Реферат
Objective: To analyze the social representation of adolescents about gynecological consultation and the influence of those in searching for consultations. Method: Qualitative descriptive study based on the Social Representations Theory, conducted with 50 adolescents in their last year of middle school. The data was collected between April and May of 2010 by Evocations and a Focal Group. The software EVOC and contextual analysis were used in the data treatment. Results: The elements fear and constraint, constant in the central nucleus, can justify the low frequency of adolescents in consultations. The term embarrassment in the peripheral system reinforce current sociocultural norms, while prevention, associated with learning about sex and clarifying doubts, allows to envision an educative function. Obtained testimonies in the focal groups exemplify and reinforce those findings. Conclusion: For an effective health education, professionals, including nurses, need to clarify the youth individually and collectively about their rights to privacy, secrecy, in addition to focus the gynecological consultation as a promotion measure to sexual and reproductive health.
Objetivo: Analizar las representaciones sociales de adolescentes acerca de la consulta ginecológica y la influencia de estas representaciones en la demanda por la consulta mencionada. Método: Estudio cualitativo, descriptivo basado en la Teoría de las Representaciones Sociales, realizado con 50 adolescentes que cursaban el último año de la escuela primaria. Los datos fueron recolectados entre abril y mayo del 2010 por medio de Evocaciones y Grupo Focal. Se utilizó el software EVOC y el análisis contextual en el tratamiento de los datos. Resultados: Los elementos miedo y vergüenza, constantes en el núcleo central, pueden explicar la baja frecuencia de adolescentes en las consultas. En el sistema periférico el término vergüenza refuerza normas socio-culturales vigentes, mientras que, prevención, asociado al aprendizaje sobre sexo y aclaración de dudas, nos permiten vislumbrar una función educativa. Declaraciones obtenidas en los grupos focales ejemplifican y refuerzan estos hallazgos. Conclusión: Para una educación en la salud eficaz, los profesionales, especialmente enfermeros, necesitan aclarar a los jóvenes, en el nivel individual y colectivo, sobre sus derechos a la intimidad y la confidencialidad, además de enfocar la consulta ginecológica como una medida de promoción de la salud sexual y reproductiva.
Objetivo: Analisar as representações sociais de adolescentes acerca da consulta ginecológica e a influência dessas representações na procura pela consulta. Método: Estudo qualitativo descritivo fundamentado na Teoria das Representações Sociais, realizado com 50 adolescentes que cursavam o último ano do ensino fundamental. Os dados foram colhidos entre abril e maio de 2010 por meio de Evocações e Grupo Focal. Utilizou-se o software EVOC e análise contextual no tratamento dos mesmos. Resultados: Os elementos medo e constrangedor, constantes no núcleo central, podem justificar a baixa frequência de adolescentes nas consultas. No sistema periférico o termo vergonha reforça normas socioculturais vigentes, enquanto prevenção, associado a aprender sobre sexo e esclarecer dúvidas, permitem vislumbrar uma função educativa. Depoimentos obtidos nos grupos focais exemplificam e reforçam esses achados. Conclusão: Para uma educação em saúde efetiva, os profissionais, especialmente enfermeiros, precisam esclarecer os jovens, em nível individual e coletivo, sobre seus direitos à privacidade, sigilo, além de enfocar a consulta ginecológica como medida promotora da saúde sexual e reprodutiva. .
