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Abstract Objective: To compare costs between treatment strategies employed prior to and after prostate-specific membrane antigen positron emission tomography/computed tomography (PSMA PET/CT) via the Brazilian Unified Health Care System and their impact on the therapeutic management of biochemical recurrence of prostate cancer. Materials and Methods: The referring physicians were surveyed on their treatment intentions (strategies) at two different time points: prior to and after PSMA PET/CT. Cost comparison results are presented as median (IQR) for each of the two strategies. The shift in therapeutic management after PSMA PET/CT was also analyzed. Results: The study sample included 59 patients (mean age: 65.9 years). The PSMA PET/CT result was considered positive in 38 patients (64.4%) and was found to have an impact on the treatment strategy in for 36 patients (61.0%). Prior to PSMA PET/CT, salvage therapy (i.e., treatment with curative intent) was the intended treatment for most patients, and that was significantly less so after the examination (76.3% vs. 45.8%; p < 0.001). Conversely, a strategy involving systemic (i.e., palliative) therapy became more common after PSMA PET/CT (23.7% vs. 54.2%; p < 0.001). The after-PSMA PET/CT strategy presented higher overall costs than did the before-PSMA PET/CT strategy, in all scenarios evaluated. In all scenarios, nearly half of this cost difference was related to the cost of the PSMA PET/CT itself, the remainder being related to the new treatment choices that stemmed from knowledge of the PSMA PET/CT findings. Conclusion: For patients treated within the Brazilian Unified Health Care System, PSMA PET/CT presented higher costs in comparison with conventional imaging methods. Adding PSMA PET/CT to the workflow had an impact on therapeutic management, mainly representing a shift from futile curative treatments to systemic palliative ones. The amount of funds that could potentially be saved by not providing such futile treatments would suffice to evaluate roughly two patients with PSMA PET/CT scans for each futile treatment strategy avoided.
Resumo Objetivo: Comparar custos entre estratégias antes e após o exame de PET/CT-PSMA da perspectiva do Sistema Único de Saúde e seu impacto no manejo terapêutico para pacientes com recidiva bioquímica de câncer de próstata. Materiais e Métodos: Os médicos solicitantes informaram a intenção terapêutica em dois momentos: antes e após o exame. Os resultados de comparação de custo estão apresentados como medianas de custo (p25; p75). A mudança na intenção terapêutica também foi analisada. Resultados: O estudo envolveu 59 pacientes (idade média: 65,9 anos). A PET/CT-PSMA foi considerada positiva em 38 dos 59 pacientes (64.4%). O exame impactou a estratégia de tratamento para 36 pacientes (61%). Antes da obtenção das informações da PET/CT-PSMA, a terapia de resgate (i.e., com intenção curativa) era o tratamento sugerido para a maioria dos pacientes, e após o exame, reduziu significativamente (76,3% vs 45,8%; p < 0,001). Em contrapartida, a terapia sistêmica (i.e., paliativa) aumentou como intenção de tratamento após o exame (23,7% vs 54,2%; p < 0,001). A estratégia "após PET/CT-PSMA" apresentou maiores custos em relação à estratégia "antes da PET/CT-PSMA" nos cenários comparados. Cerca de metade da diferença de custos entre as duas estratégias foi relacionada aos custos do exame propriamente ditos, enquanto a outra metade foi relacionada às novas escolhas de tratamento a partir do exame. Conclusão: Oferecer a PET/CT-PSMA no Sistema Único de Saúde apresentou maiores custos em relação à estratégia com métodos de imagem convencionais e impactou o manejo terapêutico, pelo favorecimento de tratamentos sistêmicos paliativos no lugar de tratamentos curativos fúteis. A quantidade de recursos que poderiam ser poupados ao evitar tratamentos fúteis seria suficiente para avaliar aproximadamente dois pacientes com exames de PET/CT-PSMA para cada estratégia de tratamento fútil evitada.
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Abstract Objective: To investigate clinical, pathology, and imaging findings associated with inguinal lymph node (LN) metastases in patients with prostate cancer (PCa). Materials and Methods: This was a retrospective single-center study of patients with PCa who underwent imaging and inguinal LN biopsy between 2000 and 2023. We assessed the following aspects on multimodality imaging: inguinal LN morphology; extrainguinal lymphadenopathy; the extent of primary and recurrent tumors; and non-nodal metastases. Imaging, clinical, and pathology features were compared between patients with and without metastatic inguinal LNs. Results: We evaluated 79 patients, of whom 38 (48.1%) had pathology-proven inguinal LN metastasis. Certain imaging aspects— short-axis diameter, prostate-specific membrane antigen uptake on positron-emission tomography, membranous urethra involvement by the tumor, extra-inguinal lymphadenopathy, and distant metastases—were associated with pathology-proven inguinal LN metastases (p < 0.01 for all). Associations with long-axis diameter, fatty hilum, laterality, and uptake of other tracers on positronemission tomography were not significant (p = 0.09-1.00). The patients with metastatic inguinal LNs had higher prostate-specific antigen levels and more commonly had castration-resistant PCa (p < 0.01), whereas age, histological grade, and treatment type were not significant factors (p = 0.07-0.37). None of the patients had inguinal LN metastasis in the absence of locally advanced disease with membranous urethra involvement or distant metastasis. Conclusion: Several imaging, clinical, and pathology features are associated with inguinal LN metastases in patients with PCa. Isolated metastasis to inguinal LNs is extremely rare and unlikely to occur in the absence of high-risk imaging, clinical, or pathology features.
