O pensamento epidemiológico evolutivo sobre as infecçöes / Evolutionary epidemiological thought on infections
Rev. saúde pública
; Rev. saúde pública;36(3): 257-262, jun. 2002.
Article
ي Pt
| LILACS
| ID: lil-312976
المكتبة المسؤولة:
BR67.1
RESUMO
O objetivo do trabalho é analisar os principais aspectos dos conhecimentos epidemiológicos atuais sobre o estado evolutivo das infecçöes. Os organismos que constituem a biosfera formam sistemas dinâmicos que abrangem todo o planeta. Tais relacionamentos podem ser variáveis em intensidade. Alguns limitam-se à superfície orgânica, enquanto outros chegam à intimidade do genoma. Portanto, há de se concluir que o parasitismo constitui fenômeno muito comum na natureza. Os parasitos infectantes comunicam-se mediante mecanismos variados. Entre eles, reconhece-se a existência de intercâmbio gênico mediante a troca de segmentos de DNA. Assim, as comunidades parasitárias näo vivem isoladamente, mas estabelecem interconexöes. O processo de internaçäo objetiva a entrada do parasito no meio intracelular. E isso dá-se desde a fagocitose, manipulada pelos agentes infecciosos, até meios mais sofisticados como a elaboraçäo de pilli. Para abandonar esse ambiente intracelular, alguns recorrem à apoptose. Este fenômeno, de comando genético, chega à especializaçäo de destruir os macrófagos. Aceita-se, atualmente, que o DNA, sob a forma molecular, poderá circular na corrente sangüínea constituindo os denominados infectrons. Isso permite criar a hipótese sobre a existência de redes que, formadas principalmente por estes elementos, permitem a co-adaptabilidade entre o parasito e o organismo parasitado. Concluiu-se que há uma co-evoluçäo entre o organismo hospedeiro e o do parasito, propiciando o surgimento de novas entidades mórbidas
النص الكامل:
1
الفهرس:
LILACS
الموضوع الرئيسي:
Apoptosis
/
Adaptation to Disasters
/
Ecology
/
Host-Parasite Interactions
اللغة:
Pt
مجلة:
Rev. saúde pública
موضوع المجلة:
SAUDE PUBLICA
السنة:
2002
نوع:
Article