Age median 37 years (12-61 range); 72 (57%) women. SRP in 24 (19%) and DRP was performed in 102 (81%). Postoperative complications were recorded in 19 patients (13%). Wound infection and pelvic sepsis were observed in 4% each. Three patients needed early reoperation: two for hemoperitoneum and one for ischemic necrosis of the pouch. There was no post-operative mortality. No significant difference in 30 days postoperative complication rate was found between SRP and DRP. On long-term follow-up: Intestinal obstruction in 18 patients (14%), pouch-vaginal fistula (PVF) in 9 (12.5%) and chronic pouchitis in 8 (6.9%) were the most common complications. PVF was significantly more frequent on group 1. Conclusion: In this series, no significant difference was found in the early surgical results between group 1 and 2. In the long term, PVF was significantly more common in group 1.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anastomose Cirúrgica/métodos , Colite Ulcerativa/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/métodos , Canal Anal/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Bolsas Cólicas , Íleo/cirurgiaRESUMO
OBJECTIVE: Postoperative pouch bleeding is a rare but detrimental complication following ileal pouch surgery. It is usually self-limited, however continuous bleeding requires intervention. There is limited published data on its management. DESIGN: Ileoscopy via stoma for loop ileostomy and pouchoscopy via anus for ileal pouch were performed under sedation for the purpose of diagnosis and management of postoperative bleeding. RESULTS: Ileoscopy demonstrated a large, long blood clot in the lumen of efferent limb, but no sign of active bleeding was identified. Pouchoscopy showed that lumen of pouch body as well as afferent limb was filled with maroon-colored liquid stool. Pouch and neo-terminal ileum mucosa was normal. Two dislodged staples at the anastomotic line with sharp tips towards the lumen were found, with activating bleeding at one site. The staples were removed by biopsy forceps, and active bleeding was successfully controlled by the deployment of one endoclip. CONCLUSIONS: We reported the first case that postoperative pouch bleeding, which was caused by dislodged staples, was successfully managed by endoscopic removal of the staples combined with clipping. (AU)
OBJETIVO: O sangramento pós-operatório da bolsa ileal é uma complicação rara, mas prejudicial após abordagem cirúrgica da bolsa ileal. Esse sangramento é geralmente autolimitado, porém, requer intervenção quando contínuo. Não há dados publicados sobre o tratamento. MÉTODO: Ileoscopia através de estoma para ileostomia em alça e endoscopia via ânus para a bolsa ileal foram realizadas sob sedação para diagnóstico e tratamento do sangramento pós-operatório. RESULTADOS: A ileoscopia demonstrou um grande e longo coágulo sanguíneo no lúmen do ramo eferente, mas nenhum sinal de sangramento ativo foi identificado. A endoscopia da bolsa ileal mostrou que os lumens do corpo da bolsa e ramo aferente estavam cheios de fezes líquidas de cor marrom. A bolsa e a mucosa do íleo neoterminal estavam normais. Dois grampos deslocados na linha da anastomose e com pontas afiadas em direção ao lúmen foram encontrados, com sangramento ativo em um dos locais. Os grampos foram removidos com pinça de biópsia e o sangramento ativo controlado com sucesso pela implantação de um endoclipe. CONCLUSÃO: Relatamos o primeiro caso em que o sangramento pós-operatório da bolsa ileal causado por grampos deslocados foi controlado com sucesso pela remoção endoscópica dos grampos combinada com clipagem. (AU)
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Humanos , Feminino , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Hemorragia/diagnóstico , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Íleo/cirurgiaRESUMO
