Current Practices in Myocardial Perfusion Scintigraphy in Brazil and Adherence to the IAEA Recommendations: Results of a Cross-Sectional Study / Práticas Atuais na Cintilografia de Perfusão Miocárdica no Brasil e Adesão às Recomendações da AIEA: Resultado de Estudo Transversal
Arq. bras. cardiol
; 110(2): 175-180, Feb. 2018. tab, graf
Article
de En
| LILACS
| ID: biblio-888017
Bibliothèque responsable:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Background:
Data on the current situation of nuclear medicine practices in cardiology in Brazil are scarce. The International Atomic Energy Agency (IAEA) has recommended eight "good practices" to minimize patients' ionizing radiation exposure during myocardial perfusion scintigraphy (MPS).Objectives:
To assess the adoption of the eight good practices in MPS in Brazil.Methods:
Cross-sectional study with data obtained by use of a questionnaire. All hypothesis tests performed considered a significance level of 5%.Results:
We observed that 100% of the nuclear medicine services (NMS) assessed do not use thallium-201 as the preferred protocol. Regarding the use of technetium-99m, 57% of the NMS administer activities above the threshold recommended by the IAEA (36 mCi) or achieve an effective dose greater than 15 millisievert (mSv). The abbreviated stress-only myocardial perfusion imaging is not employed by 94% of the NMS; thus, only 19% count on strategies to reduce the radioactive doses. Approximately 52% of the NMS reported always performing dose adjustment for patient's weight, while 35% administer poorly calculated doses in the one-day protocol.Conclusion:
A considerable number of NMS in Brazil have not adopted at least six practices recommended by the IAEA. Despite the difficulties found in nuclear practice in some Brazilian regions, almost all obstacles observed can be overcome with no cost increase, emphasizing the importance of developing strategies for adopting "good practices" when performing MPS.RESUMO
Resumo Fundamento A situação atual das práticas da medicina nuclear em cardiologia no Brasil ainda é pouco conhecida. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recomendou oito "boas práticas" para minimizar a exposição dos pacientes à radiação ionizante durante a Cintilografia de Perfusão Miocárdica (CPM). Objetivo:
Analisar a adoção das oito boas práticas na CPM no Brasil.Métodos:
Estudo transversal com dados obtidos através de questionário. Todos os testes de hipóteses desenvolvidos consideraram uma significância de 5%.Resultados:
Observamos que 100% dos Serviços de Medicina Nuclear (SMN) não utilizam Tálio-201 como protocolo preferencial. Sobre a utilização do Tecnécio-99m, notamos que 57% administram atividades acima do limiar recomendado pela AIEA (36 mCi) ou resultam em uma dose efetiva maior que 15 milisievert (mSv). A fase única de estresse não é praticada por 94% dos SMN; portanto, somente 19% contam com estratégias de redução das doses radioativas. Cerca de 52% dos SMN afirmam que sempre realizam o ajuste da dose por peso e 35% administram doses mal calculadas no protocolo de um dia.Conclusão:
Observamos que um número considerável de SMN no Brasil ainda não seguem seis ou mais das práticas recomendadas pela AIEA. Apesar das dificuldades enfrentadas na prática nuclear em algumas regiões do Brasil, quase todos os déficits observados podem ser resolvidos sem aumento de custos, ressaltando a importância do desenvolvimento de estratégias para aderência às "boas práticas" na realização da CPM.Mots clés
Texte intégral:
1
Indice:
LILACS
Sujet Principal:
Guides de bonnes pratiques cliniques comme sujet
/
Ischémie myocardique
/
Exposition aux rayonnements
/
Imagerie de perfusion myocardique
/
Médecine nucléaire
Type d'étude:
Guideline
/
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Limites du sujet:
Humans
Pays comme sujet:
America do sul
/
Brasil
langue:
En
Texte intégral:
Arq. bras. cardiol
Thème du journal:
CARDIOLOGIA
Année:
2018
Type:
Article