RESUMO
Um paciente que apresentou síndrome de Wolff-Parkinson-White, durante a digitaçäo, evidenciou fibrilaçäo atrial de alta freqüência ventricular. Discute-se a possibilidade de se empregar, nas síndromes de Wolff-Parkinson-White e de Lown-Ganong-Levine com insuficiência cardíaca, a procilaridina-A, ao invés de digital, face à diferença de atuaçäo sobre a via normal e a via anômala dos referidos cardiotônicos
Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Proscilaridina/uso terapêutico , Digoxina/uso terapêutico , Síndrome de Wolff-Parkinson-White/tratamento farmacológico , Síndrome de Lown-Ganong-Levine/tratamento farmacológico , Digoxina/efeitos adversos , Eletroencefalografia , Fibrilação Atrial/induzido quimicamenteRESUMO
É apresentado um caso clínico em que os padröes clássicos eletrocardiográficos do infarto do miocárdio säo nitidamente mascarados pela presença de WPW. Esta provoca alteraçöes eletrocardiográficas somente no segmento ST-T, sendo observados somente os padröes clássicos da injúria, isquemia e necrose miocárdica, quando a conduçäo AV se processa pela via normal
Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Eletrocardiografia , Infarto do Miocárdio/complicações , Síndrome de Wolff-Parkinson-White/complicações , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Proscilaridina/uso terapêutico , Verapamil/uso terapêuticoRESUMO
A presente série de 14 casos de portadores de angina do peito instável, com a idade média de 53 anos (33-78 anos), admitidos em média com 10 dias (1-40 dias) após o início da síndrome clínica, foram submetidos à associaçäo de Proscilaridina-A (1,5-2,0 mg/dia) e Verapamil (240-320 mg/dia) por via oral e apresentaram os mesmos resultados obtidos com o emprego de outros cardiotônicos (Estronfatina-K ou G, Digoxina e Lanatosídeo-C) por via parenteral. A manutençäo tem sido registrada com a média de 30 meses (4-117 meses). Em apenas um paciente houve evoluçäo tardia para o enfarte do miocárdio 24 meses depois, para a insuficiência cardíaca congestiva aos 30 meses, registrando-se o óbito aos 60 meses de sua observaçäo. O tratamento assim instituído é destinado ao atendimento de nosso antigo conceito sobre o mecanismo eminentemente miogênico para o desencadeamento da angina do peito instável: falência miocárdiaca regional primária e isquemia miocárdica secundária, frente às permanentes condiçöes de pobre suprimento sanguíneo da aterosclerose coronária. O cardiotônico é encarado como o medicamento antienfarte e o dilatador coronário como o antianginoso e sua associaçäo tem sido apresentada nos últimos 13 anos como o tratamento mais eficaz e seguro da angina do peito instável; sua manutençäo representa a preservaçäo funcional do miocárdio isquêmico a longo prazo e propicia na maioria dos casos a reinstalaçäo de condiçäo clínica com características de angina do peito instável; enquanto muitos retornam à condiçäo de coronariopatia silenciosa