OBJECTIVE: To evaluate the results of ileal J-pouch anal anastomosis in ulcerative colitis and familial adenomatous polyposis. METHOD: Retrospective analysis of medical records of 49 patients submitted to ileal J-pouch anal anastomosis. RESULTS: Ulcerative colitis was diagnosed in 65% and familial adenomatous polyposis in 34%. Mean age was 39.5 years. 43% were male. Among familial adenomatous polyposis, 61% were diagnosed with colorectal cancer. Thirty-one percent of patients with ulcerative colitis was submitted to a previous surgical approach and 21% of these had toxic megacolon. Average hospital stay was 10 days. Post-operative complications occurred in 50% of patients with ulcerative colitis and 29.4% with familial adenomatous polyposis. Intestinal diversion was performed in 100% of ulcerative colitis and 88% of familial adenomatous polyposis. Pouchitis occurred in eight cases (seven ulcerative colitis and one FAP), requiring excision of the pouch in three ulcerative colitis. Mortality rate was 7.6%: two cases of carcinoma on the pouch and two post-operative complications. Late post-operative complications occurred in 22.4%: six familial adenomatous polyposis and five ulcerative colitis). Two patients had erectile dysfunction, and one retrograde ejaculation. One patient with severe perineal dermatitis was submitted to excision of the pouch. Incontinence occurred in four patients and two reported soil. Mean bowel movement was five times a day. CONCLUSION: Ileal J-pouch anal anastomosis is a safe surgery with acceptable morbidity and good functional results, if well indicated and performed in referral centers. (AU)
OBJETIVO: Avaliar resultados da anastomose íleo-anal com bolsa ileal em J na colite ulcerativa e na polipose adenomatosa familiar. MÉTODO: Análise retrospectiva dos prontuários de 49 pacientes submetidos a anastomose íleo-anal com bolsa ileal em J. RESULTADOS: 65% de colite ulcerativa e 34% de polipose adenomatosa familiar. Idade média de 39,5 anos. Gênero masculino perfez 43% da amostra. Na polipose adenomatosa familiar, 61% tinham diagnóstico prévio de câncer colorretal. Na colite ulcerativa, 31% tiveram abordagem cirúrgica prévia (21% por megacólon tóxico). O tempo médio de internação foi de 10 dias. Complicações pós-operatórias ocorreram em 50% das colites ulcerativas e 29,4% de polipose adenomatosa familiar. Foi realizada ileostomia em 100% das colites ulcerativas e 88% das poliposes adenomatosas familiares. Bolsite ocorreu em oito casos: em sete colites ulcerativas e em uma polipose adenomatosa familiar, com ressecção da bolsa em três colites ulcerativas. Taxa de mortalidade de 7,6%: dois casos de câncer na bolsa e duas complicações pós-operatórias. Complicações tardias ocorreram em 22,4%: em seis poliposes adenomatosas familiares e cinco colites ulcerativas. Dois pacientes apresentaram disfunção erétil e uma ejaculação retrógrada. Um paciente teve dermatite perineal severa (realizada ressecção da bolsa). Foi observada incontinência em quatro pacientes e escape fecal em dois. Média de hábito intestinal: cinco vezes ao dia. CONCLUSÃO: Anastomose íleo-anal com bolsa ileal é uma cirurgia com aceitável morbidade e bons resultados funcionais, quando bem indicada e realizada em centros de referência. (AU)
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Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colite Ulcerativa/cirurgia , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Bolsas Cólicas , Anastomose Cirúrgica , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversosRESUMO
Las complicaciones intraabdominales de la cirugía colorrectal constituyen aún hoy un desafío para todo cirujano. Durante el desarrollo del Relato son evaluadas las distintas alternativas diagnósticas y terapéuticas para resolución de las mismas con sus variantes técnicas. Se pone énfasis en su prevención, elemento relevante para lograr la disminución de su incidencia. El aporte de la cirugía miniinvasiva ha modificado conductas, tácticas y tratamientos, con resultados actuales similares a los procedimientos convencionales. Este tipo de cirugía debe ser encarado por equipos entrenados, especializados y con infraestructura acorde a la complejidad de la patología a tratar.
