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RESUMO Objetivo: Avaliar a responsividade renal após desafio hídrico em pacientes oligúricos na unidade de terapia intensiva. Método: Conduzimos um estudo observacional prospectivo em uma unidade de terapia intensiva universitária. Pacientes com débito urinário inferior a 0,5mL/kg/hora por 3 horas, com pressão arterial média acima de 60mmHg receberam um desafio hídrico. Examinamos a responsividade renal aos fluidos (definida como débito urinário acima de 0,5mL/kg/hora por 3 horas) após o desafio hídrico. Resultados: Avaliaram-se 42 pacientes (idade 67 ± 13 anos; APACHE II 16 ± 6). As características dos pacientes foram similares entre os respondedores e os não respondedores renais. Treze pacientes (31%) foram respondedores renais. Antes do desafio hídrico, os parâmetros hemodinâmicos e de perfusão não foram diferentes entre os pacientes que apresentaram aumento do débito urinário e os que não apresentaram. Calcularam-se as áreas sob a curva receiver operating characteristic para os níveis pré-desafio hídrico de pressão arterial média, frequência cardíaca, creatinina, ureia, depuração de creatinina, proporção ureia/creatinina e lactato. Nenhum desses parâmetros foi sensível ou suficientemente específico para predizer a reversão da oligúria. Conclusão: Após obtenção de estabilidade hemodinâmica, os pacientes oligúricos não alcançaram aumento do débito urinário em resposta ao desafio hídrico. Os parâmetros de hemodinâmica sistêmica, perfusão ou renais foram preditores fracos de responsividade urinária. Nossos resultados sugerem que a reposição de volume com objetivo de corrigir oligúria em pacientes sem hipovolemia óbvia deve ser realizada com cautela.
ABSTRACT Objective: To evaluate renal responsiveness in oliguric critically ill patients after a fluid challenge. Methods: We conducted a prospective observational study in one university intensive care unit. Patients with urine output < 0.5mL/kg/h for 3 hours with a mean arterial pressure > 60mmHg received a fluid challenge. We examined renal fluid responsiveness (defined as urine output > 0.5mL/kg/h for 3 hours) after fluid challenge. Results: Forty-two patients (age 67 ± 13 years; APACHE II score 16 ± 6) were evaluated. Patient characteristics were similar between renal responders and renal nonresponders. Thirteen patients (31%) were renal responders. Hemodynamic or perfusion parameters were not different between those who did and those who did not increase urine output before the fluid challenge. The areas under the receiver operating characteristic curves were calculated for mean arterial pressure, heart rate, creatinine, urea, creatinine clearance, urea/creatinine ratio and lactate before the fluid challenge. None of these parameters were sensitive or specific enough to predict reversal of oliguria. Conclusion: After achieving hemodynamic stability, oliguric patients did not increase urine output after a fluid challenge. Systemic hemodynamic, perfusion or renal parameters were weak predictors of urine responsiveness. Our results suggest that volume replacement to correct oliguria in patients without obvious hypovolemia should be done with caution.
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Humans , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Oliguria/therapy , Intensive Care Units , Critical Illness , Creatinine , Fluid Therapy , HemodynamicsРеферат
Introdução: Doenças cardiovasculares e periodontais são condições inflamatórias comuns na população. Na aterosclerose,a condição inflamatória tem papel contínuo no desenvolvimento,desestabilização e ruptura da placa do ateroma. Existe evidência científica controversa em relação à associação entre periodontite crônica e doença arterial coronária (DAC). O objetivodo estudo foi verificar a associação entre periodontite crônica e DAC em nosso meio. Métodos: Estudo transversalcontrolado, com amostra de 206 pacientes sem DAC prévia e com indicação clínica de cineangiocoronariografia, submetidosa anamnese, exame físico e coleta de sangue para verificação de glicemia, perfil lipídico e proteína C-reativa. A presença de periodontite crônica foi determinada por exame clínicorealizado por periodontista, buscando avaliar quantidade de placa bacteriana, cálculos gengivais, sangramento, exsudato e sinais clássicos de inflamação. Resultados: A média de idade foi de 60,3 ± 10,1 anos e 60,2% eram do sexo masculino. DAC esteve presente em 126 pacientes (61,2%). Houve associação da presença de DAC com gênero [sexo masculino, odds ratio (OR) 2,18; P = 0,0075], idade (61-70 anos, OR 5,63; P = 0,0007) e escolaridade (ensino superior, OR 2,08;P = 0,02). Os biomarcadores inflamatórios não diferiram entre os grupos com e sem DAC. Sinais inflamatórios e placa bacterianaocorreram em 88% dos pacientes com DAC, índice ligeiramente superior ao observado naqueles sem DAC. Másaúde bucal, representada por perda de dentes, foi mais prevalente nos pacientes com DAC. O número de dentes faltantes foi de 14 ± 6,4 e de 11,9 ± 6,7 (P = 0,04) nos pacientes com e sem DAC, respectivamente. Conclusões: Há associação entre saúde bucal comprometida e DAC.
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Humans , Male , Female , Middle Aged , Atherosclerosis/complications , Atherosclerosis/diagnosis , Cardiovascular Diseases/complications , Myocardial Ischemia , Periodontitis/complications , Periodontitis/diagnosis , Oral Health , Risk FactorsРеферат
Introdução: Síncope é uma situação comum. Há diversas etiologias. A mais prevalente é a vasovagal (SVV). O teste de inclinação (TI) é o exame de maior acurácia no diagnóstico da SVV, mas de difícil realização. O escore de Sheldon (ES) é um questionário composto por variáveis clínicas que, através do escore de pontos, identifica pacientes com SVV. O ES é de fácil aplicação e tem alta sensibilidade e especificidade.Objetivo: Avaliar a associação entre o ES e o TI no diagnóstico de SVV.Material e métodos: Estudo transversal com pacientes consecutivos com um ou mais episódios de síncope, encaminhados para o TI. Responderam a um questionário padrão, ao ES e realizaram o TI. Considerou-se o TI como o padrão-áureo para o diagnóstico de SVV. Associou-se o resultado do TI com as diferentes pontuações do ES (positivo para =-2).Resultados: Estudamos 147 pacientes, sendo que 61 (61,8%) eram do sexo feminino e a média de idade foi de 42,3 anos (DP=22,4). Obteve-se 55 (37,4%) resultados positivos para o TI e ES. Dos TI negativo, 31,5% tiveram ES negativo. A probabilidade do ES em identificar TI positivo não foi significativa para =-2 (p=0,434). Quando o ES era positivo para =0; 62,2% dos pacientes com TI positivo tiveram ES positivo; dos pacientes com TI negativo, 64,4% tiveram ES negativo, tornando-se significativo (p=0,002, sensibilidade de 62,2%, especificidade de 64,4%).Conclusão: O ES é de fácil aplicação, de razoável sensibilidade e deve ser usado com o TI para identificação de pacientes com suspeita de SVV.