Analysis of anthropometric indicators used in the nutritional assessment of active elderly in the city of Macaé, Rio de Janeiro, Brazil / Análise de indicadores antropométricos usados na avaliação nutricional de idosos ativos do município de Macaé, Rio de Janeiro

ABSTRACT

INTRODUCTION: Body composition changes related to aging alter the capacity of predicting risk through anthropometric parameters. OBJECTIVE: To discuss methodological aspects of anthropometry in active elderly based on associations between Body Mass Index (BMI) and other nutritional indicators. METHODS: Crosssectional study with active elderly from Macaé, Rio de Janeiro, Brazil (2014/2015). Nutritional status was described according to the BMI (Nutritional Screening Initiative, 1994). Linear regression analysis was performed the outcome variable was BMI and the dependent ones were circumferences of waist, hip, neck, calf, arm and waist-tohip ratio (WHR). RESULTS: We assessed 173 people (55.5% female; median 71 years old). Calf and neck circumferences and WHR presented low R2 value. Among women, hip (R2=0.825) and waist circumferences (R2=0.729) individually explained much of the variation in BMI; and among men, waist (R2=0.759) and arm circumferences (R2=0.741) performed better. The cut-off points for waist circumference corresponding to the critical BMI value (27 kg/m2) were 87.9 and 96.8 cm, respectively for women and men. In multiple analysis, the association of waist, hip and arm circumferences with BMI remained significant. CONCLUSION: Circumferences traditionally used to assess adults had higher linear association with BMI than specific indicators for elderly people. The body composition of active elderly can be more similar to adults' than that of elderly with other profiles. The waist circumference cut-off points established for adults may not be suitable for elderly populations. We suggest testing the cut-off points obtained by this study on other groups of active elderly.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Mudanças de composição corporal decorrentes do envelhecimento alteram a capacidade preditiva de risco dos parâmetros antropométricos. OBJETIVO: Discutir aspectos metodológicos da antropometria em idosos ativos, baseando-se nas associações do Índice de Massa Corporal (IMC) com outros indicadores nutricionais. MÉTODOS: Inquérito com idosos ativos de Macaé/RJ, Brazil (2014/2015). Descreveu-se o estado nutricional segundo o IMC (Nutritional Screening Initiative, 1994). Realizou-se análise de regressão linear tendo o IMC como variável resposta e, como dependentes, perímetros da cintura, quadril, pescoço, panturrilha, braço e razão cintura-quadril (RCQ). RESULTADOS: Foram avaliados 173 idosos (55,5% do sexo feminino; mediana de 71 anos de idade). Os perímetros da panturrilha, pescoço e a RCQ apresentaram baixo coeficiente de determinação. Entre mulheres, perímetros do quadril (R2=0,825) e da cintura (R2=0,729) explicaram, individualmente, grande parte da variação do IMC; e entre homens, cintura (R2=0,759) e braço (R2=0,741). Os pontos de corte de perímetro da cintura correspondentes ao valor crítico de IMC (27 kg/m2) foram 87,9 e 96,8 cm, respectivamente para mulheres e homens. Na análise múltipla, a associação dos perímetros da cintura, quadril e braço com IMC permaneceu significativa. CONCLUSÃO: A composição corporal de idosos ativos, em comparação com idosos de outros perfis, pode ser mais semelhante à de adultos. Os pontos de corte de perímetro da cintura estabelecidos para adultos podem ser inadequados para idosos. Sugere-se testar os valores limite obtidos neste estudo em outros grupos de idosos ativos.