Intra-abdominal complications of colorectal surgery are a challenge for every surgeon. During the development of this lecture several diagnostic and therapeutic alternatives are evaluated to resolve them with several and different techniques. The emphasis is on prevention to achieve minimal incidence. The contribution of minimally invasive surgery has changed behavior, tactics and treatments, with current results, similar to conventional procedures. This sort of surgery must be performed by trained, specialized teams with adequate infraestucture according the complexity of the disease.
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Cirurgia Colorretal/efeitos adversos , Cirurgia Colorretal/métodos , Colo/cirurgia , Complicações Intraoperatórias , Complicações Pós-Operatórias , Reto/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Cirurgia Colorretal/legislação & jurisprudência , Colo/lesões , Colonoscopia/efeitos adversos , Drenagem/métodos , Estomia/efeitos adversos , Hemorragia Pós-Operatória , Motilidade Gastrointestinal , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Prolapso Retal/cirurgia , Perda Sanguínea Cirúrgica , Robótica , Sistema Urogenital/lesões , Traumatismos AbdominaisRESUMO
Context: Controversy regarding the best operative choice for familial adenomatous polyposis lays between the morbidity of restorative proctocolectomy and the supposed mortality due to rectal cancer after ileorectal anastomosis. OBJECTIVES: To evaluate operative complications and oncological outcome after ileorectal anastomosis and restorative proctocolectomy. Methods: Charts from patients treated between 1977 and 2006 were retrospectively analyzed. Clinical and endoscopic data, results of treatment, pathological reports and information regarding early and late outcome were recorded. Results: Eighty-eight patients - 41 men (46.6 percent) and 47 women (53.4 percent) - were assisted. At diagnosis, 53 patients (60.2 percent) already had associated colorectal cancer. Operative complications occurred in 25 patients (29.0 percent), being 17 (19.7 percent) early and 8 (9.3 percent) late complications. There were more complications after restorative proctocolectomy (48.1 percent) compared to proctocolectomy with ileostomy (26.6 percent) and ileorectal anastomosis (19.0 percent) (P = 0,03). There was no operative mortality. During the follow-up of 36 ileorectal anastomosis, cancer developed in the rectal cuff in six patients (16,6 percent). Cumulative cancer risk after ileorectal anastomosis was 17.2 percent at 5 years, 24.1 percent at 10 years and 43.1 percent at 15 years of follow-up. Age-dependent cumulative risk started at 30 years (4.3 percent), went to 9.6 percent at 40 years, 20.9 percent at 40 years and 52 percent at 60 years. Among the 26 patients followed after restorative proctocolectomy, it was found cancer in the ileal pouch in 1 (3.8 percent). Conclusions: 1. Operative complications occurred in about one third of the patients, being more frequently after the confection of ileal reservoir; 2. greater age and previous colonic carcinoma were associated with the development of rectal cancer after ileorectal anastomosis; 3. patients treated...