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Adolescent , Female , Humans , Attitude to Health , Gynecological Examination/psychology , Health Education , Qualitative Research , Sex EducationРеферат
OBJETIVO: Analisar diferenças socioculturais e percepções sobre a consulta ginecológica por adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal com 418 alunas do ensino médio de três escolas de diferentes perfis, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2010. Aplicou-se questionário estruturado, abordando características sociodemográficas, comportamento sexual e avaliação da consulta ginecológica. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado (Yates) e o t de Student, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS: Alunas dos colégios privado e público apresentaram perfis semelhantes e diferiram daquelas da rede pública estadual que tiveram nível socioeconômico mais baixo, menor escolaridade dos responsáveis, predominância da raça negra, maior número de parceiros, gestações e histórico de violência sexual. As médias de idades da menarca e sexarca foram semelhantes entre as estudantes e a primeira consulta ginecológica foi significativamente mais tardia nas alunas da rede estadual. A maioria referiu conhecimento sobre anticoncepção e doenças sexualmente transmissíveis, porém pequena parte obteve essas orientações na consulta. As estudantes manifestaram desejo de que o profissional investisse mais tempo, paciência e disponibilidade no atendimento. CONCLUSÕES: O atendimento ginecológico na adolescência é insatisfatório segundo a avaliação das adolescentes estudadas. As usuárias dos serviços privados submetem-se à consulta ginecológica em idade mais precoce do que aquelas que têm acesso apenas à rede pública. É necessário criar mecanismos que facilitem o acesso e a adesão desse grupo etário à rotina preventiva ginecológica.
OBJECTIVE: To analyze sociocultural differences and perceptions of gynecological consultations for high school girls. METHODS: A transversal study with 418 high school girls from three schools of different profiles in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil in 2010. A structured questionnaire encompassing socio-demographic characteristics, sexual behavior and evaluation of gynecological consultations was completed. Yates' Chi-square test and the Student's t-test were utilized adopting a value of p < 0.05. RESULTS: The students of private and federal public schools presented similar profiles but both were different from the state school girls. The latter had lower socioeconomic status, and their parents had lower levels of education, the predominance of afro-descendants was observed, as were a larger number of sexual partners, pregnancy and cases of sexual violence. The average age of menarche and sexarche among the students were similar, but the first gynecological consultation was significantly later among the state school students. The majority showed some knowledge of contraception and STDs, although only a minority received guidance from the consultations. Students expressed the desire that the professionals dedicate more time, patience and availability to them during consultations. CONCLUSIONS: The provision of gynecological services for teenagers is not satisfactory, according to the teenagers' evaluations. Users of the private health system have gynecological consultations earlier than those who only have access to the public system. It is necessary to create mechanisms that facilitate access and adhesion to a routine of gynecological prevention for this age group.
OBJETIVO: Analizar diferencias socioculturales y percepciones sobre la consulta ginecológica en adolescentes. MÉTODOS: Estudio transversal con 418 alumnas de educación secundaria de tres escuelas con diferentes perfiles, localizadas en la ciudad de Rio de Janeiro, RJ, en 2010. Se aplicó cuestionario estructurado, abordando características sociodemográficas, comportamiento sexual y evaluación de la consulta ginecológica. Se utilizó la prueba de Chi-cuadrado (Yates) y el t de Student, adoptándose un p<0,05. RESULTADOS: Alumnas de los colegios privado y público presentaron perfiles semejantes y se diferenciaron de las que estudian en la red pública estatal quienes presentaron nivel socioeconómico más bajo, menor escolaridad de los representantes, predominancia de raza negra, mayor número de parejas, gestaciones e historia de violencia sexual. El promedio de edades de las menarca y sexarca fueron semejantes entre las estudiantes y la primera consulta ginecológica fue significativamente más tardía en las alumnas de la red estatal. La mayoría mencionó tener conocimiento sobre la anticoncepción y enfermedades transmitidas sexualmente, sin embargo, un pequeño número tuvo esas orientaciones en la consulta. Las estudiantes manifestaron interés por disponer de más tiempo, paciencia y atención por parte del profesional. CONCLUSIONES: La atención ginecológica en la adolescencia es insatisfactoria de acuerdo con la evaluación en las adolescentes estudiadas. Las usuarias de los servicios privados acuden a la consulta ginecológica en edad más precoz que las que tienen acceso a la red pública. Es necesario crear mecanismos que faciliten el acceso y la adhesión de ese grupo etario a la rutina preventiva ginecológica.