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Introdução: A reestenose coronária é um fenômeno pouco compreendidoe que permanece como um desafio mesmo na era dos stents farmacológicos. Este estudo tem como objetivo identificar genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas com expressão aumentada em placas ateromatosas de humanos associadosa hiperplasia neointimal após o implante de stents não-farmacológicos. Métodos: Placas ateromatosas foram obtidasmediante aterectomia direcionada, previamente ao implante do stent. A análise da expressão dos genes foi realizada utilizando-se o sistema Affymetrix GeneChip. Os pacientes foramsubmetidos a ultrassom intracoronário 6 meses após o procedimento para análise volumétrica intrastent. Foi avaliada a correlação entre a expressão gênica de placas ateromatosas e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (85,7%), com60,2 ± 11,4 anos de idade, 35,7% eram diabéticos e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent foi de 29,9 ± 18,7%.Não houve variação do porcentual de hiperplasia intimal intrastent entre os pacientes com ou sem diabetes (29,5% vs. 30,7%; P = 0,89). Não houve correlação entre a extensão do stent e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent (r = -0,26; P = 0,26) ou entre o diâmetro do stent e o porcentual dehiperplasia intimal intrastent (r = 0,14; P = 0,56). Oito genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas apresentaram correlação positiva como porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Conclusões: As lesões coronárias de novo apresentam expressão aumentada de genes relacionados com a síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas associados a futurahiperplasia neointimal intrastent significativa, surgindo como novos alvos terapêuticos.