Resumo Objetivo: Investigar achados clinicopatológicos e de imagem associados a metástases linfonodais inguinais em pacientes com câncer de próstata (CaP). Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de uma única instituição de pacientes com CaP submetidos a exames de imagem e biópsia inguinal de linfonodos em 2000-2023. A imagem multimodalidade foi avaliada para morfologia inguinal do linfonodo, linfadenopatia fora da região inguinal, extensão do CaP primário/recorrente e sítios metastáticos não nodais. Características de imagem e clinicopatológicas foram comparadas entre pacientes com e sem linfonodos inguinais metastáticos pela patologia. Resultados: Entre 79 pacientes estudados, 38 (48,1%) apresentaram metástase inguinal de linfonodo comprovada patologicamente. Certos achados de imagem - diâmetro do eixo curto, captação do antígeno de membrana prostático específico na tomografia por emissão de pósitrons, envolvimento da uretra membranosa pelo tumor, linfadenopatia fora da região inguinal e metástases a distância - foram associados com metástases inguinais no linfonodo pela patologia (p < 0,01). Diâmetro de eixo longo, hilo gorduroso, lateralidade, captação em outros traçadores de tomografia por emissão de pósitrons não foram significativos (p = 0,09-1,00). Clinicopatologicamente, os pacientes com linfonodos inguinais metastáticos apresentaram maior antígeno prostático específico e foram mais resistentes à castração (p < 0,01); idade, grau histológico e tipo de tratamento não foram estatisticamente significantes (p = 0,07-0,37). Nenhum paciente apresentou metástase inguinal isolada no linfonodo na ausência de doença localmente avançada com envolvimento da uretra membranosa ou metástase a distância. Conclusão: Várias características de imagem e clinicopatológicas foram associadas a metástases em LNs inguinais em pacientes com CaP. A metástase isolada para os LNs inguinais é extremamente rara e é improvável que ocorra na ausência de características de imagem e clinicopatológicas de alto risco.
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Abstract Active surveillance (AS) is an important strategy to avoid overtreatment of prostate cancer (PCa) and has become the standard of care for low-risk patients. The role of magnetic resonance imaging (MRI) in AS has expanded due to its ability to risk stratify patients with suspected or known PCa, and MRI has become an integral part of the AS protocols at various institutions. A negative pre-biopsy MRI result is associated with a very high negative predictive value for a Gleason score ≥ 3+4. A positive MRI result in men who are otherwise eligible for AS has been shown to be associated with the presence of high-grade PCa and therefore with ineligibility. In addition, MRI can be used to guide and determine the timing of per-protocol biopsy during AS. However, there are several MRI-related issues that remain unresolved, including the lack of a consensus and guidelines; concerns about gadolinium deposition in various tissues; and increased demand for higher efficiency and productivity. Similarly, the need for the combined use of targeted and systematic sampling is still a matter of debate when lesions are visible on MRI. Here, we review the current AS guidelines, as well as the accepted roles of MRI in patient selection and monitoring, the potential uses of MRI that are still in question, and the limitations of the method.
Resumo A vigilância ativa (VA) é uma estratégia importante para evitar o tratamento excessivo do câncer de próstata (CaP) e tornou-se o padrão de atendimento a pacientes de baixo risco. O papel da ressonância magnética (RM) na VA tem se expandido, devido à sua capacidade de estratificar o risco pacientes com CaP suspeito ou diagnosticado, tornando-se parte integrante dos protocolos de VA em várias instituições. Uma RM pré-biópsia negativa está associada a um valor preditivo negativo muito alto para o diagnóstico de Gleason ≥ 3+4. Um exame positivo em homens que são elegíveis para VA tem se mostrado associado à presença de CaP de alto grau e inelegibilidade para VA. A RM também pode ser usada para orientar e determinar o tempo ideal de uma biópsia, ou por protocolo, durante a VA. Há, no entanto, várias questões relacionadas à RM que permanecem não resolvidas. Estas incluem a falta de consenso ou diretrizes, preocupações com o depósito de gadolínio em vários tecidos e aumento da pressão por maior eficiência e produção. Da mesma forma, a necessidade de biópsia sistemática combinada à dirigida continua a ser uma questão controversa, quando as lesões são visíveis na RM. Revisaremos as atuais diretrizes de VA, os papéis consensualmente aceitos da RM na seleção e monitoramento dos pacientes, potenciais usos, ainda discutíveis, e as limitações do método.