Contexto: As controvérsias quanto a melhor forma de tratamento da polipose adenomatosa familiar confrontam a morbidade da proctocolectomia restauradora contra a suposta mortalidade decorrente de câncer retal após íleo-reto anastomose. OBJETIVOS: Avaliar as complicações operatórias e a evolução oncológica dos pacientes submetidos a íleo-reto anastomose ou proctocolectomia restauradora. Métodos: Analisaram-se os dados dos doentes tratados entre 1977 e 2006, procedendo ao levantamento de dados clínicos gerais, endoscópicos, resultados do tratamento cirúrgico, dados anatomopatológicos e informações sobre a evolução precoce e tardia dos pacientes. Resultados: Foram tratados 88 pacientes, sendo 41 homens (46,6 por cento) e 47 mulheres (53,4 por cento). Por ocasião do diagnóstico, 53 pacientes (60,2 por cento) já tinham câncer colorretal associado à polipose. Registraram-se complicações operatórias em 25 doentes (29,0 por cento) dentre os 86 operados, sendo 17 (19,7 por cento) precoces e 8 (9,3 por cento) tardias. Houve mais complicações após proctocolectomia restauradora (48,1 por cento) em comparação às proctocolectomias com ileostomia (26,6 por cento) e íleo-reto anastomose (19,0 por cento) (P = 0,03). Não houve mortalidade operatória. O risco cumulativo de câncer retal após íleo-reto anastomose foi de 17,2 por cento após 5 anos, 24,1 por cento após 10 anos e 43,1 por cento após 15 anos de seguimento pós-operatório. Já o risco cumulativo idade-dependente começou a existir a partir de 30 anos (4,3 por cento), passando para 9,6 por cento aos 40 anos, 20,9 por cento aos 40 anos e 52 por cento aos 60 anos. Entre os pacientes submetidos a bolsa ileal com seguimento (26), apenas 1 doente (3,8 por cento) desenvolveu câncer na bolsa ileal. Conclusões: 1. Ocorreram complicações operatórias em cerca de 1/3 dos pacientes, sendo mais frequentes após a confecção de bolsa ileal; 2. idade maior, tempo de seguimento e câncer colônico prévio se associaram...
Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Íleo/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Neoplasias Retais/etiologia , Reto/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/métodos , Seguimentos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Adulto JovemRESUMO
La alternativa quirúrgica de elección para los pacientes con colitis ulcerosa (CU) refractaria al tratamiento médico es la proctocolectomía total con una reconstrucción a través de la confección de un reservorio ileal y una anastomosis ileo-anal. Esta cirugía permite la curación de la enfermedad con buen resultado funcional. A pesar de las demostradas ventajas, no está exenta de complicaciones. Una de las complicaciones es la inflamación sintomática del remanente rectal o cuffitis. Esta genera controversias importantes acerca de la técnica que debe utilizarse para la anastomosis ileo-anal debido a la asociación que presenta con la preservación de mucosa rectal en técnicas de sutura mecánica. El presente trabajo propone la revisión del tema y el análisis del enfoque actual de tratamiento, basada en un caso clínico.
Restorative proctocolectomy with ileal pouch is the treatment of choice in the majority of patients with ulcerative colitis (UC) refractory to medical treatment. This surgery can cure the disease with good functional outcome. Despite the proven benefits, is not without complications. One of the complications is symptomatic inflammation of the rectal remnant or cuffitis. This generates significant controversy about the technique to be used for the Ileo-anal anastomosis because of the association presented to the preservation of rectal mucosa in mechanical suture techniques. This paper proposes the review of the topic and analysis of the current approach to treatment based on one case.
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Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Colite Ulcerativa/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Proctocolectomia Restauradora/métodos , Anastomose Cirúrgica/métodos , Ileostomia , Proctite/cirurgia , Proctite/etiologia , Proctite/terapiaRESUMO
RACIONAL: Retocolectomia total e reservatório ileal com anastomose ileoanal constitui o procedimento de escolha para doentes com retocolite ulcerativa inespecífica que requerem cirurgia. Entretanto, alguns doentes por ela acometidos podem desenvolver características compatíveis com doença de Crohn, com conseqüente falência do reservatório. OBJETIVO: Avaliar a evolução tardia dos doentes com reservatórios ileais cujo diagnóstico definitivo foi doença de Crohn. MÉTODOS: Entre fevereiro de 1983 a março de 2007, 151 doentes do Grupo de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, SP, foram submetidos a retocolectomia total e reservatório ileal, sendo 76 por retocolite ulcerativa inespecífica. Destes, 11 (14,5 por cento) evoluíram como doença de Crohn, com diagnóstico histopatológico confirmado em 9: 1 no espécime da retocolectomia, 2 na proctectomia, 2 em segmentos de intestino delgado, 3 em reservatórios ileais, sendo 2 em biopsias e 1 no reservatório ressecado, e 1 em material de abscesso perianal. Oito doentes (72,7 por cento) eram mulheres e a média de idade foi de 30,6 (18-65) anos. RESULTADOS: Todos tinham diagnóstico pré-operatório de retocolite ulcerativa inespecífica e cinco foram operados inicialmente por megacólon tóxico. O tempo médio entre a confecção do reservatório ileal e a manifestação da doença de Crohn foi de 30,6 meses. Ileostomia de proteção não foi fechada apenas em um doente que apresentou fístula do reservatório no enema opaco e, posteriormente, abscesso perianal extenso e recidiva da doença de Crohn na alça aferente do reservatório. No seguimento tardio, três doentes evoluíram com fístulas perianais e perineais complexas, sendo associada à fístula reservatório-vaginal em uma delas. Todos necessitaram de nova derivação e o reservatório foi excisado em um deles devido à persistência da sepse pélvica. Uma outra apresentou fístula do reservatório para o intróito vaginal, corrigida com ...
