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Esofagectomia trans-hiatal versus transtorácica: experiência do Instituto Nacional do Câncer (INCA) / Transhiatal versus transthoracic esophagectomy: experience of the Brazilian National Cancer Institute
Prisco, Emerson Luis Gama; Pinto, Carlos Eduardo; Barros, Aldo Vieira; Reis, Jadson Murilo Silva; Almeida, Herbert Ives Barretto de; Mello, Eduardo Linhares Riello de.
Afiliação
  • Prisco, Emerson Luis Gama; Liga Baiana Contra o Câncer. Hospital Aristides Maltez. Salvador. BR
  • Pinto, Carlos Eduardo; Instituto Nacional de Câncer. Seção de Cirurgia Abdômino-Pélvica. Grupo de Esôfago. Rio de Janeiro. BR
  • Barros, Aldo Vieira; Liga Baiana Contra o Câncer. Hospital Aristides Maltez. Salvador. BR
  • Reis, Jadson Murilo Silva; Liga Baiana Contra o Câncer. Hospital Aristides Maltez. Salvador. BR
  • Almeida, Herbert Ives Barretto de; Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro. BR
  • Mello, Eduardo Linhares Riello de; Instituto Nacional de Câncer. Departamento de Cirurgia Abdômino-Pélvica. Rio de Janeiro. BR
Rev. Col. Bras. Cir ; 37(3): 167-174, maio-jun. 2010. graf, tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-554589
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

OBJETIVO:

Analisar comparativamente a morbimortalidade e sobrevida após esofagectomia trans-hiatal (TH) ou transtorácica (TT).

METODOS:

Estudo retrospectivo não randomizado de 68 pacientes com neoplasia de esôfago operados no INCA entre 1997 e 2005, divididos em dois grupos 1 - TH (33 pacientes); e 2 - TT (35 pacientes).

RESULTADOS:

A idade média foi 40,7 anos (25 - 74 anos), sendo 73,5 por cento homens. Tumores do 1/3 médio predominaram no Grupo 2 (48,6 por cento versus 21,2 por cento, p = 0,02). A média de linfonodos dissecados foi maior no Grupo 2 (21,6 versus 17,8 linfonodos, p = 0,04), porém sem diferença no número de linfonodos metastáticos (4,1 versus 3,9 linfonodos, p = 0,85). O tempo cirúrgico médio foi maior no Grupo 2 (410 versus 270 minutos, p = 0,001). O tempo médio de internação também foi maior no Grupo 2 (19 versus 14 dias, p = 0,001). A morbidade operatória foi 50 por cento, sem diferença significativa (42,4 por cento versus 57,1 por cento, p = 0,23). Fístula esofágica ocorreu em 13,2 por cento, sem diferença significativa (9,1 por cento versus 17,1 por cento, p = 0,23). A mortalidade foi 5,8 por cento (04 pacientes), sem diferença significativa (1,4 por cento versus 4,4 por cento, p = 0,83).

CONCLUSÃO:

Neste estudo, a morbimortalidade não apresentou diferença em relação à via de acesso para a esofagectomia, apesar do maior tempo cirúrgico e de permanência hospitalar na via TT. A sobrevida global em 3 e 5 anos também foi maior na TT, possivelmente devido a maior freqüência de estágios iniciais em pacientes submetidos à transtorácica.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

Analyses of morbidity, mortality and overall survival after transhiatal (TH) or transthoracic (TT) esophagectomy.

METHODS:

Retrospective non randomized study of 68 patients with esophagus neoplasia operated in the Brazilian National Cancer Institute between 1997 and 2005. We divided in two groups Group 1 - TH (33 patients); and Group 2 - TT (35 patients).

RESULTS:

The mean age was 40,7 years old (25 - 74 years old), being 73,5 percent male. Middle third tumors predominated in Group 2 (48,6 percent vs. 21,2 percent, p = 0,02). The mean of dissected lymph nodes was biggest in Group 2 (21,6 vs. 17,8 lymph nodes, p = 0,04), however without difference in number of metastatic lymph nodes (4,1 vs. 3,9 linfonodos, p = 0,85). The mean of operative time was higher in Group 2 (410 vs. 270 minutes, p = 0,001). Also the mean of length of stay was higher in Group 2 (19 vs. 14 days, p = 0,001). The operative morbidity was 50 percent, without statistical difference between the groups (42,4 percent vs. 57,1 percent, p = 0,23). Esophageal leakage occurred in 13,2 percent of cases, also without statistical difference (9,1 percent vs. 17,1 percent, p = 0,23). The mortality was 5,8 percent (04 patients), without statistical difference (1,4 percent vs. 4,4 percent, p = 0,83).

CONCLUSION:

In our study, the morbidity and mortality showed no statistical difference in relation to the access performed, although higher operative time and length of stay were observed in TT access. The 3 and 5-years overall survival also were biggest in TT access, probably due to the biggest frequency of patients on initial stages between the submitted to the TT access.
Assuntos
Palavras-chave
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Neoplasias Esofágicas / Esofagectomia Tipo de estudo: Etiology_studies / Observational_studies / Risk_factors_studies Limite: Adult / Aged / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. Col. Bras. Cir Assunto da revista: CIRURGIA GERAL Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Neoplasias Esofágicas / Esofagectomia Tipo de estudo: Etiology_studies / Observational_studies / Risk_factors_studies Limite: Adult / Aged / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. Col. Bras. Cir Assunto da revista: CIRURGIA GERAL Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Article