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Sobrerrastreio mamográfico: avaliação a partir de bases identificadas do Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA) / Mammographic over-screening: evaluation based on probabilistic linkage of records databases from the Breast Cancer Information System (SISMAMA) / Exceso de pruebas mamográficas: evaluación a partir de las bases identificadas en el Sistema de Información del Cáncer de Mama (SISMAMA)
Rodrigues, Thaís Barbosa; Stavola, Bianca De; Bustamante-Teixeira, Maria Teresa; Guerra, Maximiliano Ribeiro; Nogueira, Mário Círio; Fayer, Vívian Asssis; Corrêa, Camila Soares Lima; dos-Santos-Silva, Isabel.
Afiliação
  • Rodrigues, Thaís Barbosa; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • Stavola, Bianca De; University College London. Great Ormond Street Institute of Child Health. London. GB
  • Bustamante-Teixeira, Maria Teresa; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • Guerra, Maximiliano Ribeiro; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • Nogueira, Mário Círio; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • Fayer, Vívian Asssis; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • Corrêa, Camila Soares Lima; Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora. BR
  • dos-Santos-Silva, Isabel; London School of Hygiene and Tropical Medicine. Department of Non-Communicable Diseases Epidemiology. London. GB
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(1): e00049718, 2019. tab, graf
Article em Pt | LILACS | ID: biblio-1039377
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Resumo No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento mamográfico bienal para mulheres entre 50-69 anos. Como o rastreamento é oportunístico no país, a periodicidade efetiva varia. Esse estudo visou a testar metodologia para a estimação do sobrerrastreio por periodicidade excessiva, definido como intervalo entre exames menores que o preconizado e sua associação com variáveis sociodemográficas. Trata-se de uma coorte de mulheres com mamografia de rastreamento de resultado normal em 2010, obtida por relacionamento probabilístico valendo-se das bases identificadas do SISMAMA. Foram utilizados dados referentes a mulheres residentes na microrregião de saúde de Juiz de Fora/Lima Duarte/Bom Jardim, Minas Gerais, Brasil, acompanhadas no Sistema até o fim de 2012. A taxa de sobrerrastreio foi de 150/mil mulheres/ano (IC95% 144,9-155,9), atingindo 21% das mulheres. O sobrerrastreio aumentou 24% durante as campanhas Outubro Rosa (HR ajustada = 1,24; IC95% 1,15-1,35). Quanto menor o tempo desde a última mamografia, maior foi a chance de sobrerrastreio. Em relação a mulheres que nunca tinham feito mamografia anterior a 2010, as que fizeram há 2 anos foram 2 vezes mais sobrerrastreadas (HR ajustada = 2,01; IC95% 1,74-2,31) e há ≤ 1 ano 3 vezes mais (HR ajustada 3,27; IC95% 2,87-3,73). Nessa população, o sobrerrastreio foi substancial, expondo excessivamente as mulheres aos riscos do rastreamento sem benefício adicional e superestimando a cobertura mamográfica. A metodologia mostrou-se efetiva e deve ser aplicada em populações representativas para orientar políticas de controle de câncer de mama.
ABSTRACT
Abstract The Brazilian Ministry of Health recommends biennial mammographic screening for women aged between 50 and 69 years. Since screening is opportunistic in the country, the actual periodicity varies. This study sought to test a methodology for estimating over-screening due to excessive periodicity, defined as a smaller than recommended interval between exams, and its association with socio-demographic characteristics. A cohort of women who underwent mammography in 2010, and whose result was normal, was assembled through probabilistic linkage SISMAMA records based on a set of personal identifiers. We used data from women living in the micro health region of Juiz de Fora/Lima Duarte/Bom Jardim, Minas Gerais State, Brazil, who were followed in the System until the end of 2012. The rate of over-screening was 150/1,000 women/year (95%CI 144.9-155.9), affecting 21% of women. Over-screening increased by 24% during Pink October campaigns (adjusted HR = 1.24; 95%CI 1.15-1.35). The shorter the time passed since the last mammogram, the greater the odds of over-screening. Compared with women who had never had a mammogram prior to 2010, women who had had one in the previous 2 years were two times more likely to be over-screened (adjusted HR = 2.01; 95%CI 1.74-2.31) whilst those who had had a mammogram ≤ 1 year previously were three times more likely to be over-screened (adjusted HR = 3.27; 95%CI 2.87-3.73). Over-screening was substantial in this population, excessively exposing women to the risks of screening with no additional benefits and overestimating mammogram coverage. The methodology proved to be successful and should be applied to representative populations in order to guide breast cancer control policies.
RESUMEN
Resumen En Brasil, el Ministerio de Salud recomienda pruebas mamográficas bienales para mujeres entre 50-69 años. Como las pruebas se realizan ocasionalmente en el país, la periodicidad efectiva varía. El objetivo de este estudio fue probar la metodología para la estimación del exceso de pruebas por periodicidad excesiva, definido como un intervalo menor entre exámenes que el preconizado, y su asociación con variables sociodemográficas. Se trata de una cohorte de mujeres con mamografías para la detección de cáncer con un resultado normal en 2010, obtenida mediante relación probabilística, haciendo uso de las bases identificadas del SISMAMA. Se utilizaron datos referentes a mujeres, residentes en la microrregión de salud de Juiz de Fora/Lima Duarte/Bom Jardim, Estado de Minas Gerais, Brasil, a quienes se les realizó un seguimiento en el sistema hasta finales de 2012. La tasa de exceso pruebas fue de 150/1.000 mujeres/año (IC95% 144,9-155,9), alcanzando un 21% de las mujeres. El exceso de pruebas aumento un 24% durante las campañas Octubre Rosa (HR ajustada = 1,24; IC95% 1,15-1,35). Cuanto menor era el tiempo desde la última mamografía, mayor fue la oportunidad de exceso de pruebas. En relación con mujeres que nunca se habían hecho una mamografía anterior a 2010, en quienes se la hicieron hace 2 años hubo 2 veces más exceso de pruebas (HR ajustada = 2,01; IC95% 1,74-2,31) y hace ≤ 1 año 3 veces más (HR ajustada = 3,27; IC95% 2,87-3,73). En esta población, el exceso de pruebas fue sustancial, exponiendo excesivamente a las mujeres a los riesgos de la detección sin beneficio adicional y sobrevalorando la cobertura mamográfica. La metodología se mostró efectiva y se debe aplicar en poblaciones representativas para orientar políticas de control de cáncer de mama.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Neoplasias da Mama / Mamografia / Programas de Rastreamento / Sistemas de Informação em Saúde Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Etiology_studies / Prognostic_studies / Screening_studies Limite: Aged / Female / Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Assunto da revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Neoplasias da Mama / Mamografia / Programas de Rastreamento / Sistemas de Informação em Saúde Tipo de estudo: Diagnostic_studies / Etiology_studies / Prognostic_studies / Screening_studies Limite: Aged / Female / Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Assunto da revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Article