BACKGROUND: Total rectocolectomy and ileal pouch-anal anastomosis is the choice surgical procedure for patients with ulcerative colitis. In cases of Crohn's disease post-operative diagnosis, it can be followed by pouch failure. AIM: To evaluate ileal pouch-anal anastomosis long-term outcome in patients with Crohn's disease. METHODS: Between February 1983 and March 2007, 151 patients were submitted to ileal pouch-anal anastomosis by Campinas State University Colorectal Unit, Campinas, SP, Brazil, 76 had pre-operative ulcerative colitis diagnosis and 11 had post-operative Crohn's disease diagnosis. Crohn's disease diagnosis was made by histopathological biopsies in nine cases, being one in surgical specimen, two cases in rectal stump, small bowel in two cases, ileal pouch in three and in perianal abscess in one of them. The median age was 30.6 years and eight (72.7 percent) were female. RESULTS: All patients had previous ulcerative colitis diagnosis and in five cases emergency colectomy was done by toxic megacolon. The mean time until of Crohn's disease diagnosis was 30.6 (6-80) months after ileal pouch-anal anastomosis. Ileostomy closure was possible in 10 cases except in one that had ileal pouch fistula, perianal disease and small bowel involvement. In the long-term follow-up, three patients had perineal fistulas and one had also a pouch-vaginal fistula. All of them were submitted to a new ileostomy and one had the pouch excised. Another patient presented pouch-vaginal fistula which was successfully treated by mucosal flap. Three patients had small bowel involvement and three others, pouch involvement. All improved with medical treatment. Presently, the mean follow-up is 76.5 months and all patients are in clinical remission, and four have fecal diversion. The remaining patients have good functional results with 6-10 bowel movements/day. CONCLUSION: Crohn's disease diagnosis after ileal pouch-anal anastomosis for ulcerative colitis may ...
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Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Bolsas Cólicas , Colite Ulcerativa/cirurgia , Doença de Crohn/diagnóstico , Proctocolectomia Restauradora , Bolsas Cólicas/efeitos adversos , Doença de Crohn/cirurgia , Seguimentos , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Recidiva , Resultado do Tratamento , Adulto JovemRESUMO
Background: The ileo anal-pouch-anastomosis (IPAA) is the treatment of choice for patients with ulcerative colitis (UC). Aim To analyze the surgical outcomes, long term evolution and functional results of IPAA. Material and methods: All patients subjected to an IPAA, from 1984 to 2006 were identified from a prospectively constructed inflammatory bowel disease database. Surgical variables, postoperative complications and functional evaluation, using Oresland score were analyzed. Chi square, Fischer exact test, T Student, Mann Whitney and binary logistic regression were included in the statistical analysis. Results: In the study period 107 patients, aged 14 to 62 years (61 females), subjected to an IPAA, were identified in this period. All patients, except 4, had a J pouch. All were protected with a loop ileostomy Thirteen patients (12.1 percent) had specific postoperative complications: pelvic collections in five (4.6 percent), wound infection in four (3.7 percent), fistula of the anastomosis in two (1.8 percent), hemoperitoneum and pouch necrosis in one each. Three (2.7 percent) patients were reoperated. There was no post-operative (30 days) mortality. A complete follow-up was obtained in 106 of 107 patients: four evolved as Crohn disease; four lost their pouch and two died for other causes. One patient required an ileostomy due to a vaginal fistula. Seventy two patients were followed more than 36 months after ileostomy closure and 92 percent have a satisfactory intestinal function. In the univariate analysis, poorest intestinal function was related to age of diagnosis of UC and presence of chronic pouchitis. In the multivariate analyses age of diagnosis was associated with poor function. Conclusions: IPAA has a low rate of complications. The long term intestinal function is satisfactory in most patients. A poorer intestinal function was observed in older patients and those with chronic pouchitis).
Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Canal Anal/cirurgia , Colite Ulcerativa/cirurgia , Bolsas Cólicas/efeitos adversos , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Doença de Crohn/etiologia , Pouchite/etiologia , Cuidados Pré-Operatórios , Infecção da Ferida Cirúrgica/etiologia , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Adulto JovemRESUMO
Los pacientes sometidos a proctocolectomía y reservorio ileal por colitis ulcerosa raramente desarrollan cambios inflamatorios, displasia o procesos neoplásicos en la mucosa rectal remanente. Comunicamos el caso de una paciente de 18 años que presentaba una colitis ulcerosa activa en el muñón rectal extremadamente largo, al cual se había anastomosado el reservorio ileal. Enfatizamos la necesidad de realizar la anastomosis al nivel de la linea dentada, o en la zona de transición anal.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Canal Anal/cirurgia , Colite Ulcerativa/cirurgia , Colite Ulcerativa/complicações , Anastomose Cirúrgica/efeitos adversos , Anastomose Cirúrgica/métodos , Seguimentos , Mucosa Intestinal/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversosRESUMO
Introducción: La coloproctectomía con reservorio ileal es la opción quirúrgica de elección en pacientes con colitis ulcerosa (CU). Las complicaciones postoperatorias on frecuentes pero los resultados definitivos son considerados, en general, buenos. Objetivo: nuestro objetivo fue evaluar los resultados funcionales a largo plazo de una serie consecutiva de pacientes con pouch ileal (PI) y establecer su relación con las complicaciones postoperatorias. Pacientes y métodos: incluimos 144 pacientes categorizados en 2 grupos: I- pacientes sin complicaciones postoperatorias (n: 71); y II- pacientes con complicaciones postoperatorias (n: 73). Los pacientes fueron seguidos por un tiempo medio de 3,8 años (rango 1-15 años). Evaluamos: número de deposiciones, capacidad de discriminación entre gases y materiafecal, inhibición voluntaria de la defecación, requerimiento de medicación antidiarreica y grado de incontinencia. Resultados: los resultados funcionales fueron similares entre los dos grupos con respecto al número de deposiciones, a la necesidad de tomar antidiarreicos, a la discriminación anal y a la inhibición voluntaria de la defecación por más de 5 hs. Se observó una mayor tendencia a presentar escapes en los pacientes con complicaciones (34%) respecto de aquellos sin ellas (20%; p<0.08 NS). Comparado con el grupo II, los escapes en el grupo I estaban significativamente relacionados con el incumplimiento de la dieta (p<0.01). La infección pélvica fue la complicación más frecuente en los pacientes con incontinencia (56%). Conclusiones: nuestro estudio demostró que la mayoría de los parámetros funcionales a largo plazo no son influenciados por la ocurrencia de complicaciones postoperatorias, con excepción de una tendencia a la incontinencia, más frecuentemente asociada con la infección pélvica.
