Frequency of pulp canal obliteration in primary teeth after traumatic dental injury and its association with related variables / Frequência de obliteração do canal pulpar nos dentes decíduos após traumatismo dentário e sua associação com variáveis relacionadas

ABSTRACT

ABSTRACT Objective The aim of this study was to determine the frequency of pulp canal obliteration (PCO) after traumatic dental injury (TDI) of primary anterior teeth and to investigate its relation with the related variables. Methods This retrospective study has been done with dental records of patients selected from the Paediatric Dental Trauma Clinic between 2006 and 2016. Those who had PCO in the primary anterior teeth and were aged 0-108 months at the time of trauma were considered eligible. Data related to patients and TDI, such as sex, the child's age at the time of trauma, aetiology, affected teeth, the child's age at the time of the eruption of the permanent successor as well as the presence of crown discoloration were extracted from the dental records. Results Among the 483 children with traumatised teeth, 14.9% had PCO and the most of them exhibited crown discoloration. The average age of the children at the time of the trauma was 38 months and the most common aetiology of the TDI was falls. The average time for the beginning of the PCO process was 13.5 months. There was no statistically significant association between the child's age at the time of trauma and the types of TDI, PCO and the presence of crown discoloration. Conclusions The frequency of PCO was relatively low though the presence of crown discoloration was considerable. There was no association between the child's age at the time of trauma and the studied variable.

RESUMO

RESUMO Objetivo O objetivo desse estudo foi determinar a frequência de obliteração do canal pulpar (OCP) após traumatismo dos dentes decíduos anteriores e investigar sua associação com variáveis relacionadas. Métodos Este estudo retrospectivo foi realizado com base nos prontuários odontológicos de pacientes selecionados da Clínica de Trauma Dentário Pediátrico entre 2006 e 2016. Aqueles que tinham OCP nos dentes decíduos anteriores e tinham entre 0-108 meses no momento do traumatismo foram considerados elegíveis. Dados dos pacientes e dos traumatismos, tais como, sexo, idade da criança no momento do traumatismo, etiologia, dente afetado, idade da criança na época no momento da erupção do sucessor permanente, bem como presença de alteração de cor da coroa foram extraídos dos prontuários. Resultados Dentre as 483 crianças com dentes com traumatismos, 14.9% tinham OCP e a maioria delas apresentava alteração de cor da coroa. A média de idade da criança no momento do traumatismo foi de 38 meses e a etiologia mais comumente associada ao TD foram as quedas. O tempo médio decorrido para o início do processo de OCP foi de 13,5 meses. Não houve associação estatisticamente significativa entre a idade da criança no momento do traumatismo e os tipos de TD, OCP e presença de alteração de cor da coroa. Conclusão A frequência de OCP foi relativamente baixa, embora a presença de alteração da coroa tenha sido considerável. Não foi encontrada associação entre a idade da criança no momento do trauma e as variáveis estudadas.