Ex vitro acclimatization of Hippeastrum reticulatum (Amaryllidaceae) using different substrates / Aclimatização ex vitro de Hippeastrum reticulatum (Amaryllidaceae) em diferentes substratos

ABSTRACT

ABSTRACT Hippeastrum spp. are herbaceous species belonging to the family Amaryllidaceae, widely marketed worldwide as indoor plants. Aiming to characterize chemically and physically and to compare five substrates in acclimatization, micropropagated seedlings of Hippeastrum reticulatum var. striatifolium (Herb), with an average of four roots, two leaves and bulbs with a 4.7mm diameter, were transplanted to 50-cell polyethylene trays each containing the following substrates T1 - vermiculite, T2 - carbonized rice husk (CRH), T3 - commercial (peat + vermiculite + CRH), T4 - coconut fiber, and T5 - composted Pinus bark. After transplantation, the trays were kept for 17 days at a greenhouse with intermittent irrigation by nebulization, and 80 days at a greenhouse on a bench with intermittent irrigation by capillarity. The experimental design was randomized blocks with seven replications and ten seedlings per plot. The acclimatization of seedlings was efficient for the substrates tested despite the differences verified by chemical and physical characterization. The mean survival rate was 96%. However, seedlings acclimatized in the T5 substrate showed a qualitative improvement due to a higher formation of roots, leaves and fresh matter.

RESUMO

RESUMO Hippeastrum spp. são espécies herbáceas pertencentes à família Amaryllidaceae, muito comercializadas mundialmente como plantas envasadas para ambientes de interior. Objetivando caracterizar química e fisicamente, e comparar cinco substratos na aclimatização, mudas micropropagadas de Hippeastrum reticulatum var. striatifolium (Herb) Herb., com média de quatro raízes, duas folhas e bulbos com 4,7mm de diâmetro, foram transplantadas para bandejas de polietileno com 50 células de 50cm³ cada, contendo os substratos T1 - vermiculita; T2 - casca de arroz carbonizada (CAC); T3 - comercial (turfa+vermiculita+CAC); T4 - fibra de coco; e, T5 - casca de pinus compostada. Após o transplante as bandejas foram mantidas por 17 dias em casa de vegetação com irrigação intermitente por nebulização, e mais 80 dias em casa de vegetação sobre bancada com irrigação intermitente por capilaridade. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete repetições e dez mudas por parcela. A aclimatização de mudas foi eficiente nos substratos testados, apesar das diferenças obtidas na caracterização química e física, com sobrevivência média de 96%. No entanto, as mudas aclimatizadas no substrato T5 se destacaram qualitativamente, por apresentar maior formação de raízes, folhas e massa da matéria fresca.