Background: the proctocolectomy with ileal pouch (IP) has become the gold standard for surgical treatment for ulcerative colitis (UC). The postoperative complications are frequent but the definitive outcome is acceptable. Aim: our aim was to evaluate the long term functional outcome in a series of consecutive patients with IP and o establish its relation with postoperative complications. Patients and methods: we included 144 patients categorized in two groups: I- patients without postoperative complications (n: 71); II- patients with postoperative complications (n: 73). Patients were followed for a median time of 3.8 years (range 1-15). We evaluated: stool frequency, anal discrimination between gas and stool, voluntary evacuation inhibition, requirement of antidiarrheal medications and presence of incontinence. Results: the functional outcome was similar between the two groups in terms of stool frequency, medication use, anal discrimination and the voluntary inhibition of evacuation for more than 5 hours. A trend to present seepage was seen in patients with complications (34%) more than in those without them (20%; p<0.08 NS). Compared with group II, seepage in group I was significantly related with dietary lapses (p<0.01). The most frequent complication in incontinent patients was pelvic sepsis (56%). Conclusions: our study showed that most of long-term functional parameters are not influenced by the presence of postoperative complications. However, a trend for incontinence seems to be related to postoperative complications, more frequently with pelvic sepsis.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colite Ulcerativa/cirurgia , Bolsas Cólicas , Proctocolectomia Restauradora/métodos , Bolsas Cólicas/efeitos adversos , Incontinência Fecal/etiologia , Seguimentos , Complicações Pós-Operatórias , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Resultado do TratamentoRESUMO
CONTEXTO: A proctocolectomia restaurativa com anastomose de bolsa ileal no canal anal é causa nova de desencadeamento da síndrome da compressão duodenal pela artéria mesentérica superior. A proctocolectomia restaurativa requer avaliação da posição do duodeno em relação ao pinçamento aortomesentérico para evitar a sua compressão pela artéria mesentérica superior. RELATO DE CASO: Os autores relatam um caso desta síndrome em doente com polipose adenomatosa familiar e realizam revisão da literatura no tocante à etiopatogênese, diagnóstico, tratamento e prevenção desta inusitada entidade.
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Síndrome da Artéria Mesentérica Superior/etiologia , Síndrome da Artéria Mesentérica Superior , Síndrome da Artéria Mesentérica Superior/terapia , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Restorative proctocolectomy (total proctocolectomy and ileal J pouch anal anastomosis) has been accepted as the operation of choice in the setting of chronic ulcerative colitis and familial adenomatous polyposis. The purpose of this study was to assess operative safety and functional outcome after restorative proctocolectomy. A total of sixteen patients underwent surgery between January 1996 and December 1999. Hand sewn anastomosis with diverting ileostomy was performed in 9 patients and double stapled anastomosis in 7 patients. The underlying disease was ulcerative colitis in 9 cases and familial adenomatous polyposis in 7. Postoperative complications developed in 8 cases (50%), and intestinal obstruction was found in 4 cases (2 cases were operated upon). Anastomosis related complications were stenosis (n=2), leak (n=1) and perianal abscess (n=1). All patients were followed up at the outpatient clinic using questionnaires, with a mean follow up period of 19.9 months. The frequency of bowel movement was 8.2 per day in hand sewn anastomosis (HS), and 12 per day in double stapled anastomosis (DS) 3 months after surgery (period 1). This frequency decreased to 5.5 per day in HS, and 4.6 per day in DS after one year (period 2). Day and night continence was shown in 12/15, and 5/15, respectively in period 1, but improved to 10/11, and 10/11, respectively in period 2. Night time incontinence was noted in 10 of 15 patients in period 1 (seepage 3/15, soiling 7/15). The need to take anti-diarrheal medication, and to use a pad was noted in 2/15, and 10/15, respectively in period 1, but no patient took antidiarrheal medication or wore a protective pad in period 2. Postoperative urinary function was satisfactory in 13/14 patients. Postoperative sexual function was analyzed in a total of 8 patients, who showed good erection (5/5), ejaculation (5/5) and satisfactory sexual life (5/5). In females, 3 patients showed a satisfactory sexual life. In conclusion, restorative proctocolectomy for chronic ulcerative colitis and familial adenomatous polyposis can be performed safely with excellent functional outcomes, including bowel movement, urinary and sexual functions one year after surgery.
