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Análise de estressores para o paciente em Unidade de Terapia Intensiva / Analysis of stressors for the patient in Intensive Care Unit
Bitencourt, Almir Galvão Vieira; Neves, Flávia Branco Cerqueira Serra; Dantas, Maira Pereira; Albuquerque, Ligia Carvalho; Melo, Rodrigo Morel Vieira de; Almeida, Alessandro de Moura; Agareno, Sydney; Teles, José Mário M; Farias, Augusto M. C; Messeder, Otavio H.
Afiliação
  • Bitencourt, Almir Galvão Vieira; UFBA. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador. BR
  • Neves, Flávia Branco Cerqueira Serra; Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador. BR
  • Dantas, Maira Pereira; Hospital Português. UTI Geral. Salvador. BR
  • Albuquerque, Ligia Carvalho; UFBA. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador. BR
  • Melo, Rodrigo Morel Vieira de; UFBA. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador. BR
  • Almeida, Alessandro de Moura; UFBA. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador. BR
  • Agareno, Sydney; Hospital Geral Roberto Santos. UTI. Salvador. BR
  • Teles, José Mário M; Hospital Português. UTI Geral. Salvador. BR
  • Farias, Augusto M. C; Hospital Português. UTI Geral. Salvador. BR
  • Messeder, Otavio H; Hospital Português. UTI Geral. Salvador. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(1): 53-59, jan.-mar. 2007. graf, tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-466769
Biblioteca responsável: BR13.3
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

O ambiente hospitalar, especialmente o de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido à complexidade do atendimento prestado, bem como a estrutura física, o barulho, os equipamentos e a movimentação das pessoas, é tido como gerador de estresse para os pacientes. O objetivo deste estudo foi identificar e estratificar os estressores para pacientes internados em UTI, na perspectiva do próprio paciente, familiares e profissionais de saúde.

MÉTODO:

Estudo de corte transversal realizado entre junho e novembro de 2004, na UTI geral de hospital privado. A amostra foi composta por três grupos pacientes (G1), familiares (G2) e um membro da equipe da UTI responsável pelo atendimento do paciente incluído (G3). Para identificação e estratificação dos fatores estressantes, utilizou-se a Escala de Estressores em UTI (Intensive Care Unit Environmental Stressor Scale - ICUESS). Para cada paciente e participante, foi calculado um escore total de estresse (ETE) pela soma de todas as respostas da escala.

RESULTADOS:

Foram incluídos 30 pacientes e participantes em cada grupo. A média de idade foi de 57,30 ± 17,61 anos para o G1; 41,43 ± 12,19 anos para o G2; e 40,82 ± 20,20 anos para o G3. A média do ETS foi 62,63 ± 14,01 para os pacientes; 91,10 ± 30,91 para os familiares; e 99,30 ± 21,60 para os profissionais. A média do ETS dos pacientes foi estatisticamente inferior à encontrada nos familiares e nos profissionais de saúde (p < 0,01). Os principais estressores para os pacientes foram ver a família e amigos por apenas alguns minutos do dia; tubos no nariz e/ou boca; e não ter controle de si mesmo.

CONCLUSÕES:

A percepção sobre os principais estressores foi diferente entre os três grupos. A identificação destes fatores é importante para a implementação de medidas que possam facilitar a humanização do ambiente da UTI.
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

The hospital environment, especially in Intensive Care Units (ICU), due to the complexity of the assistance, as well as the physical structure, the noise, the equipments and people's movement, is considered as stress generator for the patients. The aim of this study was to identify and stratify the stressful factors for patients at an ICU, in the perspective of the own patient, relatives and health care professionals.

METHODS:

A cross-sectional study was carried out between June and November 2004 in a general ICU of a private hospital. The sample was composed of three groups patients (G1), relatives (G2) and a member of the ICU health care team responsible for the included patient (G3). In order to identify and stratify the stressful factors, we used the Intensive Care Unit Environmental Stressor Scale (ICUESS). For each individual, a total stress score (TSS) was calculated from the sum of all the answers of the scale.

RESULTS:

Thirty individuals were included in each group. The mean age of the three groups was 57.30 ± 17.61 years for G1; 41.43 ± 12.19 for G2; and 40.82 ± 20.20 for G3. The mean TSS was 62.63 ± 14.01 for the patients; 91.10 ± 30.91 for the relatives; and 99.30 ± 21.60 for the health care professionals. The patients' mean TSS was statistically lower than mean TSS of relatives and professionals (p < 0.01). The most stressful factors for the patients were seeing family and friends only a few minutes a day; having tubes in their nose and/or mouth; and having no control on oneself.

CONCLUSIONS:

The perception of the main stressful factors was different among the three groups. The identification of these factors is important to the implementation of changes that can make the humanization of the ICU environment easier.
Assuntos
Palavras-chave
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Estresse Fisiológico / Pacientes Internados / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: TERAPIA INTENSIVA Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Estresse Fisiológico / Pacientes Internados / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: TERAPIA INTENSIVA Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Article