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Primary dysmenorrhea: assessment and treatment / Dismenorreia primária: avaliação e tratamento
Guimarães, Inês; Póvoa, Ana Margarida.
Afiliação
  • Guimarães, Inês; Universidade do Porto. Faculty of Medicine. Porto. PT
  • Póvoa, Ana Margarida; Universidade do Porto. Faculty of Medicine. Porto. PT
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(8): 501-507, 2020. graf
Article em En | LILACS | ID: biblio-1137859
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
Abstract Primary dysmenorrhea is defined asmenstrual pain in the absence of pelvic disease. It is characterized by overproduction of prostaglandins by the endometrium, causing uterine hypercontractility that results in uterine muscle ischemia, hypoxia, and, subsequently, pain. It is the most common gynecological illness in women in their reproductive years and one of the most frequent causes of pelvic pain; however, it is underdiagnosed, undertreated, and even undervalued by women themselves, who accept it as part of themenstrual cycle. It hasmajor implications for quality of life, such as limitation of daily activities and psychological stress, being one of themain causes of school and work absenteeism. Its diagnosis is essentially clinical, based on the clinical history and normal physical examination. It is important to exclude secondary causes of dysmenorrhea. The treatment may have different approaches (pharmacological, nonpharmacological and surgical), but the first line of treatment is the use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs), and, in cases of women who want contraception, the use of hormonal contraceptives. Alternative treatments, such as topical heat, lifestyle modification, transcutaneous electrical nerve stimulation, dietary supplements, acupuncture, and acupressure, may be an option in cases of conventional treatments' contraindication. Surgical treatment is only indicated in rare cases of women with severe dysmenorrhea refractory to treatment.
RESUMO
Resumo Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Qualidade de Vida / Dismenorreia Tipo de estudo: Etiology_studies Limite: Adult / Female / Humans Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Qualidade de Vida / Dismenorreia Tipo de estudo: Etiology_studies Limite: Adult / Female / Humans Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Article