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Colite Ulcerativa/cirurgia , Defecação , Ejaculação , Satisfação do Paciente , Ereção Peniana , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Segurança , Comportamento Sexual , Resultado do TratamentoRESUMO
Antecedentes: El Pouch ileal con anastomosis ileoanal es en la actualidad, la operación de elección para el tratamiento quirúrgico de la R.C.U.I. y la P.A.F., pero puede estar gravada por un importante número de complicaciones. Objetivo: Presentar la disminución del número de complicaciones después de haber cumplido con la curva de aprendizaje. Lugar: Servicio de Coloproctología. Hospital de Gastroenterología "Dr. Carlos B. Udaondo". Diseño: Se trata de un estudio retrospectivo. Población: Se efectuaron 178 coloproctectomías con reservorio ileal en "J" divididas en dos períodos con 89 pacientes cada uno (marzo 1987-agosto 1993) y (septiembre 1993-marzo 1997). Correspondieron 93 al sexo masculino (52,24 por ciento) y 85 al femenino (47,75 por ciento). Las edades oscilaron entre 10 y 69 años, con unamedia de 31,48 años. Método: Se clasificaron a las complicaciones en: propias de la bolsa, de la ileostomía y comunes a toda cirugía, considerándose tempranas hasta los 30 días y tardías más allá de ese tiempo, con una media de seguimiento de 87,77 meses. Resultados: Las complicaciones tempranas de la bolsa fueron significativamente menores en el segundo período p < 0,0001 como así también las comunes a toda cirugía p < 0,003, reoperaciones p < 0,02 y fracasos p < 0,04. Conclusiones: Del análisis de los dos períodos surge que una vez cumplida la curva de aprendizaje, disminuyen significativamente las complicaciones y los fracasos, mejorando los resultados
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Proctocolectomia Restauradora/estatística & dados numéricos , Polipose Adenomatosa do Colo/cirurgia , Colite Ulcerativa/cirurgia , Aprendizagem Baseada em Problemas/tendências , Proctocolectomia Restauradora/efeitos adversos , Proctocolectomia Restauradora/mortalidade , Estudos RetrospectivosRESUMO
Pouchitis is the most frequent complication of ileal pouch-anal anastomosis for treatment of ulcerative colitis. There are several possible explanations. Among them, we focus on the one that considers pouchitis as an extracolonic manifestation of ulcerative colitis. The aim of this study was to investigate the association between pouchitis and extra-intestinal manifestations (EIM), which are frequent in these patients. Sixty patients underwent restorative proctocolectomy with an ileal J pouch (IPAA) from September 1984 to December 1998. Pouchitis was defined by clinical, endoscopic, and histologic criteria. The following extra-intestinal manifestations were studied: articular, cutaneous, hepatobiliary, ocular, genitourinary, and growth failure. Thirteen patients, of which 10 were female (76.9 percent), developed one or more episodes of pouchitis. Twelve patients of this group (92.3 percent) presented some kind of extra-intestinal manifestation, 4 pre-operatively (exclusively), 2 post-operatively (exclusively), and 6 both pre- and post-operatively (1.7 per patient). Twenty patients (42.7 percent) of the 47 without pouchitis did not present extra-intestinal manifestations; 10/35 (28.5 percent) of females had pouchitis, compared to 3/35 (12.0 percent) of men. Pouchitis was more frequent among females, though not statistically significant. EIM increases the risk of pouchitis. Pouchitis is related to EIM in 92.3 percent of cases, corroborating the hypothesis that it could be an extracolonic manifestation of ulcerative colitis